Michael Laitman no Times of Israel: “É Melhor Não Ter Expectativas?”

Este é apenas um dia em que permanecemos aqui embaixo,
E todo o ganho que obtemos é tristeza e angústia.
Então, deixando todos os enigmas de nossa vida sem solução,
E sobrecarregados de arrependimentos, temos que ir. …
Ó raça não iluminada da humanidade,
Vocês não são nada, construídos sobre o vento vazio!
Sim, um mero nada, pairando no abismo,
Um vazio diante de vocês, e um vazio atrás!
– Omar Khayyam, O Rubaiyat, #3 e #424

Omar Khayyam, um homem que se aprofundou na busca de significado, concluiu que tudo o que ele uma vez apreciou e viveu não significava nada. Sua realização ecoa por todo o seu trabalho e destaca a futilidade de seus esforços.

Quando expandimos esta perspectiva para abranger qualquer pessoa, pode-se argumentar que reconhecer o nada inerente à vida é uma tragédia significativa. Porém, também nos dá prontidão mental, entendendo que toda jornada tem um começo e um fim e, em última análise, tudo é realmente nada.

Então, o que é “alguma coisa”? Tudo se resume a viver em conexão positiva entre si, reconhecendo coletivamente que o verdadeiro sentido da vida reside na aceitação. Se aceitarmos as circunstâncias dadas, ficaremos satisfeitos com nossas vidas.

Mas e se o desejo por mais persistir? Querer mais não é uma busca virtuosa. A essência da vida humana reside em compreender as suas limitações, reconciliar-se com elas e não exigir mais para nós mesmos. Trata-se de tentar ajudar os outros, aceitar ajuda em troca e, assim, existir.

Alegria e felicidade emergem como subprodutos desse tipo de existência. Em última análise, percebemos que é inútil esperar algo mais da vida.

Onde é que o Criador, isto é, a força superior de amor e doação, se enquadra neste quadro? Encontramos o Criador na satisfação que obtemos dos confortos que adquirimos na sua existência comedida e limitada. Reconhecer e concordar com o desígnio do Criador, sem exigir mais, torna-se a nossa fonte de alegria.

Quando reconhecemos as limitações da vida, abraçamo-las e encontramos contentamento na simplicidade da existência, descobrimos a verdadeira realização. O Criador, então, está presente na concordância com as circunstâncias dadas e na rejeição das demandas excedentes.

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Michael Laitman no Times of Israel: “O Que Você Acha Da Preocupação De Elon Musk Com A Ameaça Da IA?”

O alerta de Elon Musk sobre os perigos potenciais da IA gerou discussões sobre os seus riscos e a necessidade de regulamentação. Musk, profundamente envolvido na IA através de várias empresas, destacou a ameaça significativa que esta representa, com o potencial de levar a civilização à destruição. Ele enfatizou a importância da regulamentação governamental antes que seja tarde demais.

As preocupações de Musk ecoam ansiedades mais amplas sobre o futuro da IA e o seu progresso inabalável. Quanto mais avançamos, mais o medo distópico de que as máquinas se voltem contra os humanos passa da fantasia para uma realidade potencial. Podemos ver ao longo da história que as invenções humanas, mesmo as aparentemente positivas, tiveram consequências negativas.

Uma vez que a natureza humana é egoísta, onde priorizamos o benefício próprio em vez de beneficiar os outros, as nossas invenções, incluindo a IA, refletem o nosso egocentrismo. Embora possa haver resultados positivos de várias criações humanas, uma vez que somos propensos a explorar, manipular e abusar uns dos outros por motivos de interesse próprio, como ganhar riqueza e poder, vemos como a nossa tecnologia também alimenta estes movimentos negativos uns em relação aos outros.

A nossa estreita percepção egoísta limita enormemente a nossa compreensão da realidade, e é por isso que qualquer tipo de transformação positiva de nós mesmos requer a conexão às forças que habitam a natureza, para além das nossas mentes e corações, a fim de permitir que as leis da natureza naveguem nas nossas vidas.

