Comentário: Os nossos soldados reservistas estão lutando em Gaza. Eles já são pais, empresários, têm experiência de vida e são caras consagrados; eles já estão maduros, você poderia dizer. Eles lutam ombro a ombro e vivem em unidade militar, para eles as palavras “garantia mútua” já não são apenas palavras, mas ações.

Eles querem unidade em tudo e em todo lugar. É bom para eles viverem assim. Mas eles veem que o país está novamente em conflito, disputas e críticas. As campanhas políticas recomeçaram e eles sentem-se mal por isso.

Agora, vídeos curtos começaram a chegar espontaneamente do campo de batalha; já existem milhares, talvez dezenas de milhares deles. Os soldados falam diante da câmera e dizem: “Eu, fulano, estou lutando desde o dia 7 de outubro. A todos os comentadores, políticos, a todos: se não têm nada a dizer sobre a nossa unidade, fechem a boca!”

A questão é esta: o que temos que fazer por eles hoje?

Minha Resposta: Apoia-los com o nosso desejo de unidade para que não prejudiquemos, mas apenas ajudemos uns aos outros.

Pergunta: Deveríamos então realmente fechar a boca se de repente dissermos algo contra isso?

Resposta: Sim.

Pergunta: É possível fazer isto, pelo menos em tempos de guerra? Estamos realmente tão corrompidos?

Resposta: Penso que, pelo menos durante a guerra, podemos fazer isto, artificialmente. Então isso se tornará uma norma.

Pergunta: Uma pessoa pode dizer a si mesma: “Vou ficar quieta. Estou cheia de críticas, mas fico calada”?

Resposta: Acho que ela pode.

Pergunta: O que é importante aqui? Ter algum tipo de exemplo ou o quê? Como alguém deveria se sentir sobre isso?

Resposta: Deveria ser um apelo nacional, para toda a nação. Devemos compreender que caso contrário não sobreviveremos.

Pergunta: Você pretende manter a boca fechada se uma pessoa quiser criticar algo ou dizer algo contra a unidade?

Resposta: Sim.

Pergunta: Você gosta deste apelo: “Cale a boca”?

Resposta: Sim.

Pergunta: É uma suposição correta que se não fecharmos a boca, se estivermos em discussões, se estivermos mesmo com ódio, então os trairemos?

Resposta: Não estamos apenas traindo-os, estamos traindo a nós mesmos e ao país e, em geral, estamos levando tudo à destruição.

Pergunta: Estamos traindo nossos filhos também? Ou seja, Deus me livre, a morte deles está na nossa consciência? Você pode dizer isso?

Resposta: Sim.

Pergunta: O que deveria fazer um político que avisou que isso aconteceria, sabia o que fazer antes e acabou por estar certo? Hoje ele não se contém, fala que tinha razão por não o ouvirem. O que ele deveria fazer?

Resposta: Não é preciso dizer que ele tinha razão, para não suscitar opiniões e críticas contraditórias contra ele. Só precisamos clamar cada vez mais pela unificação.

Question: E se isso queimar nele? Ele estava certo!

Resposta: Não importa. Ele deve colocar a paz, a conexão e a unidade acima do fato de que isso queima.

Comentário: Pelo bem de todos esses caras para vencer.

Minha Resposta: Sim! Claro.

Comentário: Mas ele não é apenas um homem, é um grande político.

Minha Resposta: Não importa. Não importa que tipo de político ele seja, e não importa em que ele esteja certo, sabemos que tudo isso é relativo.

Ele deveria se curvar e agir apenas em prol da paz e da unificação.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 01/01/24

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Pergunta: O artigo “A Saída da Caverna do Rabino Shimon” fala sobre como o Rabino Pinchas fica na margem do Kinneret e conversa com dois pássaros enquanto se pergunta onde Rashbi está escondido. No Livro do Zohar tudo está codificado de tal forma que não fica claro o que está sendo dito. Por que não poderia ter sido escrito de forma mais simples?

O que significa ele falar com os pássaros e perguntar onde estão o Rabino Shimon e seu filho Rabino Elazar?

Resposta: Rabino Pinchas deseja entrar em contato com Rabino Shimon; portanto, ele se volta para todas as forças da natureza. Como resultado, ele recebe o contato desejado, que, claro, é realizado não por meio do chilrear dos pássaros nas árvores, mas por meio das forças espirituais do nível animal.

Ele contata o Rabino Shimon, o vê saindo da caverna e está pronto para encontrá-lo.

