Michael Laitman, no The Times of Israel: “A Permacrisis É Apenas A Promoção”

O Collins Dictionary, com sede no Reino Unido, escolheu “permacrisis” (permacrise) como a palavra do ano para 2022. A palavra “permacrisis” descreve “um período prolongado de instabilidade e insegurança”. É uma das várias palavras que Collins destaca que se referem a crises em andamento, que incluem instabilidade política, guerra na Ucrânia, mudança climática e custo de vida. Acredito que isso ainda não é uma crise; é mais uma promoção para a coisa real. A crise real ainda está a alguns anos de distância, mas o declínio em direção a ela já começou.

As crises não são inevitáveis. Nós as impediríamos se decidíssemos fazer isso. Mas como nos preocupamos apenas com nossos próprios interesses, não podemos chegar a um acordo sobre soluções abrangentes. Quando a verdadeira crise se desenrolar, ela não fará distinção entre nós e atingirá a todos.

Por enquanto, a humanidade, ou pelo menos a parte rica dela, a parte que pode impedir a humanidade de cair em um abismo, não está realmente sofrendo. Ela pode ver as nuvens no horizonte, mas por falta de perigo imediato, segue a corrente. Para onde estamos indo? Ninguém sabe, mas não é nada bom.

Não precisamos de conhecimentos particulares ou habilidades especiais para resolver as crises. Também não precisamos de muito dinheiro. Tudo o que precisamos é a vontade de nos unir e trabalhar juntos para realizar nossas resoluções. O próprio espírito de concordância fará a diferença. Como a divisão é o problema, a coesão é a solução. Infelizmente, não podemos, ou não concordamos, então vamos com o fluxo. No entanto, devemos lembrar que a corrente leva à cachoeira.

Não é que estejamos particularmente cansados diante das múltiplas crises que afligem a humanidade. É da natureza humana esperar pelo último minuto, agarrar-se ao que é familiar e esperar o melhor. Mas não há reviravoltas para melhor, pois interpretamos o “melhor” como “melhor para mim” enquanto a vida promove o que é melhor para todos.

Se nos preocupássemos com os outros e quiséssemos melhorar a vida de todos, nos alinharíamos com a realidade e assim eliminaríamos todas as crises. Nossas crises pessoais e locais desapareceriam, pois todas as crises ao nosso redor desapareceriam, pois todas elas surgem, como acabamos de escrever, da intransigência, da obstinação.

A permacrisis, portanto, não se deve à mudança climática, a uma guerra local ou à inflação. É o resultado do narcisismo. Quando pararmos de tentar melhorar as coisas apenas para nós mesmos e começarmos a procurar maneiras de ajudar a todos, ajudaremos a nós mesmos, e a permacrisis se tornará paz permanente e satisfação duradoura.

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Michael Laitman, On The Times of Israel: “O Que Kanye West Respeita Sobre Os Judeus”

Nas últimas semanas, houve um debate tenso sobre o aparente aumento do antissemitismo entre os negros nos Estados Unidos. O debate centrou-se em comentários feitos por Kanye West, que mudou seu nome para Ye, e que muitos consideram antissemitas, bem como o endosso de Kyrie Irving a um livro antissemita nas redes sociais. No entanto, há muito mais do que isso. Extremistas entre os israelitas hebreus negros realizaram marchas cantando: “Nós somos os verdadeiros judeus”, o que Ye também afirma, e ataques físicos de negros contra judeus ortodoxos em Nova York se tornaram um incidente quase diário.

Aparentemente, não deveria haver antissemitismo entre os negros. Em geral, os judeus sempre apoiaram a luta dos afro-americanos pela igualdade. A maioria dos judeus também apoia a ideologia progressista, que prioriza comunidades e etnias maltratadas em detrimento das privilegiadas, entre as quais os próprios judeus. Como os judeus são, e sempre foram, um grupo minoritário, eles tendem a simpatizar com outras minorias.

No caso do antissemitismo entre os negros, porém, parece haver uma nova variante do ódio mais antigo. Não é o caso usual em que uma maioria dominante ou o governante se volta contra os judeus, mas sim um grupo que costumava ser uma minoria abusada, mas recebeu voz, que agora se volta contra aqueles que considera os opressores privilegiados: outro grupo minoritário – os judeus.

