Michael Laitman, no Quora: “O Dinheiro É Mau Ou É Apenas Um Mito?”

O dinheiro é o equivalente universal do esforço. É um indicador de nosso esforço pessoal que mostra até que ponto conseguimos usar os talentos especiais que recebemos. Por exemplo, o dinheiro pode medir um pouco se uma pessoa é mais inteligente, mais bem-sucedida, mais forte ou mais sortuda do que outra. É essencial ter um equivalente universal para tais medições.

Ter tal equivalente universal não é mau. Não podemos medir cada pessoa, mas ainda precisamos ser capazes de avaliar um pouco as pessoas e seus esforços.

Em hebraico, a palavra para dinheiro é “Kesef”, que deriva da palavra para cobertura, “Kisuf”. Significa que cobrimos nossos esforços corretamente, com a intenção de doar bondade aos outros, e a medida de cobertura de nossos esforços é chamada de “dinheiro” (“Kesef”). No entanto, em seu uso original em hebraico, tal significado de dinheiro/cobertura implica esforços e resultados espirituais.

No entanto, também se aplica ao nosso mundo corpóreo. Como mencionado, o dinheiro é um certo equivalente universal que usamos para medir os esforços humanos. No entanto, ele pode ser substituído por outro equivalente universal: relacionamentos. Ou seja, quando compreendemos as relações humanas e exercemos conexões positivas entre nós e com a natureza, quando as leis da natureza se tornam nosso equivalente universal comum, as outras dimensões desaparecerão, exceto nossas atitudes internas uns com os outros, nossos relacionamentos. Na linguagem da Cabalá, tal medida é chamada de “Masach” (“tela”) e “Ohr Hozer” (“Luz Refletida”). A tela e a luz refletida tornam-se ferramentas espirituais semelhantes à maneira como usamos moedas e notas hoje. A força da tela e da luz refletida que recebemos é equivalente à força que temos para resistir aos nossos próprios desejos egoístas, que priorizam o benefício próprio em vez de beneficiar os outros e aumentam a importância de beneficiar os outros em vez de beneficiar o próprio eu de cada pessoa. Podemos então medir até que ponto nos conectamos positivamente em laços de doação acima de nossa resistência egoísta.

Quanto mais podemos doar acima de nossa resistência egoísta, mais descobrimos a verdadeira riqueza espiritual, que é eterna e completamente satisfatória, ao contrário da riqueza corpórea que nunca satisfaz verdadeiramente. Riqueza é o quanto de nós podemos dar aos outros. Essa é a alta raiz espiritual do dinheiro, e desde então desceu para simples dinheiro e moedas com as quais nos relacionamos em nossa realidade corpórea. No entanto, precisamos descer até o fundo e ver a verdadeira extensão egoísta de nossos relacionamentos, a fim de perceber a baixeza de tais relações e chegar a uma conjuntura crítica onde desenvolvemos um desejo genuíno de mudança. Nesse ponto, as forças positivas da natureza nos elevarão. Precisamos apenas perceber a baixeza de nosso estado atual e o desejo de mudar e, consequentemente, pedir o tipo de mudança que a natureza responde:

Baseado no vídeo “O Dinheiro é Mau?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Semion Vinokur. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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Pergunta: Como podemos amar mais o Criador e responder a Ele?

Resposta: A única coisa que posso dizer com certeza é que uma pessoa não é capaz de fazer nada. Deve haver pelo menos mais um, e ainda mais desejável, uma dezena. Se eles trabalharem em sua conexão dessa maneira, definitivamente revelarão o Criador nela.

O Criador se revela na atração entre as pessoas no amor entre elas. A Cabalá tem falado sobre isso há milhares de anos. Mas é apenas em nosso tempo que estamos nos aproximando da oportunidade de explicar isso às pessoas. Afinal, as pessoas já passaram por muitas e variadas mudanças em si mesmas e veem que a unificação provavelmente está realmente no amor, se ao menos puder ser alcançada. Mas é a única coisa que salvará a humanidade de todos os infortúnios, guerras e problemas, e a levará à elevação espiritual.

