Michael Laitman, no The Times of Israel: “Repórteres Esportivos Israelenses Enfrentam A Dura Realidade”

As reportagens sobre as partidas de futebol da Copa do Mundo do Catar, da qual o time de Israel não participa, continuam a cativar os muitos torcedores de Israel. Mas outras reportagens do Catar estão chamando a atenção de todos os israelenses sem exceção: documentações de repórteres israelenses enfrentando árabes hostis, tanto locais quanto turistas de outros países árabes. Em alguns casos, a hostilidade tornou-se tão intimidante que os repórteres se sentiram compelidos a esconder sua identidade israelense. Em outro caso, um repórter não-israelense foi atacado verbalmente e quase fisicamente atingido porque alguém na multidão o confundiu com um israelense e anunciou isso a seus amigos.

De fato, existe uma obsessão anti-Israel entre muitos árabes. Apesar dos Acordos de Abraham que estabeleceram a “normalização” entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e Bahrein, o ódio contra Israel e os judeus não diminuiu no mundo árabe, nem um pouco.

Mesmo que Israel assine um tratado de paz com a Arábia Saudita, líder do mundo muçulmano sunita, acredito que a posição de Israel no mundo em geral, e no mundo árabe em particular, continuará a se deteriorar. Para melhorar o status de Israel, ele deve ganhar a mudança. Se Israel for digno, a mudança acontecerá com ou sem acordos. Se for indigno, nenhum pedaço de papel mudará o status de Israel e continuará sendo um pária.

Os problemas de Israel não são externos, mas internos. Não podemos viver uns com os outros como compatriotas. Continuamos tentando tropeçar, falhar, usar e abusar uns dos outros e a divisão está nos corroendo por dentro. Isso é o que quero dizer com “indigno”.

O mundo opera de acordo com certas leis. Se as quebrarmos, sofreremos as consequências. Uma das leis fundamentais pelas quais o mundo opera diz que Israel deve dar um exemplo de solidariedade e coesão. Israel deve exibir uma sociedade modelo. Se Israel apresentar coesão social, todos o respeitarão e estabelecerão boas relações com ele.

Atualmente, enquanto a divisão e o escárnio reinam supremos aqui na terra que tornamos profana, Israel está dando o exemplo oposto. É por isso que o mundo diz que não temos lugar aqui. Se, por outro lado, nos tornarmos um farol de unidade e solidariedade, o mundo reconhecerá Israel como nosso lugar de direito e apreciará o exemplo que estamos dando ao mundo.

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Agora vamos explicar a questão da origem da alma. Foi dito que é uma parte de Deus acima. Perguntamos: “Como e em que a forma a alma difere de Sua luz simples até que a separe do Todo?” (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot , Parte 1, “Observação Interna”, Capítulo 3, Item 15).

A alma é aquela parte da luz superior que está no desejo de uma pessoa. Quanto maior o desejo, mais luz superior pode preenchê-lo e vice-versa.

A própria qualidade da matéria é chamada de desejo. Uma redução ou expansão do desejo é uma redução ou expansão da alma de uma pessoa.

A alma é uma parte do Criador de cima. Ou seja, o que preenche o desejo ou preenche a alma vem do Criador e desce Dele para uma pessoa. Mas não mais que isso.

Pergunta: A alma e o desejo não são a mesma coisa?

Resposta: A alma consiste no desejo e na luz que o preenche.

Pergunta: Isso significa que a alma é uma substância que uma pessoa não possui? Precisamos desenvolvê-la?

Resposta: Não, o embrião da alma está sempre presente, caso contrário uma pessoa não seria uma pessoa. Todo mundo que existe tem alguma parte da alma. Um objeto inanimado, vegetativo, animado ou humano tem uma alma.

Ou seja, o Criador criou o desejo de receber e colocou Sua parte dentro desse desejo, que se chama alma.

Pergunta: Acontece que o Criador criou algo que não existe Nele: o desejo de receber?

