Pergunta: Segundo as estatísticas, o nível de doenças cardiovasculares em pessoas solteiras é muito maior do que naquelas que estão conectadas por algum tipo de bons laços com outras pessoas. O mesmo vale para o estresse. Existem muitas doenças psicossomáticas associadas à solidão. Por que as pessoas optam por morar sozinhas?

Resposta: Porque lhes parece que essa vida pode ser mais tranquila. De manhã eu me levanto, tomo banho, preparo um café, vou trabalhar, volto do trabalho, está tudo normal, tudo bem. Posso almoçar no trabalho, assistir TV depois do trabalho ou ir ao cinema.

Mas o fato é que não fomos criados para ficar sozinhos. Afinal, fomos criados para viver em família. E uma família é, pelo menos, mais uma pessoa. E aqui não podemos escapar de nós mesmos.

De KabTV, “Cabalá no turbulento mundo moderno”, 03/08/23

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Mas se a pessoa quiser aprender a sabedoria, saber como coroar o Criador e como servi-Lo com intenção e santificar os seus 248 órgãos e torná-los um veículo para a Kedusha [santidade], isto é chamado de “a glória dos reis” , como coroá-Lo e servi-Lo. Nesse caso, “aprofunde-se no assunto” (“Sobre o Aprendizado da Sabedoria da Cabalá”, Artigo No. 189, RABASH).

Um veículo para Kedusha é o mais elevado sistema de governança.

Temos que elevar tudo o que nos é dado para correção. Mesmo que não pensemos nisso, ainda assim aumentará automaticamente.

Pergunta: Como você pode completar a correção e fazê-la virar como se os Reshimot estivessem esgotados?

Resposta: Ainda existem muitos Reshimot (registros de informações espirituais) que precisam ser corrigidos. E temos que fazer isso. A cada minuto devemos renovar o nosso trabalho na conexão entre nós e no pedido ao Criador.

Da Lição Diária de Cabalá 04/08/23, “Revelando a Glória de Sua Realeza”

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Pergunta: No parágrafo 14 do Prefácio à Sabedoria da Cabalá, Baal HaSulam introduz um novo termo: “tela” ou “Masach”. O que é uma tela e qual a sua função?

Resposta: A tela é uma condição em que atraio a luz superior e a preencho apenas na medida em que a desfruto, não para meu próprio bem, mas para o bem dos outros, dos estranhos, porque neste caso, eu me torno não um receptor, mas um doador.

A ciência da Cabalá fala sobre como atrair a luz superior e começar a recebê-la com a ajuda da doação. Tal recepção não é considerada receber, pois equivale a doar e, ao mesmo tempo, sinto-me da mesma forma que o Criador, que me dá, sente.

Em outras palavras, a tela é uma propriedade antiegoísta que me permite proteger o meu desejo do prazer que vem do Criador.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá” 30/07/23

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Pergunta: Qual é essa necessidade humana interior que uma pessoa tem de que outra pessoa viva ao seu lado? Não se trata apenas da satisfação de algumas necessidades materiais, por exemplo, alimentação ou lavanderia. O que há nisso que uma pessoa pode não perceber?

Resposta: Somos criados assim. Em princípio, a natureza tinha algum tipo de propósito, no qual as partes masculina e feminina do homem existiam juntas. Então esse propósito foi dividido em partes separadas: masculino e feminino. Portanto, ainda precisamos da parte feminina porque ela não pode estar junto com a masculina no mesmo corpo. É assim que existimos. Não apenas nós, mas também a natureza inanimada, vegetativa e animada somos construídos sobre o mesmo princípio.

Pergunta: Na Cabalá, estudamos que um homem deve necessariamente ter uma parte feminina ao seu lado. Anteriormente, os Cabalistas não permitiam que um homem estudasse se não fosse casado. Por que havia tais restrições?

Resposta: Se um homem não é casado, então, de acordo com a Cabalá, ele é considerado uma pessoa incompleta. Ou seja, ele não tem expressão pela parte feminina, pelo lado feminino. Uma mulher não pode ajudá-lo em seu avanço espiritual.

É ainda mais importante para uma mulher ter um homem porque sem um homem ela não pode avançar espiritualmente.

Em princípio, podemos dizer que estão na mesma condição: são necessários um ao outro precisamente para o avanço espiritual, para que, entregando-se e compreendendo-se, possam corrigir-se.

De KabTV, “Cabalá no turbulento mundo moderno”, 03/08/23

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Pergunta: No processo de aprendizagem da inteligência artificial, o mecanismo da caixa-preta é totalmente preservado nela. Se antes de uma pessoa criar computadores, ela sabia claramente que se tratava de um microcircuito, de um algoritmo; existe causa e efeito, e tudo segue uma cadeia e leva a algum resultado. Uma pessoa entendeu todo o esquema.

Ao treinar inteligência artificial, a estrutura das redes neurais é modelada. No primeiro nível, uma enorme quantidade de informações é carregada nela – trilhões de dados. Depois disso, algo acontece nela, como numa caixa-preta. As próprias redes neurais se alinham dentro da caixa-preta?

Resposta: Sim, este é o ponto em que não possuímos dados e informações.

Comentário: Essa informação está localizada justamente dentro da caixa-preta, e a pessoa não sabe o que está acontecendo ali tanto em relação a si mesma quanto em relação à sua criação. Ela apenas obtém algum resultado que a satisfaça estatisticamente mais.

A Minha Resposta: Em geral, surgem muitas questões aqui. Como escolhemos o resultado? Escolhemos intuitivamente ou porque é inerente a nós, que tal resultado esteja mais próximo de nós e concordamos em conviver com ele; mas com outro, de jeito nenhum. Ou seja, há um grande problema aqui na própria pessoa, não na máquina, não no que ela escolhe, mas em quem escolhe.

