Pergunta: No artigo 11 , “Trabalhou e Não Encontrou? Não acredite”, do livro Shamati de Baal HaSulam, é dito: “Isto é, a tristeza, chamada “trabalho”, faz o Kli [vaso], para que a pessoa possa receber a recompensa”.

Como podemos entender que é o sofrimento que cria o Kli? O que o sofrimento tem a ver com isso?

Resposta: Sofrimento significa que me encontro incapaz de preencher o Criador e, portanto, sofro.

Pergunta: Em relação ao sofrimento no grupo, de alguma forma eu mesmo percebi. Mas as pessoas ao meu redor estão sofrendo. Você poderia me aconselhar como trabalhar com isso?

Resposta: Pense no que você fará para que o Criador se sinta bem com isso. Aja de maneira a dar prazer ao Criador. Então você verá que através dessas ações você está fazendo o bem ao mundo inteiro.

Da Lição Diária de Cabalá 26/07/23, “De acordo com a tristeza, assim será a recompensa”

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Pergunta: No artigo “Quando o Criador ama uma pessoa”, o Rabash escreve que uma pessoa pode experimentar um estado em que se sente pior do que o resto das pessoas. Tais sentimentos são um presente do Criador.

Se eu sinto em relação ao grupo que sou o pior de todos e que eles estão avançando, preciso me integrar a esse grupo, mas me parece que vou puxá-los para baixo, vou prejudicá-los e retardá-los. Se sinto que sou o pior de todos, como posso ser útil ao grupo? Como posso integrar com ele corretamente?

Resposta: Qualquer pessoa é útil ao seu grupo, mesmo que seja a pior. Aprendemos com o Criador. Há uma pessoa que é útil em si mesma, e há uma pessoa que se transforma de prejudicial em útil, e então, em princípio, é duplamente útil. Precisamos prestar atenção de onde ela vem e como ela muda, esse é o mérito dela.

Comentário: E se uma pessoa entretanto fugisse, distanciasse-se do grupo e depois sentisse que não terminou alguma coisa, não completou, que tem de ficar no grupo e fazer um esforço? Como podemos trabalhar com isso?

Minha Resposta: Você ainda terá a oportunidade de corrigir isso nos próximos níveis. Não se preocupe. Não pense no passado, pense sempre no futuro.

Da Lição Diária de Cabalá 20/07/23, “De acordo com a tristeza, assim será a recompensa”

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Pergunta: Como posso pedir ao Criador corretamente os Kelim (vaso) de doação? Devo me anular completamente e desejá-los apenas para meus amigos?

Resposta: Deseje que seja bom para todos vocês juntos e que, a partir de sua conexão, você seja capaz de doar ao Criador.

Pergunta: O que devo fazer se sinto grande vergonha diante do Criador e não posso pedir misericórdia a Ele porque parece que não sou digno Dele?

Resposta: Transfira esses sentimentos para seus amigos e tudo ficará bem.

Pergunta: É possível doar ao Criador através dos prazeres do corpo físico?

Resposta: Acho que não. Pelo menos, não na nossa condição porque agora isso é impossível. Até agora, você não pode receber prazer por causa do Criador e transmitir esse prazer a Ele. Será um autoengano.

Pergunta: Geralmente nos lembramos de nossos sofrimentos. Como essas memórias podem ser usadas corretamente no trabalho espiritual?

Resposta: Não pense neles, eles se acumularão por si mesmos. Você tem que pensar em seguir em frente.

Pergunta: Se uma pessoa não sente o sofrimento de seus amigos na dezena, pode imaginá-lo para elevar uma verdadeira oração por eles?

Resposta: Sim, ela pode. É bom que ela imagine, mesmo que não da maneira correta. No entanto, ela se desenvolverá mais rapidamente nessa condição.

Pergunta: Quando o Criador nos dá estados e sentimentos que mudam rapidamente, o que isso significa?

Resposta: Ele está procurando uma maneira de se conectar com você.

Da Lição Diária de Cabalá 26/07/23, “De acordo com a tristeza, assim será a recompensa”

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Pergunta: Em algum momento de sua vida você estudou Cabalá sozinho. Como você determinou que não caiu em alguma corrente errada?

Resposta: Depois da morte do Rabash, tranquei-me em casa, não ouvi ninguém, não vi ninguém, tentei não sentir nada e só trabalhei em livros.

Escrevi meus primeiros 10 a 12 livros. Depois disso, praticamente não escrevi mais, apenas falei. Esses textos foram processados por meus alunos, foram publicados em meu nome, mas são livros falados por mim em voz alta e não escritos à mão.

Eu estava apenas dentro das fontes! Exceto por Baal HaSulam e Rabash, ninguém existia para mim. Assim se passaram os anos, anos e anos.

Ao mesmo tempo, não estava sob a influência de ninguém, nem mesmo sob a minha; eu estava apenas sob a influência do que os livros de Baal HaSulam e Rabash me disseram. Eu os estudava, copiava arquivos, processava manuscritos e fazia isso de manhã à noite. Agarrei-me a isso como uma tábua de salvação. Nem um passo para o lado!

Afinal, o Rabash me orientou todos os anos anteriores. Apesar de ele ter morrido, ele está sempre comigo. Eu procuro estar em contato com ele e seguir o chamado que sinto dele. É assim que funciona. Você pode imaginar o que quiser, mas é isso.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Anti-Cabalá”, 20/08/11

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