O tempo é um sentimento de falta. A falta estica o tempo para nós; multiplica os segundos como uma moeda de troca. Portanto, o tempo pode ser reduzido.

À medida que nos unimos, aumentamos o brilho da luz circundante sobre nós e, assim, atraímos o futuro para nós. Ao influenciar nossa conexão, podemos influenciar a luz que será revelada entre nós. Acontece que temos a capacidade de mudar e determinar o estado geral de toda a realidade.

Afinal, se subirmos em nossa conexão em todos os níveis: inanimado, vegetativo, animado e humano, tudo estará em nossas mãos e, no final, dependerá apenas de nossa unificação.

A luz circundante é a luz que brilha ao redor da alma e espera que ela possa se revestir dela na proporção da conexão que surgiu entre as partes da alma. Então o futuro se transforma no presente, na luz interior.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 06/08/23, Escritos do Rabash, “Três Vezes no Trabalho”

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Pergunta: O que significa trabalhar para o Criador? É quando trabalhamos para superar a rejeição e o desacordo, nos anulamos e experimentamos um estado de inferioridade com isso?

Resposta: É necessário superar a rejeição apenas na conexão entre nós e não individualmente. Isso não fará nada. É só na conexão. Isso se chama superação.

Pergunta: É quando a dezena se conecta e pede ao Criador?

Resposta: Pelo menos algumas pessoas da dezena.

Da Lição Diária de Cabalá 01/08/23, “Revelando a Glória de Sua Realeza”

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O cofundador da Microsoft, Bill Gates, disse durante um discurso que gostaria de ter descoberto a importância do equilíbrio entre vida profissional e pessoal anos atrás.

Falando na cerimônia de formatura da Northern Arizona University (NAU) no sábado, Gates disse à turma de formandos que, durante seus primeiros dias na Microsoft, ele não acreditava em tirar férias ou folga nos fins de semana, observando que costumava acompanhar os funcionários que sairiam cedo ou ficariam até tarde.

“Mas à medida que envelheci – e especialmente depois que me tornei pai – percebi que há mais na vida do que trabalho”, disse Gates durante seu discurso de formatura. “Não espere tanto quanto eu para aprender esta lição. Reserve um tempo para nutrir seus relacionamentos, comemorar seus sucessos e se recuperar de suas perdas.”

“Faça uma pausa quando precisar”, acrescentou Gates. “Pegue leve com as pessoas ao seu redor quando elas precisarem também.”

Gates também incentivou a turma de formandos a viver o momento e “se divertir”, acrescentando em seu discurso que o que eles estão fazendo no momento não afetará seu futuro (The Hill).

Pergunta: Qual é a mensagem para os alunos — façam uma pausa quando precisarem? Como você se sente sobre isso?

Resposta: Significa dedicar mais tempo à criatividade. Porque se você se enterrar no trabalho, não será capaz de dar ao seu cérebro, a si mesmo e aos seus pensamentos uma direção criativa.

Uma pessoa criativa deve viver absorvendo do ar, do ambiente, de algo que não seja simples trabalho mecânico com esforço. Ela deve ser livre, como sempre viveram os intelectuais criativos em geral.

Comentário: Ou seja, o próprio descanso, mesmo quando você caminha pela floresta e é um descanso por um lado, por outro lado, é trabalho.

Minha Resposta: Criatividade. Claro.

Pergunta: Você concorda totalmente com ele?

Resposta: Ele fala corretamente. Uma pessoa criativa deve ser livre. Caso contrário, não inventará nada e não dará movimento, impulso ao progresso.

Pergunta: E se traduzirmos isso para a educação, para as crianças? Uma escola que se baseia no dever de casa, em chegar na lousa e dar respostas: “Me conta o que você fez em casa”. E assim por diante. Se isso é tudo, você acha que não prepara a criatividade?

Resposta: Ela treina técnicos que podem trabalhar, calcular e fazer alguma coisa, mas não terão surtos criativos.

Pergunta: Então, você é a favor da fórmula da criatividade. É possível trazer todos para esta fórmula?

Resposta: Eu acho que é possível. Principalmente porque a partir de nossa época começa o período de desenvolvimento da humanidade na direção da criatividade. Veremos cada vez menos produção e cada vez mais aqueles que trabalham em um nível acima da produção.

Pergunta: Você está dizendo que a criatividade é inerente a quase todas as pessoas?

Resposta: Sim.

Pergunta: Por quê? Como colocaram esse ponto de criatividade em nós de cima?

Resposta: Para expressarmos mais o que é característico de uma pessoa, não de uma máquina, não de um animal, e assim por diante.

Pergunta: Então, se vemos que uma pessoa se resignou ao trabalho mecânico, isso significa que ela não encontrou esse ponto em si mesma?

