“Dia Da Independência”: Artigo Do Instituto ARI Destacado Na Revista Aliya

ari_institute_150Artigo do Instituto ARI sobre o Dia da Independência de Israel foi publicado pela Revista Aliya. Abaixo está o artigo.

“Como mais um Dia de Independência de Israel foi celebrado, os cânticos por demais familiares (para não dizer violentos) sobre a necessidade de Israel ser forte e auto suficiente encheram a mídia. Talvez os cantores saibam algo que a maioria de nós não; caso contrário, como você pode explicar a sua insistência de que a independência é possível? Isto é verdade para todos os países, não apenas para Israel. A independência é um mito; a interdependência é a realidade de nossas vidas.

Hoje, um país que quer ser independente deve centrar a sua atenção na sociedade, em vez da economia. A única maneira de um país poder ser independente é se as pessoas nele sentem solidariedade e responsabilidade mútua. E aqui reside a nossa força como nação judaica. Nós somos os proprietários que não se orgulham do lema: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

É uma pena que não nos orgulhemos dele. Se nós reconhecêssemos o seu valor, o aceitaríamos como nosso código social e nossos problemas acabariam. Pode soar como uma declaração talvez ingênua e simplista, mas funciona. A realidade atual é a da conexão e dependência mútua; ainda assim, nós falhamos em aceitá-la como um modo de vida. Em vez disso, nós tentamos passar por cima dos outros em nosso caminho até o topo. Porém, mesmo quando chegamos lá, se isso ocorre, dura apenas um minuto antes que alguém se torne o efêmero rei da montanha.

Nenhuma outra criatura se comporta desta maneira, exceto nós, seres humanos. E nenhuma outra nação é tão zelosa sobre este jogo como nós, judeus, e especialmente os judeus em Israel. E visto que Israel está sempre no centro das atenções, demais para nossa consternação, nós devemos, pelo menos, abraçar a oportunidade de dirigir as coisas num sentido positivo. Como proprietários do lema acima referido, é nossa prerrogativa empregá-lo.

Nós podemos ser uma sociedade fraturada e fragmentada, mas estas são meras fachadas para a nossa origem comum. Aos olhos do mundo, nós somos judeus, independentemente do traje e comportamento. Vamos mostrar que podemos, portanto, nos elevar acima do superficial, e exibir a unidade acima de todas as diferenças, sem eliminá-las. Nós podemos, e talvez deveríamos, permanecer o que somos: religiosos, seculares ou completamente não-denominados. Mas, acima de toda essa disparidade, nós devemos abraçar o lema da unidade. Somente se ousarmos, vamos alcançar não só a independência, mas eliminar o anti do anti-semitismo e do anti-Israelismo”.