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Menos Produtos: Mais Lucros

Dr. Michael LaitmanNas notícias (da Harvard Business Review Blog): “Evidências recentes sugerem que o paradigma da ‘variação é o valor’ pode ​​estar mudando. Cada vez mais, os consumidores estão transmitindo a sua preferência por menos opções e pelas experiências mais simples dos clientes. Por exemplo, uma pesquisa da Forester Research no início deste ano observou que os consumidores estão abrindo mão de escolhas ilimitadas no mundo da computação em troca de uma escolha com mais ‘curadoria’, onde os provedores examinam as aplicações possíveis para indivíduos e recomendam um subconjunto limitado. Da mesma forma, na Conferência da Agenda do Futuro, em agosto, a maior parte das palestras foi sobre ‘menos variedade’. Como uma professora notou, ‘menos opções fornecem níveis mais altos de satisfação”.

“A restrição das escolhas por essas empresas não só tem facilitado a vida de seus clientes, mas também aumentou as receitas e margens. Com menos produtos ou serviços prometidos, toda a cadeia de fornecimento, instalação e processos de suporte associados podem ser reduzidos, economizando considerável dinheiro e energia. Mesmo as empresas de automóveis e companhias aéreas parecem ter aprendido esta lição. O processo de mudança da General Motors e a restrição de sua carteira de produtos pode ter sido doloroso, mas isso tornou mais fácil para os compradores entender a nova GM e para a empresa concentrar seus recursos na produção de carros melhores. Da mesma forma muitas companhias aéreas têm rotas e frequência de voos cortados, dando-lhes aviões mais cheios e um uso mais eficiente de seus ativos”.

Meu Comentário: Isto não vem de um desejo de ser o melhor, como a natureza em todas as suas ações, mas do desejo de maximizar o lucro. No entanto, isso está na direção certa. E depois vem a intenção correta.

Uma Busca Pelo Centro Do Grupo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu entendo o que tenho que fazer se quiser me voltar ao comitê social. Eu tenho o endereço de e-mail deles e seus números de telefone. Mas como faço me voltar para o centro do grupo?

Resposta: O centro do grupo é um discernimento interior, a minha sensação de que este é o ponto onde nos conectamos. Nós descemos do alto quando estávamos conectados, e depois chegamos a esse mundo onde esta conexão estava totalmente quebrada. Agora temos que subir de volta para o mesmo estado em que estávamos conectados e, em seguida, subimos ainda mais alto para uma conexão ainda mais forte.

Nós entramos em padrões que já foram organizados por nós durante a nossa descida. Todos esses padrões, todos os 125 níveis, já existem. Nós só temos que ansiar por eles.

Ansiar pelo centro do grupo é ansiar pelo nosso estado mais elevado que já existe. Eu o procuro no escuro, “na minha cama à noite”. Eu tento imaginar como se parece o estado em que estamos todos conectados e o Criador é revelado a nós. Como deve ser esta conexão? Eu quero atingir esta forma. Este é o estado que eu tenho que procurar, para retratá-lo a partir do estado que eu estou agora. Eu tenho que pensar emocionalmente sobre como se parece a nossa conexão de modo que todos nós possamos nos fundir, para que nossos corações se derretam e se tornem um. Se eu tento imaginar esse estado, eu fico mais perto dele.

Da Lição Diária de Cabalá 20/04/14, Shamati # 190, Shamati # 59

Uma Operação Para O Diretor Assistente

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa para mim participar do meu próprio desenvolvimento, que não existia antes?

Resposta: Antes você era uma caixa que era gerida por ordens que vinham de uma rede. Dentro de você havia apenas mecanismos através dos quais eles ativavam você com esses comandos. Mas agora, em si mesmo, você deve mover a parte principal do computador que está acima de você e lhe envia os comandos junto com o programa que o executa. Isso é chamado de “uma parte do Divino de Cima”.

Pergunta: Por que você está me chamando de caixa? Afinal, eu estou vivo e aprendendo.

Resposta: Porque você é um desejo de receber que é ativado apenas pelo interesse próprio que é gerido de Cima. Mas agora você está recebendo uma parte do computador que gerencia você, juntamente com o programa. Você precisa saber o objetivo final da criação e a sua verdadeira situação. Você precisa saber como avançar numa direção obrigatória.