Além da ameaça das máquinas causarem destruição física no mundo, há também a ameaça conhecida do desemprego tecnológico e a ideia de que grande parte da força de trabalho de hoje ficará desempregada devido aos desenvolvimentos da IA. Já escrevi e falei extensivamente sobre esse tema, que uma era pós-trabalho tem o potencial de dar origem a um novo tipo de trabalho: tratar a aprendizagem enriquecedora de conexões como um trabalho através do qual ganhamos uma remuneração que cobre o essencial da nossa vida. No entanto, isso também requer uma mudança de paradigma na forma como pensamos o trabalho: que o trabalho já não define as nossas vidas como acontece atualmente para grande parte da sociedade, mas sim que o trabalho assume uma forma mais necessária, e a conexão humana positiva torna-se o nosso compromisso central.

Independentemente das mudanças na tecnologia e no trabalho, devemos, no entanto, procurar ajustar as nossas atitudes uns aos outros, escolher repetidamente um movimento de união acima dos nossos impulsos divisivos, e desenvolver os nossos sistemas de aprendizagem e influência social para o fazer. Quanto mais fizermos, mais transcenderemos as nossas estreitas limitações egoístas e ativaremos um movimento mais amplo em direção a um mundo harmonioso e pacífico.

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Pergunta: Como podemos atrair a luz de Chochmá, vesti-la com Chassadim e recebê-la de uma maneira boa e não através do sofrimento? Depende de nós ou da prontidão do mundo?

Resposta: Está escrito: “Graças às mulheres justas, os filhos de Israel saíram do Egito”. Então, se não tudo, depende muito das mulheres. Portanto, eu apelo às mulheres para que pensemos e fortaleçamos esta parte do nosso Kli.

Naturalmente, como é habitual na nossa organização, temos igualdade absoluta e completa. Façamos tudo o que é necessário com o mesmo esforço, tanto mulheres como homens.

Da 2^a parte da Lição Diária de Cabalá 17/01/24, “Preparação para a Convenção”

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A pessoa foi criada com o desejo egoísta de receber para si, para que tudo fosse apenas para seu próprio benefício. Ela considera apenas isso. Esse é o propósito de sua vida.

Mas o propósito da criação é que a pessoa alcance o nível mais elevado da criação, isto é, adquira a propriedade de doação e amor para o mundo inteiro. Desta forma, alcança-se o desenvolvimento pleno e absoluto.

Assim, duas correntes opostas se encontram aqui. A primeira é egoísta, quando a pessoa toma tudo para si; a segunda é altruísta quando ela deve dar tudo de si.

Estas duas forças opostas existem na natureza e determinam tudo o que acontece conosco.
É nesta base que estudamos a sabedoria da Cabalá, que nos ajuda a fazer a transição dos desejos egoístas, pelo nosso bem, para os desejos altruístas, pelo bem do mundo inteiro.

De KabTV, “Cabalá Prática”, 02/01/24

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Conselho para uma pessoa que começou a estudar a sabedoria da Cabalá : “Faça o que quiser, só não vá embora!” Não saia do grupo, desta sociedade, deste lugar onde o Criador lhe trouxe desde o início e disse: “Este é o seu destino! Aqui você pode avançar. Este lugar foi dado a você e Eu esperarei por você no final da estrada.

É assim que vocês precisam tratar esta oportunidade dada pelo Criador, e é muito importante permanecer neste caminho e agarrar-se a este ambiente tanto quanto possível. Eu sei por experiência própria que às vezes o aluno tem um desejo ardente de fugir, de desistir de tudo, mas não tem escolha, é preciso tentar aguentar.

Mudar para outro grupo ou para outra dezena é um grande problema. Afinal, o ambiente já abriu espaço para essa pessoa, e agora é preciso preenchê-lo. A dezena deve trabalhar nele e conectá-lo consigo mesmo, como um órgão com um corpo.

Sabemos quão complexo e perigoso é um transplante de órgão, e que complexo trabalho preparatório e subsequente reabilitação é necessário até que o órgão estranho se enraíze e comece a funcionar como um órgão nativo. A mesma coisa acontece com uma pessoa ao mudar de dezena.

O Criador organiza as dezenas e melhores condições de avanço para nós. Mas achamos que podemos mudar isso como quisermos. É claro que, na nossa percepção egoísta da realidade, nós a vemos desta forma. Mas, na verdade, isso está errado. Devemos levar isso muito a sério.

Não sei agora se esta será uma condição estrita até ao final da correção, porque diante de nós existem fases pelas quais nenhum grupo neste mundo alguma vez passou. Mas, por enquanto, devemos tentar nos vincular à dezena de tal forma que a partida de qualquer amigo seja como o corte de um órgão do corpo.

