Baal HaSulam “Introdução ao Livro do Zohar,” Item 32:  O terceiro período é em Torá e Mitzvot Lishma, isto é, em prol da doação e não para receber uma recompensa. Este trabalho purifica o desejo de receber do homem para si mesmo e o transforma no desejo de doar.

Tudo depende da consciência da importância. Eu posso desenvolver esta consciência em mim em relação a qualquer coisa. Se eu constantemente penso e tomo cuidado com alguma coisa, o objeto da minha atenção se torna tão importante para mim que eu não posso esquecê-lo. Eu estou ligado a ele fisicamente, emocionalmente ou intelectualmente, não importa como. A principal coisa é o quanto de esforço eu lhe dou.

Nós sabemos como isso acontece: uma pessoa aprende uma profissão ou começa um projeto bem meticuloso, e dá a ele não apenas tempo, mas todo o seu coração, investe tanto que ele se torna extremamente importante para ela.

A mesma coisa acontece no trabalho espiritual: a consciência da importância da meta é a chave para tudo. Eu me torno incluído no grupo, participo com os amigos em workshops e outros eventos, e se eu me esforço totalmente, de repente, sem saber por que, eu começo a apreciar a qualidade de doação, a capacidade de dar. Este sentimento, esta aspiração, é despertado em mim e ganha importância, de alguma forma “sobrenatural”, inexplicável.

Eu, pessoalmente, fico espantado com esta mudança interior. De fato, no passado, eu sempre pensava em mim mesmo e como usar os outros, como organizá-los para que eu me sentisse confortável e agradável, para que todos me servissem. É uma abordagem natural.

Mas, de repente, começo a cuidar dos outros em torno de mim; pois eles ganham importância aos meus olhos, tornam-se como as pessoas mais próximas a mim. Eu olho para as oportunidades de doar-lhes, beneficiá-los, assim como eu quero trazer a felicidade para aqueles que eu amo, eu gosto que eles gostam.

Então, eu me pergunto: Por que eu lhes trago bem? Por causa desse prazer? Ou a doação em si é tão importante que me motiva a agir? Como posso distinguir um do outro?

Em suma, de repente eu abarco um novo fenômeno que me possui e não sei de onde ele vem.

Isto é realizado através da conexão incessante entre os amigos. Outro workshop, outra lição, uma outra refeição festiva, mais um esforço com um pouco de intenção, que somos capazes de conectar, mesmo artificialmente, não importa. No entanto, assim nós despertamos a Luz que Reforma e sua influência produz em nós estas mudanças “sobrenaturais” que se encontram abaixo da nossa natureza.

Eu sou capaz de reconhecer em mim mesmo somente os resultados desse processo, quando eu descubro que algo estranho acontece comigo. Então eu entendo como a Luz que Reforma atua. Hoje, nós entramos nesses estágios, quando todo mundo tem que se “aprofundar” para detectar as mudanças que ocorrem em si.

Assim, nós podemos avançar pelo processo de “purificação”, limpando-nos da intenção egoísta até o nível da doação em prol da doação. Então, nós entramos no processo de “santidade”, pureza, na recepção em prol da doação.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/01/14, Escritos do Baal HaSulam

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O desenvolvimento do grupo é surpreendente e lindo porque durante um tempo muito curto eu passo por tais estados e detalhes de percepção que sem os amigos teriam exigido algumas reencarnações na vida física: longas transformações dos Reshimot. Entre os amigos maravilhosos nós aceleramos o desenvolvimento.

Nada neste caminho pode ser “passado”, “explorado”, “removido da lista”. O processo de realização dos Reshimot é definido inicialmente e deve passar por toda essa espiral. Mas o ritmo do progresso depende de mim e é determinado por quanto eu me integro no grupo.

Mesmo se eu me sento na sala de aula sem emoção, “como uma pedra”, desprovido de entendimento, não importa. Todo mundo passa por isso.

O grupo é um sistema excelente em que nos complementamos, adicionamos, uns aos outros. Alguns revelam novas “espessuras” de desejo, outros estão imbuídos de impulso espiritual, e nós interagimos como um todo.

A principal coisa é viver no grupo o mais profundamente possível, e curvar-se perante ele com tudo, curvar-se em qualquer estado: tanto quando estou cheio de vida, unidade, e quando estou “morto”.

Talentos e habilidades não vão ajudar aqui; não é o sábio que aprende a espiritualidade. Em primeiro lugar, eu sou obrigado a me render.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/01/14, Escritos do Baal HaSulam

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Quando eu escuto um amigo que fala durante o workshop, eu sou incorporado às suas palavras, sem quaisquer dúvidas ou críticas. Eu percebo o que ele diz como a opinião mais importante e quero ser incorporados na mesma, me conectar de modo esta realmente se torne a minha opinião. Eu quero que suas palavras toquem o meu coração se tocassem cordas.