Você precisa verificar a si mesmo, entender e ver que você é um desejo de receber, de modo que você não pode avançar para o objetivo desejado da criação. Surgindo dentro de você está um conflito entre o que você quer e o que é necessário. Isso vai atraí-lo para problemas e guerras através dos quais você irá gradualmente começar a mudar de ideia sobre o objetivo.

Você não quer esse objetivo, qualquer coisa exceto doar, dar. Mas o que há para fazer? Você recebe golpe após golpe, foge até que não haja nenhum lugar para fugir, nem lugar para se esconder. Você começa a aceitar que não tem escolha a não ser concordar. Através do seu consentimento, você começa a aprender que até este ponto tudo foi através de coerção, e então concorda com seu desejo.

Nós vemos isso de acordo com as quatro fases de Ohr Yashar (Luz Direta), como um receptor é feito a partir de um doador, e como um receptor sob pressão pode se parecer com o doador. Mas este é um caminho muito longo, uma vez que são necessários 400 anos para isso. Estas são as quatro fases de Ohr Yashar, mas no sentido inverso, e deste modo não é muito desejável.

Portanto, nós precisávamos do desenvolvimento progressivo ao longo de bilhões de anos. E agora, através da sabedoria da Cabalá e um guia que é enviado a você, você começa a ver como realizar ações que serão desejáveis para o seu ego e que irão gradualmente se tornar um mecanismo que funciona de maneira oposta. Tudo isso deve ser feito gradualmente, não porque você recebe um benefício para si mesmo, mas porque isso é bom para os outros, incluindo o poder superior.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 14/04/25, Escritos do Baal HaSulam

Ver O Futuro

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu não entendo o que eu tenho que acrescentar para realmente participar do meu próprio desenvolvimento.

Resposta: Quando um bebê nasce, ele primeiro cresce apenas instintivamente. Mas aos poucos ele se torna mais consciente.

Qual é a diferença entre um bebê de um ano de idade e uma criança de cinco anos de idade? O que mudou além do peso da criança? Uma criança de cinco anos de idade pode de alguma forma compreender o futuro, o que significa o resultado dos estados que ela está enfrentando. Ela pode avaliar e ver o futuro, o que significa esperar o próximo estado.

Os animais fazem isso instintivamente, mas não os seres humanos. Um bebê pode cair de um lugar alto e não entende que isso é perigoso. Ele pode colocar algo quente em sua boca e se queimar. Um animal não faria tal coisa; ele não iria cair de um lugar alto e não chegaria perto do perigo. Um bebê cresce e adquire a sabedoria que não tem.

Um homem sábio é aquele que vê o futuro, o que significa como um estado se desenvolve. Isto é o que os animais fazem instintivamente, mas apenas na esfera limitada de sua existência. Uma pessoa tem uma capacidade muito forte desde que ela se desenvolve por si mesma.

Baal HaSulam diz que se alguém visse um bebê recém-nascido e um bezerro recém-nascido, diria que o bezerro é uma criatura mais perfeita do que o bebê, porque o bebê é totalmente impotente, enquanto o bezerro já pode andar, entender, sentir e é forte .

Mas porque nós desenvolvemos a capacidade de ver o futuro, entendemos quem é mais perfeito. Toda a sabedoria é a capacidade de ver o futuro. Portanto, as pessoas consultam os sábios que veem o que as pessoas comuns não podem ver. Isto é o que nós temos que adquirir atualmente, porque o mundo inteiro está se tornando confuso e deprimido. Ninguém sabe o que fazer e ninguém vê qualquer resultado possível. Portanto, nós temos que aprender a ver o futuro.

Em contraste com as gerações anteriores, nós já podemos ver o futuro, o nosso futuro, só em vasos de doação. É porque o futuro espiritual está se aproximando e não podemos identificá-lo, e por isso achamos que tudo está desmoronando. No entanto, o ponto é que não podemos perceber e ver o futuro e inseri-lo em nossos vasos atuais porque não pertencemos a esse sistema. Para nos tornarmos compatíveis com esse sistema, para vermos o futuro e entendermos as mudanças que temos que fazer, a fim de nos adaptarmos ao futuro, precisamos ser sábios.

