Michael Laitman, no The Times of Israel: “Eu Confio Que Liz Truss Será Uma Boa Primeira-Ministra”

Esta semana, Mary Elizabeth Truss, também conhecida como Liz Truss, foi empossada como primeira-ministra do Reino Unido, a terceira primeira-ministra do Reino Unido. Ela começa seu mandato em um momento desafiador para o Reino Unido. A Câmara de Comércio Britânica alertou que o país deve mergulhar em uma recessão, a inflação subiu para 14% e os preços da energia enlouqueceram. No entanto, tenho grandes esperanças para a Sra. Truss. Ela é uma mulher forte que sabe o que quer alcançar e como fazer isso.

O Reino Unido tem uma história de mulheres fortes e bem-sucedidas em posições de liderança. A rainha Vitória liderou sua nação através das turbulências industriais, políticas e econômicas da segunda metade do século XIX e transformou seu país em um império. A rainha Elizabeth também – apesar de não ter o poder político que os monarcas possuíam em eras pré-democráticas – é admirada por seu povo e em todo o mundo. Depois, há Margaret Thatcher, a primeira mulher primeira-ministra, que serviu quase doze anos consecutivos e ficou conhecida como a “Dama de Ferro” por suas políticas intransigentes e estilo de liderança. Acredito que Truss também tornará seu mandato memorável, e pelas razões certas.

Quanto a Israel, acho que ela será uma ótima primeira-ministra para Israel, possivelmente até melhor do que Boris Johnson. Israel será sábio em fortalecer seus laços com o Reino Unido enquanto Truss estiver no cargo. Se tanto o Reino Unido quanto os EUA apoiarem Israel, será uma força poderosa por trás de nós.

Ao mesmo tempo, como sempre digo, os judeus não devem contar com a ajuda de líderes estrangeiros. Eles podem ajudar a si mesmos, se quiserem, pois seu sucesso depende inteiramente do nível de sua solidariedade. Se os judeus estivessem unidos, a oposição à existência do Estado de Israel e aos judeus em todo o mundo se dissolveria por si mesma.

Portanto, acredito que, embora seja ótimo que Truss tenha prometido considerar a mudança da embaixada britânica para Jerusalém, e seja ainda melhor que ela tenha prometido endurecer as regras anti-BDS da Grã-Bretanha, seria melhor se ela encorajasse os judeus a se unirem entre eles mesmos. Esta é nossa única arma e, no final das contas, a única coisa em que devemos confiar.

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Meu novo artigo no Linkedin: “A Real Responsabilidade Que Israel Deve Assumir”

Há alguns dias, o exército israelense afirmou que, após uma investigação prolongada, chegou à conclusão de que um soldado israelense provavelmente disparou a bala que matou o jornalista palestino-americano da Al Jazeera Shireen Abu Akleh. “Há uma grande possibilidade de que Shireen tenha sido acidentalmente atingida por tiros das IDF que foram disparados contra suspeitos identificados como palestinos armados, durante uma troca de tiros”, disse a Unidade do porta-voz da IDF.

Não há dúvida de que muitos inimigos de Israel terão um dia de campo sobre a declaração sincera de Israel. Os países que não respeitam os direitos humanos ou pensam duas vezes sobre brutalizar e assassinar não apenas seus inimigos, mas até mesmo seu próprio povo, e pela menor ou nenhuma razão, condenarão a matança “indiscriminada” de Israel.

Tendo servido no exército por vários anos, sei em primeira mão que não existem disparos indiscriminados por parte de soldados israelenses. Ao mesmo tempo, acidentes acontecem e os jornalistas que se posicionam bem no meio das lutas estão se colocando em risco. É uma aposta profissional que muitos jornalistas fazem e, à medida que as apostas acontecem, às vezes você perde.

Quanto à denúncia do mundo, devo admitir, não penso duas vezes, nunca penso. Minha preocupação não é o que o mundo pensa, mas o que Israel faz. Se Israel não fizer o que deve fazer, o mundo irá denunciá-lo, difamá-lo e demonizá-lo, quer peça desculpas ou não e se responsabilize ou não pela morte de um jornalista descuidado.

No entanto, e este é um grande porém, acho que Israel é responsável. Acho que Israel é responsável por muito mais do que a morte de Shireen Abu Akleh. Israel é responsável por tudo aquilo de que é acusado. Mesmo antes da acusação ser pronunciada, devemos dizer: “Vocês estão certos, somos responsáveis por isso; é nossa culpa”.

