Pergunta: No artigo “A Última Geração”, Baal HaSulam fala sobre uma sociedade que dá exemplo para todos. Afinal, tudo se aprende com exemplos. Você pode nos dar um exemplo de uma realidade espiritual?

Resposta: Não seja tão ingênuo. Como posso dar um exemplo se você não vê a próxima realidade, se tem sentimentos e pensamentos completamente diferentes e se não avalia o que está em suas qualidades egoístas?

Digamos que eu diga: “No reino espiritual, você está em um estado de saída de si mesmo”. Sair de si mesmo em nosso léxico terreno significa estar fora de si mesmo. Portanto, não sei como explicar para você. É impossível!

A Cabalá afirma que você realmente precisa alcançar o mundo superior. Como? É impossível experimentar o próximo estado até que você tenha os órgãos sensoriais correspondentes para isso.

E como você os desenvolve? Quando você começa a brincar com outras pessoas como se estivesse nesse estado. Comece a tentar construir um futuro brilhante no jogo.

“Por que eu preciso disso? Já tentei construí-lo. Você estava construindo porque o partido comunista queria. Mas agora construa-o porque a natureza o obriga a fazê-lo, não porque alguém o inventou, mas porque é necessário para a sua sobrevivência.

Na medida em que você tentar fazer isso, de repente você começará a sentir que está começando a entender mais o mundo ao seu redor e as ferramentas que lhe permitem administrar bancos, fábricas, comércio internacional, relacionamentos e tudo mais retornam para você.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Um Exemplo de Outra Realidade”, 03/09/11

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Em uma sociedade integral, apenas serão percebidos os sinais que apoiam o correto funcionamento de todo o sistema.

Tais sinais incluem ensinar como trabalhar juntos corretamente e as leis do sistema comum que conhecemos da Cabalá. A Cabalá está empenhada na organização correta das ações comuns das pessoas para que cheguem a um modo de trabalho coordenado entre si quando o sistema começa a se desdobrar.

Todas as suas partes, propriedades e conexões ganham vida, e uma enorme quantidade de informações e sentimentos ilimitados fluem através delas. Como resultado, ele se abre tanto que sua vida interior começa a ser sentida nele, não de cada indivíduo, mas do comum: opiniões comuns, desejos comuns, visões comuns e aspirações comuns.

E esse estado geral é um estado completamente diferente da humanidade, um nível superior. São desejos, propriedades, conexões, a vida de um organismo comum que ainda não existe.

Quando os indivíduos se fecham e começam a trabalhar em conjunto, esse organismo comum recebe novas propriedades, nova vitalidade. Funciona no próximo nível chamado espiritual. Por quê? Porque ao se aproximarem em uma boa conexão, as pessoas criam uma vida completamente nova, uma nova plataforma, novas sensações, energia, informação – tudo é novo. Este é o mundo espiritual, o estado espiritual.

As pessoas estão incluídas em uma mente completamente diferente e em outras camadas de realização e sensações. Elas rompem com seus corpos animalescos fisiológicos e começam a sentir que estão na mente universal dentro de um sentimento universal generalizado e mútuo. Esta é a vida na alma comum. É a isso que todos devemos chegar. A natureza agora está começando a empurrar toda a humanidade para este nível.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Internet Espiritual”, 16/07/11

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Pergunta: Walt Disney, um famoso animador, considerava sua principal obra não os desenhos animados, mas a criação da cidade do futuro, que ele construiu nos últimos anos de sua vida. Se você decidisse construir uma cidade assim, como ela seria?

Resposta: O reino do bom rei, onde o Criador seria o rei, e as pessoas viveriam lá de acordo com Suas leis. Elas vinham, faziam algum tipo de curso, se adaptavam àquela vida por um tempo e depois iam embora. Ou seja, um reino na forma de uma pensão.

Pergunta: O que é uma cidade do ponto de vista da Cabalá?

Resposta: Uma cidade é um espaço limitado no qual existem pessoas que concordam em existir de acordo com um determinado código de vida.

De KabTV, “Blitz de Dicas de Cabalá”, 18/05/23

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Pergunta: Você explicou por tantos anos que devemos estar mutuamente conectados, e apenas alguns ouvem isso. Mas mesmo aqueles que ouvem continuam a resistir. Por quê?

