“Tempo espiritual” significa um certo número de novas mudanças de forma que decorrem umas das outras. O primeiro e o último significam causa e consequência.

Com relação à definição espiritual de tempo, entenda que para nós todo o conceito de tempo é apenas uma sensação de movimentos. Nossa imaginação retrata e inventa um certo número de movimentos consecutivos que ela sente um a um e os interpreta como uma certa quantidade de “tempo”.

Assim, se alguém estivesse em um estado de completo repouso com seu ambiente, ele nem estaria ciente do conceito de tempo. (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, “Observação Interna”, Capítulo 9, Item 34)

Pergunta: Você pode dar um exemplo de algum estado espiritual que tenha causa e consequência?

Resposta: Claro. Digamos que há um copo na mesa que eu empurro e ele muda de posição. A força com que o empurro é a causa, e seu movimento é a consequência.

O mesmo é verdade na espiritualidade apenas em um nível mais interno. Uma pessoa muda o tempo todo e passa por todos os tipos de estados.

Esse é o significado de nossa existência – que podemos mudar dessa maneira até atingirmos um estado em que sentimos que estamos mudando a nós mesmos de acordo com o propósito da criação, que nós mesmos estamos nos movendo em direção a esse propósito.

Esse é o movimento. Essa é a vida.

Pergunta: O tempo é, então, causa e consequência?

Resposta: O tempo é um movimento quantitativo por unidade de tempo.

Pergunta: Vamos supor que o fato de eu sentir medo da força superior já seja uma consequência. A força superior é sempre a causa?

Resposta: Sim, a causa sempre vem de cima. Está em um nível mais sutil do que a consequência. É por isso que dizemos que a causa é sempre o Criador.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)“, 12/02/23

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Nosso exílio da espiritualidade é chamado de quatrocentos anos. Em todas as nossas ações passamos por quatro estágios que correspondem ao nome de quatro letras do Criador, ou seja, a plena manifestação da qualidade superior.

O estágio após o exílio é muito simples: você sentiu a qualidade de doação, amor, e agora ela é querida para você. Por quê? Não por causa do seu ego? Ok, não para isso. Então para quê, por quê? Onde você pode estar pronto para implementar essa qualidade? Como você pode defini-la melhor?

Você deve começar a se unir com os outros. É assim que você inicia a implementação prática. Toda a humanidade está à sua frente. Aja! Você não precisa entrar em nenhum mundo. Se você quer dar e amar, tudo está à sua frente. Veja o que está acontecendo – o mundo inteiro está à sua frente: as naturezas inanimada, vegetativa e animada, as pessoas.

Você deve primeiro, pelo menos em um pequeno grupo, provar seu desejo de se conectar com os outros superando seu ego para usar a força altruísta comum que eles desejam acumular em si mesmos para influenciar o mundo e ajudar todos os outros.

Mas há um certo egoísmo pessoal em tudo isso: desejamos, queremos, para mim, não para mim, para o mundo inteiro e assim por diante. Você precisa fazer mais alguns escrutínios como se estivesse purificando seus desejos, suas qualidades.

E se você permanecer dentro do ego, você ainda sofrerá, mas ainda assim se elevará acima de suas circunstâncias para fazer o bem a outras pessoas? Você pode? Você gostaria? Não para você, mas para os outros – em tudo? E que tal você fazer o bem aos seus inimigos, aqueles que desejam o pior para você?

Aqui você começa o próximo estágio de sua purificação até estar pronto para pertencer à qualidade de doação e amar apenas para ela mesma. Nesse caso, você passa de escravo do seu egoísmo a escravo consciente do altruísmo; isto é, você escolhe, aceita e deseja apenas isso.

São os chamados 400 anos que uma pessoa passa no exílio. Então ela é recompensada por entrar no sentimento da qualidade de doação e amor chamada de força superior da natureza ou o Criador. É assim que ocorre a saída do Egito ou o nascimento espiritual.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada O Milagre do Nascimento”, 07/04/12

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Pergunta: Com que propósito o Criador criou tal espaço chamado “nosso mundo” e a capacidade de se mover nele? Todas as mudanças ainda acontecem dentro de nossos desejos, então para que espaço eu posso mover meu corpo e ir de um lugar para outro? O que isso nos dá?

Resposta: Não nos dá nada. Parece-nos apenas que estamos nos movendo.

Pergunta: Mesmo que apenas nos pareça, ainda assim, o Criador, a natureza, não cria nada sem propósito. Isso foi criado por um motivo?

