Pergunta: Se um amigo carece da força de doação e o segundo carece da força de recepção, como eles podem equilibrar um ao outro?

Resposta: Eles precisam trabalhar juntos. Não importa qual força prevalece em quem: doação ou recepção. O principal é que eles estejam conectados entre si e com o grupo geral. Então eles verão o que precisam fazer para criar tal campo, ou seja, um Kli para a revelação do Criador.

Pergunta: Como ambas as forças podem ser equilibradas para fazer uma escolha na direção da luz? Muitas vezes acontece que uma força é maior que a outra.

Resposta: Devemos sempre escolher o lado da doação e da conexão. Esta é a nossa principal tarefa, é aqui que precisamos estar.

Da Lição Diária de Cabalá 28/07/23, “De acordo com a tristeza, assim será a recompensa”

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Comentário: De acordo com a Cabalá, uma pessoa deve mudar sua natureza. Mas não é culpa dela que ela se desenvolveu de uma forma completamente diferente e egoísta.

Minha Resposta: Quem está perguntando a ela afinal? Existem condições necessárias e suficientes, como na matemática. Isso é tudo.

Afinal, não estou perguntando: “Por que nasci assim?” Posso gritar o quanto quiser, mas não vai adiantar. Existe um plano superior, ele é superior a mim, não o entendo.

A natureza está mudando seu sistema de relações entre nós agora? Sim. Ela não nos pergunta. Se você quiser, adapte-se a ele, se não quiser, você será extinto como os dinossauros. Por que eles se extinguiram na época? Eles não se adaptaram às novas condições. A mesma coisa acontece conosco.

Pergunta: Mas a mudança em si não depende da pessoa. Ela não consegue fazer isso, não é?

Resposta: O que você quer dizer com ela não pode? Ela recebe condições que pode cumprir. Isso é evolução! A mesma evolução está acontecendo conosco, e temos que nos adaptar a ela.

O que significa evolução? Quando algumas condições mudam e seu organismo tem a capacidade de se adaptar a elas, você gradualmente muda dessa maneira.

Como mudamos ao longo da história? Você pode se comparar a um homem primitivo? Você não tem ideia do quanto você mudou! Claro, você basicamente tem os mesmos órgãos, mas eles funcionam de maneira diferente! O cérebro, o coração e todas as habilidades são completamente diferentes. Acho que até nossos olhos veem em uma faixa ligeiramente diferente e nossos ouvidos ouvem em uma faixa diferente.

Anteriormente, uma pessoa provavelmente captava ondas ultra e infra. Ela sentia vibrações com seu corpo que você não sente. Como animais que fogem de um tsunami ou terremoto de antemão ao sentir as ondas de baixa frequência vindas do subsolo, nós sentíamos isso uma vez.

Conversei com beduínos que vivem no Sinai. Eles determinam por uma nuvem ou por um pássaro voando que há um ônibus a 50 quilômetros vindo em sua direção. E de fato, logo chega.

Estamos nos transformando e mudando o tempo todo. Isso é evolução!

No momento, é bastante nítido: tanto psicológico dentro de uma pessoa quanto social em torno de uma pessoa, bem como climático e natural. Todos os três parâmetros: eu, a sociedade e a natureza estão mudando e podemos nos adaptar a eles.

Em princípio, eles mudam para que possamos nos adaptar a eles e passar para o próximo nível de nosso desenvolvimento. A natureza vai nos forçar de qualquer maneira! Ela nos forçará de qualquer maneira, mesmo por uma vara, à felicidade!

Portanto, é melhor obedecermos, aceitarmos essas condições e começarmos a nos adaptar a elas como uma criança que primeiro age e depois fica mais esperta com isso. Mas ela age instintivamente: desmonta, monta e compreende. Tente fazer o mesmo e você começará a entender e se tornar mais elevado!

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A Mente está em Ação”, 19/08/11

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Pergunta: De uma carta. “Aqui estão alguns versos de uma canção folclórica dos bosquímanos:

Canção “ A Maneira como Morremos”
dos Bosquímanos do Sul

No dia em que morremos,
o vento desce
para levar
nossas pegadas.

O vento faz poeira
para encobrir
as marcas que deixamos
ao caminhar.

Pois, caso contrário,
a coisa pareceria
como se ainda estivéssemos
vivos.

Portanto, o vento
é quem vem
soprar
nossas pegadas.

“Por que a civilização europeia quer tanto deixar para trás algum tipo de traço corpóreo: coisas, cidades, obras de arte e livros? Por que é importante sermos lembrados? Por que temos tanto medo de desaparecer sem deixar vestígios? Mas as pessoas que vivem em harmonia com a natureza não têm medo. Pelo contrário, elas dizem: ‘Nossas pegadas devem desaparecer.’

“Por que isso acontece assim? Queremos muito deixar nossos monumentos”.

Resposta: Egoísmo! É o nosso egoísmo! Ele nos obriga a cuidar de nós mesmos, os imortais.

Pergunta: Não morremos depois da morte?