Resposta: Porque somos todos egoístas. Claro, não queremos isso. Mas o que você ouve, aos poucos vai se adaptando dentro de você, e concorda, embora não consiga concretizar, já significa muito. A natureza nos desafia. Ainda não entendemos, mas, pelo menos, estamos começando a ouvi-la.

Hoje devemos definitivamente equipar a sociedade humana; caso contrário, nos destruiremos.

Os países precisam entender que as pessoas devem trabalhar apenas para o que é necessário para a existência, sem excessos. O desenvolvimento deve ir para o domínio público, não para o pessoal.

Entramos em um novo mundo; novas leis da natureza existem ao nosso redor e precisamos entendê-las para aprender a viver em um novo mundo; caso contrário, estaremos perdidos nele.

A natureza é inanimada. Não tem nenhuma simpatia por nós. Não importa se você é atencioso ou não, religioso ou agnóstico, inteligente ou estúpido. Se você segue suas leis, você se sente bem; se não as seguir, você se sentirá mal.

Agora, quando estamos juntos fechados em uma humanidade global que depende uns dos outros, se alguém em algum lugar não cumpre as leis da natureza, eu sofro com isso. Ou seja, precisamos chegar a um consenso comum e estudar literalmente o novo mundo em que nos encontramos.

O novo mundo é um acréscimo à natureza física, biológica e social. Hoje dependemos da estrutura da sociedade. Devemos torná-la igual à natureza física e biológica: global, integral, interconectada e estruturada em harmonia interior.

Para fazer isso, devemos estudar a natureza e nos organizar exatamente na mesma estrutura da própria natureza. Então ficaremos bem. Se não, ela simplesmente nos destruirá. Estamos nos levando à destruição. Se não sigo as leis da natureza, sofro. Eu posso chorar o quanto eu quiser, nada vai ajudar.

A sabedoria da Cabalá diz que precisamos ser mutuamente complacentes, mutuamente conectados, mutuamente amorosos e doadores, isto é, estar em harmonia uns com os outros. Se conseguirmos, tudo ficará bem; se não, será ruim.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A Sociedade do Futuro”, 11/06/11

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Pergunta: Como você vê a humanidade, que é dividida pela genética em uma casta de pessoas ideais melhoradas e aquelas que permaneceram à moda antiga? Haverá algum problema? Afinal, a Cabalá também diz que na sociedade do futuro haverá pessoas ideais semelhantes ao Criador e pessoas privadas dessa oportunidade. Isso não é elitista?

Resposta: O fato é que as pessoas que serão semelhantes ao Criador estarão engajadas em educar e prover para aquelas pessoas que ainda não se tornaram semelhantes ao Criador até o momento em que todas as pessoas passarão do estado egoísta atual para o estado corrigido, altruísta.

Pergunta: Isso é exclusividade dessas pessoas ideais?

Resposta: Claro.

Pergunta: Isso significa que não haverá racismo aqui?

Resposta: Não, não pode vir delas.

Pergunta: Não haverá vantagens de algumas sobre outras?

Resposta: A vantagem será apenas que elas tomarão as rédeas da governança em suas mãos e poderão mostrar, provar e treinar todos os outros que ainda não corrigiram o que precisam se tornar.

Pergunta: O que devemos nos tornar?

Resposta: Ame o seu próximo como a si mesmo. Isso foi dito há vários milhares de anos.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 20/04/23

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Nova Vida 224 – Habilidades Sociais
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

As crianças precisam ser ensinadas a abordar a vida, conectar-se com os outros e pertencer à sociedade. Os pais precisam estar atentos ao ambiente em que seu filho é influenciado. Eles precisam explicar seus pensamentos sobre o comportamento dos amigos da criança e por que isso é prejudicial ou útil. Os pais precisam incutir seus valores em seus filhos compartilhando sem pressão.

