Baal HaSulam diz na carta 5 que está feliz com o mal que é revelado. São as forças que são projetadas para ajudar, apesar de serem apresentadas numa tal forma, porque ainda não são corrigidas. Trata-se de desejos que não podem ser revelados de outra maneira.

As Luzes e os vasos são revelados em conformidade um com o outro. Os desejos, revelados como bons ou maus, são os componentes do novo vaso. Não importa como eu os vejo, desde que eles sejam revelados. Agora eu tenho que trabalhar com eles.

Nós não devemos ignorar, negar ou anulá-los. Eu não posso fechar meus olhos como uma criança e fingir que eles não existem. Eu não posso me separar deles, me livrar deles, dormir, ficar bêbado ou usar algumas drogas. Não, eu tenho que enfrentá-los, e para isso eu tenho todos os meios necessários para fazê-lo: o grupo, o estudo, etc.

Eu não ignoro qualquer obstáculo. Eu não devo pensar que seria melhor se não houvesse interferências porque elas constroem um novo vaso, mais um tijolo na sua estrutura. Se não houvesse falhas em mim, eu não iria descobrir nada. Se algo é revelado, isso significa que é hora de corrigir essa parte do meu vaso e colocá-lo no lugar certo.

É por isso que estou feliz. Eu afasto os problemas um pouco, olho para eles de fora, objetivamente, e depois vejo a altura que alcancei! Acontece que eu posso corrigir isso também!

É difícil de entender, mas nos níveis corporais, físicos, o que vem ao mundo é somente o que é enviado para nós a partir da Providência superior, e é destinado a levar a criatura à perfeição. Por outro lado, tudo ocorre porque não podemos avançar em direção à correção.

Portanto, por que os justos sofrem? Porque o mundo é redondo e unido. Eles também dependem dele e não podem carrega-lo com eles, embora sintam os problemas no nível corporal. Esta é parte da correção geral.

Então, o eu que devo fazer quando o mal é revelado? Se eu posso me afastar dele e ver a causa do que está acontecendo, eu subo acima do corpo e acima do que ele sente. Eu olho para tudo o que acontece com ele de fora e estou contente que estou passando por estas grandes correções. Além disso, eu não levo o corpo em conta, mas a alma. Eu já vejo uma imagem diferente.

Em geral, a solução é simplesmente fazer qualquer esforço para me acostumar com a intenção “a fim de doar” ao grupo ao subir acima do meu corpo, acima desta vida. No nível corpóreo eu continuo a fazer tudo o que é necessário: eu me preocupo com a família, vou ao médico quando necessário, etc. Mas, ao mesmo tempo, eu estou acima e separado deste nível. Tudo o que eu faço é para ascender.

Assim, eu me identifico com o Criador, que me envia os obstáculos. Eu entendo que seus “pacotes” foram feitos para me ajudar a estabelecer a perspectiva correta para todos os estados, tanto os maus como os bons, e para manter contato com Ele. Eu agora vejo toda essa vida a partir desta perspectiva.

O Livro do Zohar descreve como o Rabino Chiya se viu sentado na assembleia superior enquanto todo mundo o escuta. Ele foi autorizado a ver este estado, e eu também me olho de cima, de outro estado, enquanto estou aderido ao Criador. Não, não é uma personalidade dividida, mas uma visão realista das coisas.

Da 4^a parte da Lição Diária de Cabalá 16/01/14, Escritos do Baal HaSulam

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Pergunta: Como uma pessoa que decidiu participar da Convenção pela primeira vez pode superar todas as dificuldades e ver a importância da Convenção acima de tudo?

Resposta: Ela deve simplesmente estar conosco, entrar em contato através do nosso canal de TV ou da Internet. Assim, no tempo que nos resta as coisas vão melhorar.

Não há obstáculos ao longo do caminho para a Convenção que não possam ser superados. Quando a pessoa vier, quando ela for incorporada com a gente, ela vai ver como ela é útil em todos os aspectos da vida. Ao se esforçar na fé acima da razão, ela será capaz de resolver muitos problemas pessoais e superar muitos problemas.

Eu não tenho medo de dizer isso, porque isso é exatamente o que os Cabalistas nos prometem em seus escritos. Não é o que eu sei, mas o que eles dizem.

Uma pessoa que só nos viu na tela por dois anos pode dedicar dois dias e meio para a Convenção, porque ela pode ter que esperar por mais um ano, na melhor das hipóteses, pela próxima Convenção. Como ela não pode vir? Como você pode perder alguma coisa assim? O que mais ela tem na vida? Como é que ela pretende preencher a sua vida?