Esta é a forma como me relaciono com todo mundo que fala. Eu não critico o que ele diz de forma alguma, mas simplesmente quero ser incorporados no mesmo pensamento. Nós nos abrimos um ao outro e somos totalmente sinceros enquanto falamos de coração para coração. Todo mundo tenta anular totalmente sua crítica de modo que não haverá barreira que bloqueie as palavras dos amigos. Assim, elas vão entrar diretamente no meu coração como se eu mesmo as dissesse, totalmente confiante de que isso está correto.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/01/14, Workshop

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Nas Notícias (Daron Acemoglu, economista americano, atualmente Professor de Economia no MIT): “Neste trabalho, nós revisitamos a relação entre democracia, redistribuição e desigualdade. Nós explicamos primeiro as razões teóricas pelas quais se espera da democracia um aumento na redistribuição e redução na desigualdade, e por que essa expectativa pode deixar de ser alcançada quando a democracia é capturada pelos segmentos mais ricos da população, quando se atende às preferências da classe média, ou quando abre oportunidades desiguais para segmentos da população anteriormente excluídos de tais atividades, agravando, assim, a desigualdade entre uma grande parte da população. Nós, então, fornecemos novas e sistemáticas evidências da forma reduzida sobre o impacto dinâmico da democracia em vários resultados. Nossos resultados indicam que existe um efeito significativo e robusto da democracia sobre as receitas fiscais como uma fração do PIB, mas nenhum impacto forte sobre a desigualdade. Nós também achamos que a democracia está associada a um aumento da escolaridade secundária e uma transformação estrutural mais rápida. Finalmente, nós fornecemos algumas evidências sugerindo que a desigualdade tende a aumentar após a democratização, quando a economia já passou por uma transformação estrutural significativa, quando a desigualdade de terra é alta, e quando a distância entre a classe média e os pobres é pequena. Todos estes são amplamente consistentes com uma visão que é diferente do modelo tradicional de eleitor mediano de redistribuição democrática: a democracia não leva a uma queda uniforme na desigualdade após os impostos, mas pode resultar em mudanças na redistribuição fiscal e estrutura econômica que têm ambíguo efeitos sobre a desigualdade”.

Meu Comentário: Hoje, durante a queda e desaparecimento da classe média, da esperança do sonho americano, o fosso entre ricos e pobres está aumentando. Consequentemente, o conceito de democracia cada vez mais aparece como puramente teórico. Há uma necessidade crescente de uma nova forma de sociedade, com igual distribuição, produção e consumo racional, experimentando-se a felicidade na conexão.

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Pergunta: Se o que precisamos revelar está oculto, como devemos fazê-lo?

Resposta: Esta é uma boa pergunta, porque o sentimento do oculto chega até o homem na medida em que ele busca esta força oculta. Esta força oculta é chamada de doação. Se a pessoa busca essa força, ela sente o quão distante está desta força, como esta se esquiva dela e permanece oculta. Então, ela começa a trabalhar para alcançá-la.

Se esta força torna-se a maior, mais importante e mais respeitada coisa para ela, isso significa que ela já adquiriu a grandeza do Criador. Em seguida, a pessoa começa a sentir que não precisa sequer que o Criador seja revelado a ela e nem sequer espera que o oculto se torne revelado. Ela só quer doar de volta, a fim de dar satisfação ao oculto.

Mesmo que ela não saiba que o oculto doa, e nem sequer sabe que ela dá, e o oculto não sabe que ela doa, é o suficiente para ela. Assim, a pessoa também se torna oculta de si mesma, como a força que ela quer revelar.

Então, a pessoa atinge uma equivalência de forma com esta força e se torna internamente familiarizada com a força chamada oculta. Esta não é revelada, mas a pessoa a conhece, uma vez que alcançou o mesmo estado. Isso significa que “de Suas ações O conheceremos”.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 13/01/14, Escritos do Baal HaSulam

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Hoje, há uma enorme acumulação de tecnologia no mundo. No entanto, nós não podemos implementar desenvolvimentos tecnológicos atualizados, porque se eles forem usados ​​na indústria, milhões de pessoas perderão imediatamente seus empregos; a robótica pode substituir tudo.

Eu visitei várias fazendas novas em Israel; não há pessoas lá. O manejo da irrigação, a colheita das culturas e a produção de embalagem em caixas são todos feitos por um computador com um mecanismo de relógio; não há uma única pessoa.

Comentário: Ou seja, por um lado, existe a automação, a simplificação do trabalho, o aumento da produção, e a partir disso, naturalmente, também o lucro é maior. Porém, ao mesmo tempo, há um processo de aumento do desemprego. Um plano de reconversão ou reorganização de pessoas não existe.

Resposta: Não há nenhum plano, e também não é necessário! Eles não são liberados para trabalhar em outra fábrica, mas para estudar a forma de subir para o próximo nível de existência. Isso é oferecido a nós pela natureza!

