Pergunta: Está escrito na Cabalá que se você pedir por si mesmo, estará prejudicando sua alma. Como posso entender isso? O que significa “não pedir por mim mesmo”?

Resposta: O objetivo de todas as nossas orações deve ser o de me corrigir e me aproximar do Criador. O Criador é a propriedade de doação absoluta, amor absoluto e conexão absoluta entre todos. Portanto, se estamos nos sintonizando para nos dirigirmos corretamente a Ele, primeiro devemos nos sintonizar com essas propriedades.

Pergunta: Se estou pedindo para ter a propriedade de doação, estou me prejudicando?

Resposta: Não, você não se prejudica porque você se sintoniza com a doação. Você já quer ser semelhante ao Criador.

Pergunta: Mas ainda estou pedindo para ter essa propriedade.

Resposta: Mas para quê? É para doação, ou seja, em essência, você está pedindo não para si mesmo, mas para ter a capacidade de doar e servir aos outros de alguma forma.

Pergunta: Se uma pessoa está pedindo por sua saúde ou bem-estar de sua família, isso é prejudicial?

Resposta: Sim. Não será prejudicial apenas se ela pedir pelo mundo inteiro e por si mesma dentro deste mundo.

Pergunta: E se eu estiver pedindo: “dê-me saúde”, mas com a intenção de receber a propriedade de doação depois disso?

Resposta: Também é possível. Também é geralmente possível se você pedir por todos, incluindo você. Neste caso, sua oração é eficaz.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 25/09/22

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O espaço que permaneceu após a restrição era circular (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, Capítulo 1, Parte 1).

Após a restrição, o espaço permanece circular, ou seja, não na forma de um triângulo ou algum outro objeto assimétrico, mas exatamente um objeto em que um não possui qualidades especiais em relação ao outro e, portanto, tem a forma de um círculo. Isso sugere que todo o processo ocorreu na igualdade e perfeição de todas as suas forças constituintes.

O fato é que a restrição ocorreu absolutamente em todos os parâmetros. Não houve um único parâmetro especial, maior ou menor, em relação aos demais. Todos os desejos, todas as qualidades eram totalmente equivalentes. Portanto, a restrição tinha a forma de um círculo.

Da Lição de Cabalá, O Estudo das Dez Sefirot (TES), 02/10/22

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Todos os feriados celebrados pela nação de Israel são derivados da ciência da Cabalá. O feriado de Sucot é um símbolo do Kli espiritual.

Devemos construir tal forma a partir do nosso desejo de receber que o Criador possa se vestir e se revelar nele para que possamos entender quem é o Criador, o que Ele quer de nós, como podemos estar em conexão com Ele e como subir de nosso grau de criação, do nível de pó, para um nível semelhante ao Criador.

E para isso, precisamos saber como construir nosso Kli a partir do material do desejo com a ajuda da restrição, da tela e da luz refletida.

A sucá é um símbolo do Kli corrigido. Esta é uma estrutura que serve como modelo do nosso vaso espiritual interior. Portanto, há um costume no feriado de Sucot de construir uma estrutura, não dentro do nosso coração ou da conexão dos corações, mas de construir uma sucá em uma forma externa como símbolo de um coração corrigido, uma alma corrigida.

A sucá é construída com o material natural mais simples. Ferro ou concreto não podem ser usados para sua construção, mas apenas madeira, pedras, galhos e folhas, coisas que a terra dá. É assim que construímos nosso Kli corrigido, a alma, na forma de uma cabana, uma sucá. Como uma brincadeira de criança, construímos o estado espiritual desejado na forma material.

Com base nos detalhes da construção da sucá descrita pelos Cabalistas, podemos entender o que é uma alma, em que consiste e por quais estados ela passa.

Baal HaSulam e Rabash foram muito sensíveis a este feriado e tiveram o cuidado de construir uma boa e bela Sucá porque identifica a atitude de uma pessoa para corrigir sua alma.

Sucot simboliza que alcançamos o Kli corrigido no qual existem quatro graus, as quatro paredes da sucá e a tela em todo o desejo de receber, que é chamado de “Shach”, o teto da sucá. Estamos dentro da sucá, dentro da alma, e nada permanece fora porque corrigimos toda a alma e nos conectamos com o Criador dentro dela.

Durante os sete dias do feriado de Sucot , convidamos os hóspedes para a Sucá, as sete Sefirot. Keter, Hochma e Bina estão acima do teto da Sucá, e sob o teto estão as Sefirot Hesed, Gevura, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod e Malchut. É assim que celebramos a entrada da luz do grau de GAR no VAK, no corpo da alma.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá, 20/09/21, “Sucot”

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Não há limite para nossa gratidão ao Baal HaSulam por tudo que ele fez por nós, pelos esforços que ele investiu para pavimentar o caminho para nós até o palácio do Criador. Este é o homem a quem devemos tudo.

E seu filho mais velho, Baruch Shalom HaLevi Ashlag (Rabash), continuou seu caminho, expandiu-o para nós, e graças a ele estamos no caminho espiritual e esperamos segui-lo até o topo do mundo.

Antes do Baal HaSulam, os manuscritos que descrevem o método do Ari não eram organizados e reunidos em um todo porque alguns foram extraídos do túmulo do Ari e outros de outros esconderijos. Ninguém os havia reunido em um só lugar e trabalhado seriamente neles para entender o que diziam. Foi difícil até mesmo descobrir como abordá-los e começar a estudá-los.

Parece que tudo é tão simples: eles falam sobre trabalhar com o desejo de receber em seus diferentes níveis com a tela e o poder de superação, como se fossem algumas leis físicas. Mas o fato é que para entender a ordem de entrada das luzes nos Kelim e as relações entre elas é necessário estar em um nível espiritual muito alto.

É impossível estudar a Cabalá como a física, requer realização espiritual. E isso, é claro, está além do poder da pessoa. Baal HaSulam foi capaz de fazer isso porque ele foi honrado com o embrião da alma do Ari nele. Isto é, a mesma luz superior foi revestida nele como no Ari, e ele começou a atingir o espiritual como o Ari.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 22/07/10 , “Dia em Memória do Baal HaSulam”

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