Pergunta: Quando você começou a estudar com o Rabash, você ainda estava na percepção comum deste mundo. Não lhe pareceu estranho que ele falasse sobre o mundo espiritual?

Resposta: Você acha que ele me contou muito?! Muito pouco! Basicamente, conversamos no meu nível sobre os métodos de trabalho espiritual, a disseminação da Cabalá no mundo e as ideias do Baal HaSulam. Eu não conseguia falar em um nível acima de mim porque não entendia nada disso.

É o mesmo que em qualquer ciência! Como dizer a um aluno da primeira série o que ele estudará nas próximas aulas se ele ainda não tiver esse conhecimento? E aqui é preciso não apenas conhecimento, mas realização. Ou seja, ele vai falar e você não vai entender do que ele está falando.

Agora também digo coisas que não afetam você. Mas eu as digo. Está registrado. Mais tarde, você usará o arquivo.

Comentário: Em princípio, você e o Rabash estudaram o TES (Talmud Eser Sefirot), que pode ser estruturado.

Minha Resposta: Pode ser estruturado, nada mais. Mas a partir dessa estrutura, você começa a extrair lentamente alguns princípios para si mesmo: como a luz influencia o desejo, como o desejo influencia a luz em troca, que combinação ocorre entre eles e o jogo de um com o outro. O mais importante é a influência do estudo em você.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Professor”, 30/04/11

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Pergunta: O ciúme tem raiz? De onde vem isso?

Resposta: Em nosso mundo, o ciúme vem do sentimento egoísta de “eu tenho isso, é meu e recebo prazer disso, mas ninguém mais recebe. Não pegue meu osso, ou vou mordê-lo”.

Mas assim que me torno indiferente a esse objeto, deixo que outros o agarrem, peguem e rasguem em pedaços, então não estou mais interessado nele. E se me interessa, é apenas do meu ponto de vista para que a outra pessoa não se sinta melhor do que eu.

Os estados espirituais são construídos apenas na combinação e participação mútua em receber a luz superior. A parte feminina não pode existir sem a parte masculina e a masculina sem a feminina.

Pergunta: Não existe ciúme na espiritualidade?

Resposta: O que é ciúme? Ciúmes de quem ou de quê? Há ciúme apenas do Criador.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. O que é Ciúme?”, 18/05/11

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Pergunta: O que é o poder do pensamento e como podemos usá-lo? Da perspectiva do Cabalista, o que se deve pensar a cada momento?

Resposta: O poder do pensamento é muito grande porque com ele podemos trazer grandes correções para o universo, para suas forças e sua interação umas com as outras. Isso só acontece se direcionarmos todo o poder do nosso coração para a boa conexão entre as pessoas. Em seguida, multiplica-se muitas vezes. Desta forma, começamos a despertar corretamente todas as forças da natureza.

Pergunta: O que há de tão especial no poder do coração?

Resposta: O poder do amor, o poder da bondade, o poder da boa conexão.

Pergunta: Uma pessoa pode despertá-lo ou gerá-lo dentro de si de alguma forma?

Resposta: Sim. Ele pode despertar esse poder dentro de si; conecte-o com os poderes de outras pessoas e, assim, avance para a melhoria do mundo.

De KabTV, “Blitz de Dicas de Cabalá“, 18/05/23

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Pergunta: Por que é prejudicial fofocar e caluniar?

Resposta: Não há nada mais prejudicial para as pessoas do que maus pensamentos, especialmente palavras. Sua presença, desenvolvimento, influência e interferência são muito prejudiciais ao mundo. O mais útil é ficar em silêncio.

Pergunta: Você disse que às vezes seu professor Rabash falava com ele mesmo e explicava que suas palavras deveriam sair para o mundo. Que poder havia nas palavras que ele usou?

Resposta: As palavras que saem de uma pessoa, especialmente de uma pessoa como o Rabash, têm um poder muito grande de influenciar o mundo.

Bem, para qualquer pessoa, incluindo você e eu, o que dizemos voa de nós para o meio ambiente, e isso afeta tudo e todos.

Pergunta: Qual é a melhor palavra para dizer com mais frequência?

Resposta: Amor.

De KabTV, “Blitz de Dicas de Cabalá“, 18/05/23

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Pergunta: O sofrimento comum neste mundo não é suficiente para nós, devemos adicionar sofrimento a nós mesmos desejando alcançar o mundo superior? Isso significa que, ao embarcar no caminho espiritual, a pessoa duplica seus sofrimentos?