Somos responsáveis porque estamos divididos, e nossa divisão causa todos os infortúnios e tragédias ao redor do mundo. Estas não são minhas palavras; são as palavras de nossos sábios, que vêm dizendo isso desde o início de nossa nação.

Quando nossos sábios escreveram no Talmude (Yevamot 63a), “Nenhuma calamidade vem ao mundo a não ser para Israel”, eles não queriam dizer isso como uma figura de linguagem. Eles queriam dizer, literalmente, que tudo de ruim que acontece no mundo é por causa de Israel.

Esses sábios, e inúmeros outros sábios e líderes espirituais na história de Israel, afirmaram isso não para nos acusar, mas para nos galvanizar à ação. Porque se tudo de ruim é culpa nossa, significa que estamos fazendo algo errado, e que se pararmos de fazer e começarmos a fazer aquilo certo, não haverá mais calamidades no mundo.

Nossos sábios não se contentaram em declarar nossa culpa; eles também nos deram o remédio: a paz entre nós traz paz ao mundo. É por isso que o Midrash Rabbah (porção 66) escreve: “Esta nação, a paz mundial habita dentro dela”.

O legado de nossos sábios continuou através dos tempos, e todos os nossos professores têm ensinado o mesmo princípio. No século XX, o grande Rav Kook escreveu nesse sentido em seu livro A Vocação de Israel e Sua Nacionalidade: “Somente quando a paz completa e o amor fiel vierem, ‎e o sentimento puro de reconhecer a fraternidade entre as pessoas se desenvolver… ‎quando esse desenvolvimento for concluído dentro de nós, em um grau que mereça ser um modelo para muitos, todas as nações o reconhecerão, e a bênção da paz começará a habitar no mundo”. Em outras palavras, antes de fazermos a paz entre nós, não haverá paz no mundo.

É por isso que somos responsáveis – não porque uma bala acidental matou uma repórter, mas porque nossa própria divisão interna causou o conflito externo com os palestinos.

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Pergunta: Seu blog diz que uma Klipa é um simulador para estudar verdade e mentira. Ela nos mostra todos os tipos de erros e imprecisões. Você pode explicar com um exemplo como receber conhecimento espiritual de seus erros?

Resposta: Se realmente quisermos alcançar o conhecimento da natureza interior, descobrir como ela funciona e como interagimos com ela, estamos nos aproximando de um estado em que todos os nossos pensamentos e sentimentos estão contra nós mesmos.

Ou seja, começamos a sentir e entender que nossas qualidades egoístas terrenas nos atrapalham. Estamos presos nelas e não podemos sair delas.

O que podemos fazer para superá-las e não sentir o mundo ao nosso redor distorcido em nossas qualidades egoístas, mas sim senti-lo na forma em que existe por si mesmo?

Tentamos de alguma forma quebrar a casca em que estamos e ir além de seus limites. Essa é a tarefa de um Cabalista.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 21/08/22

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Comentário: Em nosso mundo, não importa o quanto os Cabalistas tentem esconder o conhecimento espiritual das intenções impuras e erradas das pessoas, nada ajuda; até os gregos antigos falavam sobre isso. De alguma forma, mesmo assim, o conhecimento atinge os egoístas.

Minha Resposta: Porque os antigos gregos estavam no nível dos mesmos egoístas; os Cabalistas, no entanto, estão acima desse nível. Portanto, ninguém pode se aproximar e apreender esse conhecimento.

Para abordá-los, revelá-los e trabalhar com eles, é preciso estar no nível desse conhecimento; portanto, uma pessoa egoísta comum não pode fazê-lo.

Pergunta: Para adquirir conhecimento Cabalístico, a pessoa deve mudar a si mesma, sua intenção?

Resposta: Totalmente! Quando ela se corrige, não tem outra escolha a não ser usar corretamente esse conhecimento.

Em nosso mundo, vemos que os cientistas podem permanecer egoístas, receber conhecimento e transmiti-lo. Esse é um grande problema. Até mesmo Aristóteles advertiu sobre não revelar nosso conhecimento às pessoas comuns porque elas não seriam capazes de usá-lo corretamente e paralisariam o mundo inteiro.

Mas em nosso tempo, pelo contrário, os cientistas revelam conhecimento a todos. Portanto, olhe para o que está acontecendo, olhe para onde estamos direcionando todo o poder da ciência, principalmente para a destruição.

