Conhecer A Si Mesmo

083Lendo O Zohar, nos deparamos com algumas definições que não entendemos. Aos poucos vamos conhecê-las, mas na verdade, isso nem é tão importante.

Você pode comparar isso com uma criança pequena que vê muitas coisas desconhecidas ao seu redor e enfrenta algo novo o tempo todo.

Ela nunca sabe por que é necessário, mas de forma puramente instintiva, sem arte e sem saber como, ela conhece o mundo.

Da mesma forma, não há necessidade de temer que não entendamos algo no que lemos e que não saibamos como um está conectado com o outro.

Precisamos apenas ouvir, estar em contato com o texto e arder de desejo de entender, pois é a única maneira de conhecer o mundo, tanto o nosso mundo quanto o espiritual.

Quando lermos a Torá mais tarde, veremos de onde todas essas imagens vieram e por que um nome é mencionado após o outro e todos os tipos de citações.

Já entenderemos de quais ações e qualidades espirituais estamos falando, que força atua em que estágio: José, Jacó, Abraão ou Moisés.

O Zohar, e em geral toda a sabedoria da Cabalá, refere-se a essas forças internas que estão dentro de nós. Gradualmente, começamos a nos familiarizar com nossas qualidades.

À medida que se desenvolvem, temos a oportunidade de trabalhar com elas, organizá-las corretamente e usá-las.

Afinal, a medida da força vital de uma pessoa na espiritualidade é medida pelo quão familiar este mundo lhe é, por suas capacidades e seu nível de conhecimento.

Quanto mais aprendermos e sentirmos, mais significativa será nossa vida espiritual, o grau de nossa consciência e existência. É assim que vamos avançar.

Da Lição Diária de Cabalá 05/12/09, O Livro do Zohar, “Noé”