Baal HaSulam, que escreveu um comentário sobre O Livro do Zohar, diz que os “botões de flores” são a ação do início da criação. Ou seja, o Cabalista vê e quer transmitir o processo de desenvolvimento da criação, comparando-o com os botões de flores que aparecem na terra. Desta forma, ele nos revela gradualmente o início de toda a criação.

Portanto, no artigo “Os botões de flores” estamos falando da evolução da natureza em nosso mundo até o surgimento do homem. Ele explica o que acontece com este homem.

Ele diz na “Introdução do Livro do Zohar”: Os botões de flores apareceram na terra; chegou a hora da poda e a voz da rola ouve-se na nossa terra (Rashbi, Zohar para Todos, “Os Botões de Flores”). Isso significa que toda a natureza, em todos os seus níveis – inanimado, vegetativo, animal e humano – de desenvolvimento está gradualmente se aproximando de um estado em que a pessoa pode começar a agir como o ápice de sua criação.

Este processo é considerado uma manifestação externa do desenvolvimento da natureza, bem como do desenvolvimento interno de uma pessoa. Afinal, tudo o que acontece é realizado em todos os níveis da natureza, inclusive no espiritual.

Pergunta: Digamos que “botões de flores na terra” podemos entender de alguma forma: a terra simboliza um desejo comum e os botões de flores representam a manifestação da intenção neste desejo. O que é “ouve-se a voz da rola”?

Resposta: Isto pode ser considerado como uma manifestação do chamado do Criador para que a pessoa comece a interagir com todos os outros níveis da natureza.

De KabTV, “Introdução ao Livro do Zohar”, 07/01/24

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O falante tem virtudes: 1 – Age contra a vontade do Proprietário. 2 – Não se limita aos seus contemporâneos como o vegetativo, ou seja, é independente do ambiente. 3 – Também sente os outros e pode, portanto, cuidar deles e complementá-los (Baal HaSulam, Shamati 115 “Inanimado, Vegetativo, Animado e Falante”).

Agir contra a vontade do Mestre significa agir contra a natureza que o Criador colocou em nós.
O proprietário, ou seja, a natureza, o Criador, exige uma coisa de nós, e nós escolhemos um nível superior. Nós vamos contra o Criador porque não queremos obedecer à nossa natureza egoísta. Queremos estar acima dela.

Pergunta: Como um Cabalista escolhe se agora está indo contra a vontade do mestre ou contra a vontade da sociedade?

Resposta: É de acordo com a percepção que cada pessoa tem da sua vida. Isso já é sentido numa planta, num animal, e ainda mais no nível falante.

Para passar do nível falante ao nível humano, devemos passar por todos os níveis anteriores: inanimado, vegetativo, animado e falante. Então alcançaremos um sentido completo da natureza e, consequentemente, do Criador em quem todos nos encontramos.

Da Lição Diária de Cabalá 11/01/24, Escritos do Baal HaSulam, “Inanimado, Vegetativo, Animado e Falante”

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A pessoa deve sempre mergulhar no trabalho de Malchut, chamada “escrita”, considerado “tinta” e Shacharit [negritude] (Baal HaSulam, Shamati 122, “Compreendendo o que está escrito no Shulchan Aruch”).

Pergunta: Por que o trabalho de Malchut é chamado de propriedade da tinta e da escuridão? Onde registramos isso?

Resposta: Malchut são os desejos de uma pessoa, que são inicialmente todos egoístas e, portanto, chamados de negritude.

Registrar é o que escrevemos com tinta preta sobre fundo branco. Em outras palavras, tudo o que nos aparece é atraído pelos nossos desejos (tinta preta) sobre o fundo de luz branca (Bina).

Pergunta: O artigo diz que às vezes a Sitra Achra ajuda uma pessoa desenhando tudo com luz negra para mostrar sua verdadeira situação. Pode-se dizer que as dificuldades ou algum tipo de tristeza também nos ajudam a nos ver sob a verdadeira luz?

Resposta: Claro, ajudam. A pessoa sente a diferença entre o que está no coração e o que está na mente e vê que a boca e o coração não são iguais. Quando a pessoa percebe que o que ela diz difere do que sente, ela vê o que precisa ser corrigido.

Da Lição Diária de Cabalá 07/01/24, Escritos do Baal HaSulam, “Compreendendo o que está escrito no Shulchan Aruch”

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Pergunta: Como o nível falante difere do nível animal?

Resposta: O nível falante difere do nível animal porque se preocupa com o próximo, com quem está fora dele.

Ele pode se desenvolver tanto, sentir tanto o outro que assim se incorpora a ele, salva-o e cuida dele.

Pergunta: Mas os animais também cuidam uns dos outros. Existe algum fator excepcional que realmente nos elevará acima do nível animal?

Resposta: Somente o sentimento do Criador. Este é o quarto nível, acima do nível falante.

Da Lição Diária de Cabalá 11/01/24, Escritos do Baal HaSulam “Inanimado, Vegetativo, Animado e Falante”

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