Resposta: É para aprendermos como ascender dos graus inferiores da natureza para os superiores. Podemos ver até mesmo em nosso progresso tecnológico à medida que nos desenvolvemos e, como resultado disso, começamos a trabalhar com graus superiores da natureza, com suas qualidades superiores.

Como resultado de tais transformações, teremos a oportunidade de levar em conta o que está no centro de nossos movimentos.

Pergunta: Em princípio, o Criador poderia ter criado algum tipo de realidade onde estaríamos simplesmente em um estado estático e todo movimento seria apenas interno. Por que precisamos de externalidade, mesmo que apenas pareça existir para mim? Não entendo como isso me ajuda a me aproximar das qualidades da força superior.

Vivemos em algum tipo de realidade onde há espaço, tempo e movimento. As pessoas estão sempre viajando para algum lugar, voando e se movendo. Para quê? Não muda nada internamente. Ou não?

Resposta: Isso tem muito pouco efeito sobre os estados internos. Ainda não estamos em mudanças tão drásticas que nos mudem com movimentos de outro tipo.

Existe até uma expressão: “Mude de lugar, mude de sorte”. Ao mudar de lugar, você muda suas condições internas. Pelo menos, tendo se mudado fisicamente para um ambiente certo, você já está sob a influência desse ambiente.

De KabTV. “O Estudo das Dez Sefirot (TES)“, 12/02/23

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Comentário: O seguinte texto é muito popular na Internet:

Você sabe o que vai acontecer depois do seu funeral? Depois de algumas horas, o choro parou. Sua família estará ocupada pedindo comida em hotéis e fornecedores para parentes. Netos correndo e brincando. … Um parente pode reclamar das despesas do funeral e que gastou algumas centenas de dólares a mais em sua parte. A multidão se dissolverá lentamente. Nos próximos dias, algumas ligações podem chegar ao seu telefone sem saber que você está morto. Seu escritório estará correndo para encontrar alguém para substituí-lo. Uma semana depois, ao saber da notícia de sua morte, alguns amigos do Facebook podem procurar com curiosa tristeza saber qual foi sua última postagem. Em alguns dias, seu filho e sua filha estarão ocupados fazendo compras e fazendo as malas antes de voltarem ao trabalho quando a licença de emergência terminar. No final do mês, seu cônjuge vai assistir a um show de comédia e rir. Alguns irmãos e parentes perguntarão sobre as propriedades e bens que você possuía, se houver. Nos próximos meses, seus relacionamentos mais próximos voltarão ao cinema e à praia. A vida de todos voltará ao normal, assim como não há diferença entre uma folha murcha de uma grande árvore e aquilo pelo que você viveu e morreu. Tudo acontece tão facilmente, tão rápido, sem nenhum movimento. Este mundo vai esquecê-lo e você estará em um túmulo em um ritmo espantoso. Enquanto isso, seu primeiro aniversário de morte será celebrado generosamente. Em um piscar de olhos, anos se passaram e não há ninguém para falar sobre você. Um dia, apenas olhando algumas fotos antigas, um de seus amigos mais próximos pode se lembrar de você. Em sua cidade natal, das milhares de pessoas que você conheceu, apenas uma pessoa, como você sempre foi, raramente pode falar com alguém sobre você. Você pode morar em outro lugar, como outra pessoa, se a reencarnação for verdadeira. Caso contrário, você não será nada e ficará mergulhado na escuridão por décadas. As pessoas estão esperando para esquecê-lo facilmente. Então, para quem você está correndo? E com quem você está preocupado? Durante a maior parte de sua vida, digamos 80%, você pensa sobre o que seus parentes (excluindo entes queridos) e vizinhos pensam sobre você. Você está vivendo uma vida para satisfazê-los?

Minha Resposta: Isso é outro assunto. Mas não é um fim em si mesmo – para que estou vivendo? Isso não resolve o problema. “Viva pra si mesmo”; ou seja, vou viver para mim, não vou pensar em ninguém. E daí?

Comentário: Um dia morrerei da mesma forma. Isto é incompreensível. A preocupação aqui é que todos me esqueçam. Todos a quem dei tanto carinho.

Minha Resposta: Não há dúvida sobre isso, isso é compreensível. Eles vão esquecer.

Pergunta: Então, qual é a conclusão? Se todos se esquecerem de mim, todos a quem tanto bem fiz.

Resposta: Não vou viver dentro dos outros porque eles também são mortais. Por que eu invisto nos outros? Apenas para estar mais perto do Criador. Caso contrário, para que servem as pessoas?

Comentário: Quando digo que vivo para os outros, estou vivendo para os outros. Mas você diz, eu vivo para os outros para me aproximar do Criador.

