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De Um Beco Sem Saída Para A Luz

Dr. Michael LaitmanOpinião (Paul Craig Roberts, economista americano e colunista do Creators Syndicate): “De acordo com o conto de fadas econômico oficial, a economia do EUA está em recuperação desde junho de 2009. Este conto de fadas suporta a imagem dos EUA como o porto seguro, uma imagem que mantém o dólar para cima, o mercado de ações e as taxas de juros para baixo. É uma imagem que faz com que uma grande parte dos americanos desempregados culpe a si mesma e não a economia estagnada. A produção industrial, devidamente esvaziada, permanece bem abaixo do nível pré-recessão.

“Parece que os economistas simplesmente desapareceram da face da terra. Ou, se alguns ainda estão presentes, eles perderam suas vozes e não falam.

“Considere o ‘globalismo’. Cada país foi convencido de que a globalização é imprescindível e que não fazer parte da ‘economia global’ significa a morte econômica. Na verdade, ser parte da economia global significa morte.

“Entendam a destruição econômica que o globalismo causou nos Estados Unidos. Milhões de empregos da classe média nas fábricas e trabalhos profissionais técnicos, tais como engenharia de software e tecnologia da informação, têm sido retirados da classe média americana e dado a pessoas na Ásia. No curto prazo, isso diminui os custos de trabalho e beneficia os lucros das empresas norte-americanas que têm postos de trabalho offshore (no exterior), mas a consequência é a destruição do mercado consumidor interno na medida em que os trabalhos que permitem a formação de agregados familiares são substituídos por empregos de meio turno menos remunerados que não permitem.

“Quando os trabalhos na indústria são transferidos para o exterior, as fábricas norte-americanas são fechadas, e a base fiscal dos governos estaduais e municipais declina. Quando os governos têm problemas servindo a dívida acumulada, a tendência é o não cumprimento das suas obrigações de pensão. Isso reduz os rendimentos dos aposentados, os rendimentos já reduzidos à zero ou taxas de juros negativas.

“Se as famílias não podem ser formadas, a demanda por habitação, eletrodomésticos e móveis diminui. Os graduados na faculdade voltam para casa para viver com seus pais.

“Postos de trabalho a meio turno ferem a capacidade de poupar. As pessoas só são capazes de comprar carros porque podem obter financiamento a 100 por cento, e mais, a fim de pagar um empréstimo de carro existente que excede o valor de negociação do veículo, num empréstimo de seis anos.

“Este desenlace da demanda do consumidor, a base para a nossa economia, era totalmente óbvio no início. No entanto, os economistas ou porta-vozes de empresas contratadas prometeram aos americanos uma “nova economia”, que iria fornecer-lhes empregos melhores, mais limpos e melhor pagadores, em substituição dos postos de trabalho transferidos ao estrangeiro. Como eu já apontei por mais de uma década, não há nenhum sinal destes postos de trabalho em qualquer lugar na economia.

“O globalismo, tal como a economia neoliberal, é um instrumento do imperialismo econômico. O trabalho é explorado, enquanto povos, culturas e ambientes são destruídos. No entanto, a propaganda é tão poderosa que as pessoas participam de sua própria destruição”.

Meu Comentário: O egoísmo é invencível! O Livro do Zohar diz que nós estamos sendo preparados para o veneno na ponta da lâmina que o anjo da morte traz à boca, e o ser humano infeliz não tem outra opção a não ser abrir a boca e engolir a gota de veneno.

Afinal de contas, ele sente prazer nisso e só depois: morte! Só pela influência da Luz Superior nós podemos trazer a sua correção. Isto é o que a sabedoria da Cabalá nos explica.

A Eleição Acabou, Mas A Chance Continua

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quem precisa estar no poder em Israel, a direita ou a esquerda?

Resposta: Nem um nem outro. Gerenciando o processo devem estar pessoas que entendam o que é a unidade. Como se diz em Jeremias 51: 5: Israel não enviuvou. Há pessoas assim no mundo e eu espero que possamos encontra-las e que elas também se organizem e atuem.