Para mim, parece que este é antes de tudo um caso de inveja. Os judeus passaram da indigência à riqueza, e fizeram isso por conta própria, apesar do antissemitismo vocal e muitas vezes institucional. Hoje, muitos judeus ocupam posições-chave na sociedade americana, muito além de sua proporção na população dos EUA. Naturalmente, nem todo mundo gosta, especialmente aqueles que se sentem desprivilegiados.

As palavras de Ye sobre os judeus são uma boa representação dessas queixas, e devemos prestar atenção a elas porque elas não apenas expressam ódio, ou pelo menos raiva, mas também implicam na solução do problema. Em 30 de novembro, o JNS publicou um artigo intitulado “LINHA DO TEMPO: O caminho de Ye para o antissemitismo”. A peça listou as palavras de Ye nas redes sociais e em entrevistas que, pelo menos para algumas pessoas, soam ou parecem antijudaicas.

No entanto, dentro de um dos itens da lista havia uma afirmação muito interessante, que acho que devemos examinar com atenção. A declaração dizia: “Respeito o que o povo judeu fez e como eles uniram seu povo”.

A unidade e a separação entre os judeus chamam a atenção de todos os não-judeus. Mas para as pessoas com uma consciência mais aguçada dos judeus, seja porque gostam deles ou porque não gostam deles, é como se houvesse um botão que marca o nível de unidade ou divisão entre os judeus. Quando o botão gira para aumentar a divisão, o mostrador do antissemitismo dispara. Quando o botão gira para a divisão diminuída, o mostrador volta para baixo. Se o botão gira em direção à unidade judaica, o mostrador do antissemitismo desliza para zero e o mostrador do filojudaísmo sobe.

Adolf Hitler, Henry Ford e Winston Churchill notaram o poder da unidade judaica e se relacionaram com ele de suas respectivas perspectivas. Hitler, por exemplo, temia isso; Churchill o tratou com reverência; e Ford aconselhou os cientistas sociais a aprender com os judeus como construir uma sociedade coesa. Embora esses três sejam exemplos notáveis, inúmeros outros indivíduos conhecidos ou desconhecidos notificaram e notaram o significado que atribuem à unidade judaica.

Quando procuramos maneiras de lutar contra o antissemitismo, geralmente deixamos de fora o elemento de unidade interna porque nos obriga a estender a mão para nossos irmãos, a quem muitas vezes detestamos muito mais do que nossos odiadores. No entanto, não vamos fugir da simples verdade de que nenhuma medida restringe o antissemitismo além da unidade interna. Essa é a única coisa que nos dá o respeito do mundo, e até mesmo a simpatia, e a falta disso é a única causa da antipatia e aversão do mundo em relação a nós. Se não vemos isso, estamos em negação, e se estivermos em negação, o mundo abrirá nossos olhos do jeito que sempre fez: com violência.

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Michael Laitman, no Quora: “Como Os Sistemas Digitais E Analógicos Diferem?”

Os sistemas analógicos são superiores aos digitais porque abrigam uma possibilidade infinita de resolução e precisão. Tomemos, por exemplo, discos de vinil convencionais em oposição às gravações digitais. As pessoas mais estudiosas do som apreciam justamente esses discos porque transmitem a sutileza do som com todos os harmônicos.

Em números, porém, tais informações precisam ser digitalizadas, ou seja, colocadas nos pulsos correspondentes. Não importa quantos instrumentos existam, cada um deve encontrar seu pulso, e eles são limitados. Ou seja, há uma transferência incompleta de informações em sistemas digitais. Não importa quanta resolução seja necessária para criar curvas a partir de pulsos, as curvas sempre serão aproximadas e feitas a partir de pulsos.

É claro que os sistemas digitais são mais rentáveis. Graças a eles, podemos transmitir uma grande quantidade de informações em uma única frequência. Mas a sensualidade, a sutileza e os harmônicos que nenhum computador consegue captar, que são necessários especificamente para nossa audição e sentimento, são melhor transmitidos por discos ou por nossos antigos receptores e transmissores não digitais.

Ao nível dos nossos pensamentos e sentimentos, o pensamento digital é feito com o intelecto, que é limitado, enquanto o pensamento analógico é feito com sentimentos e é ilimitado. O coração percebe de forma analógica, ou seja, informações suaves, ondas, e o cérebro percebe as informações pulsadas, operando por bits.