Minha Resposta: Claro. Porque outros também vão desaparecer hoje ou amanhã.

Comentário: Ou seja, os outros e tudo mais existem justamente para que eu me mova e me aproxime do Criador.

Minha Resposta: Claro. Lembro-me do quanto meus pais investiram em mim e não consigo fugir disso, isso está comigo o tempo todo. Mas eu olho para os meus netos, eles não se importam nem um pouco e não sentem o quanto seus avós investiram para que eles existissem. E assim por diante. Ou seja, depois de uma geração, praticamente não é mais sentido.

Pergunta: Isso significa que tudo é perecível e tudo vai embora? Apenas nossa aproximação com o Criador é eterna, certo?

Resposta: Claro.

Pergunta: Então o que é essa aproximação do Criador?

Resposta: Aproximar-se do Criador significa tornar-se incluído em uma cadeia interminável de cuidado mútuo. Devemos sentir que cuidar uns dos outros é eterno. Leva a uma sensação de eternidade.

Pergunta: O propósito da vida está nisso? É precisamente nisso?

Resposta: Sim. Então você se aproxima do Criador com seus sentimentos, o tempo desaparece e apenas os sentimentos permanecem.

Pergunta: O que é Ele, o Criador? O que eu quero? O que significa se aproximar do Criador?

Resposta: Chegar ao cuidado absoluto dos outros. Para o outro! Se eu puder me esquecer de mim mesmo e pensar em outra pessoa, eu entro na eternidade. Começaremos a sentir essa eternidade. É como se você se movesse para os outros e, nisso, sente o infinito.

Pergunta: Não tenho esse pensamento, esse buraco de minhoca: “O que vou receber em troca?”, isso não existe?

Resposta: Isso será o que você receberá. Você começará a sentir a eternidade em sua atitude para com o outro.

Pergunta: O objetivo principal é se aproximar do Criador, e tudo ao nosso redor nos é dado para nos aproximarmos Dele?

Resposta: Sim

Pergunta: E as guerras, sofrimentos, tragédias e doenças?

Resposta: Sem eles, não poderíamos sentir tudo isso. Isso também é necessário. Ou seja, a inclinação ao mal é especialmente criada para que nos sintamos nos elevando acima dela.

Pergunta: Nossa tarefa é superar tudo isso?

Resposta: Sim.

Comentário: Para as pessoas, isso é tanta dor, sofrimento e assim por diante, e você diz, tudo isso também é para isso.

Minha Resposta: Isso é necessário.

Pergunta: É possível sem isso? Passar pela vida de maneira limpa e suave?

Resposta: Não, a pessoa não consegue. Ela deve passar pela raiva, pela inclinação ao mal; caso contrário, ela não sentirá o bem.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 05/01/23

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Pergunta: Os cientistas acreditam que os super-humanos já existiram na terra de Israel. Isso poderia ser verdade do ponto de vista da Cabalá?

Resposta: Não, nunca houve super-humanos aqui que visitariam nossa Terra, que supostamente deixaram pinturas rupestres de trajes espaciais ou qualquer outra coisa. É tudo especulação!

Mas as pessoas estavam próximas da natureza e conheciam suas qualidades internas. Elas eram um com ela.

Quando eu estava na Colômbia, quatro índios que viviam no alto da Cordilheira dos Andes vieram de repente a uma das reuniões comigo.

Eles estavam vestidos de maneira muito interessante e não nos permitiram tirar fotos deles. Quando eles falavam conosco, eles não olhavam para nós, mas olhavam para além de nós. Seu olhar foi direcionado apenas para dentro.

Eles disseram que cerca de um mês antes da minha chegada à Colômbia, sentiram que uma pessoa especial visitaria seu país e começaram a procurar um encontro comigo.

Você pode imaginar?! Eles estavam nos Andes onde não têm ligação com o mundo, nem eletricidade nem nada. No entanto, eles sentiram algum tipo de onda e vieram me visitar.

Foi interessante me comunicar com eles porque uma pessoa que sente a natureza e suas leis, em princípio, sente as leis da Cabalá. Ou seja, ela mora nos Andes a 4.000 metros de altitude e sente outra pessoa que deveria vir para algum lugar não muito longe dela. Não muito longe está a centenas de quilômetros de distância.

Comentário: Mas um Cabalista e tal pessoa são completamente diferentes. Afinal, as pessoas que sentem a natureza ainda precisam se desenvolver.