Nós esperamos que sejamos bem sucedidos em trazer o povo de Israel a tal estado em que ninguém vai se sentir magoado ou deixado de fora, onde todo mundo vai ter um padrão de vida normal, habitação e tudo o que querem. Afinal de contas, se nos unirmos, podemos organizar a vida da melhor maneira, sem quaisquer obstáculos, e tornar-se um exemplo para os outros.

O mundo de hoje está dividido e separado, e neste estado, graças ao exemplo correto, podemos nos tornar verdadeiramente uma “luz para as nações”. Isto é o que devemos escolher porque também é a verdadeira escolha das pessoas agora. Em qualquer direção que nós vamos, devemos escolher o caminho do acordo e entendimento mútuo, o caminho de ouro que conecta os campos da direita e da esquerda.

O que eu espero hoje para o povo de Israel é que eles façam a verdadeira escolha após a eleição política. Boa sorte!

Da Conversa sobre “Eleições”, 18/03/15

O Que Determina A Duração Da Vida De Alguém?

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que determina a duração do curso de sua vida, isto é, a duração da vida de alguém?

Resposta: A duração da vida de alguém é determinada pelo papel de uma pessoa em relação a todos os outros, porque nós estamos todos conectados numa rede. Eu determino a duração da minha vida e seu valor na medida em que tento avançar e puxar todos os que me rodeiam em direção à meta.

No entanto, se eu não fizer qualquer tipo de esforço, não há sentido em me manter vivo. Uma pessoa recebe uma longa vida na medida em que ela é necessária aos outros e está disposta a ajudá-los.

Pergunta: Será que isso significa que, se uma pessoa vive uma vida longa, ela tem um bom relacionamento com os outros?

Resposta: Não, o cálculo aqui é muito mais complicado. É impossível calculá-lo de uma forma tão simples. Quando uma pessoa vir o seu lugar no sistema geral, ela vai saber como participar corretamente dele e, assim, prolongar sua vida. No entanto, uma vida longa não significa necessariamente uma vida significativa.

Do Programada da Radio Israelense 103FM, 15/02/15

Acabando Com Os Velhos Mitos Sobre A Sabedoria Da Cabalá

Dr. Michael LaitmanPergunta: Os meus conhecidos me dizem que é perigoso estudar a sabedoria da Cabalá, porque você pode ficar louco. É verdade que ela é tão perigosa e com o que a pessoa deve se cuidar no estudo?

Resposta: Na Introdução ao Estudo das Dez Sefirot, o principal livro texto para estudar a sabedoria da Cabalá, está escrito que os Cabalistas espalhavam intencionalmente o rumor de que era perigoso estudar a sabedoria da Cabalá, porque não queriam que as pessoas viessem estudar. Portanto, a sabedoria da Cabalá foi ocultada desde a época da destruição do Beit HaMikdash (Templo), quase até os nossos dias.

Isso tinha que acontecer, porque a humanidade tinha que se desenvolver e o povo de Israel tinha que passar pelo exílio. O exílio também é o desprendimento da sabedoria da Cabalá, do conhecimento do sistema, e um mergulho na escuridão. Portanto, nós estávamos na escuridão por 2000 anos e este mito sobre a sabedoria da Cabalá existe até hoje. Mas ele foi espalhado pelos próprios Cabalistas para manter as pessoas longe da sabedoria da Cabalá até que chegasse a sua hora.

E hoje tudo é exatamente o contrário. Assim como todo o nosso mundo se transformou, da mesma forma a atitude para com a sabedoria da Cabalá mudou. Os Cabalistas escrevem que da nossa época em diante todos devem descobrir a sabedoria da Cabalá e ver o que ela dá ao povo de Israel. Isto é porque nós não podemos resolver os nossos problemas, nem existir mais sem ela.

Portanto, não há nada a temer. É possível abrir o livro e estudar, e há uma abundância de livros apropriados para iniciantes, homens e mulheres.

Pergunta: Portanto, segue-se que nos últimos anos a humanidade chegou a uma fase em que a sabedoria da Cabalá deve ser estudada por todos? Anteriormente não era assim e havia inclusive a proibição de seu estudo. Mas hoje a humanidade se encontra em tal beco sem saída que a única saída dele é aprender sobre a vida existente além desses limites?

