Não se deixe enganar pelo pensamento de que a restrição da luz do ponto médio causou qualquer mudança em Ein Sof. Não há mudança e ausência na espiritualidade, e ainda mais em um lugar tão sublime (Baal HaSulam, Estudo das Dez Sefirot, Parte 1, “Restrição e Linha”, Capítulo 2).

Pergunta: O que significa “não há ausência na espiritualidade”? Do que esse princípio está falando?

Resposta: Nenhuma forma subsequente de reação ao receber luz do Criador afeta as formas anteriores. A luz vem do Criador e preenche a criação de forma completamente livre. A criação reage a ela e muda de acordo com a diferença entre suas qualidades e as qualidades da luz, ou seja, o Criador.

A própria luz está sempre em estado de repouso absoluto porque não muda suas qualidades e intenções ao realizar qualquer ação. Além disso, essas ações podem ser muito diferentes, mas a luz não muda sozinha.

Sua qualidade é a absoluta realização, saturação e deleite da criação. Portanto, ela pode realizar várias ações, mas sua intenção é sempre a mesma: apenas encher os seres criados com tudo de melhor.

Repouso absoluto significa que a intenção da luz de levar a criação ao seu propósito não muda.

Também temos isso em nossa vida. Por exemplo, os pais muitas vezes podem repreender seus filhos ou acariciá-los. Mas mesmo assim e em qualquer de seus comportamentos em relação aos filhos, eles são guiados apenas por boas intenções.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)“, 22/10/22

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A luz superior não está sujeita a alterações e incidentes. Essas ocorrências de inovações acima são apenas com relação aos vasos (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, Parte 1, Capítulo 2, “ Restrição e Linha”).

Baal HaSulam quer dizer que não há mudanças na luz superior, e todas as mudanças ocorrem na própria criação, isto é, no desejo. Se a criação muda, então, de acordo com isso, ela sente que a luz superior, o Criador, a atitude do Criador em relação a ela, está mudando.

A Luz está em repouso absoluto, mas algo está mudando no Kli (vaso); isto é, nossos desejos estão mudando constantemente, e parece-nos que a luz está mudando.

Não se esqueça de que não estamos discutindo termos corpóreos de forma alguma. Em vez disso, o mais refinado é chamado de mais alto, e o mais espesso é chamado de mais baixo (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, Parte 1, Capítulo 2, “Luz Interior”, # 4).

Não devemos imaginar um círculo e uma linha como algum tipo de forma geométrica. Aqui queremos dizer mudanças qualitativas.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)“, 22/10/22

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Pergunta: Alguns psicólogos acreditam que existem cinco neuroses principais do século XXI. Eles classificam isso como a epidemia de narcisismo, em que o pronome “eu” é usado com mais frequência do que “nós”. O sucesso pessoal é colocado acima de cuidar dos outros. Isso é neurose?

Resposta: Isso é amor-próprio. Existe em cada pessoa.

Como uma pessoa se ama? Eu olho para o outro e não gosto. Eu olho para mim mesmo; tenho a mesma coisa absoluta! Mas o meu é melhor que o dele. Por quê? Porque é meu. Isso é tudo. Não há mais nada. Como na piada, “Mas o meu ainda é melhor”.

Pergunta: Os psicólogos consideram isso uma neurose. Deve-se fazer algo a respeito ou o “eu” deve ser transformado em “nós”?

Resposta: A Cabalá não aconselha a fazer do jeito que é feito por psicólogos, neurologistas e assim por diante. Ela que isso deve ser explicado a nós como um processo de se tornar uma pessoa madura.

Este processo não se trata de suprimir meu “eu”, essa função e assim por diante, que ainda continuarão saindo. Vai sair em outro lugar! É como um tumor ou algo assim. Você não quer que ele cresça e ele sai em outro lugar e fica ainda pior. Portanto, esta não é a maneira de lidar com ele.

De forma alguma você deve forçar alguém! Gentilmente, ensine a pessoa a ver seu “eu” enfatizado não como uma qualidade positiva, mas como algo negativo e a pessoa gradualmente se curará.

O mais importante é não pressioná-la. Ela já é autoconsciente e tudo é tão estressante. Ao empurrá-la mais, você pode quebrá-la.

Nesses casos, o que deve ser feito? Se você é grande, forte e inteligente, pratique esportes. Aplique-o de tal maneira na sociedade onde você possa se destacar e tê-lo aceito adequadamente. Assim é o esporte. Lá, eles vão colocá-lo em seu lugar. Especialmente se for um esporte de grupo, é muito bom.