É dito que à alma de uma pessoa que morre são feitas duas perguntas: “Será que você se ocupou com a Torá?” “Você esperava a salvação”. A alma é o vaso que recebe o preenchimento, ou seja, a sensação do Criador. “Será que você se ocupou com a Torá?” significa “Você quis atrair a Luz que Corrige? Você foi atraído para onde deveria haver amor?”

A Torá é o tempero para a inclinação ao mal, o meio onde há a Luz que Reforma. Isso é exatamente o que a Convenção significa, para que juntos, todos atraiam a Luz para a revelação do Criador na conexão entre nós.

Isto é o que se pergunta à alma de uma pessoa: “Será que você atraiu a Luz para se assemelhar ao Criador, a fim de revelá-Lo?” Isso se chama “Você esperava a salvação?” Este é o princípio “Eu me esforcei e encontrei”. A “descoberta” é a salvação espiritual.

Quando a pessoa está atrás da tela de TV ela pode se ocupar nisso? Como ela deve saber como fazê-lo? É por isso que ela é convidada para um evento especial, onde tudo está preparado para a sua chegada, e a oportunidade de participar na coisa mais importante da sua vida é servida a ela numa bandeja. Então, ela certamente teria uma resposta para uma pergunta tão crucial.

O anjo questionando a alma no portão espiritual é uma metáfora que nos explica o quão importante é não perder a nossa vida em vão. Especialmente quando você tem essa oportunidade, como se diz: “Há uma pessoa que alcança o seu mundo em uma hora”. E você ainda tem cálculos diferentes? Se ela tivesse outra oportunidade agora, ela não teria cálculos. Assim, nós devemos entender que é aqui que o princípio da resistência das forças de impureza é revelado.

Da 4^a parte da Lição Diária de Cabalá 16/01/14, Escritos do Baal HaSulam

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“A Luz e o Sol”, VeYechi: O principal ponto a respeito da assembleia é que todos nós devemos estar unidos e que todos devem pedir apenas uma coisa, para encontrar o Criador, já que a Shechiná reside num grupo de dez. Claro, se houver mais do que dez, então a Shechiná vai certamente ser revelada. E cada um pode se juntar a seu amigo e ouvir como deve adorar o Criador e encontrar o Criador.

E ele deve se anular diante do seu amigo e o mesmo deve fazer seu amigo diante dele, e assim devem todos. Portanto, se esta é a intenção da assembleia, mais do que o bezerro quer mamar, a vaca quer alimentá-lo, e, portanto, o Criador se aproxima deles e está com eles, e todas as salvações, bênçãos, a boa doação da fonte de misericórdia, a grande misericórdia e a benevolência são reveladas sobre a assembleia de Israel.

Tudo depende da conexão, da correção da quebra, da correção do pecado da “Árvore do Conhecimento”. Este é todo o nosso trabalho pelo qual nos tornamos Adão, o que significa a figura que se assemelha (Domeh) ao Criador, uma alma, um vaso. Com a ajuda dos amigos, nós vencemos a resistência do nosso ego, atraímos a Luz que Reforma, e, assim, avançamos.

Nós vemos que o nosso avanço é somente devido à conexão e é realizado na conexão, no ponto em que sentimos a crise e onde a repulsão, o ódio, o arrefecimento, o desgosto mútuo é revelado. É sempre um problema localizar este ponto, porque nós o evitamos, esquecemos, e estamos num estado de dormência.

É nesse ponto central onde nós realmente temos que estar conectados que todos os nossos sentimentos desaparecem! Todos os nossos sensores e os nossos sentidos deixam de agir lá. É como se nós descobríssemos e introduzíssemos um vazio onde não há nem mesmo o ódio, mas onde todos os sentimentos simplesmente desaparecem. Assim, aos poucos nós descobrimos o espaço espiritual que temos que preencher com a nossa conexão.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 16/01/14

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As grandes profundezas obscuras do meu desejo que ainda são desconhecidas são chamadas de “coração de pedra”, que se revela apenas como resultado dos meus esforços. O sistema de Adam HaRishon (primeiro homem) cometeu o pecado da “Árvore do Conhecimento” por causa da ocultação do coração de pedra. Ele se revela se nós avançamos em direção à adesão. Quando eu anseio pela adesão, de repente descubro que não consigo e que ela simplesmente não é para mim.