Minha Resposta: Não, isso é o suficiente para eles. Eles nem precisavam conversar, em princípio. Eles se aproximaram de mim, sentamos juntos, trocamos algumas frases, e isso foi o suficiente para eles. Tudo o mais eles recebem, como dizem, da natureza, do ar. É assim que essa informação chega até eles. Não há necessidade de falar; tudo isso existe na natureza.

Comentário: No entanto, eles não chegaram ao nível que um Cabalista chega.

Minha Resposta: Eles alcançam e sentem, apenas em um nível muito pequeno. Afinal, eles estão na mesma natureza e sentem as forças que estão por trás disso.

Pergunta: Mas eles ainda precisam desenvolver a consciência que um Cabalista alcança?

Resposta: Talvez eles não precisem disso. Eles representam um egoísmo menos desenvolvido e, portanto, devem se corrigir em seu nível, nada mais. Quem se importa? Mesmo assim, todos nós nos conectamos em um único todo, um único desejo. Eles constituem uma pequena parte fraca neste único desejo.

Minha parte nesse desejo é mais egoísta. E daí? Como resultado, todos nos conectaremos organicamente em um todo comum, em um corpo, e todos sentirão tudo exatamente da mesma maneira, como nosso corpo comum.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada Civilizações Misteriosas do Passado”, 19/05/12

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Quando você se conecta ao sistema global, a todas as almas, ele se torna seu. Você o nutre, absorve todos os seus desejos e qualidades e, portanto, a luz superior do Criador passa através de você cada vez mais a ponto de você e Ele se fundirem, à medida que você se aproxima cada vez mais Dele e absorve todo o campo que está Nele para passá-lo aos outros.

Acontece que você, o Criador e todos os outros se fundem em um todo comum, e você é exatamente a cola que uniu todo o universo. E você não precisa de mais nada!

Ao fazer este trabalho, você recebe um grande desejo de todos ao mesmo tempo – este é o seu vaso. Nele você recebe luz do Criador – esta é a sua realização. É isso. É você.

Portanto, acontece que neste estado você é todo o universo no qual todas as outras almas e o Criador estão localizados – tudo está em você. E assim é em cada um de nós. Não interferimos em nada uns com os outros porque cada um faz contato a partir de seu ponto. Então esses contatos são somados novamente e um sistema de múltiplos estágios de multiplicação múltipla é obtido.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Os Benefícios do Jejum”, 07/05/12

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Michael Laitman, no Quora: “Quais São Seus Pensamentos?”

Os pensamentos são expressões de nossos desejos. Pensamos naquilo que desejamos.

Os desejos são primários e os pensamentos são um dispositivo de cálculo que visa suprir nossos desejos com as realizações que eles almejam.

Baseado na Lição Diária de Cabalá com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 22 de fevereiro de 2022. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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O que é o esfregar (atrito) dos corações: um sentimento de proximidade com o outro? Afinal, estou em um desejo egoísta e até percebo a proximidade do ponto de vista do meu próprio benefício. Não posso fazer de outra maneira: ainda não tenho outra natureza.

Então o que nós podemos fazer? Como podemos tentar pela força aproximar nosso coração do coração de um amigo a ponto de sentir o calor entre nossos corações, a resistência?

Queremos nos conectar, percebemos que é necessário. Ao mesmo tempo entendemos que não somos capazes, que é impossível chegar a um só coração. Enquanto tentamos nos conectar de novo e de novo e cada vez que somos afastados um do outro, começamos a sentir a fricção de nossos corações. Quanto mais forte for esse atrito e a incapacidade de penetrar no coração do outro, isso significa apenas que o coração já está pronto para uma conexão genuína.

Sabemos pela experiência da vida espiritual que, se você tentar se aproximar de alguém por quem não sente rejeição interior, é muito fácil fazê-lo. É bom estar junto, mas essas pessoas geralmente não vão muito longe.

Quem tem o coração rígido, é muito teimoso e egoísta, e não sente e não entende o avanço dos outros. Portanto, temos a mente para perceber esse princípio espiritual e entender que somos obrigados, ao vencer, a agarrar a ponta do fio que nos liga.

Como não permitimos a nós mesmos e ao outro perder essa conexão, e por desesperança continuamos conectados para sentir e recriar o sistema de Adam HaRishon, continuamos até que gota a gota tudo se soma à grande partitura, e a mente começa pouco a pouco a se conectar ao sentimento. Então vemos que eles podem realmente andar juntos e se unir de acordo com o desejo e o sentimento. É assim que conseguimos o esfregar dos corações.

Quanto mais espaço eu libero em meu coração para o coração de um amigo, mais fortes podemos nos conectar.