Resposta: É especificamente a mesma saída que nos é revelada por meio do estudo da sabedoria da Cabalá que nos leva para fora do beco sem saída em que estamos agora.

Pergunta: O que você quer dizer com “para além das fronteiras da vida”?

Resposta: Esta é a vida para além dos limites da nossa corrupção, a vida num mundo corrigido. O mundo continua a agir de acordo com leis determinadas e nada muda, exceto a nossa atitude. A sabedoria da Cabalá nos explica como controlar as forças e a rede de conexão entre nós, de modo que todo mundo vai estar conectado da forma correta.

Nós chegamos a tal harmonia, tal unidade nas relações entre nós, que descobrimos uma força única entre nós que nos ajuda a superar essa vida que está dentro do corpo e só por sua causa. Nós começamos a sentir a vida num nível superior, e desta forma saímos para além dos limites deste mundo, desta vida.

Pergunta: Não é necessário ser um grande sábio para isso?

Resposta: Isso está acessível a todos. Em nossa casa há uma geladeira, um fogão, um microondas; você sabe como eles funcionam? Mesmo que você não saiba, isso não o impede de usá-los.

Da mesma forma, houve Cabalistas sábios que criaram o método, como o forno de microondas. E há pessoas comuns para as quais é suficiente apenas aprender a usá-lo. Cada um deve aprender de certo modo, semelhante à forma como precisamos saber como funciona um forno de microondas, qual botão apertar e como mudar seus estados.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM, 15/02/15

Um GPS Na Estrada Da Vida

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se eu estudar Cabalá, eu vou saber sobre as minhas encarnações passadas e meu futuro, a fim de trazer um pouco de ordem na minha vida? Agora eu estou vivendo apenas por hoje, por este momento, sem saber o que pode acontecer amanhã.

Resposta: Em primeiro lugar, a pessoa aprende exatamente com o que ela recebe a liberdade de escolha, quais são seus limites e quanto ela pode influenciar o seu destino. Ela se torna consciente do que a espera em cada situação e em cada etapa. Ela vê dois caminhos diante dela e tem a possibilidade de escolher entre o bom caminho e o mau caminho.

O mau caminho é uma forma de sofrimento no qual o destino empurra e nos incita dia a dia através de golpes e empurrões. Mas nós temos a possibilidade de escolher o caminho da Luz, onde podemos usar as forças da natureza que agora estão ocultas de nós e nos levam para frente, mesmo antes dos golpes nos alcançarem.

A sabedoria da Cabalá nos ensina a ansiar pela próxima meta constantemente, de tal maneira que podemos avançar mais rapidamente do que os golpes que vêm e nos perseguem.

Pergunta: Será que a pessoa está preparada para evitar os golpes do destino?

Resposta: A pessoa está preparada para se afastar de um golpe. Isso também pode ser assim para todo o povo.

Pergunta: É possível entender qual é a próxima estação no seu caminho da vida, mesmo antes de chegar a ele?

Resposta: Com certeza, porque a sabedoria da Cabalá abre e revela diante de nós todo o programa, e com a ajuda das forças espirituais nós descobrimos de que forma devemos nos conectar para avançar à próxima fase, para passar por ela sem problemas e facilmente.

A sabedoria da Cabalá possibilita que avancemos na vida como se tivéssemos um GPS que constantemente nos diz qual o melhor caminho, quando virar à direita e quando virar à esquerda. Ela revela à pessoa todo o mapa de seu passado e futuro e, geralmente, cada segundo na história da humanidade, não só a história deste mundo, mas também entre as encarnações terrenas.

A humanidade chegou agora a um estado único em toda a sua história na medida em que se encontra num beco sem saída. Mas este é realmente um bom estado, porque em última análise, nos obriga a entender onde estamos e por que isso está acontecendo. Esta situação crítica nos forçará a esclarecer a questão sobre o sentido de nossas vidas. Então, vamos descobrir o que temos que fazer e vamos ver que recompensa receberemos em troca.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM, 15/02/15

Destinados A Unir

Laitman_931-01O Governo do Indefeso

A história de Purim é uma metáfora que nos fala sobre o papel da nação judaica e sobre o seu último avanço rumo à plenitude. Mordecai parece fraco e indefeso no início. Ele se senta à porta do Rei e parece impotente, um típico judeu na diáspora. Em frente a ele está o respeitável ministro, Hamã, que vê que pode aniquilar os judeus que estão no exílio.

