Meu novo artigo no Linkedin: “Resposta A Uma Esposa Enlutada”

Uma aluna minha escreveu-me a seguinte carta (abreviada): Querido professor, gostaria de pedir-lhe que me ensinasse a falar com o Criador. Estudo com você há mais de 12 anos e, há cerca de dois meses, meu marido faleceu. Ficamos juntos por 28 anos e ele sempre me apoiou e me ajudou a estudar. Ele era como um anjo. Meu coração está quebrando dentro de mim. Eu falo com ele em meu coração; peço-lhe conselhos. É uma espécie de diálogo. Mas ele se foi; existe apenas o Criador. Como posso passar de falar com a imagem de uma pessoa para falar diretamente com o Criador? Por favor me ajude.

Querida …,

Em primeiro lugar, minhas condolências pela perda de seu marido. Em segundo lugar, o fato de ele ter falecido fisicamente não significa nada. Pelo contrário, sua conexão com ele agora é ainda mais forte, exceto que você não sente o quão forte ela é. Portanto, não pense que sua conexão com seu marido se foi. Pelo contrário, imagine que ele está com você internamente, emocionalmente, espiritualmente. É assim que você deve se relacionar com ele.

Fale com ele e fale com o Criador; isso é tudo que você precisa. Você pode falar como quiser. Simplesmente fale e tanto ele quanto o Criador o entenderão. A melhor coisa que você pode fazer é falar nos termos mais simples que puder.

Seu marido está incorporado na força superior, o Criador, assim como tudo o mais está incorporado nela. Sempre que falamos com alguém, na verdade estamos falando com o Criador, mesmo quando não estamos cientes disso.

Nosso maior problema é perceber que realmente não há mais outro além do Criador. Pessoas boas, pessoas más, tudo ao nosso redor são manifestações da força superior, o Criador.

Suas palavras honestas, que vêm do coração, são a melhor e mais verdadeira oração; é tudo que você precisa. As orações mais eficazes são aquelas que não vêm de textos escritos por outros, por mais sagazes que sejam, mas do fundo do coração.

Portanto, querida… continue falando com seu marido e com o Criador com suas próprias palavras. Esta é a melhor coisa que você pode fazer por si mesma.

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Medium publicou meu novo artigo: “Para Aumentar A Arrecadação De Impostos, O Japão Incentiva O Consumo De Álcool”

Se esta não fosse uma história verdadeira, eu pensaria que é uma piada de mau gosto. A Agência Nacional de Impostos do Japão (NTA) lançou uma campanha chamada “Sake Viva”, que incentiva os jovens a aumentar o consumo de álcool. “Na última década”, explica Biswarup Bose, analista de consumo da GlobalData, “as vendas de bebidas alcoólicas no Japão diminuíram devido ao rápido envelhecimento e diminuição da população e ao declínio da ingestão de álcool entre os consumidores jovens devido a fatores de saúde ou estilo de vida. Consequentemente, as vendas totais de bebidas alcoólicas do Japão caíram de US$ 112,4 bilhões em 2011 para US$ 95,6 bilhões em 2021”. Em qualquer outro lugar, isso seria considerado uma ótima notícia. Mas no Japão, aparentemente, o dinheiro vem em primeiro lugar, e o governo está tentando levar os jovens de volta à bebida.

O álcool é uma droga viciante. Uma vez que ele atrai as pessoas, elas não serão capazes de passar sem ele. Pior ainda, o vício em álcool leva ao abuso excessivo de drogas e a uma série de outros problemas que andam de mãos dadas com o alcoolismo. Entendo a necessidade do governo arrecadar mais impostos, mas existem formas melhores de equilibrar o orçamento.

Uma dessas formas, e que eu recomendaria, é fortalecer o sentimento de solidariedade na sociedade. Isso diminuiria as despesas do governo a tal ponto que o país prosperaria. O aumento da solidariedade criaria um equilíbrio, melhoraria a estabilidade das famílias e comunidades e a força geral da sociedade.

O aumento da solidariedade não apenas eliminaria a necessidade de medidas tão prejudiciais da autoridade tributária do país (de todas as autoridades) para equilibrar o orçamento do Japão, mas elevaria a sociedade do país a um nível que o tornaria um modelo para o mundo.