Portanto, precisamos de um grupo, de amigos, da conscientização do apoio dos amigos. Você os apoia e eles o apoiam até eliminarmos o egoísmo de nossos relacionamentos no grupo para que possamos realmente revelar o Criador nesta união. Nós O fazemos, nós O criamos.

Por isso é dito: “Vocês me fizeram”. É através de nossa conexão que criamos a condição na qual o Criador se revela.

Da conversa do Dr. Laitman com o Grupo Georgiano, 15/09/22

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Pergunta: Você teve a opção de seguir o caminho espiritual ou não?

Resposta: Não há escolha. Isso é destino, e pronto.

Pergunta: Como distinguir se uma pessoa está passando por um estado de sobrecarga ou se já está na saída? Está escrito no sistema?

Resposta: Em ambos os casos devemos aceitar uma pessoa como se ela estivesse realmente pronta para tudo e seguindo em frente; o que está acontecendo está acontecendo. Vemos como o egoísmo funciona para muitos. Eles entendem como é difícil aplicar o egoísmo em nossa sociedade, não há satisfação para isso aqui, e vão embora.

Pergunta: Então, uma pessoa não tem escolha, ela vai sair de qualquer maneira?

Resposta: Depende do quanto ela abaixa a cabeça perante o grupo. Só isso. Ela deve fazer isso.

O mais importante é continuar: “Não vou a lugar nenhum, vou ficar nesse lugar, só aqui eu existo”. É isso! Isso é o que deve ser decisivo: faça o que quiser, exceto ir embora. Faça o que quiser comigo, só não me jogue fora.

Comentário: Mas você disse que é mais fácil para muitas pessoas partir do que ficar e sofrer.

Minha Resposta: É o seu negócio! Se você quer ganhar o mundo espiritual, você tem que trabalhar para isso. Quando os alunos se põem adequadamente em contato comigo, com o grupo, com o estudo e com a disseminação, esse trabalho é relativamente fácil.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Como se Proteger?”, 25/06/13

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Comentário: Digamos que você assista ao noticiário e perceba que o mundo está caminhando para certas coisas; em outras palavras, o homem está apenas fazendo coisas estúpidas e ações desnecessárias.

Minha Resposta: Por que elas são desnecessárias? Estas não são coisas estúpidas, mas estágios de crescimento. A humanidade deve crescer.

Pergunta: Você não se incomoda com esses estágios de crescimento?

Resposta: Você está falando como uma criança que pensa: “Vamos pular; eu quero ser um adulto!” No entanto, eu, que sei tudo o que uma criança deve acumular ao longo de muitos anos de seu desenvolvimento, entendo que ela não pode se tornar adulta imediatamente. Ela tem que crescer e acumular muito conhecimento e habilidades, e só depois disso se tornará uma pessoa adulta.

Não há nada que possamos fazer. Eu entendo que grande sistema está por trás de cada um de nós, que tipo de trabalho uma pessoa deve fazer para que este sistema se abra para ela para que ela finalmente comece a realmente trabalhar nele, para assumir as funções do Criador. Este é o trabalho futuro de cada um de nós.

Um Cabalista é alguém que já está começando a assumir as funções do Criador, que entende uma certa parte do sistema e está aprendendo com Ele. Portanto, por um lado, ele é chamado de trabalhador do Criador ou Seu discípulo. Em essência, toda a humanidade deve assumir essa função, ou seja, tornar-se o mestre de todo o universo, de todos os mundos. Para isso, temos muito a aprender.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Estágios de Desenvolvimento”, 05/07/13

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No Zohar, assim como na Torá, não há exigência de ler necessariamente em ordem; você pode abrir o livro onde quiser!

É como os Salmos; você abre em algum lugar, em qualquer versículo, e o lê. Você pode até começar do meio.

A principal coisa ao ler livros sagrados (escritos por aqueles que alcançaram o Criador a partir da qualidade de santidade, doação, a qualidade de Bina) não é o que ler ou sobre o que ler, a principal intenção é o que você deseja alcançar com a leitura.