O Rabash escreve na Carta nº 40: Através do esfregar dos corações, isto é, quando cada um prepara seu coração para a conexão com os outros, mesmo dos mais fortes, cada um trará calor das paredes de seu coração, e o o calor acenderá as faíscas do amor até que uma vestimenta de amor se forme. Então, os dois estarão cobertos por um único cobertor, ou seja, nada mais os separa e vice-versa, o que os separava agora se torna seu cobertor comum, uma concha, ou seja, um único amor envolverá e envolverá os dois, como é sabido que Dvekut [adesão] une dois em um. Então eles parecem ter um só coração porque estão cobertos com um cobertor que os mantém juntos, transformando-os em um só corpo.

Em cada corpo humano existem bilhões de diferentes células estranhas que desempenham diferentes funções, cada uma com seu próprio propósito. Mas todas estão conectadas em um corpo, cercadas por uma pele e, portanto, são consideradas um organismo, uma estrutura.

Nós e todo o universo somos construídos de acordo com este princípio dentro do qual chegamos ao conceito de uma estrutura chamada Criador ao lado do qual não há nada.

Da Lição Diária de Cabalá 21/02/23, “Preparação para Abrir o Coração no Congresso”

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A área geográfica de Israel corresponde à estrutura do mundo superior, o mundo de Atzilut. O Monte Hermon no norte do país é Keter (a coroa), de onde toda a luz superior desce e se espalha para baixo. Da mesma forma, correntes de água descem do Hermon e das colinas de Golã, que revivem e nutrem a terra de Israel.

Esses riachos passam pela Galileia, que é uma parte puramente Cabalística do país onde os Cabalistas viveram e O Livro do Zohar foi escrito. A caverna onde o Livro do Zohar foi escrito, lugares especiais, sepulturas, o Monte Meron e a antiga cidade Cabalística de Safed também estão lá. Esses lugares são muito fortes em sua influência sobre o homem.

Se Hermon é Keter, a Galileia, de onde as águas descem para o Mar da Galileia, é Hochma descendo para Bina. Toda a área que se estende até o Kinneret (Mar da Galileia) personifica Hochma, que em hebraico significa “sabedoria”. De fato, foi lá que a sabedoria Cabalística foi revelada por centenas de anos.

E o Lago Kinneret é Bina: a propriedade da misericórdia, a propriedade da água, a propriedade que traz vida a tudo e, portanto, este lago é especial. Ali está o poço de Miriam. Miriam é uma grande profetisa, irmã de Moisés.

Como escreve Chaim Vital, um dia seu professor, o grande Cabalista, o Ari, o levou ao Lago Kinneret. Quando o barco deles subiu até o poço que jorrava de dentro do lago, o Ari deu a ele um gole dessa água, e Chaim Vital de repente começou a entender tudo – o mundo superior se abriu para ele.

É interessante que quando você olha para a água do lago de cima, você vê como o rio Jordão corre no meio dela. Além disso, a água do rio flui em seu próprio canal, não se misturando com a água do lago. A água do Kinneret e a água do rio Jordão simbolizam duas qualidades diferentes. De fato, o rio Jordão desce das montanhas superiores, passa por Bina e flui mais longe, assim como a luz de Hochma passa por Bina e desce.

De KabTV, “Geografia Cabalística“, 10/10/10

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Pergunta: A imagem externa que uma pessoa vê, em princípio, mostra seu estado interno? Suponha que ela veja crises, cataclismos, revoluções, o que você quiser, qual deve ser a reação dela a isso?

Resposta: Baal HaSulam escreve que tudo depende do mundo porque as pessoas têm livre arbítrio. À medida que se aproximam uma da outra, elas atraem a luz superior sobre si mesmas e se movem em direção a um objetivo predeterminado, para completar a equivalência com a luz.

Se elas não conhecem esse método ou não querem conhecê-lo, elas se movem pelo mal, pelo sofrimento e por serem opostas à luz. No entanto, elas avançam em direção à luz.

Especialmente em nosso tempo, quando tudo está se acelerando, é um processo assombroso! Tudo sobe como do fundo do oceano para cima, enormes massas de desejos estão despertando! Isso será revelado nos próximos anos.

Espero que seja revelado de uma boa maneira. Eu realmente espero! Caso contrário, será uma transição muito séria, difícil, com elementos de extrema direita, ditadores, nazistas e terroristas. Uma pessoa terá medo de sair de casa e até mesmo de estar nela. Não haverá salvação em parte alguma!

Eu espero que não cheguemos a esse ponto, que nossa influência sobre o mundo, no entanto, o torne razoável e gentil.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Terror Mundial”, 19/05/12

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