Pergunta: Como a pessoa pode superar o medo?

Resposta: Só podemos superar o medo por meio da amizade, aproximando-nos dos outros. Caso contrário, ele nos superará cada vez mais.

Pergunta: O que a pessoa deve fazer sobre ataques de pânico?

Resposta: Só é possível lidar com eles se criarmos pequenas sociedades nas quais as pessoas se apoiem. Só assim podemos nos livrar dos medos, das doenças, da insônia e de absolutamente tudo que nos impõe a ansiedade da vida.

Pergunta: Uma pessoa experimenta mudanças de humor e tem medo de tudo o que acontece em sua vida: “O que vai acontecer comigo amanhã?” Que tipo de sociedade ela precisa para ajudá-la a lidar com isso?

Resposta: Ela deve criar uma sociedade onde todos entendam a necessidade de amizade, cooperação, apoio mútuo e segurança. Caso contrário, ela terá que aprender isso por muito tempo.

De KabTV, “Blitz de Perguntas e Respostas“, 06/01/23

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Pergunta: É interessante que nada aconteça no presente. Pelo menos para nós. Tudo o que vemos, ouvimos, sentimos e pensamos é um produto do passado.

Como a luz leva tempo para chegar até nós, tudo o que vemos está no passado. Digamos que a luz leve oito minutos para ir do Sol à Terra, então vivemos em uma imagem em que nada está acontecendo no presente, mas tudo já aconteceu. Você concorda com esta afirmação?

Resposta: Claro, é uma lei física de muitos minutos que um raio de luz viaja do Sol até a Terra.

Pergunta: Dizem que a luz da estrela mais próxima viaja por quatro anos para chegar até nós. Então, o que vemos realmente já aconteceu. Se falamos de estados espirituais, então todos os estados também são predeterminados e são revelados apenas em relação a nós?

Resposta: Não há velocidade no mundo espiritual. Portanto, todas as situações e eventos que foram, são e serão, ocorrem dentro de nós. Todos eles já existem, só se revelam em relação a uma pessoa.

Pergunta: Por exemplo, algum tipo de guerra, que deve ocorrer em um ano, já existe?

Resposta: Existe e pode acontecer. Mas se isso acontecerá depende também de nossas ações.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 25/12/22

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Pergunta: Por que o tempo corre mais rápido com a idade? Como se explica isso?

Resposta: É assim que funciona. Afinal, tudo é subjetivo e acontece apenas em relação aos nossos sentimentos.

Se compararmos a vida de uma pessoa moderna, que dura de 70 a 80 anos, com uma pessoa que viveu na Idade Média por apenas 30 a 35 anos, esses 30 anos nos pareceriam mais longos do que 80 anos porque temos mais oportunidades de preencher este tempo.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 25/12/22

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A construção do Templo significa que o povo de Israel criou um estado entre eles no qual o Criador, a força de doação e amor, foi revelado a eles. As pessoas existiam na forma dessa força, e seus estados não eram deste mundo, mas espirituais.

Ao mesmo tempo, um novo grau egoísta, mais interno, se desenvolveu sem relação com elas, chamado Lev HaEven (o coração de pedra), que não pôde ser corrigido no momento; aplica-se a todo o mundo. Portanto, elas começaram a desmoronar; isto é, não conseguiram permanecer no nível de relacionamentos de doação mútua e amor.

Assim, elas caíram desse nível de comunicação e conexão, do nível de semelhança com o Criador, e de tal altura e ideal para um estado de relativa desunião entre si, que é chamado de segundo exílio, ou seja, exílio babilônico. É descrito nos Profetas, no Pergaminho de Ester (Megillat Ester) e em outros livros.

O povo de Israel viveu neste estado por 70 anos. Os números “4” ou “400” e “7” ou “70” são unidades convencionais de subidas ou descidas, como tempo ou distância. Tudo claramente opera de acordo com a fórmula original: a criação do desejo (egoísmo) pela qualidade de doação e amor, chamada luz, de acordo com as quatro fases da luz direta. Essa fórmula vem daqui, e seu trabalho se estende a tudo.

Então, quando os judeus caíram do nível do Primeiro Templo, eles correram o risco de esquecer completamente onde estavam e o que estava acontecendo com eles, o que significava que poderiam se tornar como outras nações.

Mas, neste momento, a combustão espontânea ocorreu novamente quando apareceu a tempestuosa figura egoísta de Hamã, que, como um Faraó, despertou neles a consciência de sua condição. Eles fizeram um ótimo trabalho trabalhando juntos para se elevar acima do nível de Hamã, para matar esse egoísmo em si mesmos e, assim, subir para o próximo nível, chamado de Segundo Templo.

Não havia mais doação e amor como no Primeiro Templo. Se antes prevalecia o nível de “Ame o próximo como a si mesmo”, sob o Segundo Templo, o nível de conexão entre as pessoas estava no nível de “Não faça ao outro o que é odioso para você”. É essa conexão que é chamada de Templo; não são os restos das ruínas em Jerusalém.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. História do Povo Judeu”, 04/05/14

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Pergunta: Os judeus foram reconhecidos durante o tempo em que estavam em realização espiritual ? Havia algum respeito pela sabedoria?