Resposta: Sim. Se eu pudesse erguer tal monumento, uma coluna, que duraria para sempre, eu não teria medo de morrer. Ou seja, continuo vivendo nisso. Todos o verão e saberão, e não serão capazes de destruí-lo, mesmo que queiram. O monumento será tal que será eterno. E nele, no pedestal, ficarei com orgulho!

Pergunta: Nem pensamos que não estaremos lá, mas haverá um monumento? Eu estarei lá, certo?

Resposta: Sim, significa que estarei lá. Para uma pessoa, isso é tudo!

O que mais, meu corpo? Está claro para mim o que vai acontecer com isso. No entanto, ser retratado em pedra assim, eterno, respeitado e sábio, isso é tudo menos simples.

Pergunta: Isso significa que o egoísmo é indestrutível? Tanto antes da morte como depois da morte. É algo inimaginável?

Resposta: O egoísmo é superior à morte, é uma força da natureza. É contra o Criador. Existe a força do Criador e o egoísmo é contra Ele.

Pergunta: Então, que chance temos de nos tornar tais “bosquímanos”?

Resposta: Nós alteramos nosso egoísmo, nós o mudamos.

Pergunta: De quê para quê? Deste eterno?

Resposta: Sim, damos-lhe a eternidade. Você quer a eternidade? Seja meu convidado. Você quer perfeição? Não é um problema. Fama? Qualquer coisa que você quiser. Mas para fazer isso, você tem que mudar.

Pergunta: Em que devo me transformar?

Resposta: Da rejeição do outro ao amor ao próximo. É esse processo que uma pessoa deve passar. Além disso, ela mesma precisa entendê-lo, percorrê-lo e concluí-lo.

Comentário: Mas há centelhas dessa compreensão no momento em que uma pessoa morre. Ela entende que “não vou levar isso comigo”. Existem muitas histórias diferentes.

Minha Resposta: É tudo literatura. Afinal, uma pessoa fica com a ideia de que minhas ações ficarão depois de mim. Em vez disso, ela tem que chegar à ideia de que nada é importante para mim, apenas para deixar tudo para os outros.

Comentário: Então, estou saindo para que tudo fique para os outros? Eu não preciso de mais nada. Nenhum monumento, nada.

Minha Resposta: Nada.

Comentário: Existia tal filme, chamava-se All Remains to People.

Minha Resposta: Eu queria dizer isso também.

Comentário: Era um filme socialista e comunista. Até me lembro que Cherkasov estava encenando lá.

Minha Resposta: Sim, Cherkasov. Um homem tão nobre. Na verdade, idealmente, a pessoa deveria falecer assim.

Comentário: Como sabemos, isso não desapareceu junto com as ideias comunistas.

Minha Resposta: É claro que não vai desaparecer porque os egoístas estavam à frente dessas ideias.

Pergunta: E se colocarmos um significado Cabalístico nisso, como seria?

Resposta: Pareceria Cabalá.

Pergunta: O que estou fazendo com esse egoísta em mim?

Resposta: Estou convertendo-o em um altruísta.

Pergunta: Por que não deu certo lá, mas vai dar certo aqui?

Resposta: Primeiro, já nos desiludimos com todos os “ismos” anteriores e outras teorias. Isso é primeiro. Em segundo lugar, entendemos que, caso contrário, não seremos capazes de existir.

Devemos entender que somente na conexão correta entre nós, que se tornará a lei básica da sociedade, está o nosso futuro.

Pergunta: Onde está a força superior sobre a qual você fala o tempo todo?

Resposta: Está no fato de que nós mesmos a criamos tentando nos conectar. Se não estiver lá, esta força superior, então não a fizemos.

Pergunta: Então falhamos e temos que tentar de novo e de novo?

Resposta: Absolutamente!

Pergunta: Até quando?

Resposta: Até você conseguir!

Pergunta: Como vou entender que eu fiz isso?

Resposta: Quando você vê que essa conexão funciona entre você e os outros.

Pergunta: Como ela funciona então?

Resposta: Você olhará para os outros e verá que todos desejam felicidade uns aos outros. Acho que ainda precisamos de muito tempo para chegar a isso.

Pergunta: Mas vamos nessa direção?

Resposta: Isso não depende de nós.

Pergunta: Então, isso vai acontecer de uma forma ou de outra?

Resposta: Isso vai acontecer, isso não depende de nós, mas teremos que ver isso.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 29/06/23

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Hebraico e Aramaico são duas línguas espirituais que são escritas da mesma forma, mas pronunciadas de forma um pouco diferente. Na antiga Babilônia, ambas as línguas eram faladas. Mas suas origens remontam a Adão. Seu primeiro livro, O Anjo Secreto (Raziel HaMalach), Adam escreveu em hebraico. “Anjo” é uma força da natureza, e “segredo” significa que essa força estava escondida de nós 3.700 anos atrás, Abraão escreveu O Livro da Criação em dois idiomas, hebraico e aramaico, porque eles estão interconectados e se complementam – um do lado da luz e o outro do lado do vaso para a luz.