Resposta: Sim, você multiplica seu sofrimento para percorrer esse caminho o mais rápido possível! O que mais pode empurrá-lo para frente?

No entanto, não somos enviados de cima para o sofrimento, nós mesmos precisamos revelar o sofrimento do amor dentro de nós.

A luz que reforma causa em nós os sofrimentos do amor por ela, e nós avançamos movidos por esses sofrimentos, e não pelos sofrimentos da vida como animais que são espancados, não entendem nada e fogem dos golpes do destino.

Portanto, lá de cima eles estão esperando que comecemos a agir. Mas pensamos, bem, podemos esperar até que a ajuda venha de cima e tudo se arranje por si mesmo.

Mas que tipo de ajuda pode vir do alto além dos sofrimentos do mundo corpóreo que nos farão seguir em frente?!

Se você estiver incluído no grupo, terá sofrimentos espirituais e começará a se mover mais rápido.

Este é um sentimento de vazio espiritual, os sofrimentos do amor. Então não haverá necessidade de empurrá-lo com sofrimentos comuns.

Se você mesmo deseja avançar na velocidade que lhe é determinada de acordo com seus dados espirituais iniciais, seus Reshimot, não há necessidade de empurrá-lo com uma “vara para a felicidade”.

Porém, se você já se eleva tão alto que se conecta com todas as outras almas, você começa a sofrer por elas, como uma mãe sofre por seus filhos. Portanto, parece-nos que os Cabalistas também sofrem neste mundo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 01/09/10, Escritos do Baal HaSulam, “Introdução ao Livro Panim Meirot uMasbirot”

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Comentário: Quando uma pessoa começa a estudar Cabalá, ela passa por vários estágios, incluindo um quando fica fanática sobre o que está fazendo.

Minha Resposta: Ela é como uma criancinha porque as criancinhas também são fanáticas. A criança se acostuma com a chupeta, com a cadeira, com o pano ou com o brinquedo e não consegue se desvencilhar deles. É uma sensação de segurança, confiança, pertencimento e uma sensação de algo que lhe falta, ou seja, uma ajuda puramente psicológica.

Por que ela está se apegando tanto a todos esses objetos e costumes externos? Do ponto de vista da psicologia, eles significam muito para ela. Olha, as pessoas usam um fio vermelho no braço. Isso é bom ou ruim? Isso apenas as ajuda a se acalmar um pouco e lhes dá confiança de que tudo ficará bem.

Por outro lado, isso, é claro, as impede de seguir em frente para se tornar um adulto e não permanecer uma criança pequena que depende de um fio vermelho. Isso é uma mentira, como o são, em princípio, todas as outras práticas psicológicas.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Fanatismo!!!”, 14/06/11

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Michael Laitman, no Quora: “Cães Ajudam Crianças Autistas?”

Crianças autistas tendem a se retrair e acham difícil se comunicar com as pessoas ao seu redor. Elas se sentem solitárias e os cães são, de fato, uma maneira de ajudá-las.

As crianças autistas geralmente desenvolvem relacionamentos especiais com seus cães, acariciando, abraçando e cuidando deles com paciência e devoção.

O que um cão dá a uma criança autista que os seres humanos não dão?

Quando um cão se acostuma com uma pessoa, está disposto a aceitá-la como superior, tanto como dono quanto como amigo, sem considerar se é ou não autista.

O cão não é amigo no nível de empatia com a aflição da criança, mas há um sentimento comum e uma sensibilidade entre a criança e o cão.

É esta sensibilidade que tanto falta nas relações humanas em nosso mundo atual.

Assim, podemos aprender com os cães a importância de aumentar nossa sensibilidade uns com os outros. Os cães sentem muito, exigem muito e querem ser leais. Esta última, porém, é a principal característica que podemos aprender com os cães: a lealdade — aos nossos amigos e ao nosso dono, ou seja, às leis da natureza que guiam todos os nossos desejos, pensamentos e movimentos. Quanto mais leais nos tornamos a cuidar dos outros e desenvolver uma atitude de doação, semelhante à força generosa da natureza, mais nos equilibramos com a natureza e experimentamos mais harmonia, paz e felicidade preenchendo nossas vidas.

Baseado no vídeo “O que os cães dão às crianças autistas que os seres humanos não dão?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.
Foto de Vitaliy Zalishchyker no Unsplash.

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