Resposta: Sim, não há desejo de receber no Criador. Mas existe a luz superior emanando do Criador neste desejo.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)“, 20/11/22

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Pergunta: Qual é a lei geral do sistema que uma pessoa precisa prestar atenção em primeiro lugar? Uma pessoa tem um objetivo, digamos que seja a harmonia.

Resposta: O sistema tem o mesmo objetivo. E o sistema está caminhando para levar todos os seus elementos a um estado de interação harmoniosa.

Pergunta: Em que uma pessoa pode confiar?

Resposta: Ela precisa descobrir qual força está prevalecendo, como ela leva o sistema a um estado de equilíbrio mútuo e assim por diante.

Em outras palavras, ela deve determinar por si mesma que tal força, em princípio, existe. Além disso, o fim do desenvolvimento do sistema não é que ela pare, congele em todas as suas partes, mas talvez, ao contrário, que seu desenvolvimento mútuo certo seja considerado o melhor estado: o estado de repouso.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 18/11/22

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Todas as forças de conexão que existiam em Adam HaRishon antes da quebra devem ser reveladas em nosso tempo de forma negativa, na forma de separação, confronto, ódio e rejeição. E devemos gradualmente consertar tudo.

As pessoas que têm a tendência de corrigir o mundo vêm estudar a ciência da Cabalá porque um “ponto no coração” desperta nelas, uma centelha de unidade. Assim, elas começam a aprender como consertar a quebra.

Esse é um trabalho longo e difícil, embora já estejamos em sua fase final. Veremos como a aspiração por correção e conexão começará a se desenvolver dia a dia e ficará claro para todos no mundo que é urgentemente necessário.

Essa percepção virá às custas de guerras e todos os tipos de problemas, a crise global, que agora se aproxima de todas as formas. E tudo isso para entendermos que a conexão entre nós é uma panaceia para todos os problemas.

Estamos em um sistema circular fechado onde todos estão conectados a todos. Portanto, através de nossas boas e más ações, correções ou danos, causamos mudanças em todo o sistema em relação a cada um de seus elementos.

Portanto, devo ver a salvação na garantia – pessoal, geral, global e em todas as esferas, na economia, na saúde, no equilíbrio da natureza, na ecologia – a salvação pela garantia em absolutamente tudo. Não espere golpes mais fortes; os que existem hoje são suficientes para ver que um tsunami está se movendo em nossa direção e pode nos varrer da face da terra.

Pela força de nossa conexão podemos parar essa onda de tsunami e impedir que ela se aproxime. Somente nossa unidade pode servir de escudo contra todas essas ondas de tempestade que ameaçam nos atingir. A natureza – ou seja, a força superior, o Criador – já está preparando todos os tipos de argumentos para provarmos que vale a pena se curvar e aceitar a força do governo superior.

De fato, não é tão difícil de realizar. Afinal, as forças de conexão e da natureza integral são mais poderosas e comuns que podem realmente nos salvar de todos os problemas. Nós apenas temos que tentar perceber a natureza como uma força, como a única coisa que funciona.

Vemos que neste mundo tudo depende de uma pessoa. E nos mundos espirituais, tudo depende de uma pessoa espiritual, ou seja, da dezena, de um grupo de Cabalistas imbuídos de problemas mundiais, que absorvem todos os habitantes deste mundo e se tornam aquele ventre materno de onde já nascerão em um novo grau espiritual e do qual nascerá um mundo corrigido.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 11/11/22, “Arvut no Caminho para Lishma”

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A vida no mundo corpóreo constantemente nos traz problemas difíceis, nos afasta da espiritualidade e diminui a importância da conexão com os amigos. Mas, algum dia, revelaremos o quanto toda essa quebra contribui para a correção.

Todos os estados que revelamos nos são dados apenas por causa das ações que precisamos organizar, combinar e corrigir. Ao fazer isso, acabamos nos estabelecendo no próprio centro da criação como uma força que eleva a oração e leva à correção.

