Inicialmente, havia apenas um desejo: o desejo do Criador de deleitar Suas criações. Mas o Criador quebrou esse desejo em pedacinhos, e eles se espalharam, distanciando-se uns dos outros conforme a diferença de suas qualidades, que se revelou durante a quebra.

Assim, os cientistas afirmam que nosso universo foi formado como resultado do Big Bang. No início, foi apenas um ponto que explodiu, e suas partículas começaram a se espalhar em todas as direções em busca do equilíbrio.

O universo ainda está se expandindo, afastando-se do ponto central onde antes existia a conexão. Ainda estamos em processo de dispersão. Mas os cientistas dizem que essa expansão deve terminar e o universo começará a entrar em colapso, ou seja, começaremos a nos aproximar e nos conectar.

Em algum momento desse processo, um estado de equilíbrio será alcançado, dependendo de como influenciamos essas enormes forças cósmicas e aglomerados de estrelas com nossos pensamentos, de modo que eles comecem a se aproximar do centro do Big Bang.

Veremos que podemos influenciar todos esses bilhões de estrelas e aproximá-las umas das outras a tal ponto que talvez elas se unam novamente em um núcleo contendo todo o desejo criado pelo Criador.

Existem paralelos nisso entre a astrofísica e a ciência da Cabalá. O fato é que todos os dias e todos os momentos influenciamos o que está acontecendo no céu e o que acontecerá conosco com nossos pensamentos.

Quando partes do universo que pareciam vazias para nós se tornaram acessíveis para observação por telescópios espaciais, bilhões de estrelas repentinamente se abriram ali. No lugar de um espaço vazio e escuro, era como se outro universo se abrisse de repente para nós.

Isso mostra quão infinito é o mundo em que estamos: tanto o mundo espiritual quanto o mundo material são infinitos. E precisamos aprender como abordar uns aos outros com desejos e corações, e então poderemos ver uma resposta no céu.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/12/22, “Cada Dia Eles Serão Novos aos Seus Olhos”

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Pergunta: O estado de desgosto resulta de quais ações? Não posso simplesmente sentir que meu coração está partido. É consequência de algo.

Resposta: Primeiro, você começa desejando tudo neste mundo. Portanto, em seu coração, em seu desejo, você deseja ser preenchido com tudo o que vê que é útil, bom, gentil e, em geral, tudo o que você pode desejar.

Depois de ver que isso é impossível, você se pergunta: Então o que é possível? É aqui que surgem vários estados em você que gradualmente levam ao fato de que você não deve se esforçar para isso, é melhor desejar outra coisa.

Assim, por meio de muitas, muitas decepções, o Criador leva você ao estado em que fica claro para você que o que você realmente deseja é estar mais próximo do Criador, mais semelhante ao Criador.

Como você pode fazer isso? Aos poucos, por meio de muitas ações, tentativas e erros, você começa a entender que isso só deve ser feito por meio da conexão com outras pessoas. E quanto mais você se une a elas e deseja ser como elas, mais perto você fica do Criador.

Isso é chamado “do amor dos seres criados ao amor do Criador”. Isso, talvez, seja o que uma pessoa deve passar.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 27/11/22

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Melhorar é mudar; ser perfeito é mudar frequentemente (Winston Churchill).

Pergunta: Perfeição e harmonia são a mesma coisa? Isso significa que a verdadeira perfeição é a harmonia?

Resposta: A perfeição é uma oportunidade de sentir constantemente que você é capaz de se mover em direção à harmonia. A harmonia ideal por si só é inatingível; significa o fim de tudo, o congelamento do universo, se assim podemos imaginar. Portanto, para nós, a perfeição está no fato de podermos caminhar para essa harmonia.

A perfeição é a maneira de parar tudo. Isso acontece quando todas as partes do mundo, o universo e tudo em geral estão em tal estado que nenhum deles quer mudar de estado porque cada um está em perfeição. Então o sistema é perfeito.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 18/11/22

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O Rabash fez uma revolução ao concordar em ensinar pessoas que não eram crentes, totalmente estranhas em espírito, que não tinham a mentalidade dos judeus poloneses de sentar-se separadamente em algum canto, em uma pequena comunidade, e estudar.