Pergunta: Outra neurose é chamada de “Medo de Perder”. Trata-se de: “Eu poderia estar em outro lugar, me tornar outra pessoa, viver melhor, ter mais sucesso…” O que fazer a respeito?

Resposta: Não comece!

Pergunta: Mas está corroendo. Eu mesmo sei. É como um verme sentado lá corroendo você: “O que você fez?! Quando você poderia ter…!” e assim por diante. Como uma pessoa pode lutar contra isso ou trabalhar com isso?

Resposta: Acredito que, em primeiro lugar, tudo tem seu próprio destino. Portanto, tudo o que é, tudo o que foi e será, que tudo venha.

Pergunta: Posso fazer algo a respeito?

Resposta: Você não deve! Uma pessoa deve viver em um estado onde possa ser dito a qualquer momento: “Deite-se e morra”. Assim, eu me deito e morro. E daí?

Pergunta: Se ao menos fosse possível se deixar ir assim. Posso realmente deixar ir assim?

Minha Resposta: Com certeza!

Pergunta: É assim que deve ser? Nunca olhar para trás?

Resposta: Não controle sua vida ou o mundo e, em geral, nada e ninguém. Apenas vá junto com ele. Se eles param você, eles param você.

Pergunta: Então deixa de ser neurose? Eu me acalmo instantaneamente.

Resposta: Claro. Eu vivi e fiz alguma coisa; eu espero ter feito algo de bom na vida e sou grato por isso.

Pergunta: Os psicólogos dizem: neurose do Medo das Melhores Opções ou “o problema da escolha ideal” é quando você fica na frente de três estradas e cada uma parece te levar ao lugar ideal, ao seu sonho e a pessoa fica presa por pensamentos : “Como posso fazer uma escolha? O que escolher?” Como escolher para onde ir?”

Resposta: Eu não acho que seja uma escolha neste caso.

Pergunta: Uma escolha entre três opções. Você pensa: “de alguma forma, uma é melhor que a outra ou isso é ainda melhor”. Então você é movido por pensamentos que: “Não, isso é melhor e isso…” e você fica de pé e agoniza. Como se deve agir em tais casos? Lançar a sorte?

Resposta: Em geral, sim. E a Tora diz assim: “Pur” – “lote, sorte”.

Pergunta: Se você tivesse que fazer uma escolha, qual seria a principal coisa que você estabeleceria para escolher?

Resposta: Afastar-se de mim mesmo e só então fazer a escolha certa. Só então esta escolha estará correta.

Pergunta: Então eu tenho que ficar de pé antes de fazer essa escolha e tentar me afastar de mim mesmo? Antes desses três caminhos. Para que meu “eu” não esteja no controle?

Resposta: Claro.

Pergunta: Como isso é feito?

Resposta: Fuja.

Pergunta: Então você não quer ouvir sua voz interior aqui?

Resposta: Não. Você não pode confiar em nada aqui.

Pergunta: E os exemplos? Digamos que outros lhe digam: “Olha, eu fui lá. Eu já sou um cientista, um PhD. Já sou laureado com o Nobel. Siga este caminho”. Enquanto o outro diz: “Mas eu já sou empresário”. Há muito barulho ao seu redor. Você não deve ouvir este ambiente?

Resposta: Na verdade, é melhor não escolher nada. Como dizem, você deve confiar na vontade de Deus. Não faça nada e apenas sente e espere. Como diz: “Melhor sentar e não fazer nada”, e então Deus enviará o seu caminho.

Pergunta: Posso confiar Nele?

Resposta: Não, você tem que trabalhar e fazer tudo o que puder. Embora essas decisões fatídicas fundamentais sejam sempre difíceis de tomar.

Costumavam me pedir conselhos sobre a escolha de uma profissão, universidade ou qualquer outra coisa, e geralmente eu não dava conselhos. Uma pessoa deve descobrir para onde sua alma ou mão a está levando.

Pergunta: Ainda quero seguir seus passos e aprender mais sobre você pessoalmente. Como você faz uma escolha? Como você decide?

Resposta: Eu sempre decido pelo máximo benefício da sociedade porque tenho certeza que é isso que o Criador quer.

Não sei se estou certo ou errado. Normalmente não sabemos se estamos certos ou errados.

Pergunta: Talvez estejamos mais frequentemente errados?

