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“Neurocientistas Confirmam Que Nossos Entes Queridos Se Tornam Nós Mesmos”

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de Psychology Today): “Um novo estudo confirmou que a capacidade da humanidade para o amor e a amizade nos distingue de outras espécies. Pesquisadores da Universidade da Virgínia descobriram que os seres humanos são programados para sentir empatia por aqueles próximos a eles num nível neural.

“Curiosamente, a capacidade de colocar-se no lugar da outra pessoa depende drasticamente se a pessoa é um estranho ou alguém que você conhece. Os seres humanos evoluíram para que nossa auto-identidade se tornasse como uma tapeçaria neural com nossos entes queridos”.

Meu Comentário: Nós estamos realmente conectados por laços muito mais estreitos, tanto que nossos pensamentos, sentimentos, ações, todos nós e em tudo, somos um só corpo — e somente nosso egoísmo falsamente nos mostra uma divisão em partes.

Convenção Em Tallin 2014

De 1 a 3 de maio, a cerca de 60 quilômetros de Tallinn, em um lugar maravilhoso chamado Yaneda, foi realizada uma Convenção sobre o método de educação integral e informações, a sabedoria da conexão, que reuniu 120 pessoas de 12 países.

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Os russos estiveram em minoria, o que é incomum para eles; reuniram-se os principais grupos da Estónia, Lituânia, Letônia, Suécia e Finlândia, e representantes também chegaram da Noruega, Alemanha, Inglaterra e mesmo da Itália. Todos os participantes tiveram experiências diferentes do método de educação integral, em diferentes línguas, com diferentes temperamentos e necessidades, mas todos foram da mesma opinião: os três dias passaram como três horas em que todos viveram três vidas.

É Possível Alcançar Uma Imagem Objetiva Da Realidade?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nós vemos a mudança das estações, o dia e a noite, e as mudanças na vida na natureza. Esta é uma compreensão objetiva do tempo ou um sentimento totalmente subjetivo?

Resposta: Não há nenhuma compreensão objetiva de qualquer tipo. Se eu percebo alguma coisa como um espectador, não posso ser objetivo de forma alguma. Mesmo que alguém me diga o que ele vê, mas eu sou aquele que ouve o que ele diz, eu percebo e sinto da minha própria maneira.

Não pode haver qualquer forma de objetividade. Se uma pessoa percebe apenas seus próprios sentimentos e não sabe nada do que está acontecendo fora isso, não pode haver qualquer forma de objetividade.

Isto é especialmente verdadeiro quando se trata da percepção de tempo, espaço e movimento, que existe dentro de uma pessoa. Um espectador com diferentes sentidos sentiria um mundo totalmente diferente. Nós sabemos que nossos sentidos percebem apenas uma pequena parte da realidade.

No entanto, nós percebemos algo que não pode ser percebido apesar de nossa realidade subjetiva, individual. Há na verdade um determinado intervalo que não percebemos mesmo em nossa percepção subjetiva, mas nós entendemos que não podemos observar isso.

Nós não fazemos ideia do que mais pode existir exceto isso. É porque não podemos nos elevar acima da nossa mente e conhecer algo que nunca sentimos. Nós só podemos senti-lo se mudarmos nossos sentidos.

Mas mesmo que tenhamos novos sentidos, quem pode garantir que perceberemos uma imagem objetiva? Afinal, ela também é retratada apenas em nossos sentimentos.

Uma percepção objetiva da realidade só pode ser alcançada quando saímos de nossos sentidos. Não precisamos alterá-los, mas simplesmente nos elevar acima deles para algo que é absoluto. Para isso, precisamos de uma ciência especial e esta oportunidade só vem da sabedoria da Cabalá.

De KabTV “Uma Vida Nova” 17/04/14

Como Terminou A Disputa Entre Abraão E Nimrod?

Dr. Michael LaitmanHistoricamente, a sabedora da Cabalá começa na antiga Babilônia onde toda a humanidade encontrou um novo estado. Antes disso, as pessoas viviam uma vida simples que todos compreendiam. Todo mundo queria ter sucesso e, de alguma forma, eles se davam bem entre si. De repente, no entanto, eles sentiam o quanto se odiavam e não podiam se dar bem.