Resposta: Havia respeito, mas apenas do lado dos maiores deste mundo: Platão, Aristóteles, Alexandre, o Grande, pessoas que entenderam do que se tratava.

Os romanos, sendo bárbaros, não entenderam a sabedoria da Cabalá, enquanto os antigos gregos a aprenderam parcialmente. Além disso, muitos sábios orientais vieram estudar com os judeus. A partir daí, todos os métodos orientais se desenvolveram.

Basicamente, a Cabalá deu origem à filosofia grega, à ciência e, em parte, às legislações do direito romano.

No entanto, as relações entre as nações eram normais. Cada nação tinha sua própria atitude em relação à vida e à espiritualidade. Ninguém incomodava ninguém. Somente depois que o cristianismo e o islamismo surgiram, todos os problemas, contradições, subjugação e guerras religiosas começaram.

Os gregos começaram a plantar sua religião em Israel e houve a revolta dos Macabeus. Mas isso aconteceu principalmente por causa dos judeus que queriam romper com o judaísmo e se tornar helenistas.

Enquanto isso, os romanos eram bárbaros que não entendiam nada do que falavam. Eles não se importavam com quem você adorava ou qual era sua filosofia. O principal era impor um certo sistema e cobrar impostos.

Pergunta: Por que você chama os romanos de bárbaros? Na minha opinião, foi apenas na camada inferior.

Resposta: É assim que todos os chamam. Mas esta não é uma palavra depreciativa. Apenas fala de uma certa filosofia de vida ou visão de mundo.

Os romanos dominaram as táticas de luta e conquistaram constantemente novas terras até que, como sempre, essas terras os conquistaram. A mesma coisa está acontecendo em nosso tempo; primeiro a Europa conquistou a África e agora a África está inundando a Europa. Este é um movimento comum; não tem nada novo nisso.

Pergunta: O que é esta categoria de desejos chamados romanos?

Resposta: “Romanos” é uma atitude muito prática em relação ao mundo. Antes do surgimento do cristianismo, eles tratavam o mundo como um mecanismo totalmente materialista que funcionava de acordo com essas leis. Nenhum problema! Se quer fazer deuses para você, faça, esculpa quem quiser. Se quer um cavalo, faça um cavalo para um deus.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Respeito pelos Judeus”, 21/01/12

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Pergunta: Quando um de seus alunos sai do grupo, o que ele perde?

Resposta: O sistema geral sofre e ele sofre. Mas o que ele pode fazer? Nada. Como uma criança, você dá a ele o tempo todo, mostra-lhe tudo, o ensina e instrui, mas chega o momento em que ele deve dar passos independentes e, se ele não os der ou fizer errado, ele deve entender que já passou da infância e da juventude e cresceu, atingiu a maturidade e agora deve avançar por si mesmo.

Nesta fase, ele deve ser deixado sozinho; ele avançará sozinho ou não. Em princípio existe um grupo e um ambiente, e, como sabemos pelos artigos sobre livre arbítrio e ambiente, ele já deve se comportar de forma consciente, independente, junto com os demais, e tentar criar estados completamente novos, tanto os seus quanto os dos outros.

Pergunta: Devemos deixar uma pessoa à mercê do destino? Onde está a diretriz aqui para que não haja pressão negativa nem positiva sobre ela?

Resposta: Se ela vem estudar no nosso grupo, tudo depende dela.

De alguma forma ela foi enviado de cima, ela se encontrou aqui; todas as possibilidades estão abertas diante dela — aulas, reuniões, refeições e eventos externos. Tudo está lá para vir, estudar e participar de qualquer atividade do grupo.

Ela deve ser incluída. Existem pessoas que são mais sociáveis ou menos sociáveis; isto é incompreensível. Mesmo assim, ela recebeu a importância da meta e a oportunidade de ser amiga de todas as outras centenas de pessoas que estão engajadas na correção espiritual. Ela foi trazido aqui, e deve agir por conta própria.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Estou Farto de Tudo!”, 31/05/14

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Michael Laitman, no Quora: “Por Que A Maior Parte Do Mundo E A ONU Não Gostam De Israel?”

Israel existe em uma espécie de jogo, onde não importa o quanto Israel traga de bem aparente ao mundo, com os muitos avanços na ciência, tecnologia, medicina e ajuda humanitária, o mundo cada vez mais se relaciona negativamente com Israel.

De fato, precisamos receber golpes e ser maltratados até que nos endireitemos uns com os outros e com nosso papel no mundo: desenvolver relações de unidade acima de nossas diferenças e divisões. Se desenvolvêssemos tais relações, a atitude do mundo em relação a nós mudaria dramaticamente de negativa para positiva.

O crescente antissemitismo e negatividade em relação a Israel pode ser comparado ao aumento da pressão sobre um bloqueio em um cano, a fim de desbloqueá-lo para permitir que uma abundância de prazer e bondade flua para o mundo. De fato, se nós, judeus, nos conectarmos positivamente uns com os outros em todo o mundo, desbloquearemos esse bloqueio e serviremos como um canal de abundância para o mundo, e quando todos experimentarem unidade, felicidade e bondade, a atitude em relação a nós mudará para a reverência de um povo que traz unidade, felicidade e prosperidade a todo o mundo.

Baseado no vídeo “Por que Israel é tão odiado, apesar de todo o bem aparente que eles trazem para o mundo?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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