É certo que tal ideia, especialmente quando se trata da sociedade japonesa, é completamente heterodoxa, mas nosso tempo também é muito diferente do passado. Por mais lenta que seja a economia do Japão, o aumento do consumo de álcool certamente não é a solução.

Em vez de beber mais, sugiro que os japoneses adotem uma sabedoria judaica que raramente é usada, inclusive pelos próprios judeus: a sabedoria da conexão. Se o Japão adotar os princípios de solidariedade e responsabilidade mútua entre os membros da sociedade, seus problemas acabarão.

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Pergunta: Por que a Klipa (casca), que é a intenção de agir apenas para o próprio benefício, não nos deixa revelar o Criador e o conhecimento sobre o universo?

Resposta: A Klipa protege todo conhecimento espiritual. Infelizmente, o conhecimento corpóreo permanece aberto para nós e podemos usá-lo para nosso próprio bem e em detrimento dos outros.

O conhecimento espiritual, ou seja, a compreensão de todo o sistema do universo, tudo o que nos cerca e preenche, é inacessível para nós até que alcancemos um nível de nosso desenvolvimento interior que possamos usá-lo apenas em benefício dos outros.

Ou seja, todo o sistema do mundo espiritual é construído de tal forma que não se pode usar a revelação do Criador e o conhecimento sobre o sistema do universo para si mesmo, mas apenas para o benefício dos outros.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 21/08/22

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Comentário: Seu professor Rabash escreve em um de seus artigos que a Klipa (casca) é “o desejo de receber para receber, e isso separa uma pessoa do Criador. Ela sente que é o mestre de seu destino e não há outro poder no mundo além dela mesma”.

Minha Resposta: O desejo de receber para receber é inerente ao homem desde o início. Ele nasce com esse desejo. Uma criança recém-nascida vem a este mundo com os punhos cerrados como se quisesse tomar o mundo inteiro para si. No entanto, quando o homem morre, pelo contrário, suas mãos ficam moles.

Pergunta: O desejo de receber para receber é a casca que me restringe de conhecer o Criador?

Resposta: Sim. Portanto, é necessário certificar-se de que o que você recebe é para o benefício dos outros – e apenas para isso.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 21/08/22

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Antes dos mundos serem criados, havia apenas Ein Sof. Não havia “lugar vago”, ou seja, um lugar de escassez que se qualificasse para correções. (Baal HaSulam, Estudo das Dez Sefirot, Capítulo 1, Parte 1, Restrição e Linha)

Enquanto a luz superior preenchia aquele lugar, que é o estado primário de toda a criação, não havia tempo, nem espaço, nem deficiência, nem movimento. Uma luz simples infinita, que não tem começo nem fim, preenchia tudo.

Mas desde que o Criador desejou que houvesse seres criados além Dele que de alguma forma seriam transformados, uma deficiência foi criada. Assim, surgiu um estado em que a luz começou a desaparecer, deixando um espaço que lhe era vago. Este espaço vago é chamado desejo ou criação.

Então, este é um processo gradual que inclui quatro fases, a última das quais é chamada de criação.

A criação inicial é um desejo que sente apenas a si mesmo.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)”, 14/08/22

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Pergunta: Por que o Rabash escreve que “aquele que segue o caminho do Criador cria o Criador?”

Resposta: De fato, parece muito estranho que um homem crie o Criador. Mas, de fato, é assim tanto no sentido interno quanto no externo.

Existem 3.800 religiões e crenças diferentes neste mundo e todas elas foram inventadas por pessoas que em suas fantasias, em sua imaginação, criaram uma divindade da qual dependem.

Todos os tipos de preditores do futuro e astrólogos ainda aparecem nos jornais, no rádio e na televisão. Obviamente, essas pessoas criam seu próprio Criador, seu próprio Deus, cada nação de acordo com seu caráter e com todos os tipos de atributos.

Isso acontece tanto externamente quanto internamente, ou seja, na ciência da Cabalá. Somente de acordo com o vaso pode se dar forma ao poder superior que não tem forma nem imagem. Se a forma do meu vaso é um pouco semelhante ao poder abstrato mais elevado, eu sinto nele que cumpri a lei de equivalência de qualidades e sinto as qualidades e a essência do Criador.

Acontece que eu mesmo estou criando o Criador porque estou construindo um vaso no qual é possível sentir a qualidade do superior, a propriedade de Zeir Anpin em Malchut, de acordo com sua semelhança, fusão e correspondência.

