A guerra interna e a guerra externa são partes de um único todo. Cada raiz espiritual deve revestir-se de um ramo corpóreo. Parece que a raiz espiritual já tocou o ramo corpóreo e a nação de Israel já conquistou a terra de Israel. Por que há uma guerra novamente?

A questão é que a raiz e o ramo devem crescer completamente um no outro e exercer influência mútua. A raiz vem em uma forma totalmente inadequada para o ramo; ela deve receber uma restrição, uma tela e uma luz refletida para gradualmente se vestir no ramo corpóreo.

A guerra é sempre causada por um desencontro entre o ramo e a raiz. A guerra que está acontecendo agora é a guerra pela conquista da terra de Israel descrita na Torá! Este é um processo que leva tempo. Precisamos aceitá-la internamente, concordar com o governo superior e acreditar na salvação.

Somente com a ajuda do exército, da força que atua de baixo e da força do Criador de cima podemos nos construir na forma correta e vencer. Não temos outras forças além dessas duas. As Forças de Defesa de Israel (IDF) são verdadeiramente um exército sagrado.

Em Israel, é costume tratar o exército com respeito sagrado. Mas no exército israelense existe realmente uma força espiritual que eleva o povo de Israel ao nível do Criador.

Mesmo os soldados que estão longe de estudar a Torá e as Mitzvot estão, no final, incluídos neste sistema que nos leva à santidade do Criador. Isto é, eles, talvez sem saber, estão travando uma guerra espiritual em Gaza.

E o dever de todos é apoiá-los em tudo o que for possível. Isso significa não apenas apoio material, mas conectar os nossos corações, e do nosso coração comum, ajudá-los a ter sucesso em tudo o que fazem. Assim, toda a nação estará envolvida nesta guerra espiritual.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 21/12/23, Escritos do Rabash, “E Acontecerá Quando Chegares à Terra que o Senhor Teu Deus Te Dá”

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Michael Laitman no Times of Israel: “O Exílio Do Povo De Israel Terminou Ou Foi Apenas Um Sonho?”

Fisicamente, habitamos a terra de Israel, tendo regressado depois de dois milênios, mas espiritualmente, permanece uma sensação de ausência. O exílio, um estado onde a presença da força superior de amor e doação nos escapa, deixa-nos sem segurança completa ou um caminho claro; obscurece tanto nosso caminho quanto nosso destino.

Em seu artigo, “O que é, ‘Quando Israel está no exílio, a Shechiná está com eles’, no trabalho?” O Cabalista Baruch Ashlag (Rabash) começa com um trecho da Meguilá ilustrando o profundo amor do Criador por Israel, semelhante a um rei com um filho único que erra diante dele. Apesar das transgressões passadas, o rei, em vez de banir o filho, opta por ir para o exílio ao lado dele, uma prova de companheirismo inabalável:

Venha e veja como é afetuoso o Criador de Israel; onde quer que eles exilarem, a Shechiná [Divindade] está com eles, como foi dito: ‘E o Senhor teu Deus retornou do teu cativeiro’. Não disse, ‘retornará’, mas sim ‘retornou‘, mostrando que o Criador retorna com eles dos exílios.

Sentir o vazio deixado pela força superior entre nós forma paradoxalmente a nossa conexão com essa força. Está escrito que o Criador – a força superior de amor e doação – desce para o exílio conosco. Quando sentimos a ausência desta força, significa que ela já está presente, ou seja, nos torna conscientes da sua inexistência no nosso estado atual. Na verdade, ela nunca se afasta ou altera verdadeiramente a sua posição em relação a nós, mas nós próprios flutuamos – afastando-nos ou aproximando-nos.

O exílio acontece-nos quando deixamos a nossa natureza egocêntrica comandar as nossas vidas, ou seja, quando adotamos uma cultura de competição acirrada, respeitando a riqueza e o estatuto materialista, e também nos dividindo em facções e mantendo desdém uns pelos outros. Tais qualidades contrastam fortemente com as da força superior – amor e doação – e, em última análise, operam para nos levar a um sentimento de sermos exilados de um estado harmonioso com atitudes de amor e doação no meio das nossas relações, e nos aproximar para alcançar tal estado.

Aqueles que sentem a sua vida neste exílio podem primeiro encontrar consolo no fato de terem diagnosticado corretamente o seu estado, ao mesmo tempo que sentem a dor da separação. Estas emoções misturadas possuem o potencial de levar as diversas partes da nossa nação a unirem-se e a estabelecerem através da nossa unidade uma conexão com o Criador. Elas nos concedem a força para cuidar do nosso povo como pais nutridores, cultivando laços que nos unem, permitindo a nossa saída coletiva do exílio.

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Pergunta: Você disse que uma dezena pode abrir qualquer portão na espiritualidade. Quais exatamente?