De KabTV, “Nova Vida 224 – Habilidades Sociais”, 25/08/13
Este resumo foi escrito e editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman

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Pergunta: Há uma parábola em que marido e mulher se mudam para um novo apartamento. Certa manhã, bem cedo, a esposa olha pela janela e vê uma vizinha pendurando roupa suja. Ela diz ao marido: “Nossa vizinha é uma dona de casa muito ruim. Veja como as roupas dela estão sujas. O marido não presta atenção e fica calado. Todos os dias ela olha pela janela, vê a vizinha e diz: “Ah, que babaca!” De repente, um dia ela olha pela janela pela manhã e vê a vizinha pendurando roupas limpas. Ela diz ao marido: “Veja, essa desleixada finalmente aprendeu a lavar.”. “Não”, diz o marido, “acordei cedo hoje e lavei nossa janela”.

Essa parece ser toda a nossa vida. Nós olhamos para o mundo através de nossa janela suja e falamos mal das outras pessoas.

Por favor, diga-me por que não percebemos que a janela está suja, mas, em vez disso, criticamos os outros?

Resposta: É mais agradável para nós ver o que está acontecendo nos vizinhos. É por isso que não vemos o que está acontecendo em nosso lugar.

Pergunta: Tenho medo de olhar para dentro de mim?

Resposta: Você não pode.

Pergunta: Então, continuo vendo que há sujeira em todos os outros lugares. E eu tenho que limpar?

Resposta: Sim.

Pergunta: Em que momento percebemos que a janela está suja? Como seremos levados ao fato de que esta é a nossa janela suja?

Resposta: Se não houver marido, você não notará.

Comentário: Esta é a raiz de todos os problemas e guerras, e queremos mudar o mundo e queremos mudar os outros. Esta pequena parábola é toda a nossa vida.

Minha Resposta: Sim.

Pergunta: Quem você chama de marido em relação a nós, por exemplo?

Responda: Alguém de fora, alguém sério que está no mesmo nível que você ou talvez até um pouco mais alto que pode fazê-lo entender porque o mundo está sujo; está sujo em você.

Pergunta: Quem pode fazer isso? Quem é o marido que abrirá a janela para nós, para que vejamos que era tudo sobre nós?

Resposta: O marido é aquele que pode se elevar acima da essência feminina.

Pergunta: Nós somos a essência feminina? Em geral, toda a humanidade é uma mulher?

Resposta: Mulheres, sim.

Pergunta: Podemos dizer que somos uma mulher e nosso marido é o Criador?

Resposta: Claro.

Pergunta: O que significa até que o Criador limpe a janela e diga “Olha, é tudo sobre você!” nada se moverá? Vamos resolver problemas no nível do solo, matar outros ou torturá-los e atormentá-los?

Resposta: Sim. Então nos justificamos.

Comentário: Esse é um final muito pessimista para a história.

Minha Resposta: Esta é toda a nossa história.

Comentário: Eu tenho que ver que é tudo sobre mim. Nós falamos sobre isso o tempo todo.

Minha Resposta: Não importa. Mesmo se você pudesse ver e ouvir, ainda não desejaria ver.

Pergunta: Não vou pedir mesmo assim? Afinal, onde está essa mudança de marcha? Onde? Como?

Resposta: Virá de cima.

Pergunta: O fato desse egoísmo estar em mim me impede de ver os outros e que toda a sujeira, toda essa roupa suja esteja em mim?

Resposta: Sim.

Pergunta: Só pode ser de cima, você diz. Por que você vive dizendo que precisa amar o próximo?

Resposta: Estes são os mandamentos. Devemos fazer isso para corresponder às leis da natureza. Como fazer isso? Quando estamos convencidos hoje de que, de outra forma, não resistiremos, não sobreviveremos, então o que resta para nós?

Pergunta: Então, temos que estar à beira da vida ou da morte? Começaremos a entender que precisamos nos tratar com amor?

Resposta: Você vê como é simples.

Pergunta: Mas há apenas um momento em que devemos ser levados ao limite; isso é o que é assustador?

Resposta: Sim.

Pergunta: E quanto à nossa razão?

Resposta: A razão não ajudará. Não vivemos pela razão, mas apenas pelos nossos sentimentos.

Pergunta: Então a fronteira humana não é necessariamente entre a vida e a morte, não é? Pode ser o vazio; pode ser depressão ou algum tipo de choro interior?

Resposta: Mas esse limite é quando a pessoa sente desesperança. Ela começa a perceber que é tudo sobre ela.

Pergunta: O Criador nos dá esse entendimento?

