Michael Laitman, no The Times of Israel: “O Dia Dos Direitos Humanos Odeia O Direito Mais Importante”

Todo mês de dezembro, fala-se muito na mídia sobre direitos humanos porque o Dia dos Direitos Humanos é comemorado pela comunidade internacional no dia 10 de dezembro. O Dia dos Direitos Humanos comemora o dia em 1948, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos.

A declaração estabelece uma ampla gama de direitos e liberdades fundamentais aos quais todos temos direito, como o direito à liberdade, igualdade, dignidade, segurança pessoal, educação e trabalho. Lamentavelmente, existe um direito fundamental ao qual todos nós temos direito, mas nenhum de nós o possui porque o ignoramos. No entanto, sem ele, não teremos nenhum dos outros direitos.

O fato é que um fato fundamental determina tudo em nossas vidas: estamos todos conectados uns aos outros e dependentes uns dos outros. Como não sabemos, ou não queremos saber, violamos os direitos uns dos outros a torto e a direito, sem perceber que, ao fazê-lo, estamos corrompendo o próprio tecido que nos sustenta e nutre. Portanto, nosso direito mais básico, que é tanto quanto nosso dever, é sentir que somos a linha de vida um do outro.

Quer gostemos ou não, estamos todos juntos nisso. A lei geral da natureza é “Um por todos e todos por um”, e é inevitável. Quanto mais cedo percebermos isso, mais cedo começaremos a viver de acordo.

Não exploramos nossos filhos nem os privamos de suas necessidades básicas. Pelo contrário, tentamos fornecer-lhes tudo o que precisam, e mais um pouco, porque os sentimos como extensões de nós mesmos. Da mesma forma, se sentíssemos que todos ao nosso redor também são uma extensão de nós mesmos, porque esta é a verdade, não os exploraríamos.

Neste momento, devemos lutar pelos que são usados ​​e abusados ​​em todo o mundo precisamente porque nos sentimos desconectados dos outros. Enquanto não resolvermos esse sentimento de desconexão, não erradicaremos a exploração e a luta pelos direitos humanos será fútil e inútil. No mínimo, beneficiará apenas aqueles que ganham fama e fortuna apresentando-se como os campeões dos pobres, quando na verdade lucram em suas costas atormentadas.

Como a percepção de nossa dependência mútua é essencial para consertar os males da sociedade humana, sempre insisto que a educação para a conexão é a iniciativa mais importante e urgente que devemos tomar. Ela deve vir antes de qualquer outra coisa porque, novamente, se soubermos que dependemos uns dos outros, não nos machucaremos e os direitos humanos não serão violados em lugar nenhum. Por outro lado, se não tivermos consciência de nossa interdependência, sempre encontraremos maneiras de explorar uns aos outros, e até mesmo organizações que pretendem lutar pelos pobres estarão, na verdade, perpetuando sua miséria para aumentar sua própria riqueza e poder.

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Uma tentativa de se conectar com outras pessoas a fim de revelar a qualidade de doação e amor em si mesmo, como no Criador, leva a pessoa ao desespero por não poder fazê-lo. Consequentemente, esse estado a leva a pedir ao Criador que conecte seu coração com outras pessoas.

Apenas sentar e justificar alguns estados que passam por nós não dá em nada. Muitas pessoas sofrem e estão em péssimas condições, mas não veem a saída certa delas que levaria ao objetivo.

Pergunta: Como egoísta, é correto dizer que minha tarefa não é apenas justificar o Criador pelo que Ele faz comigo, mas chegar a um “coração partido” quando tento ativamente adquirir a qualidade do Criador e me desesperar por não ser capaz de conseguir isso, e pedir ao Criador para me ajudar?

Resposta: Sim, este é o estado mais correto. É por isso que se diz: “Não há nada tão completo quanto um coração partido”.

Pergunta: Mas quanta força tem uma pessoa? Leva anos até que ela se volte ao Criador porque está tentando fazer tudo sozinha.

Resposta: Baal HaSulam escreve que pode levar de 20 a 30 anos.

Pergunta: Então, isso é algum tipo de processo cumulativo?

Resposta: Sim. Mas não se assegure de que está se acumulando. Devemos seguir em frente e tentar alcançar isso todos os dias.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 27/11/22

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Pergunta: Existe um princípio no trabalho espiritual: “Não desista da misericórdia”. Acontece que o Criador está esperando até que a pessoa grite. Ele está esperando por nossas orações que sairão do coração partido e despedaçado. Quem quer passar por tais estados? É esta a razão pela qual tão poucas pessoas estudam Cabalá?