Resposta: Sim.

Pergunta: Ele existe nela?

Resposta: Está lá. Talvez ela esteja procurando por ele, mas ainda não foi revelado. Portanto, ela tem que fazer ou escolhe fazer trabalho mecânico. Talvez isso a ajude, organize seus pensamentos de alguma forma.

Pergunta: Você acha que cada pessoa deveria procurar por esse ponto em si mesma?

Resposta: Acho que se uma pessoa tiver a atitude interior certa, ela chegará a isso.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 08/06/23

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Às vezes imagino a seguinte cena: chegamos ao céu, e Deus chega a cada um e pergunta: “O que você achou?”, e eu respondo: “O que eu acho sobre o quê? Eu sou um pecador, Senhor, por favor, tenha misericórdia de mim”.

Mas Ele vai me interromper e dizer: “Sim, eu já sei disso. O que você acha da Terra?” “Do que você está falando, Senhor?” Eu pergunto. E Ele diz: “Eu criei a Terra. O que você acha disso? Você gostou? Você viu que tipo de peixe eu inventei? E os meus vulcões? E a selva? Passei tanto tempo em cachoeiras! E as baleias são tão lindas! Bem, diga-me, o que você mais gostou?

Tenho muito medo de ficar de pé, piscar os olhos e dizer: “Bem, eu simplesmente não tive tempo. Eu trabalhei muito. Em seguida, a família, os filhos, o relatório anual e o empréstimo do carro. Mas eu queria, Deus; Eu queria. Eu sou um pecador, Senhor, por favor, tenha misericórdia de mim”. Então ele diz: “Você não é um pecador, mas estúpido. Não haverá uma segunda chance” (Fonte Desconhecida).

Pergunta: Haverá uma segunda chance?

Minha Resposta: Sempre pensamos que haverá.

Pergunta: É por isso que vivemos a vida como se tivéssemos uma segunda chance. Isso está certo?

Resposta: Em parte, sim. Em parte, mas por quê? Talvez desta vez já estivéssemos vivendo uma segunda chance, ou uma terceira, ou alguma outra.

Comentário: Sim, não sabemos disso.

Minha Resposta: O que podemos fazer? Portanto, é melhor confiar em Deus e pensar em como corrigir o que podemos agora.

Comentário: Este cenário mostra que não vemos que tudo é criado por Ele e como tudo é lindo. Não vemos isso devido à nossa correria, aos relatórios anuais e a todo esse alarido.

Minha Resposta: Sim, naturalmente.

Pergunta: Para ver isso, o que precisamos?

Resposta: Uau! Para fazer isso, você precisa ver o mundo. Ver o mundo diante de você, o mundo inteiro, suas interconexões e sua harmonia. A coisa mais importante é como a força superior do Criador é vestida nele.

Comentário: Se ao menos fosse revelado!

Minha Resposta: Se fosse, não haveria livre arbítrio. Eu ficaria apenas amarrado por isso, com as mãos e os pés amarrados, e não teria mais nada.

Comentário: Mas você continua dizendo que temos que chegar a essa harmonia de uma forma ou de outra.

Minha Resposta: Devemos chegar a essa harmonia porque nós mesmos a escolhemos, nós mesmos a buscamos e nós mesmos queremos moldá-la de alguma forma a partir de nossas várias impressões.

Pergunta: Isso significa que, em qualquer caso, temos que sair deste fundo, de correr por aí e dos relatórios anuais?

Resposta: Absolutamente! Em princípio, temos a chance de atingir esse estado o tempo todo. Mas temos que passar pelo fundo.

Pergunta: O que temos que realizar neste mundo? Basicamente a pergunta é: para que vivemos?

Resposta: Neste mundo, devemos ter sucesso para sentir todo o Seu sistema, a mente superior e a vontade do Criador, que controla tudo isso.

Pergunta: Mas começamos com o fato de que absolutamente não sentimos isso?

Resposta: Não sentimos nada. Então começamos a sentir que estamos completamente confusos. Há um período em que a pessoa simplesmente não sabe por que, para quê ou como. Então esse propósito gradualmente começa a se manifestar dentro dela, a razão pela qual tudo está organizado dessa maneira. Com base nesse propósito, ela está como que desenrolando sua vida de volta ao seu nascimento e começa a entender como tudo aconteceu.

Pergunta: Mas este ponto que surge, o propósito que aparece de repente em toda esta confusão, já esteve em nós ou está sendo introduzido em nós em resposta aos nossos esforços?

Resposta: Temos tudo dentro de nós. Absolutamente tudo! Mas precisamos resolver tudo isso, nos apegar ao começo e ao fim da vida e sentir que passamos por isso com a ajuda do Criador, de acordo com Sua intenção.