De repente, quarenta estudantes vêm até você de Tel Aviv, que são totalmente descrentes, e você os aceita e lhes dá seu coração. Tudo isso acontece em Bnei Brak, em uma comunidade [ortodoxa] fechada.

Era algo incompreensível: “O quê? Ashlag começou a ensinar pessoas não religiosas?! E elas são jovens e não são casadas?! Como isso pode ser?!”

Acreditava-se que a Cabalá era apenas para pessoas com mais de quarenta anos. Eu trouxe jovens de vinte e cinco anos para ele! Acreditava-se que a Cabalá era apenas para os religiosos, aqueles que já conheciam o Talmude. Eu trouxe para ele caras que nunca abriram esses livros, não conheciam e desprezavam! Eles só usavam a kipá em funerais ou se algo acontecesse.

Ele aceitou tais pessoas para estudar Cabalá contra todos os costumes – com menos de quarenta anos, não casados, não preenchidos com a Torá! Como isso pode ser? Mas ele foi em frente. Um tempo diferente havia chegado.

De KabTV, “Segredos do Livro Eterno“, 12/02/10

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Isso é o que o Rabi Elazar orava e dizia quando jejuava: “É revelado e conhecido diante de Ti, Hashem, meu Elohim e o Elohim de meus pais, que ofereci diante de Ti minha gordura e sangue, e os cozinhei com o calor da fraqueza do meu corpo” ( O Zohar, Shemot: Versículo 368).

Há uma grande diferença se eu leio essas palavras do livro de orações ou algo acontece dentro de mim e eu explodo por dentro em meu anseio pelo Criador com tais palavras.

Esses sentimentos foram criados dentro de mim, transformados em palavras e frases. Talvez eu nem conheça esse idioma. Não sei como isso acontece, mas é o resultado de meus esforços para tornar meus desejos semelhantes à luz e conectá-los com a luz.

A luz e os desejos produzem essa reação na alma, são reconhecidos no meu cérebro, o cérebro transmite as instruções aos órgãos da fala, e eu as pronuncio sem saber de onde vieram essas palavras!

É assim que a verdadeira oração deve ser, quando tudo vem de dentro, quando da conexão de luzes e Kelim , dos fundamentos mais profundos da criação, luz e desejo, o preenchimento do desejo com luz, todo o TANTA (Kli completo – Taamim, Nekudot, Tagin, Otiot) são gradualmente construídos até serem expressos pelo aparelho da fala.

É claro que o Rabi Elazar não leu essa oração de acordo com o livro de orações, mas enquanto estava neste estado, sobre o qual falou ao Criador.

Antes que o Segundo Templo fosse arruinado, o povo de Israel estava em conexão com o Criador, nas qualidades de doação e amor, e sua oração era o sentimento em seu coração – desejo. Dizem: “O que é a oração? O trabalho no coração”.

Mas os sábios da Grande Assembleia (Knesset HaGadol), sabendo da iminente queda no egoísmo, ou seja, a ocultação do Criador de todos, compilaram uma coleção de orações para nós, estados aos quais uma pessoa deve chegar.

Eles a chamavam de “Sidur” – a ordem dos estados espirituais que devemos percorrer dentro de nós mesmos, em nosso coração (desejo).

Mas como não somos capazes disso em tempos de exílio, ausência de conexão com a luz, com o Criador, quando a força superior está oculta, lemos mecanicamente as palavras do livro de orações e alguém pode estar tentando imaginar o que isso significaria na espiritualidade.

Somente a luz, quando estamos estudando Cabalá, evocará em nós sentimentos, pensamentos, sensações, palavras e frases de nossa oração como trabalho no coração, e não no aparelho da fala.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 22/04/10 , O Livro do Zohar, Shemot (Êxodo)

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Amamos o descanso e odiamos veementemente o movimento, a ponto de não fazermos um único movimento a não ser para encontrar o descanso.

Da mesma forma, amamos sabedoria, poder, riqueza e todas as virtudes porque elas estão contidas Nele, que é nossa raiz (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, Parte 1, Observação Interna, Capítulo 4, Item 19).

