Pergunta: Como é que é possível manter o equilíbrio entre a concentração interna e a comunicação dentro da Convenção?

Resposta: Este é um problema permanente que deve ser resolvido, independentemente do que você esteja fazendo. Momentos muito pesados ​​ou leves podem vir, diferentes sentimentos agradáveis ​​ou desagradáveis, mas a pessoa sempre deve ser composta de duas partes. Numa parte ela sente seu corpo animal, o que está acontecendo com ele. E na segunda parte, ela é como uma pessoa que monta em seu burro (Hamor), na substância egoísta (Homer).

Esse sentimento deve ser dividido com a gente em todos os lugares, em momentos completamente diferentes na vida; ele deveria estar comigo quando estou sozinho, com os amigos, com minha família, com minha esposa e filhos, ou quando eu estou apenas andando na rua. Eu devo me dividir em duas partes: o burro e eu sentado nele.

Da Discussão numa Refeição 26/01/14

Categoria: Convenções, Trabalho em Grupo, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Meu Burro E Eu

Pergunta: O que você recomenda para aquelas pessoas que não podem vir para a Convenção? E como aqueles que estão na Convenção apoiam os amigos que ficaram em casa e continuam com as atividades da educação integral?

Resposta: Durante a Convenção, nós devemos levar todos aos centros locais ou à casa de alguém, reunindo o maior número de pessoas possível. O mínimo de muitos é dois. Mesmo que só duas pessoas possam se conectar, é melhor e vale a pena fazer isso em vez de ficar sentado sozinho.

Durante a Convenção, nós devemos nos libertar de todo o trabalho e estar junto com a gente o tempo todo. Siga tudo o que está acontecendo na Convenção e junte-se a nós de coração e alma. E nós também não podemos esquecer de pensar constantemente em todos os amigos de todo o mundo.

Mas, durante a Convenção nós não pensamos sobre atividades externas de disseminação da educação integral; nós nos concentramos apenas em nós, apenas em nossa conexão. A Convenção deve ser conduzida com pensamentos constantes sobre a nossa subida. E só no final de todas estas Convenções, a partir deste crescimento, nós vamos começar a pensar e a sair para a disseminação externa.

Durante os dois dias da Convenção de educação integral, nós vamos pensar e discutir como sair com este método. O foco porém é dedicado a nossa assembleia. Portanto, parem todas as atividades externas nestes dias e se juntem a nós.

Da Discussão numa Refeição 26/01/14

Categoria: Convenções, Trabalho em Grupo, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em E Se Eu Ficar Em Casa?

A fim de entender melhor o processo de educar uma pessoa, nós decidimos apresentar as nove fases que o público atravessa com a raiz análoga nas nove fases para aqueles que estudam a sabedoria da Cabalá.

Familiarização com o Conceito de Garantia Mútua

O sentimento de garantia mútua (Arvut) aparece quando a pessoa sente o grupo e não a si mesma, quando o conceito de grupo parece ótimo para ela e a domina, substituindo o sentimento do eu. Isto é exatamente como o sentimento do eu desaparece e o conceito de grupo aparece. Isso não enfraquece a pessoa, porque o sentimento de garantia mútua é mais forte e está realmente acima de nós.

Este sentimento é atingido pela ajuda mútua, pela doação mútua de todos sobre cada um dos amigos. Todo mundo quer se identificar com o grupo, participar dele, abraçar, e ser incorporado nele, ser como um homem em um só coração e uma só alma. Todo mundo sente que deve se dissolver entre os amigos sem deixar vestígios. Todo mundo quer se afogar no grupo. E todos se ajudam nisso.

Cada um de nós se vira para todos os amigos e, juntos, falam sobre uma coisa: sobre como se conectar. Como imaginar a boa conexão mútua entre nós, do jeito que era antes da quebra dos vasos: um vaso, um desejo, um pensamento, uma intenção, um sentimento, onde todos sentem os outros como se fossem um todo.