Portanto, muitas questões ainda permanecem em aberto. Mas acho que nos próximos anos começaremos a entender melhor isso. Não sei quando poderemos resolver isso, mas conseguiremos entender.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 31/07/23

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Comentário: Quando você começou a ensinar, você ensinou aos seus alunos a Cabalá pura, sem quaisquer exemplos. Mas, nos últimos anos, parece que você avançou numa direção pró-política.

Minha Resposta: Não, não tem nada a ver com política. Para mim, falar com socialistas, liberais, democratas ou qualquer outra pessoa é a mesma coisa. Estes são pequenos brinquedos humanos.

Digo-lhes como devem usar o atual estado da natureza, contra o qual são completamente impotentes e não compreendem, e que devem adquirir uma abordagem completamente diferente da vida neste mundo. Que diferença faz para mim quem eles são? Não é política. Política é se eu ficar entre eles. Mas eu não me envolvo nisso!

Talvez pareça assim porque as pessoas estão acostumadas a chamar de político qualquer pessoa que fale sobre o estado do mundo e da sociedade.

Mas definitivamente não sou um político. Para mim, são todos absolutamente iguais! Ovelhas perdidas que sempre agiram de acordo com o seu egoísmo. E hoje, eles não são capazes de governar o nosso mundo porque outra força adicional emergiu no mundo: a força altruísta. Então, algo deve ser feito. Então eu explico a eles como.

Simplesmente falo sobre o que vejo no mundo, sem me inclinar para um lado, para outro ou para um terceiro. Absolutamente! Porque ninguém vai resolver nada nisso de qualquer maneira. A solução só pode passar pela correção da nossa atitude em relação ao mundo, à natureza.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Cabalá, Política e Religião”, 03/09/11

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Nova Vida 254 — Estereótipos E Julgamento
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Tal Mandelbaum ben Moshe

Qual é o mecanismo que faz com que as pessoas rotulem outras de acordo com a aparência externa? Qual é a origem da necessidade de fazer comparações entre as pessoas? Como é possível lidar com esse fenômeno?

A tendência de rotular tudo é natural. Sem imagens internas não consigo absorver a realidade. Nosso ego nos obriga constantemente a comparar as pessoas: “Ela é mais; ela é menos.” Nós continuamente nos aproximamos e nos distanciamos dos outros. Temos um arquivo interno e cada novidade é absorvida em nós através da comparação com imagens existentes. É difícil nos conectarmos com as pessoas por causa dos estigmas, mas é preciso entender porque a natureza nos criou dessa forma. Hoje dependo dos outros e devo elevar-me acima das imagens.

A opinião social pode mudar as imagens existentes. Naturalmente vejo os outros como sendo menos do que eu. Nos workshops de conexão entre diferentes tipos, podemos aprender a não invalidar ninguém. Quanto dependemos dessa desprezível percepção egoísta na qual nos relacionamos com os outros de acordo com suas roupas? Como podemos desenvolver proximidade entre nós e nos sentir conectados? A conexão dos nossos corações depende do caráter único de cada um de nós? Como podemos nos complementar para nos tornarmos um todo?

Quando deixamos de ver personagens diferentes, surge em cada um um desejo de conexão. Apenas visitar e familiarizar-se com setores diferentes do seu não ajudará. Pelo contrário, é necessário transcender todas as diferenças entre nós. Os estereótipos pessoais nos perturbam e nos decepcionam na vida. Você pode se livrar deles se a importância de se conectar com outras pessoas for elevada acima da importância pessoal. Os sentimentos negativos pessoais são deixados abaixo e todos sobem ao ponto de conexão, ao calor e à felicidade. “O amor cobre todas as transgressões” (Provérbios 10:12).

Extraído de “Nova Vida 254 – Estereótipos e Julgamento” da KabTV, 15/11/13
Este resumo foi escrito e editado por alunos do Cabalista Dr.Michael Laitman

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Michael Laitman, no Quora: “O Que Devo Fazer Para Estar Em Paz?”

Podemos alcançar a paz elevando-nos para nos tornarmos humanos no sentido mais amplo do termo. A palavra para “humano” em hebraico é “Adão” e deriva da mesma raiz linguística que a palavra para “semelhante” (“Domeh”). Isso significa que um ser humano é semelhante à força superior de amor e doação.

Nós nascemos em nosso mundo oposto a esse estado, como egoístas que priorizam o benefício próprio em detrimento dos outros e da natureza. Quanto mais nos desenvolvemos e crescemos como egoístas, mais nos desviamos do equilíbrio com a natureza, a força superior de amor e doação. Essa é a causa de todos os problemas e crises que enfrentamos em nossas vidas.

Alcançar a paz envolve, portanto, transformar-nos de opostos à força superior para nos tornarmos semelhantes a ela, ou seja, para nos tornarmos um ser humano, “Adão”. Ao passarmos por esta transformação, acalmamos o sistema natural em que existimos e, consequentemente, os nossos problemas desaparecem.

Fora da nossa abordagem egoísta da realidade, a natureza está em paz, equilibrando-se entre o positivo e o negativo, os prejudiciais e os benfeitores, e através dessas duas forças, criamos um equilíbrio entre elas.

Se desejarmos usar ambas as forças para nos aproximarmos um do outro e da força superior de amor e doação, descobriremos como o mundo em que vivemos é realmente pacífico. Tudo depende de uma mudança em nossa atitude uns com os outros.

Baseado no vídeo “Como Estar em Paz” com o Cabalista Dr. Michael Laitman. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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