Pergunta: Então o Criador tem todo esse poder, riqueza, etc?

Resposta: Claro. Tudo o que não se relaciona com o movimento, a procriação, tudo o que envolve mudança, existe no Criador. Somos consequência disso, portanto, também não queremos essas mudanças em nós.

Pergunta: Há um grande número de prazeres em nosso mundo. Todos esses prazeres e realizações estão no Criador?

Resposta: Claro. Onde mais? De onde eles podem vir?

Pergunta: Suponha que uma pessoa goste de violência. Isso também está no Criador?

Resposta: Sim.

Comentário: Acho que as pessoas imaginam o Criador de maneira diferente. Está escrito que Ele é o “Bom que faz o bem” e isso é amor absoluto.

Minha Resposta: Mas quando chega até nós em nosso mundo, em ações opostas, já começamos a receber prazer de ações opostas ao Criador.

Comentário: Ou seja, Ele é um Absoluto em Sua raiz, mas quando chega até nós…

Minha Resposta: Se você se aproximar Dele, sentirá que está entrando na bondade, na eternidade, no amor e na reciprocidade. Mas se você não está se aproximando Dele… Ou seja, existem filtros entre nós, estados opostos, para que possamos estudar tudo isso.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)“, 04/12/22

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Pergunta: O pioneiro da pesquisa no campo da neurociência, Benjamin Libet, provou que a decisão de uma pessoa surge antes dela tomar uma decisão, que o cérebro está 100 – 200 ms à frente da consciência. Acontece que o que vem de fora vem junto com a reação a isso.

Parece uma revolução. Não há escolha, não há liberdade. Estou recebendo algum tipo de golpe e minha resposta a esse golpe já está embutida nele. Onde estou aqui?

Resposta: Não existe “eu”. Por que você acha que toda pessoa tem algum tipo de “eu”, que deve imaginar que tem sua própria opinião, sua própria reação, compreensão e resposta ao que está acontecendo?

Comentário: Mas o homem está pensando, raciocinando.

Minha Resposta: Eu entendo você. Mas não tem nada a ver com a verdade.

Tudo o que sentimos está representado em nossa consciência, subconsciência, superconsciência, não importa como você chame, mas tudo isso só aparece para nós.

Pergunta: O que você quer dizer com “aparece”? Meu cérebro funciona, é dado a mim para alguma coisa. Por que a mente nos foi dada? Para perceber, tomar uma decisão. Existem fórmulas que conhecemos desde a infância.

Resposta: É para você anular seu cérebro, sua consciência, e aceitar que você está em uma consciência superior.

Pergunta: Então minha única consciência deveria ser que minha mente foi dada para que eu alcance a consciência superior?

Resposta: Sim.

Comentário: Ainda assim, há livre arbítrio aqui.

Minha Resposta: A liberdade está apenas no fato de você querer pular mais alto do que você mesmo, em querer sentir o mundo superior na qualidade de doação e não na qualidade de recepção, em elevar-se acima de seu egoísmo.

Comentário: Enquanto vivo na qualidade da recepção, vivo dentro da razão, dentro da lógica e assim por diante. E você diz que é tudo para eliminar a razão.

Minha Resposta: Deve ser removida. A razão é dada para anulá-la e, em vez disso, dominar a mente superior.

Pergunta: O que essa mente superior fará se eu a dominar? O que isso fará comigo, com o meu “eu”?

Resposta: Ela vai lhe ensinar a qualidade de doação, a ligar toda a criação dentro de você, para imaginar todo o universo como um único todo. É quando você verá um mundo totalmente novo.

Pergunta: Só chegarei a um estado em que tudo ao meu redor seja um todo único, um organismo único, se eu deixar de receber para mim mesmo e passar a doar aos outros? É por isso que tudo me é dado?

Resposta: Sim.

Pergunta: E o fato de que os cientistas estão abordando isso, isso fornece alguma coisa?

Resposta: Não. Eles sentem que algo está errado; eles vagaram para o lugar errado, mas não podem concordar e entender isso porque internamente não foram construídos para isso. Eles não têm as qualidades de doação, amor e conexão com os outros com base nas quais começariam a ver o universo correto.