Resposta: Sim. Ou se algum grupo da humanidade se encarregará de regar tudo com amor, regar toda a humanidade com amor.

Pergunta: Você está dizendo que precisamos de um exemplo?

Resposta: Sim.

Pergunta: O grande Cabalista Baal HaSulam escreveu sobre a última geração. Estas eram suas anotações no leito de morte. Depois de todas as coisas incompreensíveis que escreveu em suas obras Cabalísticas, de repente ele escreveu notas compreensíveis chamadas “A Última Geração”. Lá ele escreveu que deveria aparecer um grupo de pessoas que assumiriam essa lei de “amar o próximo” e começariam a vivê-la e a espalhá-la por todo o mundo.

Você acha que isso não é ficção ou idealismo?

Resposta: O tempo faz suas próprias coisas. Acho que no final a humanidade vai concordar, por desespero de aceitar esse princípio de uma nova vida.

De KabTV “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 09/02/23

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Pergunta: Qual é a percepção da realidade de uma pessoa da última geração?

Resposta: A realidade da última geração é que as pessoas verão todas as conexões entre as numerosas partes da natureza.

Nada mudará, apenas a compreensão das conexões mudará.

Por exemplo, se um alienígena viesse repentinamente ao nosso planeta, ele não seria capaz de entender as diferenças entre nós. Seria incompreensível para ele que estes são policiais, estes são ladrões, estes são ricos, estes são pobres, estas são mulheres e estes são homens. Não tem esse entendimento. É o mesmo conosco.

Quando revelamos o mundo superior, não vemos nada de novo, exceto que começamos a entender a relação correta entre todos os elementos da criação. É tão incrível e amplo; dá uma compreensão das profundezas de tudo o que acontece no universo, com os nascituros, com os nascidos, com os vivos e com os mortos.

Tudo está incluído aqui: matéria inanimada, vegetativa, animada e humana em todos os seus ciclos. Mas o mais importante é que existe uma rede de conexões e influências mútuas entre partes de todos os graus da natureza antes de sua origem neste mundo e durante sua existência neste mundo e depois.

Quando essa interação é revelada em sua totalidade, a pessoa vê uma imagem infinita e eterna que dá respostas a todas as suas perguntas, sem exceção. Tudo se torna claro para uma pessoa em tudo o que aconteceu, está acontecendo e acontecerá no mundo.

Ela entende claramente a lei pela qual tudo se desenvolve porque vê a interconexão de todas as partes da natureza. É como bordar em um aro: de um lado tem um lindo quadro, do outro tem nós, e se você cortar vai desmoronar tudo. Somos assim: sem sentir as conexões, nos afastamos uns dos outros.

De KabTV, “A Última Geração“, 27/12/17

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Aproximar-nos uns dos outros e da propriedade de nossa comunidade nos dará a oportunidade de nos conectar com a natureza e ver que podemos usar suas leis de uma maneira completamente diferente. Essa será uma descoberta completamente nova para nós.

As ciências serão baseadas não na oposição do homem à natureza, mas na interação com ela, na harmonia. Essa é uma mente diferente, desejos diferentes, pensamentos diferentes e descobertas completamente diferentes.

A ciência moderna e a tecnologia atual se afastarão completamente. Elas estão em crise porque são uma manifestação do nosso egoísmo. Nós tratamos a natureza de forma egoísta e a partir disso criamos nossas ciências.

Quando estivermos em harmonia com ela, nós a revelaremos de forma completamente diferente. Não teremos física, química, geologia e astrologia separadamente, mas haverá uma ciência sobre a natureza, chamada Cabalá. Então seremos capazes de fazer grandes coisas, algo que nossos ancestrais, que ainda não estavam tão afastados da natureza, puderam fazer parcialmente.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Civilizações Misteriosas do Passado”, 25/05/12

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Nas Notícias (Big Think): “Em 1973, um programa de computador foi desenvolvido no MIT para modelar a sustentabilidade global. Em vez disso, ele previu que em 2040 nossa civilização terminaria. … Mas o que o computador imaginou na década de 1970 está se tornando realidade. A máquina pode estar certa?