Conflitos eclodiram e seu orgulho cresceu tanto que, alegoricamente, este período é descrito como um tempo quando as pessoas queriam construir uma torre para alcançar os céus. Foi uma situação muito perigosa, uma verdadeira guerra civil, uma guerra interna.

Muitas pessoas tentaram resolver este estado e muitos sábios naquele momento perceberam a razão para a crise. A razão era que toda a humanidade estava em um único lugar e as pessoas estavam firmemente conectadas umas às outras; o sistema integral revelou-se entre elas, mas seus relacionamentos não eram bons.

Elas tinham duas escolhas: ou melhorar as conexões entre si, o que significa corrigir-se, ou se afastar para longe umas das outras e quebrar as conexões. Se uma conexão é ruim e não pode ser corrigida, então elas têm que se separar.

Assim, formaram-se duas escolas: na cabeça de uma delas estava Abraão que dizia que a natureza humana deve ser corrigida e que as pessoas devem se conectar pelo amor, compreensão, fraternidade e proximidade. À frente da segunda escola estava Nimrod, que falava sobre afastar-se para longe uns dos outros, como um casal que está se divorciando hoje, uma vez que não se dão bem.

A humanidade seguiu Nimrod, decidiu se separar e se dispersou por todo o mundo. Este estado continuou até o final do século XX, quando o mesmo estado que as pessoas sentiram na antiga Babilônia é repetido. Mais uma vez nos encontramos conectados, não em um lugar pequeno, mas em todo o globo.

Agora nós não podemos resolver o conflito usando o método do Nimrod de nos afastar para mais longe uns dos outros. Não há lugar para onde nos retirarmos daqui porque a conexão integral está totalmente revelada entre todos. Não há nenhuma escolha agora exceto seguir o método de Abraão, o que significa corrigir as relações entre nós, corrigindo a natureza do homem.

Este é o estado em que estamos hoje. Eis porque o método de Abraão, chamado a sabedoria da Cabalá, é revelado hoje, que explica como corrigir nossa natureza para que as conexões entre nós sejam boas.

Da Convenção na França “Um por Todos e Todos por Um”, Dia Um 09/05/14, Lição 1

Um Acordo De Correção

Dr. Michael LaitmanO método de transformação espiritual é dado a nós quando nós estamos passando pelas piores aflições, quando finalmente concordamos em acabar com nossas horríveis relações mútuas e desejamos nos unir.

Nós concordamos em mudar e percebemos que não podemos fazer isso por nós mesmos, que só a força que nos criou pode agir aqui e nos dar um novo nascimento. Acontece que tendo sido corrompidos por nosso próprio ego, nós temos que nos submeter a uma correção séria.

Nós concordamos com isso e confirmamos isso, e desejamos anular toda a repulsa que sentimos entre nós. Claro, nós não podemos contestar no estado em que nos encontramos, mas, ao mesmo tempo, não queremos ser apenas neutros, mas também participar do processo, embora não possamos fazê-lo.

Portanto, nós pedimos: “Ajude-nos a concordar em participar da criação, não só em nossa intenção, mas também em nossas ações, para que nós convertamos totalmente nossos atributos”. Quando a humanidade sentir esta oração, todos sentirão que existe esta opção.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 06/12/13

A Disseminação Nos Faz Como O Criador

Dr. Michael LaitmanEu espero que através da disseminação nós sintamos a necessidade de aderir ao Criador. O grupo em si não tem uma deficiência grande o suficiente para isso. Se a disseminação for suficientemente forte, em troca, isto irá criar pressão sobre nós. Então teremos que amadurecer, como um jovem casal que se torna pais e começa a cuidar de um filho. Eles são forçados a se tornar mais sérios, mais maduros, responsáveis e independentes.

Então você vai precisar ver que cada fase da vida é apenas uma imagem e nada mais. Isso vem do Criador como um jogo, e com a ajuda do ambiente, você deve se posicionar em relação a isso da maneira certa.

Quanto mais você participa do grupo, em disseminação, e essencialmente no mundo, porque você vai doar ao mundo inteiro, mais ativa e de forma prática você entra neste jogo com o Criador. Isso ajuda você a participar com mais compreensão e sentimento.