De KabTV, “Introdução ao Livro do Zohar”, 24/12/23

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Pergunta: Rabino Shimon e seu filho escaparam dos romanos e se esconderam em uma caverna por 13 anos. O que significa “caverna” do ponto de vista espiritual?

Resposta: No sentido espiritual, a “caverna” é aquela parte de Malchut que possui propriedades únicas que podem ser compreendidas no mais alto nível.

Ou seja, estas foram condições especiais que permitiram ao Rabino Shimon e seu filho se unirem e em conexão um com o outro alcançarem toda a escada da elevação espiritual.

Pergunta: Por que eles estiveram na caverna exatamente 13 anos?

Resposta: Porque 13 anos é uma fase perfeita, o que se chama Bar Mitzvah. Acredita-se que uma criança que completa 13 anos torna-se um homem adulto e deve cumprir todos os mandamentos.

De KabTV, “Introdução ao Livro do Zohar”, 24/12/23

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No artigo do Rabash, “O que é ‘A Torá Esgota a Força de uma Pessoa’, no Trabalho?” está escrito que existem três estágios do trabalho: o primeiro – quando trabalhamos em Lo Lishma (para nós mesmos), o segundo – quando trabalhamos em Lishma (para o Criador), e o terceiro – 613 comandos ou depósitos.

Pergunta: Qual é este terceiro estágio?

Resposta: O terceiro estágio do trabalho espiritual é uma dissolução completa no Kli comum. Mas raramente falamos sobre isso. O principal para nós é superar o estado de ocultação em que nos encontramos e sair dele.

Pergunta: Uma pessoa tem que passar por todos os três estágios em qualquer estado em que se envolva na correção espiritual?

Resposta: Sim, no estado de ocultação completa, ocultação parcial, revelação parcial e revelação total.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 05/01/23, Escritos do Rabash, “O que é, ‘A Torá Esgota a Força de uma Pessoa’, no Trabalho?”

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Nós, a espécie escolhida, com razão e conhecimento, nos tornamos um brinquedo nas mãos da natureza cega, que nos desencaminha, e sabe-se lá para onde? (Baal HaSulam, “A Liberdade”)

Pergunta: Igor escreve: “Tenho centenas de perguntas sobre esta passagem. Por que um Cabalista tão grande, Baal HaSulam, chama a natureza de cega?”

Resposta: Porque ela age de acordo com sua própria lei e não vai a lugar nenhum. É por isso que tal movimento é chamado de cego.

Pergunta: Então ainda é dirigida por alguém ou alguma coisa e se move sem mudar. Isso é chamado de “estado cego”?

Resposta: Sim.

Pergunta: Ele pergunta: “Foi a natureza cega que nos levou à guerra agora?”

Resposta: Esta é a chamada natureza cega, sim. Ela controla o nosso egoísmo e nos leva constantemente à contradições entre nós, até que percebamos os danos de tais relacionamentos e queiramos corrigi-los.

Pergunta: Isso nos leva deliberadamente a colisões, e quanto mais forte a colisão, mais rápido percebemos algo?

Resposta: Claro.

Pergunta: “Como pode quem tem conhecimento e inteligência, como está escrito aqui, ser chamado de brinquedo nas mãos de alguém? Afinal, eles têm inteligência e conhecimento”? Isto é, nós.

Resposta: Não importa. Na verdade, a natureza ainda os controla. Ela aumenta ou diminui o egoísmo em cada um de nós e em todos nós juntos, e assim somos controlados.

Pergunta: Mas você concorda que somos inteligentes e bem informados?

Resposta: Relativamente. Mas não superior ao nosso egoísmo.

Pergunta: Então é mais alto que nós? Isso decide tudo?

Resposta: Sim.

Pergunta: Igor pergunta sobre a mesma frase: “Diz que estamos sendo enganados. De alguma forma eu realmente não gosto disso”.

Resposta: Mostram-nos quão limitados somos, quão teimosos e unidirecionais somos e como nos levamos a maus resultados.

Pergunta: Ou seja, por um lado dizem que somos racionais, mas, por outro lado, podemos ser enganados. Isto não indica algum tipo de contradição, que não somos inteligentes?

Resposta: Não. Nossa mente funciona apenas dentro de limites muito limitados e de forma alguma nos impede de sermos egoístas estúpidos ao mesmo tempo.