Pergunta: Ou seja, durante nossas vidas, nós essencialmente juntamos todo esse lixo dentro de nós? Estamos juntando e juntando, até encontrarmos este ponto? Isso é a vida de uma pessoa?

Resposta: Sim.

Pergunta: Este lixo é todos os outros desejos e pensamentos?

Resposta: É algo que estava especificamente nos confundindo, para que pudéssemos nos aprofundar ainda mais e descobrir.

Pergunta: Isso nos confundiu deliberadamente e foi dado especialmente a nós?

Resposta: Claro.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 17/07/23

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Pergunta: Separamos estudos espirituais e atividades corporais. O que devemos fazer se o confronto entre Cabalistas surgir precisamente no nível corpóreo?

Resposta: Se ocorrer um confronto entre pessoas que estão trabalhando juntas, quando estão criando algo novo, então está certo. É assim que deve ser.

Se isso acontecer no nível normal do dia a dia, quando elas estão, por exemplo, escrevendo um livro juntas e estão em contradição uma com a outra, elas podem brigar. Mas essa luta é criativa e não interfere em sua conexão espiritual.

Em todos os outros casos, não pode haver contradições. Como se diz: “A inveja dos contadores aumenta a sabedoria”. Isso é natural. Isso foi escrito há 3.000 anos nas palavras do rei Salomão.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Pessoas Impiedosas”, 17/09/11

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Pergunta: Os Cabalistas do passado criaram um calendário de 6.000 anos. Como eles podiam calcular esse tempo?

Resposta: Tudo o que acontece em nosso mundo é realizado sob a influência do mundo superior. Zeir Anpin do mundo de Atzilut, que nos influencia, consiste em seis partes: Chesed, Gevura, Tifferet, Netzach, Hod e Yesod. Cada uma delas deve projetar um desenvolvimento de mil anos em nosso mundo, desde a primeira conquista do mundo superior até a última, final.

A contagem do calendário começa a partir do nascimento espiritual de Adam HaRishon. Dizem que aconteceu quando ele tinha 37 anos. Basicamente, isso não importa. Ele foi o primeiro a atingir o mundo superior e, portanto, é chamado de primeiro homem, Adam HaRishon. Depois dele, outros Cabalistas começaram a alcançar a espiritualidade.

Da primeira revelação até a última conquista final, a influência dos seis graus de Zeir Anpin deve passar, cada um dos quais consiste em 1.000, ou seja, aumenta mil vezes porque Zeir Anpin deve ascender ao nível de Arich Anpin.

Como resultado, todos os 6.000 graus devem influenciar nosso mundo. Quando isso acontece, cada um deles se transforma em um ano terrestre e, portanto, 6.000 anos devem se passar antes que uma pessoa revele pela primeira vez o estado superior, o volume total do universo, e antes do último, quando absolutamente todos nós atingimos esse nível.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Calendário Cabalístico”, 03/09/11

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Michael Laitman, no Quora: “Qual Delas Você Acha Que É A Função Das Pessoas Autistas No Mundo Em Que Vivemos?”

A alma humana é um fenômeno diverso e multinível.

Eu entendo que existem classificações do autismo de acordo com vários sinais externos e internos, e o uso de testes para determinar o fenômeno. No entanto, em minha percepção da humanidade e da realidade em geral, não consideraria os autistas separados dos outros, porque todos somos autistas até certo ponto.

De certa forma, somos normais, de certa forma, gênios e, de certa forma, estúpidos, camponeses, trabalhadores, homens livres, senhores e servos. Em outras palavras, encontramos tudo em todos em várias combinações.

A função dos autistas no mundo depende de sua incorporação em seus respectivos ambientes sociais, pois nosso ambiente é de primordial importância na diferenciação de cada pessoa das demais. Acho que ainda temos que encontrar o método ideal pelo qual poderíamos conectar as pessoas classificadas como autistas com todas as outras.

O autismo é um problema social da relação com o meio envolvente. Por exemplo, se uma criança autista está em um ambiente de apoio e incentivo – um grupo de amigos que organiza interações de apoio e incentivo com crianças mais velhas que sabem como se comportar bem – então tenho certeza de que é possível tirar a criança de qualquer estado, porque a influência do ambiente, principalmente no autista, produz um efeito imenso.

Não conheço os medicamentos que os especialistas usam, mas, em minha percepção e compreensão, uma influência de apoio e encorajamento orientada para um objetivo – não apenas em uma criança, mas em qualquer pessoa – é capaz de tirar a pessoa de qualquer estado. Pode tornar qualquer pessoa normal autista e vice-versa.

Baseado em KabTV, “A Última Geração”, com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 7 de julho de 2015. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.
Foto de Ross Sneddon no Unsplash.

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