Pergunta: Por que ele deveria aniquilar os judeus?

Resposta: Hamã sente que eles interrompem o seu governo. É verdade que os judeus estão no exílio sob a dominação estrangeira e qualquer um pode humilhá-los, mas, apesar do fato deles serem indefesos, eles têm um enorme atributo oculto que as nações do mundo não podem suportar.

Todo mundo ao redor deles sente que elas não têm o grande trunfo que os judeus têm e que elas nunca terão. Elas sentem que nós compreendemos melhor e estamos mais fortemente conectados a algum santo segredo da criação.

Eu me lembro que décadas atrás uma mulher idosa na Sibéria, onde ninguém tinha visto judeus, disse-me, “o Criador te ama”. Acontece que durante a Segunda Guerra Mundial, quando sua mãe lhe contou sobre as intenções dos fascistas, ela disse, “Hitler não ganhará uma vez que está agindo contra os judeus”.

Este sentimento está vivo entre as nações do mundo. Esta é a razão que Assuero (Xerxes), e  especialmente Hamã, queria nos aniquilar. Esta é a razão para o Holocausto, embora pareça não incomodávamos os nazistas. A nossa existência é dolorosa e prejudica aqueles ao nosso redor, como se nós estivéssemos impedindo-os de alcançar a plenitude.

Nós demos à humanidade a Torá, a fonte das duas principais religiões. Nós lançamos as bases para a educação e cultura. Nós somos uma nação que parece governar o mundo não pelo poder, mas pela sabedoria, pela profundidade, pela proximidade com as fontes secretas e ocultas da criação, que os outros não podem alcançar. Este é um fardo pesado para as nações.

Um Fator Ameaçador

No entanto, nós só podemos chegar à Divindade por meio do reconhecimento do mal. Esta é a razão de precisarmos de Hamã, que invoca o mal em nós, de modo que o conflito com ele nos empurre à bondade. Sem este fator não teríamos retornado à terra de Israel a partir do exílio. Hamã invoca nos judeus, um medo existencial muito sério. Então, Mordecai envia Ester para pedir ajuda ao Rei para que ele pudesse anular a sentença.

Em resposta, ela diz, “Eu não posso. Com quem eu devo ir? Eu preciso de um desejo, uma deficiência. Eu preciso de uma necessidade. Eu preciso levar o clamor do povo ao Rei. Eu não tenho nada meu para contar a ele. Reúna os judeus na capital e diga-lhes para jejuar e orar ao Criador por três dias”. Ester não pode vir ao Rei de mãos vazias. Ela precisa de um pedido que só pode nascer como resultado do jejum, quando os judeus não querem nada, exceto a conexão e unidade entre eles. Isto é o que Mordecai deve explicar aos seus irmãos, que apenas conexão e unidade entre eles pode salvá-los, e se não, eles vão morrer. É um dos dois.

Duas Faces Reais

Então, os judeus ouviram e viram que não estavam unidos, e eles queriam estar. É com esse desejo que Ester foi ao Rei, e ele ajudou, mas esse já é o Rei superior. Assuero é apenas um lado do Criador, a liderança com o atributo de Din (julgamento). Além disso, há o lado da misericórdia.

Os judeus devem tentar chegar à unidade e ver que não podem fazer isso. Na verdade, não está em nosso poder realmente se unir. Ainda assim, como o livro de Ester nos diz, se pedirmos ajuda de Cima com a deficiência correta, nós a obtemos. Assim, em vez de Hamã, Mordecai monta o cavalo, e nós alcançamos o sucesso, o nosso estado mais elevado, e uma vida feliz.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM, 01/02/15

O Ano Do Criador

A Torá, “Levítico”, 25:1 – 25:5: E o Senhor falou a Moisés no Monte Sinai, dizendo: Fala aos filhos de Israel e você deve dizer-lhes: Você pode semear seu campo por seis anos, e por seis anos você pode podar a sua vinha, e colherás os seus frutos, mas, no sétimo ano, a terra deve ter um descanso completo, o sábado do Senhor; você não semeará seu campo, nem podará a sua vinha. Você não deve colher o que crescer depois de sua colheita, e você não deve escolher as uvas que você tinha reservado [para si], [devido à] este deve ser um ano de descanso para a terra.