É porque você lê sobre o mundo superior, que você não sente e não entende.

O Zohar é a fonte mais elevada de todos os livros sagrados. É a fonte mais poderosa de luz superior, a luz da correção. É como uma infusão para um paciente, é o remédio que você toma.

Então, o que você quer alcançar tomando este medicamento? O que significa para você ser saudável? O poder do Livro do Zohar pode se tornar para você tanto um elixir da vida que dá vida quanto um veneno mortal, um dos dois!

Portanto, antes de abrir o Livro, você deve pensar, sentir, ajustar-se, preparar-se e buscar o que vai tirar dele agora?

Você vai receber um remédio cujo símbolo é uma cobra. Seu veneno pode realmente ser veneno ou pode ser a cura para todas as doenças.

Portanto, antes de abrir O Livro do Zohar, devemos estocar a intenção correta e não tomar um veneno mortal, mas um elixir da vida que salva vidas.

Se as pessoas estudam a Torá sem a intenção correta, ela se torna seca e sem vida. Isso é especialmente perigoso se estivermos diante de uma fonte tão grande de poder como O Livro do Zohar.

E não é por acaso que ele foi escondido das pessoas comuns por tanto tempo, mas foi revelado aos Cabalistas.

Um Cabalista (isto é, uma pessoa que alcançou o desejo correto) de alguma forma sempre encontrou este livro de alguém, através de alguém; de alguma forma, foi enviado a ele de cima e o levou para onde ele pudesse encontrá-lo.

Mas não foi revelado a outras pessoas porque antes não podíamos nos armar com a intenção certa. Portanto, O Zohar só poderia nos trazer dano.

E hoje, nós abrimos O Livro do Zohar com a intenção de que ele nos traga o bem, que se torne uma fonte de vida e, Deus me livre, não se transforme em um veneno mortal.

Afinal, há uma força tão poderosa no Zohar que você precisa ter o cuidado de abri-lo apenas juntos, apenas com a atitude correta.

É por isso que ele se revelou em nosso tempo; ele nos dá oportunidades maravilhosas. E queremos oferecê-lo a todas as pessoas.

Mas todos devem saber que somente a intenção correta durante o estudo do Zohar o transforma no elixir da vida.

Da 2^a parte da Lição Diária de Cabalá 31/08/10, O Livro do Zohar, “VaYechi”

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Nos últimos 20 a 30 anos, mudanças incríveis aconteceram no mundo! Hoje, através da Internet e da televisão, você pode ir a qualquer lugar. Você não poderia fazer isso algum tempo atrás.

Certa vez, um livro que publiquei foi comprado por no máximo 1.000 pessoas e não havia como enviá-lo para outro país ou dar a conhecer aos leitores. Só se podia sonhar em falar na televisão.

Hoje, através da Internet, você se transmite para quase todo o mundo. Tudo depende de quão relevante você é, se você pode atrair pessoas e o quanto as pessoas precisam de você. Mas, em geral, tudo mudou. Acontece que tudo está em suas mãos, basta começar a trabalhar. Isto é o que estamos tentando fazer.

Se tomarmos uma cidade comum e normal com uma população de 200.000 a 300.000 habitantes no centro do país, onde vivem absolutamente todas as camadas da sociedade que são completamente opostas em caráter, emprego, renda, estilo de vida e cultura, e mostrarmos em seu exemplo o que pode ser feito com a ajuda da educação integral, então daqui a um ano, ou dois, ou três, você vai ver o que acontece.

De acordo com dados estatísticos, podemos verificar o quanto a saúde vai melhorar; haverá menos pessoas doentes, problemas familiares, lesões no trabalho, acidentes de trânsito, roubos, assassinatos e trapaças. O nível de proteção da população, o desempenho escolar, etc. aumentarão. Então as pessoas começarão a concordar em aplicar esse método e nos darão a oportunidade de agir.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Sistema de Educação Integral”, 11/05/13

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Pergunta: O que é déjà vu? É uma explosão de memórias ou algum tipo de programa gravado que uma pessoa vê?