Um homem sábio é quem conhece a sabedoria da Cabalá. Por isso, está escrito nos profetas que milhares em todo o mundo vão se agarrar a cada homem sábio, para que ele os lidere.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/04/25, Escritos do Baal HaSulam

Não Cozinhe O Cabrito No Leite De Sua Mãe

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é o significado espiritual de separar o leite da carne?

Resposta: A Torá diz: “Não cozinhe o cabrito no leite de sua mãe”. A carne não pode ser comida com leite, uma vez que assim você causa um curto-circuito entre as coisas mais importantes, as linhas direita e esquerda.

Leite simboliza a linha direita, a Luz de Hassadim (misericórdia), que decorre do desejo de doar. Assim, no nível físico, o leite é o alimento para as crianças. No entanto, a linha esquerda, carne, simboliza recepção, rigidez, egoísmo.

Nós não devemos congregar essas duas linhas, porque elas só podem se conectar na linha média, quando você recebe da linha esquerda egoísta apenas o que a linha direita altruísta direita pode incluir nela, e cria a linha do meio como resultado das duas.

A fim de criar a linha do meio, nós temos que descer de dez a seis Sefirot, de GAR à VAK, o que significa trazer o estado de grandeza do Partzuf à pequenez, porque até o fim da correção é impossível receber a fim de doar em todo o desejo, exceto uma pequena quantidade.

Malchut só pode ser usada na subida à Bina. A ascensão de Malchut à Bina é um estado de pequenez ou seis Sefirot. Portanto, é possível comer laticínios seis horas após comer carne.

Em nosso mundo, seis horas é uma medida condicional, e, portanto, em diferentes comunidades o tempo de separação entre carne e leite difere. Em certas comunidades, o intervalo entre laticínios e carne é de três horas e, em outras, é de uma hora. Mas, no geral, a maioria das comunidades mantém seis horas.

Quanto à carne, ela pode ser comida meia hora depois dos laticínios (exceto pelo queijo duro, que é o mesmo que a carne). Embora as leis que proíbem a combinação de leite e carne não sejam tão convenientes, elas decorrem da pequenez do Partzuf espiritual.

Pergunta: Será que nossos amigos em todo o mundo têm que manter essas leis?

Resposta: Não, nós não ditamos nada a ninguém. Isso se refere ao trabalho espiritual e seu objetivo de receber a fim de doar. Nós podemos tentar convencer as pessoas de manhã à noite que é importante sentir amor em relação ao amigo, mas não podemos exigir que alguém realmente o faça.

Além disso, uma pessoa pode manter a tradição e outra não pode. Nós nunca exigimos dos outros, mas apenas de nós mesmos. Por outro lado, aqueles que não mantêm a tradição não devem interferir nos costumes daqueles que o fazem. Nós devemos respeitar os costumes dos outros, não importa quais sejam eles.

Da Lição Diária de Cabalá 17/04/14, Perguntas e Respostas com o Dr. Laitman

Não Deixe Seu Desejo Fermentar

Dr. Michael LaitmanA Torá, “Levítico” 02:11: Nenhuma oferta de cereal que vocês trouxerem ao SENHOR será feita com fermento, pois vocês não queimarão fermento nem mel como oferta preparada no fogo ao SENHOR.

Nenhuma oferta de cereal que vocês trouxerem ao SENHOR será feita com fermento significa que é proibido permitir que o nosso desejo de receber fermente e se levante. Ele tem que permanecer em sua forma original.

No mundo corporal, o tempo para a farinha se conectar com a água no processo de fazer o Matzo não deve ser maior do que 18 minutos, de modo que o processo de fermentação não começará.

Este período de tempo tem uma raiz espiritual, uma vez que é feito de nove Sefirot de Luz Direta (Ohr Yashar) e nove Sefirot de Luz de Retorno (Ohr Hozer), que podemos estabelecer sem levar a décima Sefira em conta. Nós não podemos corrigi-la e por isso simplesmente a deixamos.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 27/11/13

Um Portão Branco Num Fundo Preto

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é a diferença entre uma pessoa que é controlada pelo Faraó e uma pessoa que é controlada pelo Criador?

Resposta: É o mesmo domínio, o mesmo poder. O Faraó é revelado muito lentamente como uma grande potência, até que ele revela plenamente o poder total dos 49 portões de impureza.

O Criador é também revelado lenta e gradualmente nos 49 portões de Santidade e, em seguida, também no 50º portão de Santidade, após o qual transcendemos para receber a fim de doar. É a mesma força que atua de forma oposta.