À primeira vista, parece que na seção semanal da Torá Ba’har nos são dadas leis que nos dizem como trabalhar a terra, plantar e cultivar a terra. Mas se examinarmos esta seção a partir da perspectiva dos nossos desejos interiores, que são divididos nas naturezas da natureza inanimada, vegetal, animal, e falante (os quatro níveis dos desejos egoístas), podemos compreender como nos focar na correção, no nosso trabalho espiritual.

Os desejos no nível da natureza inanimada, por exemplo, não se desenvolvem ou desenvolvem tão lentamente que não sentem o seu desenvolvimento durante a sua existência, o que significa durante um ciclo de vida inteiro. Os desejos, que se mantêm a um nível fixo, pertencem ao nível da natureza inanimada. Eu não quero que eles mudem, mas eu tenho que fazer esforços, a fim de conseguir isso.

Vamos dizer que eu tenho que, constantemente, amar e preocupar-me com os meus amigos. Ou seja, o meu nível de interação com eles é constante e não-vivente, porque eu não os desenvolvo. Mas, ao mesmo tempo, o nível desenvolve-se, pois trabalho constantemente na sua estabilidade. Assim, ele avança e as relações mútuas com os meus amigos mudam. Quando permanecem no nível da natureza inanimada o nosso caráter não muda, mas nós ascendemos a um nível ainda mais elevado. Portanto, nossa mutualidade, amor e nossa incorporação no outro, o entendimento de que partilhamos e o apoio muda constantemente.

Pergunta: Será que isso significa que as relações mútuas entre os amigos tornam-se mais fortes se atingirem um nível ainda mais alto?

Resposta: Eles se tornam mais fortes, mas isto é quando eu concentro todas as minhas ações em manter a estabilidade da natureza de nossas relações mútuas. Imaginem em que medida o nível da natureza inanimada está verdadeiramente vivo, uma vez que pertence a mim e não à natureza externa que o rodeia.

Pergunta: Então, o que simbolizam nossos desejos no nível vegetativo do vegetativo? A Torá diz: Você pode semear seu campo por seis anos, e por seis anos você pode podar a sua vinha, e colherás a sua produção.

Resposta: Isso significa que eu processo o nível vegetativo do desejo, o que significa que eu incluo todos os meus pensamentos independentes e desejos, a fim de manter as relações com o amigo na unidade bilateral mais forte, em garantia mútua.

Eu desenvolvo-os sobre os próximos níveis quando eu os crio a partir do nível inanimado ao nível vegetativo e depois para o nível animal e nível falante. Em relação a estes níveis eu, constantemente, certifico-me de que todas as minhas ações pertencem à natureza inanimada é assim que eu mantenho o nível fixo de relações mútuas.

O sétimo ano é uma ação muito especial, que, graças ao fato de que eu tenho trabalhado em todos os meus seis parâmetros (Hesed, gevura, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod), recebo, do Alto, o próximo nível de subida.

Eu salto sobre ele como um número no balcão, sem qualquer esforço adicional de minha parte. No sétimo ano, eu não faço nada, já que tudo vem a mim do Alto.

Em outras palavras, o nível inanimado da natureza só parece ser a natureza inanimada para nós, já que todos os outros níveis originam-se dele. A fim de avançar eu tenho que trabalhar com o nível inanimado, primeiro, que é simbolizado pela terra.

Então, eu tenho que trabalhar com o nível do vegetativo sobre a terra, a fim de produzir frutos para me alimentar. A fim de fazer isso eu aro e semeio a terra com a ajuda de um tipo especial de nível animal (animais) que foram criados para que possamos usá-los, a fim de nos desenvolver.