Pergunta: Ainda podemos esperar que haja algum sistema superior que nos impeça de destruir uns aos outros?

Resposta: Sim. Mas também devemos pensar do nosso lado. Do nosso lado, no entanto, já revelamos tudo o que podíamos.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 21/08/22

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Comentário: Recentemente foi realizado um experimento: duas lindas garotas ficaram passivamente em frente a uma mesa, e sobre a mesa havia cosméticos, joias, comida e tinta. Os espectadores se aproximaram para colocar colares nas meninas e aplicar maquiagem. De repente, alguém derramou tinta vermelha, semelhante a sangue, em uma das meninas. Então explodiu rasgando o vestido de outra garota e assim por diante.

A partir deste experimento, fica claro que é assim que um homem é. Por outro lado, também acontece nas famílias. De repente, há uma explosão. O mesmo acontece entre países que viviam normalmente entre si e de repente há assassinatos, lágrimas e crimes!

Minha Resposta: Isso está dentro de nós, e não há como fugir disso.

Pergunta: Como você pode pegar esse criminoso? Como podemos neutralizá-lo dentro de nós?

Resposta: Cometa “hara-kiri” e tire-o de dentro de você. Temos que fazer essa operação em nós mesmos e extrair esse bastardo de dentro de nós. Ele está em cada um de nós. Quanto mais ele está escondido dentro de nós, mais insidioso e cruel ele é. Ou seja, insidiosidade e crueldade no mundo ainda não foram reveladas.

Pergunta: Isso significa que, antes de tudo, devemos revelar que cada um de nós tem esse criminoso dentro de nós? Por enquanto, estou horrorizado com o que alguém fez lá, mas devo revelar que esse criminoso está dentro de mim?

Resposta: Claro.

Pergunta: Você está dizendo que cada um de nós pode fazer a mesma coisa em algum momento?

Resposta: Estou falando de todos. Não há uma única pessoa em nosso mundo que esteja livre do mais terrível egoísmo. Do mais terrível!

Pergunta: Você quer dizer em todos, mesmo na pessoa mais quieta sentada à margem?

Resposta: Não importa.

Pergunta: Então, a primeira coisa que temos a fazer é entender que isso está em cada um de nós. E a segunda coisa é nos perguntarmos como tirar isso daí? Devemos ficar horrorizados que isso esteja dentro de nós?

Resposta: Sim. Devemos ficar horrorizados; devemos nos perguntar como tirar isso. Temos que resolver esse problema, temos que obter uma resposta para que isso possa ser feito, e temos que tirar esse canalha interior de nós mesmos e apenas corrigi-lo. É impossível matá-lo. É como uma espécie de diabinho.

Pergunta: Ele viverá em nós o tempo todo?

Resposta: Sim, e é eterno. Só podemos corrigi-lo. A operação sobre nós é necessária para que uma pessoa concorde com isso, com o fato de estar pronta para se “cortar” apenas para se livrar de seu mal. Então ela começará a receber tais qualidades que realmente gradualmente corrigirão esse mal e o extrairão.

Pergunta: É possível uma pessoa concordar com tal operação?

Resposta: Depende do quanto ela está sofrendo.

Pergunta: Esta operação é dolorosa?

Resposta: Sim.

Pergunta: Acontece “sob anestesia”?

Resposta: Se estiver sob anestesia, não é uma operação. Além disso, esta é uma operação muito lenta, realizada pela própria pessoa, e dura muito tempo. Ela gradualmente tira esse mal de si mesma. Toda vez que ela puxa um pouco, esses são estados terríveis!

Pergunta: Então, ela puxou um pouco, e então, há mais? Ela tira de novo?

Resposta: Cada vez mais! Não termina.

Pergunta: O que há? Isso tem que acabar de alguma forma. Deve haver alguma esperança de que eu vou tirar tudo?

Resposta: É quando a pessoa concorda com tudo! Ela realmente concorda com tudo, não em palavras. Qualquer coisa para se livrar desse mal! Não da dor ou de alguns outros estados, tristezas e assim por diante, mas do mal!

Isso é mal porque fere os outros. Isso a machuca. É por isso que ela concorda com tudo para sair desse estado para que ele nunca, de forma alguma, machuque ninguém. Essa é a coisa mais importante para ela, e ela concorda com tudo para que ele não exista dentro dela.