Nós não devemos esclarecer os aspectos negativos, porque queremos estabelecer os positivas, a arca de Noé. Nós queremos subir a partir deste mundo. Por que então devemos penetrá-la ainda mais e aprofundá-lo?! Nós só queremos o bem. O Criador leva uma pessoa para a boa sorte e diz: “Tome-a”. Para que nós precisamos da má sorte?! Nós não queremos saber quão opostos nós somos uns dos outros. Nós devemos nos unir, a fim de sair para a espiritualidade. Nós nos unimos e pronto.

Nós chegamos a um estado, como é dito: “Como um homem em um só coração”, “todos de Israel são amigos”. Então, nós concluímos esta ação. Assim, a primeira fase é a fase da garantia mútua: nós nos tornamos um todo.

À primeira vista, não há nada a fazer depois, mas é claro que nós só falamos sobre garantia mútua de acordo com o princípio de “o fim da ação está no pensamento inicial”. O caminho diante de nós pode ser longo, porque nós temos que estabelecer a nós mesmos. É graças a esta autoconstrução que chegamos a conhecer o Criador.

Categoria: Convenções, Educação, Trabalho em Grupo, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Nove Etapas No Caminho Para A Unidade, Ponto 1

A pessoa chega a um curso de educação como resultado de certa necessidade. Primeiro ela não entende onde está. Então, com o passar do tempo, ela acumula diferentes impressões e sente a emoção em conexão e unidade, uma e outra vez, a tal ponto que começa a chorar no círculo.

No final, ela sente que controlou o destino e que tem uma oportunidade excepcional de melhorar a sua vida e a vida daqueles que a cercam. O objetivo de levar o mundo para a unidade torna-se tão sublime que ela está pronta para dedicar seu tempo a ele.

Uma pessoa que começa a estudar a sabedoria da Cabalá espera um processo semelhante. Primeiro, ela quer saber sobre a estrutura dos mundos e não tem vontade de ouvir nada sobre a unidade. Aos poucos, ela sente um desejo crescente de ler artigos sobre o grupo, mas apenas sobre o fato de que vai se sentir bem junto, como numa sociedade sincronizada ou numa equipe.

Nós nos movemos gradualmente da mensagem sobre o grupo para a mensagem sobre a unidade, a garantia mútua, sem ainda esclarecer por que precisamos disso.

Então nós ansiamos em ser um no grupo, e entendemos que todos os nossos anseios e desejos têm que nos levar à unidade com o Criador, de acordo com a lei da equivalência de forma.

Na medida em que ansiamos por unidade com o Criador, nós descobrimos que não temos o poder de fazê-lo e começamos a perceber que a única maneira de receber forças é a partir de uma fonte externa. Por que de repente nós pensamos nisso? Porque esta é a forma como o sistema está organizado: quando você completa determinada parte, ela coloca a parte seguinte diante de você.

Nós temos que alcançar esse estado em nosso trabalho com o ambiente externo, com o público, de modo que sintamos que essas pessoas são como nossos próprios filhos. Então, não tendo outra opção, vamos nos voltar ao Criador com um pedido que lhes digam respeito.

Mais uma vez nós entendemos que, como resultado da lei de causa e efeito, tudo isso é feito de modo que sejamos capazes de nos concentrar Nele, de modo que toda a humanidade, tudo o que existe na realidade, se concentrará Nele, ansiará por Ele, e desejará agradá-Lo, de modo que as criaturas vão passar pelo processo de evolução e acabarão por perceber que Ele é realmente o único que criou toda a criação como o bem absoluto. Assim, todo mundo vai chegar à união com Ele.

Categoria: Convenções, Educação, Trabalho em Grupo, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Passos Para O Caminho Da Unidade

A Torá, “Êxodo: (Tetzaveh)”, (Comando), 27:21: Na tenda da congregação, do lado de fora da cortina divisória, que está na frente do testemunho, Arão e seus filhos devem estabelecê-lo perante o Senhor, desde a tarde até a manhã, [será] um estatuto perpétuo para as suas gerações, dos filhos de Israel.