Quando eu transformo uma quantidade razoável de desejos em “a fim de doar”, eu descubro uma adição, uma rocha gigante dentro rindo de mim: “Você não tem chance, isso não me afeta, você nunca será capaz de me corrigir”. Como resultado, eu não posso alcançar a adesão. Eu me assemelho ao Criador de alguma forma, mas o coração de pedra não me deixa chegar perto dele.

Esta é a razão para o pecado de Adão: ele descobriu o coração de pedra, a serpente, mas não conseguiu manter a intenção de receber a fim de doar. Portanto, nós também temos que esclarecer esta situação, gradualmente, a fim de decidir em última instância, que não há outra escolha e que temos que corrigi-lo. Eva também sentiu que esse era todo o seu trabalho, ou seja, que sem a revelação do pecado, do fruto, a vida não tem gosto. Ela encontrou uma força especial na Árvore do Conhecimento que não existe em nenhuma das árvores no jardim.

Pergunta: Acontece que o coração de pedra é uma espécie de caixa de Pandora. Será que nós o descobrimos gradualmente em todos os níveis ou vamos descobrir tudo de uma só vez no final da correção?

Resposta: Um pouco dele é revelado em todos os níveis. Afinal, o nível mais baixo também inclui tudo nele. O Infinito é revelado nele, mas você o percebe de acordo com a resolução da sua tela. Portanto, você deve trabalhar constantemente na sensibilidade do seu vaso de percepção.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/01/14, Escritos do Baal HaSulam

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Opinião (Stanislav Drobyshevskiy, Ph.D., professor assistente de antropologia do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Moscou): “Não é um fato de que somos mais espertos do que as pessoas do período Paleolítico Superior, que viveram de 40000 a 10000 anos atrás. Eles eram generalistas”.

“Cada Cro-Magnon sabia como fazer e como usar todas as ferramentas necessárias, como acender uma fogueira, o que podia caçar e de quem e como fugir, o que podia ser comido, e o que iria prejudicar o estômago; ele era construtor, médico, historiador, caçador, um mestre em todos os comércios”.

“Agora é o momento de profissionais. Cada um sabe sua tarefa limitada, mas é impotente no geral. A humanidade está rapidamente se transformando num formigueiro – é um sinal de que estamos nos tornando mais inteligentes?”.

Meu Comentário: Nós não temos que ficar mais espertos; nós precisamos tomar consciência do nosso desamparo na rejeição egoísta de cada um, de modo que vamos querer cooperar, conectar, unir e revelar a existência superior em completa unidade.

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Cada pessoa tem seu próprio propósito e nada é redundante neste mundo.

Quando eu leio sobre quantas pessoas morrem todos os dias em diferentes desastres, acidentes ou batidas de carro, eu não posso ajudar, mas pergunto sobre como a nossa sociedade é imperturbável.

Antigamente havia milícias que mantinham a ordem nas ruas da velha Leningrado, e nós éramos obrigados a ser membros dessas milícias. Foi lá que ouvi pela primeira vez o anúncio: “Houve um assassinato na rua x, vá para lá imediatamente”. Nada foi escrito sobre ele em algum lugar e ninguém falou sobre ele. Ficávamos chocados: “Há assassinato!”

Hoje nós ouvimos falar sobre essas coisas o tempo todo. Por exemplo, mil pessoas foram mortas no Líbano e outras mil na Síria, etc., mas isso dificilmente perturba alguém. Pode haver várias semanas de tumultos e muitas perdas antes que a ONU lentamente comece a denunciar tais ações de vandalismo. Tudo isso é uma reminiscência da “justa ira do povo soviético”.

No entanto, ninguém é redundante neste mundo e todos estão cumprindo o seu propósito, não importa o quê. Quando a providência superior remove essas pessoas com diferentes métodos de sangue, isso significa que nós não vivemos essa vida corretamente e por isso ela é tirada de nós, corrigindo assim as coisas por meio de terríveis mortes forçadas.

Mas a humanidade se relaciona com isso tão passivamente que até mesmo a mídia quase não menciona o fato de que algumas organizações internacionais que protestam contra a morte, exigem que as massas sejam apaziguadas.

Surpreendentemente, ninguém está clamando para se fazer algo. Todo mundo está calmo. Se os governos não reagissem a tais eventos em determinadas estruturas diplomáticas internacionais educadas, a mídia não os mencionaria.

No mundo antigo, a propósito, a vida humana era muito mais significativa. Os escravos valiam muito dinheiro e se poderia pagar muito bem por eles. Eles deviam ser alimentados e vestidos, mas em troca trabalhavam de manhã à noite, e assim eram bem tratados e cuidados.