Assim como o Criador age sobre você, gerencia e joga com você, você age exatamente da mesma forma em relação à comunidade externa, gerenciando e jogando com ela. Entretanto, você ainda não sabe e não sente isso por si mesmo, pois você ainda não se acomodou entre você, a comunidade e o Criador. Mas isso virá.

Durante o processo de trabalho na comunidade, você vai sentir que é muito parecido com o que o Criador faz com você. Em suma, o que Bina faz? Leva o que está diante dela, de Keter até o meio de Bina, e doa tudo isso para Malchut.

Portanto, a nossa disseminação realmente é o jogo da vida onde aprendemos e nos transformamos a fim de nos tornarmos semelhantes ao Criador.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/05/14, Escritos do Rabash

Nós Aprendemos Muito Mais Com Os Alunos

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como é que você pode tentar se conectar por anos com a sociedade sem sucesso e não compreender e sentir que a sociedade é mais importante e maior que você, e, então, em meia hora de trabalho de disseminação, de repente, você entende tudo?

Resposta: A ideia é que a disseminação torna você mais parecido com o Criador. Você vai dizer às pessoas sobre a necessidade de união, amor e conexão, e com isso se torna um canal para a Luz, um tubo que transmite a Luz.

E porque você realiza seu papel com isto, de Cima vem um pouco mais de Luz especial até você, que o faz crescer. Se você eleva a deficiência do inferior até o superior, você recebe uma porção dupla. Você já está recebendo uma parte do seu AHP que você nunca teve antes. Com isto você cresce qualitativamente: não se trata apenas que de um pequeno bebê você se torna um grande bebê; pelo contrário, você obtém os poderes e a compreensão de um jovem e, depois, os de uma pessoa madura.

Se uma pessoa não cuidar do público externo, ela não irá desenvolver o seu desejo de receber, o AHP. E toda inteligência, sensação e desenvolvimento se encontra no AHP. Portanto, é dito: (Talmude Babilônico, “Ta’anit“, 7a) Eu aprendi muito com meus mestres, mais com meus amigos e ainda mais com meus alunos.

Pois quando um professor ensina seus alunos, ele desenvolve seu AHP, como é dito: (Talmude Babilônico, “Baba Batra“, 124a) O primogênito obtém uma porção dupla. E com isso ele cresce. E se um professor não cuida dos seus alunos, então ele cresce apenas em seu Galgalta e Eynaim, o que se chama ser mudo.

Mas no momento em que você sai para disseminar, você desenvolve qualitativamente seus vasos; este é o AHP dos vasos. Portanto, isso é tão importante. Eu espero que a disseminação nos traga a salvação, ou seja, que nos eleve ao próximo nível.

Da 1ª parte da Lição diária de Cabalá 04/05/2014, Escrita do Rabash

Sobre A Música Da Natureza

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu cresci na natureza, em uma fazenda, rodeada por campos e jardins, em um mundo de sons. Qual é a música da natureza?

Resposta: Se uma pessoa vive em um lugar como este, então a música da natureza é, na verdade, o que deve preenchê-la e afiná-la corretamente. A música da natureza fornece o fundo certo para uma vida boa e saudável. Na verdade, árvores, flores e o vento são todos sons vitais para o estado de equilíbrio de uma pessoa.

Pergunta: Como o natural mundo dos sons da natureza ao nosso redor se relaciona com a saúde de uma pessoa?

Resposta: É de conhecimento comum que a música pode curar, estabilizar o batimento cardíaco, nossas frequências internas e os órgãos internos. Tudo depende dos sons que ouvimos.

As pessoas ainda não aprenderam a fazer o uso adequado disso, mas há um grande potencial nisso. É uma maneira maravilhosa de limpar, corrigir e sintonizar uma pessoa.

Comentário: Isto é muito interessante já que eu vivi na Índia por um tempo depois do meu serviço militar, em lugares remotos, longe de qualquer forma de civilização, e sentia-me muito saudável, mais saudável do que nunca me senti antes. Quando voltei para o ambiente urbano comum, percebi até que ponto a música da natureza tinha me curado.

Do Programa “Uma Vida Nova” 27/04/2014