Em outras palavras, eu mesmo crio o Criador, mas não da maneira que quero como nas religiões externas, onde cada nação criou sua própria imagem de Deus ou transformou alguma pessoa em ídolo.

Criamos essa imagem contra nossa natureza, o que significa que ela nunca pode aparecer em nossa imaginação ou desejo. Em segundo lugar, nós nos esforçamos pela equivalência de forma, e somente depois de ter alcançado uma certa semelhança podemos sentir que criamos a imagem do Criador dentro de nós mesmos. É por isso que somos chamados de homem, Adão, ou seja, semelhante (Domeh) ao Criador.

O Criador (Bore) significa venha (Bo) e veja (Re), mas você precisa entrar em seus desejos, seus sentimentos. O Criador não existe fora do meu desejo. Eu O sinto e revelo de acordo com minha compreensão, percepção e capacidade de imaginar no desejo criado por Ele.

Não posso falar sobre Ele, mas apenas sobre o que posso compreender e atribuir a Ele. Nisso, há uma enorme diferença. Eu corrijo meu vaso até que ele ressoe com a força superior, e eu agarro algo dentro de minhas qualidades que eu imagino ser o Criador.

Mas essa imagem existe apenas em relação a mim.

Portanto, o Criador é chamado venha e veja: venha, mude-se a tal ponto que você será capaz de ver. Mas o que você vê? Suas próprias qualidades corrigidas que são semelhantes a Ele.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá de 21/05/13, Escritos do Rabash “Shlavei HaSulam”, “Sobre o Amor dos Amigos”

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Pergunta: Acredita-se que todas as revoluções no mundo procedem de acordo com um determinado plano. Serviços especiais disfarçados de terroristas atacam alguém. Existe algum limite para esta técnica?

Resposta: Que diferença faz de que forma isso é determinado em nosso mundo? Os pontos quentes estão por toda parte. Tantas armas acumuladas que não sabemos o que fazer. Um homem pode fazer qualquer coisa em casa.

A questão não está nos instrumentos de assassinato e nem na razão, mas no fato de que é necessário para implementar o programa da criação de uma maneira boa ou ruim. Qual caminho exatamente? É apenas sobre isso.

O mundo está seguindo o caminho da unificação de qualquer maneira. Você não pode fugir disso. O problema está apenas na medida em que entende que deve chegar a isso e contribuir para isso, nessa medida o caminho se torna melhor. Se o mundo não entende, é punido, como uma criança, até que entenda.

Estamos em um estado em que já podemos explicar essa ideia para o mundo, e estamos explicando-a. Acho que fazemos isso com mais ou menos sucesso e num bom ritmo. Pelo menos vemos como funciona. O mundo está começando a entender que não tem para onde ir; está começando a sentir que mudanças novas e completamente incomuns estão ocorrendo nas pessoas, que seu egoísmo parou de crescer.

Pela primeira vez em toda a história não apenas da humanidade, mas da existência do universo, que se desenvolveu de um pequeno núcleo egoísta para os planetas do sistema solar (e isso foi constantemente acompanhado pelo desenvolvimento do nosso ego), o egoísmo de repente parou de crescer sozinho.

Começou a se tornar redondo e a se conectar, e a exigir das pessoas que se tornassem iguais ao resto da natureza, todas as partes em harmonia umas com as outras. E o homem não está neste estado, nem entre si nem com a natureza.

Portanto, toda a natureza inanimada, vegetativa e animada que nos cerca está nos levando a fazer isso agora. Pela primeira vez no universo, em todo o mundo, o egoísmo, que ultimamente tem crescido exponencialmente, alcançou uma linha levemente inclinada e começou a se tornar redondo. Já não cresce, mas obriga-nos a estar integralmente interligados em garantia mútua.

“Eu Recebi uma Chamada. Agências de Inteligência, Conspiração” 10/03/13

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Comentário: Até que uma pessoa supere a dependência financeira do trabalho material, é muito difícil para ela se ajustar ao trabalho espiritual. Ela pode concordar com você de longe: “Sim, você está dizendo uma coisa interessante, mas eu tenho um salário e me sinto muito bem”.