Quando recebemos o fruto da terra, temos que usá-los, a fim de nutrir a terra na forma de fertilizantes. Isso é feito tanto pelo nível animal ou pelo nível vegetativo. Então eu transformo-os em alimento para o vegetal, animal, e os níveis humanos.

Acontece que o nível inanimado da natureza alimenta todo o ciclo, e então, quando eu chegar ao sétimo ano eu não trabalho, porque Malchut conecta e opera na Luz de Retorno (Ohr Hozer) e tudo o que eu tenho feito entra em erupção a partir de baixo. Assim, quando eu conecto o trabalho que tem sido feito eu posso entrar em contato com o Criador.

Esta é a razão que o sétimo ano é chamado o ano do Criador. Tudo o que eu criei pelo meu esforço é vertido para este ano, recebendo o poder da Luz que me suspende para o próximo nível. Não posso ascender a ele por mim. Quando eu cumprir internamente todos os esforços sobre os quatro tipos de desejos, eu completo o trabalho e vou para o próximo nível, onde acontece a mesma coisa, mas de uma qualidade diferente, e eu passo por uma experiência totalmente diferente.

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De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 16/7/14

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Minha Radiografia Colorida

Nós retratamos uma realidade que não existe do lado de fora, mas apenas dentro de nós. Graças a isso eu posso descobrir quem eu sou e aprendo de mim mesmo.

O mundo é como uma fotografia que eu produzo. No exterior existe apenas a Luz Superior que enche toda a criação, a força do amor e doação que preenche tudo.

Meus atributos egoístas são projetados nesta força de doação e retratam diferentes imagens coloridas no fundo desta Luz branca.

Essas cores são o reflexo dos meus atributos egoístas, diferentes e, portanto, eu vejo um mundo grande, mas, na verdade, é apenas a forma do meu ego que está dentro de mim.

Eu sou um egoísta, que vê as coisas de acordo com meus atributos como se eles estivessem fora. O mundo inteiro é realmente a imagem egoísta dos meus atributos que aparecem em uma tela externa.

Graças a essa percepção posso estudar- me minuciosamente desde que eu vejo um mundo enorme em torno de mim, que vive e atua, mas estes são todos os meus próprios atributos. É como se eu visse a minha própria radiografia.

Pergunta: O Isis e os muçulmanos fundamentalistas também existem dentro de mim?

Resposta: É claro, caso contrário, não existiriam no exterior. Tudo no exterior só existe porque está dentro de mim. Essa percepção dá-me a oportunidade única de aprender e explorar a mim mesmo. Eu posso alcançar a mim mesmo e descobrir como eu tenho que me corrigir, graças ao fato de que todos os meus atributos internos são expostos do lado de fora e percebidos, por mim, como o mundo externo.

Se eu começar a tratar a todos neste mundo muito bem, vou ver como todos os atributos negativos e falhas desaparecem e assumem outras formas. O mundo inteiro, gradualmente, evapora- se e transforma- se em luz branca, em doação e amor.

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De Programação de Rádio Israelense, 103FM 8/2/15

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Unidade – O Coração e a Alma de Israel

Embora Beit Shamai e Beit Hillel tenham sido controvertidos, trataram um ao outro com carinho e amizade, para manter o que foi dito (Zacarias 8), “A verdade do amor e paz”.

Talmude Babilônico, Yevamot, capítulo 1, p 14b.

Em Israel está o segredo para a unidade do mundo. É por isso que eles são chamados de “homens”.

Rav Avraham Yitzhak HaCohen Kook (o Raiah), Orot HaKodesh [Luzes da Santidade], Vol. 2, p 415

Estabeleceu-se no Monte Sinai que os filhos de Israel tornaram-se uma nação. É por isso que está escrito: “Eu”, no singular, porque pela extensão da unidade entre eles, Sua Divindade está presente sobre os filhos de Israel.

Yehuda Leib Arie Altar (ADMOR de Gur), Sefat Emet [Língua de Verdade], Vayikra [Levítico], Parashat Bahar [Porção, No Monte], TARLAV (1893).