Pergunta: Então, todas as nossas descobertas científicas, de uma forma ou de outra, estão apenas no campo da nossa mente?

Resposta: Somente, no nível do nosso mundo.

Pergunta: Por que precisamos de cientistas, então?

Resposta: Para ficar desapontado em todas as ciências.

Pergunta: Então você vê a necessidade de eles chegarem a um beco sem saída e desapontamento?

Resposta: Como resultado, veremos que tudo isso não nos dá nada, nem a Lua, Marte, Vênus, nem todas essas criaturas subterrâneas, acima do solo, naves espaciais, etc.

A ciência é completamente desnecessária. Só podemos entender a verdade quando nos unimos em um todo.

Pergunta: Vamos nos unir em um todo apenas quando a mente superior vier até nós, quando pudermos atraí-la?

Resposta: Quando quisermos que ela venha até nós, lentamente começaremos a ver a luz. Ela lentamente começará a se desenvolver em nós, e então será uma verdadeira ciência.

Pergunta: Então, nossa ação principal é querer?

Resposta: Sim.

Pergunta: Acabamos de dizer que surge um problema e depois vem sua solução. Agora você disse: “Nosso principal problema é querer”. Onde está a solução aqui?

Resposta: Significa que devemos apenas tentar explicar um ao outro e apoiar um ao outro para que possamos chegar a uma conexão, a uma conexão completa entre nós. Então a ajuda virá porque seremos um organismo completamente diferente: um, inteiro.

Pergunta: Apesar de fazermos isso quase automaticamente, falaremos o tempo todo e avançaremos nessa direção?

Resposta: Digamos que apenas falaremos sobre isso, mas não seremos capazes de fazê-lo. Mas de nossas conversas, gradativamente, eceberemos um impacto externo, e isso nos tornará um todo único.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 25/08/22

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A julgar pelo que está acontecendo com a humanidade em todo o processo de desenvolvimento, que deve nos levar ao objetivo pretendido, enfrentaremos um período difícil no próximo ano de 2023.

Espero que não cheguemos a uma guerra nuclear mundial, e isso me parece improvável. No entanto, desafios difíceis estão esperando por nós em todo o mundo. No final, eles nos levarão a encontrar uma solução verdadeira e concordar em mudar as relações entre nós para melhor.

Esses problemas já são visíveis no horizonte: ecologia pobre, escassez de alimentos e todos os tipos de desastres naturais. Todos esses problemas serão muito graves e se manifestarão em escala global; portanto, não estou saudando o ano novo com alegria.

Não é apenas sobre a guerra, mas sobre as relações entre as pessoas. Afinal, uma guerra pode terminar de alguma forma, mas corrigir as relações humanas requer muito estudo, clareza, abordagem correta e um sentimento de dor que é exacerbado em cada pessoa e em todas as nações e países.

Só se ficar claro para todos que não temos esperança de um futuro melhor se não nos aproximarmos uns dos outros, só sob esta condição embarcaremos no caminho para um bom futuro.

No ano novo todos os velhos problemas que já tivemos em 2022 vão se intensificar. Afinal, nada fizemos para eliminá-los. Antes de tudo, precisamos sobreviver a este inverno de 2022 – 2023, e só então veremos o que acontece a seguir. Existem grandes problemas com a água potável, com os alimentos e com o trigo. Eu realmente espero que a humanidade não destrua os produtos, mas chegue a tal distribuição entre os países que haja o suficiente para todos existirem. Mas até agora não há solução para isso.

A epidemia de coronavírus não é mais tão aguda, mas virão outros problemas ainda maiores: novas epidemias no mundo em diferentes formas. Afinal, se não consertamos nossos relacionamentos, deixamos todos esses problemas de lado e os deixamos explodir a sociedade humana.

É difícil falar sobre isso, mas parece que chegamos a um ponto crítico para nossa sobrevivência. Não entendemos quão fraco é o homem e que estamos em conflito com forças da natureza às quais não podemos resistir. A natureza cairá sobre nós com força ainda maior, com tais inundações e terremotos que será impossível viver neste planeta.