Estamos em um caminho de desenvolvimento que nos leva, em última análise, a um estado analógico, ou seja, a um estado em que nos interligamos em pensamentos e sentimentos e sentimos todos e a natureza como um todo. Quando entrarmos em tal estado analógico e integral, experimentaremos um novo conjunto de graduações claramente graduadas. Por um lado, esses graus são digitalizados, onde a consciência, a percepção e a sensação acontecem dentro de nós a cada momento. Mas, por outro lado, a própria sensação se transforma diretamente em sentimentos, que não são digitais, mas analógicos.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A Diferença entre Sistemas Analógicos e Digitais” com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 12 de outubro de 2013.

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Nos últimos dois mil anos, a mistura de povos ocorreu na Terra. Isso não significa que todos viveram juntos e produziram descendentes uns dos outros. O fato é que a mistura estava em pontos de vista, sentimentos, reaproximação e transferência de todos os tipos de estados. Terminou no tempo do Ari, e a partir do século XVI foi possível iniciar a correção.

Isso aconteceu sob a liderança do Baal Shem Tov. Na verdade, somos guiados por seu método porque Abraão não tinha um método para extrair do egoísmo um ponto no coração. Ele trabalhou nisso e todos os seus seguidores continuaram a desenvolvê-lo acima do egoísmo, mas não havia tal estado para extrair um ponto no coração nas condições que se desenvolveram após a expulsão do mundo espiritual.

As pessoas existiam na obtenção do mundo espiritual antes da destruição do Segundo Templo, e então houve uma expulsão completa do mundo espiritual, e agora estamos começando a subir novamente.

Baal HaSulam criou o método prático de ascensão, formou-o e o Rabash o complementou com o trabalho em grupo. Agora estamos implementando esse método em ação, na prática, e dando a ele uma forma prática acabada.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A Evolução da Humanidade”, 16/11/2013

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Pergunta: Se você enfrentar um criminoso que está contra você, há duas abordagens para lidar com ele. A abordagem clássica e convencional é resistir, lutar externamente, suprimir, derrotá-lo. E a abordagem Cabalística é mudar isso em você mesmo, e então o adversário mudará. Como essa mudança é produzida?

Resposta: É muito simples! É muito direta e óbvia. Digamos que alguém queira me bater, ou seja, matar a possibilidade de minha correção em mim. A vida é interrompida; isso significa que a oportunidade de se corrigir, de se conduzir em direção ao objetivo da criação, acabou. Nesse caso, eu tenho que golpeá-lo. Mas só se ele quiser me aniquilar.

E se ele não tiver essa intenção, eu tenho que pensar em como corrigi-lo. Como corrigir essa qualidade em mim, para que mude em mim, e fora de mim em outra coisa, para que eu o veja como um amigo, não aceitando suas condições, mas corrigindo sua imagem em mim mesmo.

Pergunta: Você costuma dizer: “Encontre em si mesmo”. Como podemos fazer isso?

Resposta: Para isso, amigos são dados a você. Tente encontrar contato com eles e corrija o que puder corrigir. Entre eles, você encontrará aquelas qualidades que criam essas imagens de odiadores fora de você. Você tem que corrigi-las em sua conexão com seus amigos. O máximo de conexão possível, o mais profundo possível, o mais óbvio possível, descubra a qualidade de doação e amor entre vocês e, além disso, tente alcançar tal conexão onde tudo isso seja corrigido. Então o externo é corrigido.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Transforme um inimigo em um amigo”, 18/11/2013

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Pergunta: É dito na Torá que os filhos de Israel choraram por Moisés nas estepes de Moabe por 30 dias, e os dias de luto por Moisés terminaram. Que tipo de estado interno é descrito aqui?

Resposta: Os filhos de Israel lamentam ter perdido um grau tão elevado, que se chamava Moisés, e por não poderem mais estar conectados com o Criador por meio dele.

Por 30 dias significa 30 graus, três vezes dez, isto é, um Partzuf completo.

Em geral, muito se fala sobre o estado de choro nas fontes primárias porque é a vestimenta da luz em tal vestimenta de luz refletida, que é necessária para a conexão do inferior com o superior.

Em princípio, os estados de choro e lágrimas nos levam à oração, por meio da qual todas as mudanças são realizadas. Ou seja, uma pessoa deve atingir esse ponto final quando puder recorrer à força superior que a transforma.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 14/01/2020

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Pergunta: Quando uma criança está aprendendo a falar, como são construídas as conexões da percepção da linguagem? Por que a língua nativa está tão profundamente enraizada que, mesmo que ela esteja aprendendo uma língua estrangeira, ainda tem algum sotaque?