Da Lição Diária de Cabalá 10/01/23, Escritos do Rabash, “O que significa que Moisés ficou perplexo com o nascimento da Lua na obra?”

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Pergunta: Como ou através de que ações nos acostumamos à oração para que nossos corações concordem?

Resposta: Exploramos nossos pensamentos e desejos e tentamos aproximá-los uns dos outros.

Pergunta: Existe algum exemplo de como fazer isso?

Resposta: Quando você ouvir o que seus amigos dizem, tente estar com eles em seu coração.

Pergunta: O melhor estado para meus amigos é quando eles têm fé acima da razão. Então eles não terão reivindicações contra o Criador. Como posso ajudá-los a ter fé acima da razão? Ou isso ainda é uma ação de grupo? Que meios existem além da oração?

Resposta: Nada existe exceto a oração. Você e cada um de nós devem ouvir os amigos e estar com eles de todo o coração, porque a conexão acontece justamente no coração.

Da Lição Diária de Cabalá 07/01/24, Escritos do Baal HaSulam, “Compreendendo o que está escrito em Shulchan Aruch”

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Pergunta: O Criador exige apenas que nos unamos. Como podemos verificar na dezena se alcançamos a unidade?

Resposta: A verificação disso acontece quando vocês sentem as mesmas opiniões, desejos e aspirações ao se comunicarem.

Segue-se então que vocês trabalham como se tivessem um coração comum.

Pergunta: Para que a nossa oração seja aceita, todos nós temos que perceber na mente do coração que não podemos nos unir?

Resposta: O Criador nos mostra isso. Devemos nos esforçar para nos unirmos, como se estivéssemos falando de um coração comum, de um desejo comum, de uma intenção comum, mas, ao mesmo tempo, sentiremos alguma diferença entre nós. O Criador faz isso para nos aproximar cada vez mais.

Da Lição Diária de Cabalá 07/01/24, Escritos do Baal HaSulam, “Compreendendo o que está escrito em Shulchan Aruch”

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Pergunta: Quando nos elevamos acima do mal, não apenas o encobrimos porque precisamos ascender ao ponto do amor. O que é esse sentimento?

Resposta: Você quer que eu transmita sentimentos a você?! Como isso é possível?!

Pergunta: Mas que tipo de amor é esse?

Resposta: É impossível transmiti-lo. É um sentimento que surge da unidade interior dos corações.

Pergunta: Então, como podemos nos elevar acima do mal, superá-lo e transformá-lo em amor?

Resposta: Una os corações.

Da Lição Diária de Cabalá 08/01/24, Escritos do Baal HaSulam, “Espiritualidade é Chamada Aquilo Que Nunca Será Perdido”

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Pergunta: Dizem: “Não acredite em si mesmo até o dia de sua morte”. Como uma pessoa pode ter certeza de que alcançou este ou aquele grau?

Resposta: Quando uma pessoa atinge a espiritualidade, não há dúvidas de que ela é a verdade e que somente ela tem o direito de existir.

A realização fala sobre a revelação da verdade, que é exatamente isso que existe.

Pergunta: Em que medida a confiança na obtenção de um diploma difere das nossas opiniões e sentimentos habituais, que mudam rapidamente sob a influência do ambiente?

Resposta: Qualquer realização espiritual é verdadeira e imutável. Mesmo quando é substituída por outras realizações, por si só tem o direito de existir e permanece.

Da Lição Diária de Cabalá 08/01/24, Escritos do Baal HaSulam, “Espiritualidade é Chamada Aquilo Que Nunca Será Perdido”

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Pergunta: O que é o pecado da Árvore do Conhecimento?

Resposta: A Árvore do Conhecimento do bem e do mal é toda a nossa natureza, que consiste em forças do bem e do mal que nos distanciam, nos separam, nos unem e nos aproximam.

O sistema de interação dessas duas forças opostas é a Árvore do Conhecimento do bem e do mal.

Na Cabalá, o bem significa se aproximar um do outro quando você deseja o bem dos outros, e o mal é a separação, quando você se afasta dos outros e não quer ajudá-los em sua correção. E tudo isso é determinado em relação a toda a humanidade.

De KabTV, “Cabalá Prática”, 24/01/24

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