Está escrito sobre as propriedades humanas, desde que os humanos abrangem todo o universo, que é como se eles recolhessem tudo o que há dentro de si mesmos: a natureza inanimada, vegetativa, animada e falante. A natureza falante consiste de “pessoas comuns”, ou seja, os simples desejos de um nível falante e os desejos que são orientados para o Criador; eles são chamados de “Israel”, intenções voltadas diretamente para o Criador.

Entre esses desejos, há alguns que se referem aos Levitas e Cohens; eles personificam as partes inferiores e superiores do Partzuf espiritual, um sistema transcendente. Arão representa a maior parte do sistema espiritual, o lado direito.

[125792]

De KabTV “Segredos do Livro Eterno”, de 19/8/13

Categoria: Torá, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Variedade De Desejos

A Torá, “Êxodo (Ki Tissa)”, 30:11-30:12: O Senhor falou a Moisés, dizendo: “Quando você toma a soma dos filhos de Israel, segundo os seus números, que cada um dê ao Senhor expiação por sua alma quando são contados; então não haverá praga entre eles, quando eles são contados”.

“Contar os filhos de Israel”, significa adquirir novos externos desejos e intenções, que eu havia rejeitado anteriormente. A pessoa começa a senti-los como um todo integral.

“Que cada um dê ao Senhor expiação por sua alma”, significa que não basta ligar-se um ao outro, mas que cada um comece a trabalhar acima de seu ego e a se conectar aos outros e descubra o nosso atributo comum, o desejo comum entre ele e os outros. Isto não foi sentido antes, por mim ou pelos outros, desde que isto foi mutuamente estabelecido entre nós. Esse desejo mútuo assemelha-se ao Criador e, portanto, é chamado de alma.

Nenhuma pessoa comum no nosso mundo tem uma alma. Este atributo simplesmente não existe. Nós temos que desenvolvê-lo por nossos esforços, chamando a Luz Superior que cria a alma geral entre nós, não separadamente em cada um de nós, mas só entre nós. [Leia mais →]

Categoria: Alma Coletiva, Torá, Trabalho em Grupo, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Uma Alma

A Torá, “Êxodo”, 30:14-15: Todos os alistados, da idade de vinte anos para cima, darão ao Senhor essa oferta. Os ricos não contribuirão com mais, nem os pobres darão menos que meio shekel, quando apresentarem a oferta ao Senhor como expiação por suas almas.

Cada pessoa dá meio Shekel, já que a pessoa com a qual ela se conecta acrescenta a outra metade. Todo mundo deve primeiro se unir em dezenas, depois centenas e milhares.

Acontece que cada um traz apenas a sua metade e podemos nós manejar entre nós em tal cooperação mútua correta. A questão é que a atitude positiva do indivíduo com o mundo, o seu amor por ele, não leva a nada. Este é o princípio da disseminação.

Não pode haver uma pessoa justa enquanto todas as outras são más. Eu tenho que ajudar que todas as outras sejam como eu, em cooperação mútua e devo estabelecer um campo de misericórdia, recepção calorosa, doação e amor. É só então que a Luz Superior desce sobre mim.

Ninguém pode avançar se não ajudar os outros. Aqui nós temos os amigos e o grupo. Metade de um shekel é a minha metade que eu coloquei no tesouro coletivo. Além disso, é considerado meio shekel só quando eu desperto outros para dar a outra metade.

Quando cada um dos amigos dá a sua metade, a Luz Superior, chamada de Torá, desce sobre estes esforços e os conecta. Isso é chamado, expiação por suas almas, que simboliza pureza, nascimento, a revelação da alma geral, a conexão geral entre nós.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 02/09/13

Categoria: Torá, Trabalho em Grupo, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Minha Metade Da Moeda