Resposta: A linguagem é um programa no qual a sensação interior de compreensão torna-se associada à sua expressão verbal. Os contatos entre a sensação interior e a expressão verbal são um imenso programa de associações e imagens.

Ela se forma dentro de nós, travada entre as imagens e seus conceitos semânticos, sua expressão pelas expressões faciais, e todo o seu sentimento porque quando uma pessoa fala, ela reproduz essa imagem dentro de si. Tudo isso é construído dentro de nós durante aproximadamente os dois primeiros anos de vida.

Acho que se começássemos a ensinar algumas línguas aos nossos filhos até os dois anos de idade, essas línguas se tornariam suas línguas nativas. Uma pessoa mudaria de um programa para outro da mesma forma que um computador tem Word, Excel e outros programas.

Quando uma pessoa se torna mais adulta, isso está acontecendo de forma mais artificial, ou seja, existe uma linguagem interna e também existe uma tradução externa. Embora possa ser muito fácil e muito transferível, já não é uma língua nativa. Portanto, não se pode fazer nada aqui.

Existem pessoas como eu que têm uma conexão tão forte com sua língua nativa que são incapazes de dominar livremente uma língua diferente. Se eu vivesse, digamos, em um ambiente inglês, certamente mudaria, senão é muito difícil.

No entanto, existem pessoas para quem é muito fácil. Em geral, são mulheres jovens de 16 a 17 anos ou até menos. Elas captam as línguas de forma absoluta e clara porque estão sintonizadas para entender as crianças, para conversar com elas. Sua resposta para adaptação é muito maior do que a dos homens.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A Maneira Perfeita de Aprender Idiomas”, 11/9/13

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Pergunta: Se a sabedoria da Cabalá é uma ciência, como podemos conectá-la à fé acima da razão? A fé parece negar a ciência.

Resposta: Estamos em um nível corpóreo junto com as ciências, as artes e assim por diante, e nelas podemos nos desenvolver.

No entanto, como nos desenvolvemos? Está apenas dentro do ego. O ego se desenvolve, e nós nos desenvolvemos com ele, mas a partir de hoje, o ego realmente terminou seu desenvolvimento.

De quais ciências e artes estamos falando? Vemos que hoje tudo parece estar parado, atrasado e chegando a um beco sem saída, a uma crise. Isso já acontece há várias décadas. Talvez as pessoas simplesmente não entendam, mas os cientistas sim.

O ego atingiu seu ápice e parou de se desenvolver depois de 6.000 anos desde o ponto inicial zero até hoje. Passamos por um processo de evolução durante este tempo e nos elevamos a um certo nível nos campos das artes e das ciências em que o ego já se esgotou.

Na verdade, sentimos que não queremos mais nada. Hoje, não prestamos atenção em nada, e até mesmo a pesquisa espacial e outras ciências não nos interessam mais.

Então, como passamos para a próxima etapa agora? O próximo estágio é um nível totalmente diferente, e também devemos crescer nele, pois também pode haver um novo ego desconhecido ou certos desejos.

Essa transição deve ser muito especial. Nós nem entendemos o que é. É uma transição para uma nova dimensão.

É totalmente diferente em seus atributos, existem forças totalmente diferentes e conexões diferentes. É como o nosso mundo, mas de uma forma totalmente diferente. Os níveis inanimado, vegetativo, animado e falante da natureza estão conectados de acordo com diferentes leis, as leis de uma nova dimensão, as leis do que chamamos de mundo espiritual.

A nova dimensão é chamada de mundo espiritual, pois a fé acima da razão a domina, o que significa doar acima de receber. O objetivo da existência corpórea é receber. No mundo espiritual, porém, o objetivo é a doação.

Então, como podemos passar para uma percepção oposta na qual a Keter do inferior se torna a Malchut do superior? Como podemos passar das dez Sefirot egoístas para as dez Sefirot altruístas? Somente se realizarmos uma operação em nós mesmos com fé acima da razão.

A razão se refere ao que eu tinha no nível corporal, e a fé é o que me guia no nível espiritual. Assim, eu me elevo.

É por isso que dizem em todas as fontes que o mais importante para nós é a fé acima da razão.

Qual é o significado prático da fé acima da razão? Isso significa que nossa razão anterior gradualmente esfria. Recebemos ajuda aqui, pois não podemos avançar por nossa razão anterior e imediatamente começar a nos elevar acima dela. É por isso que há uma certa descida depois de uma Convenção, a adição do ego.