Minha Resposta: Não acho que o canal financeiro deva ser fechado. Uma pessoa terá tudo. Por que não? Eu vejo esses caras que correm e quebram janelas nos subúrbios de Londres, Madri e Paris. Eles não parecem estar enfraquecidos por falta de comida. Todos eles têm telefones celulares saindo de seus bolsos.

Onde você vê que essa pessoa está passando fome? Essa é uma fome de um tipo completamente diferente, uma fome informativa. A pessoa está perdida. Ela não sabe porque existe. Ela quer saber o sentido da vida!

Quando tinha emprego, tinha tudo: família, casa, carro, férias. Ela vivia como um animal em uma baia. Ela levava uma existência normal e olhava para o mundo e via que era sou como todo mundo. De acordo com isso, havia uma cultura apropriada, propaganda, lavagem cerebral e tudo mais.

De repente tudo se inverteu, sem escola, falta de clareza sobre que tipo de trabalho existe, ninguém se casando ou formando uma família. Ou seja, tudo se voltou para uma direção pouco clara.

Motivos passados: estudo, trabalho, sucesso na carreira, dinheiro, casa, família, filhos, carro, aposentadoria, assistência médica — tudo parou de funcionar. Os desejos internos de uma pessoa mudaram: “Agora você não vai me comprar com isso”. O desejo desaparece. “Vou trabalhar, fazer alguma coisa, por necessidade. Não quero correr para algum lugar, lutar para ser professor assistente ou uma pessoa de sucesso”.

Esses ideais estão desaparecendo lentamente.

Isso é por um lado. Por outro lado, você não pode dar empregos às pessoas de qualquer maneira! Você não pode pensar em nada para elas!

Suponha que, com a ajuda da mídia, você incite especificamente nelas um movimento em direção às universidades, conhecimento, especialização e assim por diante! E depois?

Elas vão exigir: “Dê-me um emprego!” Então, é melhor acalmá-las de alguma forma. Portanto, tudo está perdido. Estamos caminhando para o fato de que as pessoas ficarão desempregadas, mas não serão consideradas como tal, pois isso se tornará um estado normal.

Uma pessoa se move para outra área de trabalho, a espiritual. Esse trabalho está em conexão entre si, aprendizado constante, comunicação, criação de uma única massa humana, uma única comunidade e garantia mútua. Uma pessoa estará envolvida nisso.

Alimentar-se não será um problema! Hoje, 3% dos americanos alimentam toda a América e metade do resto do mundo. Se não os pagassem mais por produzir menos, cobririam a todos com seus produtos agrícolas. Então, tudo é completamente diferente do que pensamos!

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Se Você Perdeu Seu Emprego”, 13/03/14

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Michael Laitman, no Quora: “Atravessamos O Ponto Sem Retorno Em Termos De Danos Ao Planeta?”

Não existe tal ponto. Precisamos confiar que nosso pensamento, que é nossa maior qualidade, pode mudar a natureza. Precisamos apenas entender a direção para a qual devemos direcionar nossos pensamentos. Em que devemos pensar? A que condição ou estado devemos aspirar e pedir?

Para salvar nosso planeta, devemos pensar em conexões humanas positivas. Ou seja, como podemos, em nossas conexões, manter a natureza segura? Como podemos todos juntos proteger nosso mundo? Se realmente desejamos melhorar nosso planeta, devemos ver as pessoas se preocupando em como se conectar positivamente em todos os lugares para onde olhamos.

Não tem nada a ver com reciclagem ou outras atividades que comumente associamos como sustentáveis. Se nos aproximarmos e considerarmos um ao outro, chegaremos a um estado inteiramente orgânico, perfeitamente conectado e redondo, e as forças negativas desaparecerão do mundo.

Precisamos entender que, se começarmos a pensar melhor um no outro, o planeta se recuperará de todos os danos, porque nossos pensamentos são a força mais forte da natureza. Da mesma forma, nossos pensamentos negativos um sobre o outro são inteiramente culpados por danificar o planeta. É por isso que quanto mais reciclamos e investimos em energias e atividades que comumente consideramos sustentáveis, pior fica nosso planeta. Nada funcionará para nos beneficiar até chegarmos a um estado em que nossa atitude mude para melhor proteger e melhorar nosso planeta.

Baseado no vídeo “Atravessamos o ponto sem retorno em termos de danos ao planeta?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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