Pergunta: Você pode imaginar? O sentimento de dor pelo fato de machucar o outro é maior do que o sentimento de dor por ser cortado.

Resposta: Claro!

Comentário: Que mudança louca de pensamento deve acontecer lá!

Minha Resposta: É melhor não falar sobre isso.

Pergunta: Você não diz que isso virá, de uma forma ou de outra? A pessoa vai começar a se cuidar?

Resposta: Sim. Acontecerá quando sentirmos que não podemos, não temos o direito e temos medo de ferir o outro.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 11/08/22

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Pergunta: Dizem que o Criador criou um oposto ao outro. Existem mundos sagrados, ou seja, nossas intenções e prol da doação, e existem forças impuras ou Klipot. Sem essas forças impuras, é impossível revelar as intenções corretas.

E isso, em princípio, corresponde à lei da dialética de Hegel: a lei da unidade e da luta dos opostos. Acontece que somente a partir do negativo podemos descobrir qual é a intenção correta?

Resposta: Sim. Tudo o que aprendemos, aprendemos com as qualidades opostas. Se não tivermos a qualidade oposta a algum fenômeno, não poderemos investigar o fenômeno em si.

Pergunta: Então temos que passar por todas as intenções impuras?

Resposta: Puro, impuro, não importa o quê, mas o oposto.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 21/08/22

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Essas cinco luzes são a luz que o Criador criou no primeiro dia. Adão estava assistindo do fim do mundo ao seu fim (Zohar para Todos, “A Rosa”).

Pergunta: Por que se diz “do fim do mundo ao seu fim” e não do começo ao fim?

Resposta: Em nossa percepção, estamos entre as qualidades de julgamento e misericórdia, entre duas linhas. Todo o nosso mundo se encaixa dentro dos limites dessas formas limítrofes.

Portanto, nesse contexto, não podemos ver o mundo do começo ao fim. Em cada estado, o mundo é limitado pelos limites do nosso Kli, que somos capazes de discernir.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/11/10, O Livro do Zohar “A Rosa (Shoshanah)”

Categoria: Lição Diária de Cabalá, Percepção, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Entre Dois Limites

Nosso tempo é um tempo incrível! Este é um estágio completamente diferente no desenvolvimento humano. Estamos explicando às pessoas que não temos para onde ir. Somos todos contra uma única natureza que nos afeta.

Imagine que alguma nave espacial maligna, um enorme disco voador, veio à Terra, como nos filmes de Hollywood, e está pairando sobre ela e cobrindo-a. Agora mesmo estamos sob tal disco voador.

Então, o que você pode fazer sobre isso? Vivemos em um mundo onde toda a natureza nos pressiona seriamente e nos força a nos conectarmos mutuamente como ela mesma. Isso é tudo o que estamos falando.

Na medida em que somos ouvidos, vemos avanços na educação, na formação não só de crianças, mas também de adultos, em todo tipo de correções, na mudança de visão de mundo, na mitigação de todo tipo de problemas. Vemos tudo!

Na medida em que não é tão fácil para as pessoas concordarem com isso, aceitarem e começarem a pensar nisso, surgem problemas entre elas, choques de rigidez, que também revelam tudo isso.

O tempo está trabalhando para nós. Vemos como a percepção de que devemos nos unir chega gradualmente, afinal.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamadal, Ageêcies de Inteligência Americanas e Conspiração“, 10/03/13

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Michael Laitman, no Quora: “A IA Ganhará Independência?”

A IA não tem ponto de independência. Não é um ser criado. Em cada ser criado, há uma parte divina de cima que permite que ele se eleve acima de suas habilidades atuais para graus mais elevados. A IA não tem nada disso.

Se realmente desejamos avançar além de nosso nível atual de percepção e sensação, precisamos desenvolver nossa parte emocional, e isso requer trabalhar não com sistemas de computador, mas com sistemas humanos. Não podemos passar o que as pessoas têm no sistema espiritual para uma máquina e um sistema corpóreo por mais inteligente que seja.

A parte emocional dos sistemas humanos é amor e ódio, e doação e recepção. Devemos, portanto, perguntar sobre como alcançar o amor verdadeiro, uma conexão totalmente harmoniosa e pacífica entre todas as pessoas. É porque nossa conexão nos permite subir em graus de conhecimento, compreensão, consciência e emoção.

Baseado no vídeo “A IA Ganhará Independência?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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