Conselho para uma pessoa que começou a estudar a sabedoria da Cabalá : “Faça o que quiser, só não vá embora!” Não saia do grupo, desta sociedade, deste lugar onde o Criador lhe trouxe desde o início e disse: “Este é o seu destino! Aqui você pode avançar. Este lugar foi dado a você e Eu esperarei por você no final da estrada.

É assim que vocês precisam tratar esta oportunidade dada pelo Criador, e é muito importante permanecer neste caminho e agarrar-se a este ambiente tanto quanto possível. Eu sei por experiência própria que às vezes o aluno tem um desejo ardente de fugir, de desistir de tudo, mas não tem escolha, é preciso tentar aguentar.

Mudar para outro grupo ou para outra dezena é um grande problema. Afinal, o ambiente já abriu espaço para essa pessoa, e agora é preciso preenchê-lo. A dezena deve trabalhar nele e conectá-lo consigo mesmo, como um órgão com um corpo.

Sabemos quão complexo e perigoso é um transplante de órgão, e que complexo trabalho preparatório e subsequente reabilitação é necessário até que o órgão estranho se enraíze e comece a funcionar como um órgão nativo. A mesma coisa acontece com uma pessoa ao mudar de dezena.

O Criador organiza as dezenas e melhores condições de avanço para nós. Mas achamos que podemos mudar isso como quisermos. É claro que, na nossa percepção egoísta da realidade, nós a vemos desta forma. Mas, na verdade, isso está errado. Devemos levar isso muito a sério.

Não sei agora se esta será uma condição estrita até ao final da correção, porque diante de nós existem fases pelas quais nenhum grupo neste mundo alguma vez passou. Mas, por enquanto, devemos tentar nos vincular à dezena de tal forma que a partida de qualquer amigo seja como o corte de um órgão do corpo.

Da Lição Diária de Cabalá 10/01/23, Escritos do Rabash, “O que significa que Moisés ficou perplexo com o nascimento da Lua na obra?”

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