Resposta: O misericordioso e amoroso Criador de quem se diz que nos ama e deseja apenas o bem a todos. Ele é quem leva uma pessoa a tais estados onde ela é forçada a se voltar a Ele da inevitabilidade e do desespero.

Por que Ele tem que nos conduzir a esse ponto? Porque existimos no estado oposto ao Criador, no egoísmo, na propriedade de receber. No entanto, o Criador existe na propriedade oposta a nós, em doação. Portanto, somos polos opostos.

Assim, podemos nos aproximar do Criador apenas se mudarmos, ou tentarmos, ou, pelo menos, quisermos mudar, nossos desejos egoístas de receber em desejos altruístas de dar.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 27/11/22

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Neste mundo, um homem governa uma mulher, mas no futuro uma mulher governará um homem, como está escrito: “Uma mulher governará um homem”. (Midrash Tehilim).

Pergunta: Isso é algum tipo de declaração interna. O que é “uma mulher governará um homem no futuro”?

Resposta: Claro, queremos dizer o desejo humano, que é chamado de feminino. Ele será corrigido e, portanto, governará.

Pergunta: Você poderia explicar esta frase de forma mais simples: “Hoje um homem governa uma mulher e no futuro uma mulher governará um homem”?

Resposta: Acho que é para onde estamos indo e entendemos isso. Vemos que o mundo está mudando gradualmente. As mulheres passam por todos os tipos de organizações e ocupam vários cargos muito sérios.

Não é segredo que a mulher é superior na casa, e assim está escrito na Torá.

Pergunta: E você diz que, de acordo com esta declaração, nós, homens, vamos ceder a isso?

Resposta: Os homens cederão a isso. Em geral, um homem dentro de si está pronto para isso. Sobrou muito nele do menino que é criado pela mãe. Está em cada um de nós. É por isso que acho que tudo isso vai sair e ser percebido por todos de uma forma tão proeminente e correta.

Comentário: Agora, quando vemos como as guerras, conflitos e assim por diante estão se desenvolvendo, há muita coisa ligada à parte masculina.

Minha Resposta: É por isso que existem guerras e conflitos. Se as mulheres governarem mais o mundo, haverá menos guerras, menos conflitos e menos problemas em geral.

Não me refiro ao tipo de mulher que sai na rua e grita, mas sim às mulheres de verdade que têm consciência de si mesmas como esposas e mães. Elas lideram famílias, cuidam de famílias, filhos, do futuro e assim por diante. Praticamente não é trabalho de homem; é mais trabalho de mulher.

Pergunta: Cuidar do país é mais trabalho de mulher?

Resposta: Feminino, qualquer cuidado é de mulher. E qualquer satisfação do desejo de uma mulher é um homem.

Pergunta: Você os conecta? Uma mulher — a casa e uma mulher — a cabeça do país?

Resposta: Claro. É a mesma coisa.

Pergunta: Então ela de repente sente todos como seus filhos? Tudo é como a casa dela?

Resposta: Sim. Quem mais pode pensar nisso?

Pergunta: Onde você encontra essas mulheres? Por favor, diga.

Resposta: Elas aparecerão e existem. Só precisamos dar a elas um lugar para avançar um pouco. E elas já estão avançando hoje, mas os homens ainda estão pressionando. Mas é tudo uma questão de tempo.

Pergunta: Então você é a favor disso?

Resposta: Sim!

Comentário: Haverá muita resistência, eu acho.

Minha Resposta: E não vejo um único homem que possa fazer mais bem ao mundo do que as mulheres, do que a governança das mulheres.

Não é hoje; é gradualmente que toda essa arrogância, pressão, gritaria e assim por diante diminuirão. Quando os homens não incitarem as mulheres, as dirigirem, e assim por diante. Ou seja, ambos os lados precisam crescer aqui. Mas, em geral, existe na personagem feminina uma predisposição para a paz, para o conforto de todos, para uma educação adequada e assim por diante.

Pergunta: Como podemos educar essas mulheres? Elas mesmas serão educadas de acordo com o que está acontecendo? Como elas vão avançar? Como vão sentir o que você diz, que o mundo está em casa?

Resposta: Temos que fazer isso. Isso tem que ser feito por nós. Nós Cabalistas, que entendemos como agir e que não somos tímidos ou medrosos, que não temos vergonha, diremos o que for necessário.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 03/11/22

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Pergunta: Você diz que estar fisicamente em um grupo não significa que a pessoa realmente esteja nele. Isso significa que isso não é um critério?