Isso é mencionado em muitos livros, especialmente no Talmude, onde se diz especificamente como cuidar de um escravo. Afinal, ele poderia render mais para o proprietário do que um animal. Em outras palavras, um devoto, um servo leal, custam muito dinheiro. Portanto nenhum prisioneiros era morto, mas escravizado.

A vida também era valiosa, porque naquela época não havia nenhum apoio social como temos hoje. Se o provedor de uma família fosse morto, sua esposa e filhos morriam de fome já que não havia sistemas de bem-estar que pudesse apoiá-los. Assim, a sociedade estava interessada em preservar a vida das pessoas.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 19/08/13

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Pergunta: O que vai acontecer com a gente, se a vida humana for gradualmente desvalorizada?

Resposta: O valor da vida humana não tem nada a ver com o número de pessoas na Terra, mas com a nossa atitude em relação a cada pessoa. Infelizmente, nós não sentimos qualquer perda quando alguém morre. Nós sequer valorizamos a nossa própria vida como deveríamos, uma vez que não vemos qualquer sentido nela. No passado a vida e a morte eram respeitadas. As pessoas costumavam lamentar o falecido. Afinal, as pessoas valorizavam a vida.

Hoje, quando nós podemos prover a todos uma vida opulenta relativamente saudável, com boa educação, podemos ajudar as pessoas a se manterem, se tornarem vitais e valorizar a vida, o desejo de viver desaparece. Se pudéssemos falar francamente a todas as pessoas no mundo, elas diriam que vivem contra a sua própria vontade. Claro, é assustador pensar que uma pode pode ir dormir e não acordar, mas se lhes fosse oferecido acabar com a sua vida dessa maneira, sem dor, elas concordariam. Muitas pessoas em todo o mundo sentem que sua vida não tem sentido e não querem experimentar e sentir o que sentem como vida. Isso significa que o sentido da vida está na necessidade de reavaliação.

Hoje, muitas pessoas que estão deprimidas e tomam antidepressivos gradualmente passam a usar drogas que estão se tornando legal, para que possam estar de bom humor. Quando uma pessoa está “alta”, ela não se torna um fardo para a sociedade e a sociedade não tem que se preocupar com a sua morte. Com as drogas, você a mata de uma forma civilizada, agradável.

Este é a melhor, mais simples e mais barata solução para a elite. Eles já ganharam contra os fabricantes de cigarros gigantes e a legalização das drogas já foi levada ao próximo nível.

Comentário: Mas isso não é uma correção.

Resposta: As autoridades não têm outros meios para corrigir as pessoas, e por que fariam isso?! Não é o seu objetivo. Elas não veem o futuro. Elas só vão perceber a necessidade de correção quando não tiverem escolha. Outra solução pode ser uma guerra que “limpe” a terra e deixe apenas um bilhão de pessoas e um ambiente limpo. Esta é claramente uma solução ideal para elas, e elas sem dúvida concordam com isso, já que a coisa mais importante para elas é governar num mundo normal organizado. Não há motivo em governar e gerir esta loucura.

No entanto, o problema é que hoje, quando uma conexão global é revelada no mundo, é impossível prever qualquer coisa, e elas descobrem que estão perdendo gradualmente o controle. Elas não conseguem entender que a natureza está nos gerindo e que ela é doação e amor absoluto. A natureza revela sua contrariedade para nos atrair a ela e para nos ajudar a rejeitar a natureza egoísta em que estamos agora. A elite não entende isso, já que não entende as razões para a crise atual.

Os tomadores de decisão acreditam que a crise atual é o resultado de uma produção excessiva e não entendem que ela é causada pela descida da força superior para o nosso mundo, uma vez que se aproxima de nós. Esta força é bondade absoluta e amor absoluto, e por isso é revelada em nossos desejos egoístas como uma força que é oposta a nós. Por fim, a necessidade de uma mudança deve ser evocada nelas, mas elas só podem entender isso pela força superior através de nós, e por enquanto elas não nos ouvem.

A força superior que desce gradualmente ao nosso mundo nos obriga a ver que há uma liderança, um objetivo e uma maneira de avançar neste mundo. Mas muitos ainda não se perguntam: “O que é esse objetivo? Para onde está nos levando? Como?” É claro que existe uma força, uma ideia que vem do Alto, mas o processo em si e sua finalidade ainda não está claro.

Eu acredito que isso vai acontecer em breve. Nós devemos nos apressar e explicar essas coisas ao público. Isso é mais importante do que mostrar-lhes o que podemos corrigir> Portanto, nós estamos principalmente ocupados com este assunto agora, porque a coisa mais importante é disseminar!