 

Sabe-se que da perspectiva da mente, cada pessoa é um indivíduo… mas da perspectiva do coração, há unidade em Israel.

Rabino Shmuel Bornstein, Shem MiShmuel [Um Nome Derivado de Samuel], Shemot [Exodus], TAR’AH (1915)

 

Quando Israel entrou na terra, eles eram totalmente uma nação. A prova disso é que, enquanto Israel não atravessou o Jordão e não chegou a terra, eles não foram punidos… até que eles cruzaram e tornaram-se responsáveis um pelo outro.

Assim, Israel não se tornou responsável um pelo outro, porque este é chamado Arev [fiador / responsável] quando está Meorav [mista / misturava] com o outro, e Israel não se tornou conectado, em ser inteiramente uma nação, até que eles chegassem a terra e estivessem juntos na terra, e tivessem um lugar, a terra de Israel. E através da terra de Israel, eles são completamente uma nação.

Judah Loewe ben Bezalel (o Maharal de Praga), Caminhos Eternos, “Caminho da Justiça”, Capítulo 6.

Porque as 600.000 almas de Israel são todas conectadas umas às outras, como uma corda tecida, unidas como uma só, sem separação, caso você abale o início da firme corda, vai abalar ela toda. Portanto, caso um homem peque, a ira será em cima de toda a congregação. A razão é que todos de Israel são responsáveis ​​uns pelos outros.

Aquele que macula, mancha todas as almas de Israel, até que ele volte para consertar o que tinha corrompido em sua alma. … Isso significa que, uma vez que as partes relacionam-se entre si, não serão separadas.

Rabino Eliyahu Di Vidash, Princípio da Sabedoria, “Portão do Medo”, Capítulo 14.

A alma ascende e torna-se completa, principalmente quando todas as almas se misturam e se tornam uma, para, em seguida, elas ascendem em direção à santidade, pois a santidade é “unidade” … Portanto, em primeiro lugar, deve-se tomar sobre si o mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo”, como o nosso Rav escreveu que é impossível proferir palavras de oração, a menos que pela paz, quando se conecta com todas as almas de Israel.

Rabino Nathan Sternhertz, Likutey Halachot [Regras Variadas],”Regras da Sinagoga,” Regra n° 1.

 

Embora os corpos de toda a Israel estejam divididos, suas almas são uma única unidade na raiz. … É por isso que se ordena Israel a unir-se pelos corações, como está escrito: “E Israel acampou lá”, no singular [em hebraico], o que significa que eles estavam correspondendo abaixo, o que significa que eles tinham a unidade.

Rabino David Solomon Eibenschutz , Salgueiros de Ribeiras, Nassoh [Tome]

 

À Israel não foi dada a Torá [Lei de Doação] antes que eles tivessem adquirido unidade completa, como se escreveu sobre o verso (Êxodo 19: 2) “E Israel acampou em frente ao monte”. Moisés também não receberia nada, como nossos sábios disseram, (Brachot [bênçãos], 32a) que o Criador disse a Moisés à respeito do bezerro, “Desce da sua grandeza, porque eu lhe dei grandeza apenas por Israel”.

Rabbi Moshe Alsheich, a Lei de Moisés, a respeito de Deuteronômio,33: 4-5.

Quando Israel tiver unidade, não haverá fim a sua realização.

Rabino Elimelech Weisblum de Lizhensk, Noam Elimelech [A Afabilidade de Elimelech], Pinechás.

“Jerusalém que  está construída como uma cidade que se uniu” (Salmos 122: 3). – a cidade que faz com que todos sejam amigos em Israel.

Jerusalem Talmud, Hagigah, capítulo 3, Regra 6

Vocês, os amigos que estão aqui, como estavam em carinho e amor, anteriormente, de agora em diante não partirão um do outro, até que o Senhor alegre-se com vocês e declare paz sobre vocês. E pelo seu mérito, haverá paz no mundo, como está escrito: “Por causa dos meus irmãos e amigos eu vou falar, “Que a paz esteja em vocês”.

Rav Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), O Livro do Zohar com o comentário de Sulam, Aharei Mot [Depois da Morte], item 66