Os principais problemas serão do clima, e isso é uma dificuldade porque não podemos parar a natureza. As relações entre países em guerra ainda podem ser resolvidas de alguma forma. Mas é impossível resistir às forças da natureza e eliminar os desastres naturais.

Só há uma maneira de fazer isso: por meio da correção das relações entre as pessoas, e estamos muito longe disso. Afinal, as relações humanas exigem o consentimento dos corações para se aproximarem.

O que se exige aqui não é uma aquisição material, como a compra de gás ou petróleo, mas sim uma atitude cordial de um para com o outro. Mas ainda não somos totalmente capazes disso. É por isso que aguardo com ansiedade o futuro, que depende inteiramente das boas relações entre todas as pessoas.

Não somos capazes de abrir nossos corações um ao outro. O coração de todos está trancado com muitas fechaduras e não quer entender que a abertura e a reaproximação dos corações é a solução para todos os nossos problemas. No entanto, a humanidade teve a oportunidade de se corrigir. Ainda temos uma chance. Não é impossível.

De KabTV, “O Mundo”, 15/12/22

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Um dos principais sinais de felicidade e harmonia é a total ausência da necessidade de provar algo a alguém (Nelson Mandela).

Minha Resposta: Esta é sua experiência pessoal; pode ser entendida. Em geral, uma vez que a natureza busca um estado de repouso, incluindo movimento contínuo e imperturbável, podemos dizer que a harmonia é de fato o principal sinal do desejo do universo. Vemos que, em princípio, tudo é direcionado para ela. Se algo oposto a isso acontecer, todas as forças do universo visam o equilíbrio.

Comentário: Sim. Se levarmos em conta uma pessoa pequena, então essas são pequenas forças, e se levarmos em consideração todo o universo, grandes forças estão envolvidas aqui.

A Minha Resposta: O que significa que, aconteça o que acontecer, destina-se apenas à procura da harmonia, do equilíbrio.

Pergunta: Como você definiria a harmonia humana comum?

Resposta: Harmonia é a combinação de todas as forças mutuamente opostas em uma pessoa que se equilibram.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 08/11/22

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Pergunta: Um professor espiritual espera por seus alunos e se prepara para eles. Essa é a vida dele?

Resposta: Sim, claro! Isto é o que Baal HaSulam escreve! O professor está preparando para que o aluno venha até ele, e ele passará o método para ele.

Quando estudei com o Rabash, ficou absolutamente claro para mim que eu tinha que me preparar para ensinar. Imediatamente comecei a gravar as aulas em um gravador, desenhar e escrever o que o Rabash me disse quando caminhávamos no parque. Comecei a sistematizar esses materiais e colocá-los em ordem.

Eu sabia com certeza que teria que pegar o método dele e repassar. Tive a clara sensação de que existia para receber dele.

Eu não sabia quantos anos ficaria com ele porque era um homem de 70 anos quando o procurei, mas tinha certeza de que depois de todas as minhas provações e buscas por um professor, receberia o método justamente dele.

Só não vi mais ninguém, embora conhecesse muitos e estivesse procurando. O Rabash era totalmente direcionado para a espiritualidade – em espírito, em abordagem, em termos de fonte, em caráter, em desejo e em prontidão. Portanto, eu sabia que estava recebendo dele este pacote de mídia, que teria de repassar. Ele também sabia disso. Assim, todo o seu arquivo, todo o seu legado, passou para mim.

Após a morte do Rabash, imediatamente revelei todo o arquivo a todos. Se outra pessoa tivesse o arquivo, poderia tê-lo guardado e não doado, ou teria dado uma porção de cada vez por motivos pessoais, talvez para sentir que o possui e, portanto, é especial.

Mas imediatamente dei a todos os seus alunos a chance de fazer cópias dos originais para uso deles. Depois disso, me senti calmo. As obras do Rabash não estavam sobre minha mesa. Cumpri meu dever para com meus amigos. Eu dei tudo a eles.

De KabTV, “Segredos do Livro Eterno“, 12/02/10

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