Quanto mais alto o Kli estava antes da quebra, mais baixo ele caiu depois dela. Portanto, quando corrigimos os Kelim, começamos com os mais leves e terminamos com os mais pesados, e voltamos toda a criação a se mover na direção oposta. O que caiu, se levanta. Ao nos corrigirmos dessa forma, corrigimos toda a criação.

Acontece que nós, humanos, incluímos dentro de nós toda a natureza inanimada, vegetativa e animada que existe na criação, e também todas as pessoas. Se nós, os maiores egoístas, nos corrigirmos, então, através disso, o resto das pessoas será corrigido.

As pessoas que receberam o desejo de corrigir o desejo egoísta são responsáveis por corrigir o mundo inteiro. Afinal, se nos corrigirmos, esse desejo de correção será transmitido a todos os outros. Nós temos a chave para corrigir o mundo.

Ao estabelecer a garantia mútua entre nós, contribuiremos para estabelecer a paz mundial. Afinal, nosso desejo de nos conectarmos juntos em nosso estado, em nosso grau de última geração, afeta toda a realidade, toda a humanidade, todo o universo e todas as galáxias. Isso equilibra as forças da natureza em todos os graus e níveis e, é claro, devemos ver as consequências desse equilíbrio da natureza.

Se nos conectarmos em nosso próprio grau, isso significa que todos os graus abaixo de nós também se conectarão através das mesmas forças e dos mesmos relacionamentos que nós.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 11/11/22, “Arvut no Caminho para Lishma”

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Pergunta: Temos que tomar muitas decisões todos os dias. Os romanos, por exemplo, jogavam uma moeda. Eles até tinham um ditado: ou um navio ou uma cabeça. Em outras palavras, tudo ou nada. Em 1845, a moeda resolveu a questão do nome da cidade de Portland, Oregon, que originalmente deveria ser chamada de Boston, mas a moeda mostrou o contrário e, em vez disso, tornou-se Portland.

Os cientistas realizaram um estudo. As pessoas que precisavam tomar uma decisão vital foram instruídas a “jogar uma moeda”. Eles jogaram uma moeda e quando verificaram depois de seis meses, viram que as pessoas se sentiram bem com a decisão de jogar uma moeda.

Os cientistas acreditam que esta é a escolha do meio-termo. Como você acha que devemos tomar decisões: com uma moeda ou de outra forma?

Resposta: Acredito que se estamos falando de coisas sérias, por exemplo, a escolha do nome da cidade, então precisamos fazer uma pesquisa geral. Se for algum tipo de problema privado, mas você ainda tem família e assim por diante, resolva-o em conexão com outras pessoas.

Pergunta: Isso significa que não sou eu que tomo a decisão, mas preciso levar em consideração tudo e todos?

Resposta: Claro. Você não pode decidir tudo.

Pergunta: E se eu tiver um caráter tal que eu mesmo tome decisões?

Resposta: Significa que você ainda não recebeu golpes suficientes, da família, dos filhos, dos pais, das pessoas ao seu redor, do país, de qualquer coisa. Você ainda tem que levar todos em consideração.

Pergunta: O que deve acontecer quando o chefe do país, o líder, toma uma decisão?

Resposta: Se ele toma uma decisão sozinho, ele não é um líder. Ele deve entender como precisa tomar decisões para que sejam aprovadas pela maioria do povo, e que falem bem dele.

Isso sugere que ele tomou a decisão certa, não para se respeitar, mas para confirmar que tomou a decisão certa.

Comentário: Isto é, quando as pessoas dizem: “Que bênção termos um líder assim. Nós realmente nos sentimos bem sob seu governo”.

Minha Resposta: Sim, é assim que ele deve tomar sua decisão para que as pessoas falem dele assim. Não porque ele queira que as pessoas falem dele assim para se orgulhar e assim por diante, mas porque ele está satisfeito por ter tomado a decisão de acordo com o povo. É muito importante.

Pergunta: O que significa tomar uma decisão de acordo com o Criador?

Resposta: Significa estar entre os sábios que o ajudariam a entender o pensamento do Criador e tomar uma decisão de acordo com ele e com o Criador.

Pergunta: Que decisão toma um sábio que está em conexão com o Criador?