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 19/08/13

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Pergunta: Durante a Convenção de Arava, como podemos nos sentir responsáveis pelos amigos como a tripulação de um submarino que não abandona seus amigos e que até se afogaria com eles, se apenas metade da tripulação pudesse ser salva?

Resposta: Eles não sentem que estão prestes a morrer, já que a verdadeira morte para eles é estarem separados de seus amigos. Eles são trazidos à sensação de um nível superior de vida e morte; embora seja uma casca (Klipa), ainda é em relação à conexão espiritual com os amigos.

Você só pode chegar a um tal estado com a ajuda do Criador. Para isso você precisa da Luz Superior, pois, caso contrário, não pode sequer chegar perto de tal estado. Se você organizasse uma unidade de comando num submarino, você teria sucesso. Se você vai organizar uma unidade de comando de garantia mútua, você não pode fazer nada, já que você recebe problemas, descidas e interferências de propósito, para que você necessite do Criador.

Em última análise, nós temos que lidar com Ele. A alma geral foi quebrada para que a partir desta quebra você comece a conhecê-Lo. Nós olhamos para os cacos e entendemos que temos que colá-los, mas como podemos reunir esse quebra-cabeça?

Nós tentamos conectar essas peças de diferentes maneiras, mas nada funciona e nada vai funcionar! Nós sequer sabemos como conectar duas partes (1 +1), já que o Criador deve estar dentro para que estas coisas se conectem. Isso só acontece quando chegamos a uma equivalência de forma com Ele em determinados atributos.

Mas nós não temos esses atributos. Nós não temos o atributo de doação! É por isso que sequer podemos dar um passo à frente. Nós vemos que no mundo lá fora as pessoas se organizam em unidades de comando, onde todos estão prontos a se sacrificar pelo bem-estar de seus amigos. Não podemos sequer pensar nisso. Afinal de contas, nós precisamos do Criador com a gente em cada pensamento nessa direção. Esta é toda a diferença.

É por isso que a casca (Klipa) é tão orgulhosa antes da santidade: “Veja o que eu posso fazer! Está tudo bem comigo, todo mundo está feliz, tudo é bom, e o que você têm?”. Depois de tudo, a conexão egoísta é baseada na mente, na confiança, enquanto a doação exige fé acima da razão. Assim, uma pessoa que quer alcançar a verdadeira doação encontra grandes problemas.

Nós podemos alcançar a unidade como num submarino, mas para fazê-lo, é preciso chegar a uma demanda real pelo Criador. Isto significa que a conexão não é o objetivo, o objetivo é se aderir ao Criador, e esta ação final deve estar no pensamento inicial. É por isso que agimos e conectamos.

Nós precisamos verificar se todas as nossas ações e conexões entre nós são necessárias para a revelação do Criador, que deve ser o objetivo de todos os pedidos, em cada ação. Nós não podemos confundir e pensar que precisamos Dele para nos conectar. Nós realmente precisamos nos conectar para revelá-Lo e agradá-lo.

Cada vez nós devemos construir adequadamente esta fórmula, não se esquecendo de que tudo é para o bem do Criador, e não em prol da conexão em si, nem é a bola de framboesa ou a correção da humanidade. Nós temos que nos concentrar constantemente no Criador.

Assim, durante a Convenção de Arava nós devemos constantemente visar o Criador, uma vez que esta é a cabeça do Partzuf. Nós devemos nos agarrar constantemente no mesmo pensamento, na mesma intenção, no mesmo plano que visa o Criador.

Cada pergunta no workshop é como um enigma que só pode ser resolvido quando você constrói a frase corretamente, quando o Criador é o objetivo, quando tudo o que tem como objetivo a revelação do Criador residir entre nós. Nós precisamos do Criador não para que Ele nos cole; nós queremos que Ele nos cole dessa forma para que possamos revela-Lo e, assim, deliciá-Lo.

Tudo deve terminar com Ele, deleitando-O, uma vez que o hóspede quer deleitar o anfitrião. A Convenção de Arava é a conexão entre nós em prol Dele. Depois haverá a Convenção da Educação Integral: a conexão entre nós para o desenvolvimento da educação integral. Depois, vamos preencher a conexão integral na prática com a ajuda do Livro do Zohar na grande e última Convenção: A Convenção Mundial do Zohar.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 07/01/14, Lição sobre o Tópico: “Preparação para a Convenção”

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