Eu tenho que sentir a escuridão e com respeito a ela, a Luz, depois a escuridão novamente e a Luz acima dela. Esta é a única maneira de eu descobrir os meus anos de escravidão no Egito, o meu estado no Egito. Meu fundo é preto e nele eu escrevo com a Luz branca. Então, o fundo será branco no qual vou escrever com tinta preta.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/14, Escritos do Rabash

Uma Máquina Milagrosa

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que é preguiça no trabalho?

Resposta: A preguiça é o peso no nosso trabalho, a falta de motivação, de vigor e de combustível, ou seja, a falta de importância. Rabash dá um exemplo simples: se uma casa estivesse em chamas e se precisasse fugir do fogo, ninguém seria preguiçoso e continuaria dormindo. Todo mundo ia saltar da cama e fugir.

Se a vida de uma pessoa não está em perigo, esta pode dizer que não importa o que aconteça, o que será, será, e pode tomar um tranquilizante para dormir mais profundamente. Tudo depende da importância.

Não há preguiça ou excitação; há apenas um sentido da importância da meta, o próximo estado. Se estamos falando de um processo que é repugnante para a nossa natureza, que, como todos os animais, egoisticamente é atraído a descansar, a se satisfazer, como a pessoa pode trabalhar para a satisfação dos outros? Isto é simplesmente impossível.

É possível viajar de carro sem combustível? Certamente que não, ele precisa de combustível. Sem isso, ele não se move! Considerando que nós queremos chegar a um estado em que podemos avançar sem combustível. Então, como é possível fazer isso sem nos satisfazer com um objetivo bom e tentador? Não estamos preparados para fazer isso.

E aqui nós estamos confusos e não entendemos como avançar, onde, para qual objetivo, como passar por todo esse processo. Isto é porque nós realmente devemos começar a trabalhar sem combustível para o nosso desejo de prazer, de trabalhar sem um objetivo atraente para o ego que diz que deve ser satisfeito. Nós temos que ir para a máquina de movimento perpétuo, para um motor que usa um combustível absolutamente diferente e realiza outros trabalhos.

Nós apenas não entendemos como uma coisa dessas pode existir na realidade. Isto é como uma máquina que funciona por si só com algum combustível invisível e recebe o poder do movimento ao agir para o bem dos outros, satisfazendo-os e fazendo tudo para o bem deles.

Eu não preciso colocar nada nela. É um milagre, e tudo funciona. Eu verifico, será que ela tem combustível? Não há combustível! Há eletricidade? Não há eletricidade! Talvez ela pelo menos desfrute o que está fazendo? Verifico e ela não recebe nenhum benefício disso! Então, como pode funcionar?! Graças a um milagre, um milagre, o poder de doação! Por quê? Não há resposta.

Então, como devemos continuar em direção a um estado como este, onde seremos como essa máquina? Esta é toda a questão. O processo nos move em direção a isso, e devemos entender apenas uma coisa todo o tempo: conexão – conexão – conexão. E assim passamos por estados que são chamados de antepassados, toda a história de seu desenvolvimento após deixar a Babilônia, depois a entrada no Egito, sete anos de saciedade, sete anos de fome, as pragas do Egito e o êxodo de lá.

Tudo isso aconteceu apenas graças a algum tipo de poder superior que é desconhecido para nós. A partir da conexão entre nós, eu descubro todos esses estados chamados de sete anos de saciedade e sete anos de fome, as dez pragas e a fuga do estado anterior.

Eu fujo de todo este velho paradigma, porque ele não pode me ajudar mais em nada. Eu vejo que tudo o que eu tenho feito até agora carece de valor, e descubro algo novo aqui: a possibilidade de compreender, sentir e trabalhar como essa máquina de movimento perpétuo que funciona sem combustível, sem interesse próprio e sem satisfação.

Esta máquina funciona completamente na base de uma potência mais elevada. De repente, algum tipo de iluminação atinge a partir de cima e ela começa a girar por si só, enquanto a iluminação está nela. Então, ela está pronta para se conectar com os outros, para executar ações, para irradiar energia de si mesma. Isto é simplesmente maravilhoso; este é o milagre que nós esperamos tanto.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 20/04/14, Escritos dos Rabash