Resposta: Não há nada de sobrenatural no déjà vu. É apenas como nosso cérebro digere tudo. Não entramos nem no passado nem no futuro, estamos no presente o tempo todo. Somente este presente pode ser acelerado com a ajuda de uma influência mais forte da luz superior.

A luz age constantemente sobre o desejo que criou. Sob sua influência, o desejo se desenvolve gradualmente em saltos, uma vez que consiste em quatro estágios de desenvolvimento: inanimado, vegetativo, animado e humano. Todos os quatro estágios existem em objetos parados, plantas, animais e humanos.

O desejo se desenvolve até o quarto estágio e depois há um salto qualitativo. Então vem o próximo desenvolvimento em quatro estágios, e novamente um salto qualitativo, e assim por diante. A luz influencia esse desejo de maneira uniforme o tempo todo, que se desenvolve qualitativa e quantitativamente.

A princípio, o desenvolvimento dos estágios um, dois, três e quatro ocorre principalmente de forma quantitativa. E quando se passa para as próximas quatro etapas, há um salto qualitativo, embora qualidade e quantidade sejam sempre interdependentes uma da outra.

Não há feitiçaria ou magia na Cabalá, mas apenas uma coisa. Quando você entende como o mundo funciona, o que você está buscando e se conecta fisicamente com antecedência, faça esse treinamento, exponha-se à influência da luz e perceba que você está trabalhando com ela, você a atrai, você a deseja, e você sabe que a luz está trabalhando para colocá-lo junto com os outros.

Ao fazer tais tentativas, você acelera a influência da luz em si mesmo porque você mesmo toma uma parte ativa, embora muito pequena, mas ainda de tal forma que a luz tenha um impacto mais efetivo em você. Isso é tudo o que a Cabalá pode fazer, nada mais.

Assim como em nosso mundo, ao criar uma criança, damos a ela alguns exercícios, ou seja, aceleramos seu desenvolvimento por um caminho mais gentil. Claro, ela viverá seus anos de qualquer maneira, ela ainda tem seu próprio programa, e seu destino depende dos outros de qualquer maneira, porque estamos todos interconectados, mas estamos tentando fornecer a ela as melhores ferramentas para o caminho da vida.

O mesmo é verdade no caminho espiritual. Não há nada de especial aqui. É assim que trabalhamos. Essa técnica é chamada de Cabalá: acelerar nosso desenvolvimento de uma maneira positiva.

Eu espero que a singularidade desse sistema seja finalmente revelada e nos permita, como uma criança pequena, caminhar rapidamente em um bom caminho em um bom ritmo, ganhar inteligência, força e boa saúde, em boa conexão com os outros chegar a um bom resultado e não procurá-lo no escuro, como criancinhas perdidas.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. O Que é Déjà Vu?”, 19/05/13

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Michael Laitman, no Quora: “O Que É Cabalá Em Uma Frase?”

A Cabalá é uma sabedoria que explica a força única da natureza, que determina tudo, e que existe e atua em cada pessoa e em toda a humanidade.

Baseado na Lição Diária de Cabalá no artigo “A História da Sabedoria da Cabalá” do Cabalista Yehuda Ashlag (Baal HaSulam) com o Cabalista Dr. Michael Laitman. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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Rosh Hashaná é o início do ano novo de acordo com o calendário judaico. Como qualquer outra nação que celebra o ano novo, esperamos que nos traga uma boa renovação.

O feriado de Rosh Hashaná é precedido por um período chamado Selichot (Arrependimento), quando fazemos uma análise crítica de tudo o que fizemos no ano passado, verificando quão bem ou mal tratamos as pessoas.