Resposta: Claro. O desejo de conexão é o critério.

Pergunta: Como se deve tratar os amigos do grupo? Eu não sei se eles querem se conectar ou não? Uma pessoa pode sentar-se silenciosamente e pronto.

Resposta: Sim, é difícil de entender. Mas há várias indicações se ela está incluída na obra junto com o resto.

Por natureza, somos todos diferentes: fleumático, colérico, etc. Pode-se dizer que o colérico é mais voltado para a frente do que o fleumático? Essa é apenas a maneira como eles se expressam externamente. Internamente, ambos podem estar com o mesmo desejo, mas um estará falando devagar e fazendo alguma coisa, enquanto o outro estará correndo de um lado para outro. E daí? Como você pode avaliar isso?

Pergunta: Mas a avaliação em si não é para colocá-los em nenhuma categoria. Digamos que haja critérios: um grupo interno, um grupo jovem e algumas outras camadas. Quem geralmente toma as decisões e como é estabelecida a prontidão de uma pessoa?

Resposta: Não sei. Não é da minha conta porque é um grupo. Eles têm um professor, este sou eu, e junto com eles analisamos as fontes, os artigos do Rabash, que escreveu muito sobre o assunto. Eles conhecem essas fontes e examinaram repetidamente todos os artigos. Agora deixe-os implementá-los.

Eu apenas estabeleço linhas gerais ou inspiro os alunos a realizarem alguma ação. Eu não posso dizer a eles como fazer isso exatamente. Eles devem fazer tudo sozinhos.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Como as Pessoas São Admitidas em um Grupo de Cabalistas?”, 12/12/13

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Comentário: Às vezes, durante a aula, você recebe perguntas absurdas que não estão relacionadas ao tópico e você responde pacientemente.

Minha Resposta: Porque vejo que isso beneficiará o grupo. Este é o meu único critério. Nada mais.

Se dependesse de mim, estaria sentado no meu quarto, sem sair e sem falar com ninguém. Absolutamente sem ninguém no mundo. Não estou interessado em ser popular ou famoso. Não estou interessado em gritar para o mundo inteiro olhar para mim.

Sou convidado para algumas aparições, para alguns lugares famosos, mas não quero ir, só quando há necessidade e ajuda a disseminar o ensinamento. Portanto, se começo a falar em sala de aula ou em qualquer lugar, é somente quando tenho certeza de que isso ajudará na correção.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Faça uma Pergunta a um Cabalista” 06/03/13

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Comentário: Normalmente, quando moralizar uma pessoa não ajuda, ela pode ser muito influenciada pelo exemplo dos outros.

Minha Resposta: Sim, apenas por exemplo. Isso está certo. A Cabalá usa isso. Toda a metodologia vem da Cabalá. É por isso que precisamos de uma sociedade, um grupo e amigos.

Comentário: Não é o castigo que funciona, mas o exemplo, pois você vê o trabalho altruísta dos outros e se sente envergonhado.

Minha Resposta: Sim. Vergonha, inveja e ciúme são boas qualidades. Parece que os outros tiveram mais sucesso do que você, o que o estimula a fazer boas ações.

Você odeia, mas odeia a si mesmo, sua própria preguiça. Então tudo passa por seus estágios de desenvolvimento de uma maneira completamente diferente. Como podemos fazer o mundo sentir isso antes dos golpes porque temos uma vara muito séria pela frente pairando sobre nós? Tenho pena do povo.

O avanço através do sofrimento prolonga o tempo. Imagine se toda a Segunda Guerra Mundial pudesse ter sido passada em uma semana de intenso congresso mundial com boas interações, inspiração e tudo mais.

Por que foi necessário um sofrimento tão tremendo? Simplesmente não temos ideia de como encaixar tudo isso dentro de nós; não podemos imaginá-lo.

Pergunta: As impressões que recebemos do sofrimento são úteis ou não são úteis?

Resposta: Elas são úteis, mas vêm de uma forma muito dolorosa. Impressões muito pequenas que na prática não levam às conclusões corretas. A que conclusões corretas chegamos depois da Segunda Guerra Mundial? Nenhuma.

Pergunta: E se fosse resultado de um congresso de uma semana, teríamos recebido as mesmas impressões sem sofrimento?

Resposta: Não há necessidade de sofrimento! Não é necessário. Apenas avanço para cada vez melhor. Devemos avançar apenas em direção ao bem.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Um Exemplo Vivo”, 03/12/13

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