O Grande Comentário e outros livros são escritos na mesma língua.

Comentário: Mas as letras hebraicas são símbolos que vêm da Cabalá.

Minha Resposta: Não importa de onde vêm essas línguas. Por um lado, as pessoas as falavam e, por outro lado, correspondiam a símbolos espirituais porque os Cabalistas os traduziam para o hebraico e o aramaico.

A linguagem expressa os sentimentos de uma pessoa, suas ideias. Não existe linguagem pior ou melhor. Mas se você a tomou como base, já a está seguindo. Os Cabalistas fizeram exatamente isso. E aquelas pessoas que queriam estudar Cabalá tinham que aprender esta linguagem. Assim como se você quer conhecer uma linguagem de programação, você tem que entrar nessa linguagem, principalmente o inglês.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Língua Materna”, 21/09/11

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Quantas coisas em nossas vidas aceitamos pela fé sem ter os fatos? Nem percebemos o quanto dependemos do que está acontecendo lá fora. Isso é feito propositadamente e vem naturalmente. Assim, as etapas anteriores são trabalhadas em nós antes da realização real. Nada no mundo deve ser destruído!

Baal HaSulam escreve que todas as religiões devem permanecer. E mesmo nos últimos estágios do desenvolvimento da humanidade, quando ela for capaz de ver toda a imagem do universo, todas as religiões e crenças permanecerão na cultura de qualquer maneira. Nada deve ser destruído. O que morre, morre. O que não dá, não dá.

Surge a pergunta: quando tudo for revelado ao homem e a imagem completa dos mundos for alcançada, haverá espaço para a fé? Claro que não. Afinal fé é o que eu aceito sem verificação, análise e sem ter certeza de nada. Este não será mais o caso. Mas o Baal HaSulam afirma: o que eles quiserem permanecerá como cultura.

Ou seja, tudo deve funcionar naturalmente. O homem deve passar por tudo isso, ou não se desenvolverá. Você não pode arrastá-lo por um palco como em uma aula na escola. Ele deve atingir gradualmente tudo isso. Portanto, não há violência no desenvolvimento espiritual.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Por que as seitas existem?”, 27/08/11

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Pergunta: Depois que o Criador cria todos os mundos (ocultações), no último mundo corpóreo, nós não O sentimos de forma alguma. O que significa que o Criador não é sentido? O que exatamente não sentimos?

Resposta: No mundo corpóreo nos sentimos como pequenos desejos que querem desfrutar da microdose de luz que os preenche. Essa fração de luz é percebida como vida em nosso corpo e nada mais.

Então, quando nos familiarizamos com nosso potencial por meio da ciência da Cabalá, temos a chance de desenvolver gradualmente nossos desejos e nos elevar acima deles. Isso se chama alcançar a qualidade de doação por meio do amor aos outros.

Assim, todos os nossos desejos tornam-se cada vez mais semelhantes ao Criador, e nesse estado podemos começar a entendê-Lo, senti-Lo e nos aproximar Dele. Ao nos tornarmos semelhantes a Ele, podemos ver todo o universo e todos os mundos.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 16/07/23

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Michael Laitman, no Quora: “Como Posso Superar O Estresse Rapidamente?”

A melhor maneira de superar o estresse é lidar com ele em um ambiente de grupo.

Quando fazemos parte de um grupo de apoio e incentivo que imediatamente começa a discutir a causa do estresse e como lidar com ele, oferecendo empatia e conselhos, podemos superar o estresse.

Essa é a única solução real para o estresse porque é de fato uma solução. Não é apenas uma fuga, nem um meio de adiar o estresse para mais tarde, mas é uma forma de trabalhar em conjunto com outras pessoas na construção de compreensão, consciência e abordagem direta em relação à causa do estresse.

A deliberação em grupo do problema significa que os outros entendem o estado da pessoa que está passando pelo estresse e, portanto, aceitam isso para si mesmos. Se levantarmos uma circunstância estressante em um ambiente de discussão em grupo de apoio, entenderemos que os outros aceitaram o problema para si mesmos, o que, por sua vez, nos fornece a força necessária para superar o estresse.

Além disso, passamos a sentir que recebemos o estado estressante precisamente para passá-lo para os outros. Ao nos envolvermos com outras pessoas e repararmos a causa do estresse, fortalecemos a conexão geral do grupo. Da mesma forma, todos os membros do grupo ganham com a conexão mais forte resultante.

Podemos comparar essa abordagem de grupo para resolver o estresse de maneira semelhante a como um órgão corporal infectado começa a enviar um alerta, como um SOS, ao seu corpo hospedeiro, que instantaneamente vem em seu auxílio e assume a responsabilidade de compensar o problema do órgão. Ao transferir o problema para o resto do corpo, o órgão individual ganha força para restaurar sua saúde e a imunidade geral do corpo também aumenta. Esse é o princípio pelo qual podemos realmente corrigir a causa de qualquer estresse.

Baseado em KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Drogas, Álcool e Sexo”, com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 29 de julho de 2011. Escrito/editado por estudantes do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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