Pergunta: Igor pergunta: “Dizem que não se sabe para onde (a natureza) nos está levando. Você diz o tempo todo que se sabe para onde isso está nos levando: à unidade, ao amor. Sim ou não?”

Resposta: Rumo à unidade e ao amor, mas de uma forma muito dura.

Pergunta: Não sabemos aonde isso leva?

Resposta: Sim, porque estamos em luta contínua uns com os outros ao longo da vida, ao longo da história.

Pergunta: Então a nossa tarefa é sucumbir à natureza cega?

Resposta: Não! O que vamos fazer com isso? Pelo contrário, precisamos descobrir que estamos nas mãos de uma natureza cega e que a única coisa que podemos fazer é corrigir-nos.

Pergunta: É isso que ela quer de nós, a natureza cega?

Resposta: Sim. Consciência do mal.

Pergunta: Podemos dizer que somos nós que somos cegos?

Resposta: Claro.

Pergunta: É por isso que percebemos a natureza cegamente?

Resposta: Sim. Mas não podemos fazer isso de outra maneira; É muito difícil.

Pergunta: Então você não tem queixas contra a humanidade?

Resposta: Não tenho queixas contra ninguém.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 06/11/23

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O décimo terceiro mandamento é fazer a redenção para seu filho, amarrá-lo à vida (Introdução ao Livro do Zohar, “Os Mandamentos da Torá”).

Tudo o que nasce da terra, dos animais ou das pessoas, inicia tais ações que devemos elevar ao Criador.

Existem dois nomeados, um para a vida e outro para a morte, representando uma pessoa. Quando ela redime seu filho, ela o redime da mão daquele que foi designado para governar a morte. Ele não pode governá-lo.

Pergunta: Você pode explicar do que se trata?

Resposta: Nós meio que separamos a força do mal da força do bem e fazemos um sacrifício correspondente na forma da redenção de um filho.

Normalmente, um filho na espiritualidade significa o próximo estado de uma pessoa.

De KabTV, “Introdução ao Livro do Zohar”, 10/12/23

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Pergunta: Quais são os sinais de que uma pessoa não está trabalhando para o Criador?

Resposta: É quando não há intenção em suas ações de se aproximar do Criador.

Pergunta: A parceria entre os amigos se realiza através da restrição?

Resposta: Sem restrição, não pode haver nenhuma conexão com os outros.

Pergunta: Faz sentido uma pessoa pedir para permanecer na linha direita, em estado de perfeição? Ou é contra o propósito da criação?

Resposta: Não, uma pessoa apenas pede uma conexão maior com o Criador.

Pergunta: Dizem: “Sente-se e não faça nada”. De que tipo de condição estamos falando?

Resposta: Estamos falando de um estado ruim: se você não sabe o que fazer, sente-se e não faça nada até sentir que as leis dos novos estados lhe são reveladas.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 03/01/24, Escritos do Rabash, “O que significa que um juiz deve julgar com absoluta verdade, no trabalho?”

Categoria: Lição Diária de Cabalá, Trabalho em Grupo, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Perguntas Sobre Trabalho Espiritual – 57

Pergunta: A Cabalá diz que devemos criar um grupo de pessoas com ideias semelhantes, onde todas entendam o objetivo final: o amor aos amigos. Mas nem todas estão em grupos como o nosso; portanto, desejam aplicar esse conhecimento no trabalho e na família. Isso está certo?

Resposta: Se estas comunidades não estiverem preparadas para incorporar o princípio do amor, este pode ser mal interpretado e finalmente servir para dividir as pessoas.

A preparação para a sua implementação deve ser combinada com o estudo de artigos que expliquem por que isso deveria ser assim, por que toda a natureza é baseada no amor e não no ódio, e assim por diante. Ou seja, são necessárias muitas horas de educação.

Pergunta: Por que não consigo encontrar um grupo de pessoas a quem possa dar sem qualquer recompensa e treinar desta forma, a fim de chegar às qualidades do Criador?

Resposta: Você não alcançará as qualidades do Criador porque não receberá feedback dos outros. Como resultado, você não terá forças para dar.

Você deveria ver um exemplo diante de você, ouvir como as pessoas falam sobre isso, como elas tentam se aproximar umas das outras e discutir suas fraquezas, e entender como suas ações são contrárias às leis da natureza.

Portanto, você deve estar em um grupo onde as pessoas entendem que são egoístas por dentro e que estão estudando para se tornarem altruístas.

De KabTV, “Cabalá Prática”, 19/12/23

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