Apesar e junto com isso, devemos ascender e avançar com mais força para a conexão entre nós. É por isso que devemos estudar, tentar conectar, disseminar e fazer de tudo para conseguir uma conexão mais forte entre nós.

Devemos sentir inclinações opostas, pois devemos fazer de tudo para aprofundá-la. Nosso grupo global deve se conectar com mais força. É por isso que devemos estudar, disseminar e fazer tudo o que precisa ser feito. É tudo apenas para nos conectarmos internamente com o mesmo sentimento que tivemos em uma Convenção, mas no próximo nível, em um nível superior.

O que nos falta para alcançar isso? Faltam-nos as ações reais.

Existe Isra-el, que significa “Yashar Kel” (direto ao Criador). Isso significa que Israel é todo amigo que anseia por realização espiritual. Há outra parte chamada “Torá”, que deriva da palavra aramaica “Oraita – Ohr – luz”. O conceito de Torá inclui o grupo, as conexões, a garantia mútua, e assim por diante, a adesão de todos a ela, nosso objetivo. Esse é o caminho exato pelo qual devemos avançar.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cbalá, 21/07/13, “Fé Acima da Razão”

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Pergunta: Por que o homem foi atraído pelas artes marciais ao longo da história? O que isso dá a ele?

Resposta: Nosso egoísmo se desenvolve através da competição, pois o mais importante para nós é a inveja, o ciúme, o desejo de poder, etc. Afinal, ver alguém maior, mais elevado, mais forte e mais bem-sucedido do que você é sentido pelo egoísmo como derrota.

Portanto, as artes marciais ou qualquer tipo de luta atraem uma pessoa. Há um prazer especial nisso.

Foi assim que fomos criados desde o início; se não pretendemos nos corrigir, sempre avaliamos o outro em comparação a nós mesmos.

Não podemos olhar as coisas com indiferença porque sempre avaliamos: melhor ou pior, gosto ou não gosto, agradável ou desagradável, e assim por diante; caso contrário, não distinguimos entre as coisas. Tudo passa por um filtro egoísta: é bom ou ruim para mim e de que forma?

Eu não vejo diferente porque meu principal órgão de percepção é o desejo de desfrutar. Eu sempre sinto tudo em relação a se eu gosto ou não. Esse é o único caminho.

Podem ser cores, sons ou qualquer coisa, e até objetos ou fenômenos com os quais eu absolutamente não me importo. Ainda assim, eu os distingo apenas em meu desejo de desfrutar, quanto melhor ou pior é para mim, embora eu nem admita isso.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Fortaleza”, 09/11/13

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Michael Laitman, no Quora: “A Arca De Noé Já Existiu?”

Mesmo que descobríssemos algumas de suas partes e aparentemente pudéssemos provar que ela existiu, o que isso nos daria?

O principal aprendizado da história da Arca de Noé para nós hoje é entender que também estamos à beira de um grande dilúvio e temos a capacidade de impedir que isso aconteça.

Evitamos que um grande dilúvio venha em nossa direção ouvindo o que o Criador diz, ou, em outras palavras, obedecendo às leis da natureza, o que, em última análise, significa que precisamos nos conectar positivamente.

As conexões humanas negativas provocam cada golpe que recebemos da natureza. E, pelo contrário, se nos relacionarmos favoravelmente uns com os outros, conseguiremos evitar desastres naturais e outros golpes.

Como é que isso funciona? Existem leis da natureza que nos impedem de desequilibrar o sistema da natureza, o que fazemos principalmente por meio de nossas relações humanas negativas. A natureza tem quatro níveis – inanimado, vegetativo, animado e humano – e o nível humano é o mais alto nível qualitativo da natureza. O que determinamos no nível humano, em nossas conexões uns com os outros, determina inequivocamente o que acontecerá em toda a natureza em relação a nós.

Devemos, portanto, aprender a ficar mais atentos ao que realmente importa em nosso mundo hoje – desenvolver conexões humanas positivas como meio de alcançar o equilíbrio com as leis da natureza – e, ao fazer isso, descobriremos que não apenas nos protegemos de desastres naturais e vários outros golpes, mas, além disso, abriremos as portas para um novo mundo pacífico e harmonioso como ainda não experimentamos.

Baseado no vídeo “A Arca de Noé Existiu?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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