Resposta: Não importa. Você nunca sabe qual seria a alternativa. Assim, tento pensar: onde está o maior benefício para o Criador? O que o Criador gostaria que eu fizesse. E isso, via de regra, é o melhor para a sociedade, para o povo.

Pergunta: Em seguida está a necessidade de adaptação. Uma situação muito comum hoje em dia é quando uma pessoa mal termina de estudar para uma profissão e está sendo substituída por computadores ou inteligência artificial. Ela estava estudando isso e investiu cinco anos! Agora ela não sabe o que fazer.

O que se deve fazer nesses casos? Hoje isso acontece o tempo todo. Profissões desnecessárias! Enquanto as faculdades e universidades continuam. Você está aprender, mas quando você se formar, ninguém mais precisa dessa profissão.

Resposta: Uma pessoa ainda deve entender que a bagagem que acumulou não é em vão. A sociedade ainda precisa de pessoas educadas. Embora não consigam se aplicar na especialidade que sonhavam em trabalhar ou avançar, essas pessoas com formação superior, essas pessoas sérias, ainda têm valor. Significam muito.

Pergunta: Você quer dizer, mesmo que você tenha estudado algo aleatório que nunca será útil, por exemplo, como matemática superior?

Resposta: Não importa. Ela ainda estava aprendendo alguma coisa e absorvendo informações. Ela também fez exames e participou de processos educacionais. Ela possui informações diferentes e tem um preenchimento diferente em seu cérebro e coração.

Pergunta: Então você quer dizer que não existem profissões erradas?

Resposta: Qualquer profissão molda uma pessoa e faz dela uma parte adequada da sociedade, afinal.

Pergunta: E é possível se refazer mais tarde em algo diferente?

Resposta: Claro, ela já está acostumada a aprender, ouvir, ouvir, ler e escrever. Ela desenvolveu uma necessidade para isso. A mão pega caneta e papel. Não é como os vagabundos que se sentam em um pub sem saber o que fazer consigo mesmos e apenas dedilham o violão.

Pergunta: Então acontece que nem tudo são neuroses?

Resposta: Nem tudo são neuroses. Tudo isso precisa de séria revisão, compreensão da sociedade e adaptação.

Pergunta: Ou seja, se eu me dirijo à sociedade e não a mim mesmo, tudo isso deixa de ser uma neurose?

Resposta: Sim. Você elimina instantaneamente muitos problemas sociais, doenças e assim por diante.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 14/04/22

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O workshop é uma ferramenta para mudar rapidamente a consciência de uma pessoa, sua atitude em relação à vida, seus valores, sua adaptação a novas e diversas opiniões que antes pareciam opostas às suas, e assim por diante.

O workshop é uma forma muito eficaz porque se você sintonizar corretamente, faz você se curvar diante dos outros, ouvir a opinião deles sem negá-la, absorvê-la em si mesmo e oferecer sua opinião; e eles o tratarão da mesma maneira.

Essa é uma estrutura completamente nova de relacionamentos entre as pessoas. Se elas entendem isso e são atraídas para isso precisamente nessas condições, grandes oportunidades para refazer uma pessoa são reveladas aqui. Ou seja, você precisa colocá-la em algum tipo de máquina, por assim dizer, para misturá-la e torná-la um pouco diferente, não tão estagnada e petrificada como costumava ser na forma como o sistema, a sociedade e assim por diante a fez, mas completamente diferente.

Pegue todos os seus componentes e misture-os completamente: seja você mesmo, seja mais simples, e pronto. Não entre imediatamente em confronto com os outros, não faça objeções a eles ou dê sua opinião. Claro, tudo isso nos arruína.

A identificação de opiniões e análises não necessariamente acontecem por meio de conflito. Isso acontece por meio da integração. Tanto para a oposição de dois mundos. Este é o novo mundo, um sistema de relacionamentos completamente diferente. As relações das pessoas do velho mundo egoísta são construídas no conflito.

Por isso dizem nos estúdios de televisão: “Não teremos nenhum programa se não houver exposições. O que teria de interessante nisso? Onde estão todos esses gritos e lágrimas? Onde estão os palavrões e difamações do outro?” É sobre isso que este duro mundo egoísta é construído.

No entanto, estamos falando de algo completamente diferente: subir para o próximo degrau, subir mais alto. Claro, os produtores e diretores não entendem isso. Mas você pode se oferecer para mostrar a eles que é possível. As pessoas se unirão de todo o coração.