“A previsão, que reapareceu recentemente na mídia australiana, foi feita por um programa apelidado de World One. Foi originalmente … encomendado pelo Clube de Roma para modelar o quão bem o mundo poderia sustentar seu crescimento. …

“Os cálculos do modelo levaram em consideração as tendências nos níveis de poluição, crescimento populacional, quantidade de recursos naturais e qualidade geral da vida na Terra. As previsões do modelo para a piora da qualidade de vida e a diminuição dos recursos naturais até agora foram irritantemente acertadas.

Pergunta: Se o colapso da civilização na forma em que a conhecemos é previsto, em que forma a civilização existirá?

Resposta: Deixe-os transmitir o que o computador indicou para os próximos 20 anos. E veremos até que ponto é certo ou não. Eu não ouvi ou li nada sobre este computador. Quero ver o que está escrito e o que se tornou realidade, não algumas releituras.

Pergunta: Mesmo que sejam histórias e contos de fadas, por favor, diga-me o que sente: “Que tipo de civilização haveria se não houvesse ninguém como hoje?” Em geral, tal civilização provavelmente não é necessária.

Resposta: Não. É necessária apenas para perceber o erro de seu caminho.

Pergunta: Que tipo de civilização haverá no futuro? Não em 2040 ou 2050, mas em geral, que tipo de civilização teremos?

Resposta: A civilização será construída sobre amor universal, interconexão e assistência mútua. É concreto. Mas isso é depois de perceber o mal da nossa civilização.

Pergunta: E como teremos consciência disso? Através de golpes?

Resposta: Aqui está o nosso problema. Ou o realizamos pelo bem ou pelo mal, com um bastão para a felicidade ou na consciência do caminho correto.

Pergunta: Estou interessado na sua opinião de como vamos perceber isso e ver o que está acontecendo?

Resposta: Acho que com um pedaço de pau. Até agora, é improvável que a humanidade tenha percebido alguma coisa. É preciso que cada pessoa reconheça o mal de sua natureza. Então ela fará algo consigo mesma e não com os outros.

Pergunta: Para fazermos algo conosco, serão necessários golpes fortes?

Resposta: Espero que não, mas em geral tudo leva a isso.

Pergunta: E como esse vetor se desdobra? Já dissemos mais de uma vez que vivemos na crítica dos outros, na captura dos outros. E como o vetor se desdobra?

Resposta: O vetor comum deve nos levar a perceber que somos inimigos uns dos outros e nisso somos inimigos de nós mesmos.

Pergunta: Então, este não é meu inimigo, mas meu inimigo está dentro de mim. Esta é a principal coisa a que devemos chegar?

Resposta: Sim.

Pergunta: Então chegamos ao futuro através do amor, como você diz?

Resposta: Sim. Chegamos ao futuro através do amor e à vitória do bem sobre o mal.

Pergunta: E quando o amor, a bondade e uma atitude bondosa prevalecerem, o que as pessoas farão?

Resposta: As pessoas vão desistir de todo trabalho desnecessário e vão pescar, ir à praia, ao mar, cuidar das crianças, passear no parque com flores no cabelo, ouvir o canto dos pássaros e gravar o canto dos pássaros. Assim será a vida. Todos se curvarão uns aos outros.

Em geral, esta é uma visão idiota do futuro.

Pergunta: O que você acha que é real? Quando o amor…

Resposta: Uma pessoa não pode existir sem luta. E a luta por quê? Pela colheita? Por territórios? Onde uma pessoa sente que está fazendo algo, criando?

Pergunta: Mas o que acontece se o amor governar o mundo? Onde está a luta, qual é a luta?

Resposta: A luta será conseguir demonstrar amor cada vez mais. Será muito difícil. Esta é a parte mais difícil.

Pergunta: Então há dramas e tudo mais?

Resposta: Claro.

Pergunta: Mas com alegria, com amor?

Resposta: Ainda será com dramas. Sem isso, uma pessoa não pode existir.

Pergunta: Mas ainda estamos nos movendo em direção ao amor?

Resposta: Sim.

Pergunta: Assim, tal meta será estabelecida e a pessoa irá em direção a ela. O que você quer dizer com a palavra “amor” agora, quando a diz?

Resposta: Quando valorizo o outro acima de mim.

De KabTV, “Notícas com o Dr. Michael Laitman”, 15/12/22

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