Resposta: Como levar as pessoas ao Criador, não há mais nada.

Pergunta: Isto é, quando dizemos “decisões fatídicas”, para o sábio elas são apenas aquelas que envolvem levar as pessoas ao Criador?

Resposta: Só nisso. Afinal, não há mais nada no mundo. O resto é apenas coberto com todos os tipos de palavras diferentes, mas praticamente é o mesmo desejo.

Comentário: Ou seja, se por exemplo os líderes do nosso mundo estão decidindo como fazer uma reforma econômica, como construir algo…

Minha Resposta: É sempre a mesma pergunta: “Como dar um passo mais perto do Criador?” Pode ser a economia ou saúde, ou qualquer outra coisa!

Pergunta: Eles simplesmente não sentem isso, certo?

Resposta: Eles não sentem, mas o sábio sente. A solução está sempre nisso: estar mais perto do Criador.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 04/08/22

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Porém, as almas, cuja criação se deu apenas porque Ele quis agradá-las, que é o pensamento da criação, foram necessariamente impressas com esta lei de querer e ansiar por receber Sua abundância. É aqui que elas diferem Dele, já que sua forma mudou da Dele (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, Parte 1, “Observação Interna”, Capítulo 3, Item 15).

O Criador criou o desejo de receber prazer. Esse desejo está nas almas, cada uma na sua medida. Quanto maior o desejo de receber e, naturalmente, sua realização, maior é a alma. E vice-versa, quanto menor o desejo de receber, menor é sua realização e menor é a alma.

Comentário: Aqui vemos um princípio fundamental muito importante que se manifesta em nossa vida. Só podemos receber prazer da presença do Criador. O resto é muito menor.

Minha Resposta: Isso é totalmente correto.

Comentário: Por um lado, o Criador criou o propósito da criação. Devemos inicialmente receber prazer de Sua presença, da conexão com Ele. Por outro lado, é justamente o fato do Criador ter criado o desejo de receber prazer Dele em nós que nos separa Dele.

Minha Resposta: Sim. Por um lado, esse desejo determina o poder da alma e, por outro lado, também nos separa do Criador.

Pergunta: Então, o que devemos fazer?

Resposta: É por isso que temos a sabedoria da Cabalá, um método que nos permite crescer nossa alma e ao mesmo tempo não nos separar, mas nos aproximar do Criador.

Este é um sistema especial de recepção: por um lado, receber prazer do Criador e, por outro lado, estar com Ele na equivalência de qualidades.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)”, 20/11/22

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Michael Laitman, no Quora: “O Que Devo Fazer Para Mudar Completamente?”

Primeiro, devemos definir o que significa mudar a nós mesmos. Somos feitos de desejos e podemos mudar esses desejos em relação a nós mesmos ou em relação às partes inanimada, vegetativa, animada e humana da natureza, e todas elas em relação às leis absolutas da natureza – leis de amor, doação e conexão. Ou seja, escolhemos que tipo de desejo desejamos usar e com o que desejamos relacioná-lo.

Se quisermos usar todos os nossos desejos com uma intenção que esteja em equilíbrio com as leis da natureza, ou seja, com uma atitude positiva em relação à totalidade da natureza no inanimado, vegetativo, animado e especialmente em relação às pessoas, então estamos no caminho para mudar não apenas a nós mesmos, mas fazê-lo é a única maneira de realmente mudar o mundo.

Se começarmos a prestar atenção às leis da natureza, sentiremos uma grande força que está acima de nossas forças terrenas. Podemos então trabalhar em conjunto com essa força, pedindo-lhe que nos mude e, consequentemente, começamos a ver como o mundo ao nosso redor muda de acordo com as mudanças que provocamos em nós mesmos.

Tal mudança é uma transformação completa de nós mesmos, porque nossa intenção inata é de receber para nós mesmos e, ao mudar nossa intenção para dar, mudamos nossa intenção para o oposto completo.

Baseado em “Estados Espirituais” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Michael Sanilevich em 21 de maio de 2021.

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