Para elas será um descanso do mundo feio e vil, que além disso tem um fim. Então os produtores terão um programa completamente diferente que não está disponível em nenhum outro lugar do mundo.

Comentário: O princípio dos programas americanos é baseado no fato de que eles convidam as pessoas para o estúdio, contam uma certa história e colocam os convidados uns contra os outros. Elas se atacam e todos se alegram.

Minha Resposta: É por isso que chegamos a essa crise. Se eles querem mostrar algo radicalmente novo na televisão, que façam seu próprio programa, que seria o oposto do programa deles. Deixe-os mostrar que estão fazendo isso no processo de discussão, no processo das pessoas estarem em um círculo comum.

Talvez cada uma delas seja atraída pelo passado, para colidir uns com os outros, e os outros a detêm e dizem: “Não, vamos tentar agir de forma diferente”.

Deixe-as mostrar a luta entre o passado e o novo mundo em si mesmas.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Televisão do Futuro”, 19/08/13

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O mundo receberá golpes o tempo todo até encontrar a solução. Nós começaremos a ouvir o método da conexão integral ou receberemos todo tipo de golpes, pessoais, públicos, guerras, etc., até entendermos o que precisa ser ouvido. Ouvir que a única oportunidade de viver de forma diferente está na conexão.

Para a humanidade, não há mais nada a fazer: viver em competição uns com os outros em constante luta ou em conexão. Sabemos que durante cataclismos ou guerras, uma pessoa instintivamente se esforça para isso. Portanto, aprenderemos com a ajuda de todos os tipos de problemas.

Então começaremos a entender que precisamos nos mover em direção à conexão para escapar do sofrimento. Mas será um movimento puramente egoísta e nada mais. Isso está muito longe de ser uma verdadeira saída do egoísmo.

Conhecendo a natureza de uma pessoa, gradual e consistentemente revelamos a ela os estágios do seu desenvolvimento. Não há nenhum truque nisso. Existe amor e bondade e, com base no amor, sempre tratamos uma pessoa de acordo com as condições pelas quais ela deve passar.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A Vitória é um Sinal de Derrota”, 02/08/13

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Pergunta: O ritmo da mudança no mundo é apontado como um problema para empresas, líderes mundiais e a população em geral. Muitos não são capazes de se adaptar a isso e simplesmente não conseguem acompanhar o mundo em mudança.

Por que existe essa aceleração? Por que estamos sendo pressionados cada vez mais?

Resposta: É para nos dar uma sensação de vida e movimento. Se houvesse uma velocidade constante, simplesmente não perceberíamos esse movimento e o fato de que algo está acontecendo. Só sentimos mudanças nos estados.

Pergunta: E se as pessoas sentirem que há uma mudança, uma aceleração, elas podem de alguma forma avaliá-la, influenciá-la ou controlá-la?

Resposta: Elas tentarão entender a natureza do assunto e para onde está indo. Se estamos nos movendo do ponto A para o ponto B, vamos ver o que está por vir.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 23/09/22

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Michael Laitman, no Quora: “Como Ensino Meus Filhos A Aceitar O Fracasso?”

Suponha que encontremos o fracasso. O grupo de Michael jogou contra o grupo de Oren e perdemos. Então sentamos e conversamos sobre isso, entendendo que estávamos fracos e perdemos, sem chorar por isso. Podemos sentir alguma dor ou chorar internamente, mas tentamos entender por que perdemos. É bem complicado e leva tempo.

No início, pode haver gritos, berros e culpas, mas depois chegamos a um estado em que perdemos, e agora? Jogamos fora ou continuamos? Nessa conjuntura, precisamos aprender e absorver exemplos daqueles que tiveram sucesso e lidaram com o fracasso, e existem vários filmes e livros sobre esse tema. Aqueles que alcançam o sucesso passaram por grandes crises, ficaram desapontados, enfrentaram exploração e outros enfeites.

Decidimos então que agora queremos aprender com nosso fracasso e buscamos como podemos superar tal estado. Nesse ponto, aprendemos o que estava errado, o que devemos corrigir, como nos corrigir e como estudar nosso oponente. E se discutirmos tal fenômeno em termos de nossos traços internos, cada um de nós aprenderá sobre nossa natureza egoísta que está por trás de todo fracasso e perda e, ao fazer isso, nos preparamos para nossa próxima batalha.

Baseado no vídeo “Como Ensinar um Grupo de Crianças a Lidar com o Fracasso” com o Cabalista Dr. Michael Laitman. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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