Resposta: Há muitos portões pelos quais temos que passar, mas o portão mais importante é o portão das lágrimas. Quando uma pessoa não tem mais forças para se voltar ao Criador e está convencida de que é uma perdedora e que nada a ajudará, ela começa a chorar e o Criador abre os portões para ela.

Todos que se aproximam Dele passam por esta porta.

Pergunta: O que você deve pedir a Ele no momento em que realmente vê que é um fracasso?

Resposta: Explore o que você precisa e peça.

Pergunta: Mas e quanto à qualidade de doação? Estamos estudando que devemos pedir justamente por isso.

Resposta: Mas se você não tem nenhum impulso para isso, o que vai pedir?

Pergunta: É importante apenas pedir o que lhe falta ou pedir para estar em conexão com o Criador?

Resposta: Depende do que você escolher. Não me faça escolher por você.

Da Lição Diária de Cabalá 24/12/23, Escritos do Baal HaSulam, “Minha Alma Chorará em Segredo – 1”

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Pergunta: Você disse que a guerra termina quando o seu propósito é realizado. Que tipo de propósito pode ter uma guerra e quem a define?

Resposta: A guerra termina no Gmar Tikkun (correção final).

Mas esta não é uma guerra que travamos com armas; é um confronto entre as forças de doação e as forças de recepção. Portanto, podemos dizer que a guerra vem acontecendo constantemente desde a criação do mundo até o Gmar Tikkun.

Pergunta: Conquistar a terra de Israel significa dominar um desejo específico, ou qualquer desejo pode ser transformado na terra de Israel?

Resposta: A terra de Israel não existe assim. Quando desejos passados com intenção para o próprio bem, sob a influência de se aproximar do Criador, tornam-se desejos para o bem do Criador, eles são chamados de conquistas da terra de Israel.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 21/12/23, Escritos do Rabash, “E Acontecerá Quando Chegares à Terra que o Senhor Teu Deus Te Dá”

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É claro que nosso dever no mundo corpóreo é nos proteger e, conforme ordenado, matar alguém que esteja tentando nos matar. Mas devemos compreender que ao fazer isso estamos apenas ganhando um pequeno atraso para a correção de nossas almas, que nos é confiada.

Contudo, um soldado do exército israelita que esteja em guerra não deve temer que, se morrer, não será capaz de completar a sua correção final. A guerra é organizada de tal forma que, se ele está destinado a morrer, significa que já completou sua correção.

Essa correção afeta não apenas aqueles que foram mortos ou feridos, mas todos os círculos ao seu redor: familiares, amigos e conhecidos que vivenciam esse trauma. Desejos, pensamentos e ações causados pelo trágico acontecimento da morte dos soldados corrigem os pensamentos de seus entes queridos, de toda a nação e de toda a humanidade.

Afinal, todas as almas são, em essência, uma só alma e, através da inclusão mútua das almas, influenciam a todos.

Há uma grande diferença entre morrer devido a um desastre natural como um terremoto e morrer como soldado na guerra. Um terremoto é causado pelo nível inanimado, e a morte em batalha é causada pelo nível humano, e a diferença na correção das almas é enorme.

A guerra vem para abalar as pessoas e encurtar o seu tempo de correção. Depois da guerra, os pensamentos e os relacionamentos geralmente são renovados. Portanto, até o fim da correção, é impossível evitar completamente as guerras, e a história continua. O objetivo da guerra é despertar uma nova resposta no desejo para que com os novos desejos, com a experiência da guerra, as pessoas adquiram a capacidade de tomar decisões mais próximas da correção final.

No final, apenas o Criador sempre vence na guerra, porque no final estamos convencidos de que não podemos ter nenhuma vitória a menos que nos unamos e recebamos o poder do alto. Toda a nossa perfeição e paz residem somente no Criador.

O Criador quer que compreendamos que só a unidade do povo de Israel sem quaisquer fronteiras nos ajudará a salvar a nós mesmos e ao mundo inteiro do abismo para o qual todos estamos gradualmente deslizando.

Portanto, sejamos fortes de espírito, não choremos e, como dizem, enfrentemos o próximo dia com uma nova canção em nossos corações.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 21/12/23, Escritos do Rabash, “E Acontecerá Quando Chegares à Terra que o Senhor Teu Deus Te Dá”

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Pergunta: Existe comércio na espiritualidade? Afinal, pode-se comprar Kelim de doação, por exemplo, para si mesmo através do esforço.

Resposta: Claro. O egoísmo diz que todo o corpo lhe pertence e toda a pessoa lhe pertence. E está certo. Começamos com o fato de que somos completamente egoístas. Então lutamos com isso.

Estamos fazendo certo trabalho espiritual. Um esforço é uma ação contra o nosso egoísmo. Ao nos purificarmos do ego, adquirimos um grau espiritual. Uma e outra vez.

Da Lição Diária de Cabalá 19/12/23, Escritos do Baal HaSulam, “Ela é como Navios Mercantes”

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Pergunta: Vamos falar sobre Israel hoje.