A natureza tem um plano específico. Nós vemos que a evolução não é apenas uma série de eventos casuais, mas uma cadeia de ações consistentes e forçadas, na qual todos os prós e contras, todos os tipos de moléculas, conectam e interagem. Nós temos que compreender isso e seguir junto com isso! Portanto, nós chegamos a um estado em que a pessoa deve subir para o próximo nível. Este é precisamente o que o método da educação e formação integral se destina.

De KabTV “A Crise Global” 15/09/13

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A evolução do homem ao longo da história de seu desenvolvimento resume-se às tentativas de encontrar prazer em sua vida, satisfação, de preferência eterna e absoluta. Mas, no final, nós sempre chegamos a um “beco sem saída”, porque o prazer é momentâneo, passageiro e imperfeito.

Quando uma pessoa começa a entender isso, ela está pronta para que nós falemos com ela. Caso contrário, é inútil, pois ela não vai nos ouvir.

Comentário: Mas as pessoas que estudam Cabalá e estão familiarizadas com seus princípios passam por este caminho muito rapidamente. Quando você vê o sistema, não precisa correr atrás dos prazeres do momento.

Resposta: As pessoas que vêm para a sabedoria da Cabalá ainda não resolveram muitos dos seus problemas. Parece-lhes que podem resolver os problemas com a ajuda desta sabedoria, e depois elas ficam decepcionadas, partem, e retornam na próxima reencarnação, ou se o tempo permitir, retornam nesta vida.

Pergunta: Mas essa sabedoria encurta muito o caminho.

Resposta: Não! Conhecimento nunca vai ajudar contra sensações. Você pode dizer o que quiser a uma pessoa, mas ela fará o que quer e não o que ela sabe.

Nós fomos criados a partir do desejo de receber. Nosso cérebro é projetado apenas para nos mostrar onde é possível receber esses desejos o mais rapidamente. Nós somos como cães à procura de prazeres que estão de acordo com o sentido do olfato. Nossos desejos nos levam; portanto, não há possibilidade de encurtar o caminho.

Cinco mil anos atrás, em todos os livros Cabalísticos, dizia-se que ao final do século XX a humanidade começaria a ser desencorajada de seu desenvolvimento egoísta e, em seguida, a descoberta da sabedoria da Cabalá seria possível. Até então, era proibido para os Cabalistas falar sobre isso, e todo mundo pensava que era algum tipo de sinais, misticismo, adivinhação, magia e milagres. Somente em nossos dias a ciência da Cabalá está sendo descoberta. Muitos ainda não querem entender isso, porque ainda não escaparam das velhas ideias sobre o assunto.

Até a nossa época, nós tivemos que ir pelo caminho do sofrimento e das decepções dentro do desenvolvimento egoísta. Porém, de hoje em diante, quando nós chegamos ao ponto de decepção completa, é possível avançar. E aqui nós temos uma escolha: ou continuar pelo caminho do sofrimento ou preferir o caminho da sabedoria da Cabalá. Mas, ir pelo caminho da Cabalá significa começar imediatamente a subir ao próximo nível, superior. Isso significa criar um segundo nível, em paralelo com o nível mais baixo.

De KabTV “Conversas com Michael Laitman” 27/09/13

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Pergunta: Todos os novos sistemas sociais se desenvolvem de uma forma egoísta. Como a sociedade integral se desenvolve?

Resposta: A matéria e a nossa sensação dela se desenvolvem de uma forma egoísta, enquanto que o espírito se desenvolve de uma forma altruísta.

O altruísmo na natureza só existe entre as pessoas. Quando nós começamos a desenvolver o altruísmo e a aspirar à completa doação, à completa conexão mútua entre nós, então, em nossa doação mútua, surge um novo equilíbrio. Isso nos leva adiante, nos eleva acima do nível do material, e, assim, nós começamos a nos desenvolver na doação. O movimento e desenvolvimento nela é infinito, porque justamente na doação nós começamos a revelar a sua profundidade, pois cada um de nós não trabalha com seu egoísmo, mas com os desejos de todos os sete bilhões de habitantes do planeta Terra.

Espaços infinitos de outras pessoas estão sendo revelados à pessoa, que ela pode preencher por si mesma. Acontece que quando ela doa e satisfaz os outros, ela contém todo o universo em si mesma. Junto com isso, todos começam a sentir que ela é singular, a única que existe, e não a incomodam. Cada um tem sua própria dimensão. É assim que avançamos.

Depois disso, todas as nossas dimensões se unem mutuamente numa nova realidade infinita, e mais uma vez trabalhamos para o outro. Ocorre a elevação do nível de integração. Suponha que eu me uni com todos, outro se uniu com todos, um terceiro também uniu com todos, e agora cada um de nós constitui seu próprio universo em si mesmo, e começa a se unir entre nós mais uma vez, e de novo, e assim por diante.

Portanto, esse processo é infinito, mas em cada lugar é feito apenas de forma altruísta, porque caso contrário o ego nos satisfaz, restringe e bloqueia.

De KabTV “Um Mundo Integral” 27/11/13

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