O judaísmo é construído sobre o princípio do “ama ao próximo como a si mesmo”, então uma pessoa é obrigada a calcular se realmente se comportou gentilmente com todas as pessoas do mundo. Então ela vê que nem sempre cumpriu esse princípio e, portanto, se arrepende e pede perdão por ofender as pessoas, cometer um crime ou um descuido não intencional. Após tal arrependimento, chegamos a um dia especial a partir do qual começa o novo ano: Rosh Hashaná. Afinal, de acordo com a Torá, o mundo foi criado cinco dias antes de Rosh Hashaná. E no sexto dia foi criado o homem, Adão, que, como se sabe, pecou e foi banido do paraíso. Portanto, somos obrigados a corrigir as transgressões de Adão porque somos todos partes de sua alma.

Na verdade, há quatro inícios de ano. O ano realmente começa com a saída do Egito, sobre a qual se diz: “Agora vocês se tornaram meu povo”. Portanto, no ano novo, o novo período deve ser contado a partir do momento da saída do Egito, ou seja, em Pessach.

O segundo início do ano é Rosh HaShanah, que estamos celebrando agora. Depois haverá uma celebração do início do ano para as árvores, Tu BiShvat. E há outro início de ano para comemorar a entrega da Torá.

Acontece que celebramos todos os quatro inícios do ano, mas o feriado mais tradicional do início do ano judaico é o Rosh Hashaná.

Os símbolos tradicionais das celebrações de Rosh Hashaná são maçãs com mel e chalá redonda. Eles expressam nossa esperança de um bom ano novo. Também é costume comer romã no feriado, simbolizando com suas sementes um grande número de boas ações que nos comprometemos a fazer no ano novo.

É costume comer chalá redonda no feriado, pois o círculo é um símbolo de perfeição. As maçãs e a chalá são mergulhadas em mel para comemorar um ano bom e doce.

Também é costume comer a cabeça de um peixe e desejar que o outro seja a cabeça e não fique na cauda. Os peixes representam uma criatura que vive na água, e a água simboliza a misericórdia, Chesed. A criança ao nascer sai das águas maternas em que cresceu.

Todos esses símbolos indicam que estamos entrando em um novo período, uma nova vida.

De KabTV, “O Mundo“, 05/09/21

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Michael Laitman, no Quora: “Quais São As Qualidades De Uma Pessoa Justa?”

No início, vale a pena esclarecer que o que as pessoas comumente consideram justo – como pessoas que se doam para melhorar os outros, por exemplo, pessoas que dão dinheiro, roupas e comida para os necessitados – essas pessoas não são realmente justas.

Por quê? Porque essas pessoas têm um desejo natural de fazer boas ações, e seguir instintivamente seus desejos não é uma qualidade de uma pessoa justa.

Uma pessoa justa é aquela que abriga duas forças contrárias, positivas e negativas, e que exerce sua livre escolha para aumentar a força e a ação positivas contra seu próprio desejo natural.

A força negativa é o nosso desejo egoísta, que nos faz querer nos beneficiar sem nos preocuparmos com mais ninguém.

A força positiva nos permite receber o que precisamos para nosso sustento e dar o excedente que recebemos para beneficiar os outros, apesar da força negativa que nos diz para levar tudo para nós mesmos. Uma pessoa justa é aquela que hospeda essas duas forças e que eleva a força positiva sobre a negativa.

Quando damos de nós mesmos aos outros contra nosso desejo inato de receber para nós mesmos, trazemos correção ao nosso desejo: de receber para nós mesmos para dar aos outros. Nossa alma, nossos desejos coletivos, se enchem de uma luz divina.

Se recebermos o que precisamos para nosso sustento e dermos o resto para o benefício dos outros, nos tornaremos grandes pessoas justas. Ainda mais, nos tornamos equilibrados com a natureza. Manter o equilíbrio certo na vida e com a natureza significa que deixamos para nós mesmos o que precisamos para viver uma vida normal e contribuir com nosso excedente para a sociedade. Não significa viver meramente de necessidades corporais nuas. Podemos ser saudáveis e ricos, e dar muito aos outros.

Estamos falando de uma inclinação em nossos corações, e quanto mais essa inclinação se separar – do mal para o bem – em nossos corações, mais veremos sua materialização positiva em todo o mundo.

Baseado no vídeo “Quais São as qualidades de uma pessoa justa?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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