Nossa juventude amadureceu muito ultimamente. Há muitos mortos, muitos amigos perdidos, muitos no exército. Aqueles que não estão no exército ajudam como podem. Hoje, especialmente entre os jovens, existe o sentimento de que é bom estar unidos, não só para os jovens, mas para todos. Este é um bom estado.

Já se fala que quando a guerra acabar e todos voltarem para casa, será a nossa juventude que desejará construir um novo país baseado neste sentido de unidade.

Como não perder esta esperança? Pelo menos a esperança de que voltem com esse sentimento.

Resposta: Para fazer isso, você precisa se alimentar de nossas fontes Cabalísticas o tempo todo, porque elas dizem o quanto isso é necessário, como é sempre verdadeiro, e que você não tem outro caminho. Se você não se apegar à unidade, ela desaparecerá e surgirão problemas.

Pergunta: Se eu não mantiver a unidade, surgirão problemas; é bom que essa fórmula entre na pessoa e ela viva com ela?

Resposta: Claro.

Comentário: Mas ainda é baseado no medo.

Minha Resposta: Não importa, é bom. A pessoa tem que mantê-la. O homem é um egoísta. Ele deve compreender constantemente que se não se apegar aos outros, e assim cada um se apegar a todos os outros, não sobreviveremos.

Pergunta: Onde está a proteção de cima de que estamos falando aqui, da força superior?

Resposta: Na medida em que nos protegemos, o Criador nos protege.

Pergunta: O que significa nos proteger?

Resposta: O que quer que pensemos sobre a nossa unidade, sobre apoiar, salvar uns aos outros, e assim por diante, receberemos o mesmo apoio de cima.

Pergunta: Como podemos inspirar o nosso povo, os israelitas, com isto?

Resposta: Nossas fontes dizem, em tudo: se uma pessoa não é pelos outros, então não há proteção de cima.

Pergunta: Então, eu tenho que estar sempre pelos outros. E todos deveriam ter esse pensamento?

Agora observamos, impressionados com a forma como os homens se abraçam antes da luta e vão para a batalha; é assim que eles são unidos. Poderia ser um símbolo de tal estado, de um país abrangente?

Resposta: Sim.

Pergunta: Você acredita que isso é possível?

Resposta: É possível, mas depende de quanto as pessoas entendem que não sobreviverão sem isso. Se não começarmos a viver assim, a natureza nos destruirá.

Pergunta: Como você chama a natureza neste caso?

Resposta: Nosso ego. Ele vai nos destruir.

Pergunta: Na forma desses inimigos que estão chegando?

Resposta: Somos nós que inventamos os nossos inimigos, não que eles existam por si mesmos. Nós os atraímos.

Comentário: Nós os atraímos, mas eles existem. Aqui estão eles, visíveis.

Minha Resposta: E você os cria pela sua falta de unidade.

Pergunta: Então, é como algum tipo de espírito?

Resposta: Sim. Essa é a maneira de vê-los.

Só a nossa unidade, só a responsabilidade de todos uns pelos outros nos salvará.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 16/11/23

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Pergunta: Parece que estamos trabalhando duro na dezena. Oramos constantemente, mas entendo que não consigo compreender esta verdade por causa da falta de tempo que a vida corpórea nos tira e por causa do grande volume de materiais da fonte, e da nossa falta de esforços adequados e habilidades limitadas. O que se deve fazer quando existe tal insatisfação?

Resposta: Pare de se culpar. Você precisa estar satisfeito com onde você está, que o próximo passo seja sempre revelado a você que o Criador o ama, o professor o ama, todos o amam, e isso é uma garantia de que você alcançará a meta.

Da Lição Diária de Cabalá 15/12/23, Escritos do Baal HaSulam, “No Lugar Onde Você Encontra Sua Grandeza”

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Pergunta: Às vezes parece que você está se afogando em informações espirituais. Qual a melhor coisa a se fazer? Você deveria tentar descobrir cada palavra, encadear esse conhecimento letra após letra ou aderir à dezena como um feto ao útero e procurar nela a fonte de luz?

Resposta: Em princípio, ambas as formas são boas. Só não misture tudo para não se meter em confusão.

Acho que primeiro você só precisa analisar bem o texto para ter as associações internas corretas com as palavras do texto. Depois de entrar, mastigue bem e engula. Depois disso, você pode continuar a analisá-lo na próxima etapa.

Pergunta: E se o texto for rejeitado e você não puder aceitá-lo, então o que deverá fazer?

Resposta: Isso não é bom. Na verdade, o texto foi rejeitado, mas ainda temos de mastigá-lo e engoli-lo, caso contrário não avançaremos. Tem alguns textos que têm que passar por nós assim, difícil. Eu entendo você, mas não tem como escapar disso, você tem que trabalhar nisso.

Da Lição Diária de Cabalá 18/12/23, Escritos do Baal HaSulam, “A Diferença entre Fé e Intelecto”

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