Se você ficar absorto na leitura dos artigos do Rabash, ficará claro que todos eles não têm preço. É impossível dizer que alguns artigos são menos importantes devido ao seu pequeno tamanho. Todos eles acertam o alvo com precisão.

Portanto, a cada ano eu aprecio cada vez mais esses artigos, embora desde o início não pensasse que esses artigos contivessem tanto. Pareceu-me que eles foram escritos simplesmente porque o Rabash era obrigado a escrever um novo artigo para seus alunos uma vez por semana. Toda quinta-feira nos reuníamos em nossas dezenas e líamos o artigo semanal. Achei que o Rabash escrevia simplesmente para que tivéssemos algo para ler.

Com o tempo, é claro, fui ficando mais esperto e percebi que cada artigo contém um grande segredo e uma mensagem especial transmitida a nós pelo Rabash de uma forma cuidadosamente pensada. Embora esses artigos possam nos parecer simples e fáceis, na verdade, através deles recebemos a oportunidade de estabelecer uma conexão com o próprio centro da criação, com seu propósito.

Com o passar dos anos, aprecio cada vez mais esses artigos e fico cada vez mais surpreso com a grandeza do Rabash e sua altura espiritual especial. Com esses artigos ele fez um trabalho especial para a glória do Criador. Sem eles, não poderíamos abrir nossa alma e alcançar a conexão correta com o Criador.

Portanto, ao ler esses artigos, você precisa aceitar o que lê com gratidão. Se nos parece que eles estão falando sobre algumas coisas simples e não muito importantes, precisamos prestar atenção especial a esses lugares porque aparentemente não entendemos nada do que o Rabash queria nos contar sobre eles.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 06/06/23, Escritos do Rabash, “Qual é o Presente que uma Pessoa Pede ao Criador?”

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Rabi Hiya e Rabi Yosi (dois sábios) caminhavam pelo caminho. Quando chegaram a um determinado campo, o rabino Hiya disse ao rabino Yosi: “Seu ditado Barah Sheet, que está implícito em Beresheet, é verdade, uma vez que os seis dias superiores, que são apenas VAK de Bina, são transmitidos na Torá, ZA, e não mais. Os outros, GAR de Bina, estão escondidos (Rabi Shimon bar Yochai (Rashbi), Zohar para Todos, “Fechadura e Chave”).

Pergunta: O que está escrito aqui não é sobre história, mas sobre o desenvolvimento interior de uma pessoa. Qual é o significado de “o caminho”? Por que a ênfase é colocada especificamente no fato de que os sábios abordavam um campo e não, por exemplo, uma floresta? Qual é o mistério de todos esses termos?

Resposta: O que é descrito no Livro do Zohar realmente se assemelha à nossa vida. Devemos cruzar o campo e encontrar nosso caminho nele. É bom quando há mais alguém caminhando conosco na estrada, um companheiro de viagem com quem podemos discutir nosso caminho, nos unir e tentar esclarecer nosso objetivo se estamos indo na direção certa e assim por diante.

Por isso, o artigo “Fechadura e Chave” descreve um fenômeno bem comum em nossa vida, quando queremos fazer algo e temos um companheiro de viagem com o qual conversando chegamos a uma certa conclusão do que devemos fazer para não errar no caminho da vida.

A estrada simboliza o caminho que percorremos na vida. E o campo é um local de trabalho onde uma pessoa se esforça para escolher sua direção e encontrar o caminho certo que a levará ao propósito da vida.

De KabTV, “Introdução do Livro do Zohar”, 21/05/23

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O rabino Hiya disse ao rabino Yosi: “Seu ditado Barah Sheet, que está implícito em Beresheet, é verdade, uma vez que os seis dias superiores, que são apenas VAK de Bina, conferem à Torá, ZA, e não mais” (Zohar para Todos, “Fechadura e Chave”).

Pergunta: “No princípio (Beresheet)” é como a Torá começa. As fontes dizem que a Torá é Zeir Anpin. É uma das dez Sefirot, que inclui mais seis. O que significa “criou seis”?

Resposta: Toda a natureza que o Criador criou está sob Seu controle e foi criada por Ele a partir de seis partes: Hessed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yessod. O próprio Criador representa Sua influência na natureza através das três Sefirot superiores: Keter, Hochma e Bina. Então as outras seis Sefirot seguem.

Malchut é a última, a sétima Sefirá. Isto é, através de seis Sefirot o Criador cria a última, a sétima, na qual todo o Seu plano é manifestado. Praticamente, é disso que fala o capítulo “Fechadura e Chave” na introdução do Livro do Zohar.

Pergunta: O que significa que a Torá é Zeir Anpin?

Resposta: Zeir Anpin é a parte central do sistema da natureza que recebe tudo de cima e o transmite para seus componentes: a natureza inanimada, vegetativa, animada e humana. Portanto, considera-se que toda a natureza é Zeir Anpin.

De KabTV, “Introdução do Livro do Zohar”, 21/05/23

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Pergunta: Ninguém pode compreender as nuances de todo o mundo corpóreo, nem você. Você não conhece todos os aspectos dele, não é?

Resposta: Não. Nem um único Cabalista os conhecia.

Pergunta: Como você pode escolher o curso de ação na Internet ou durante a disseminação?

Resposta: Isso é consequência do que sinto de um estado espiritual e não porque é benéfico por algum motivo econômico, político ou social. Tudo decorre do que precisamos fazer no mundo, que tipo de conexão é necessária e onde aplicar nossas forças.

Por exemplo, se o mundo não exigisse uma conexão hoje, não teríamos nos desenvolvido assim na Internet. Se não tivéssemos que dar rapidamente o método de correção às pessoas, não desenvolveríamos a televisão local e assim por diante. Ou seja, tudo isso decorre apenas de um sentimento da necessidade espiritual do mundo.

Pergunta: Com que precisão você pode sentir isso? É apenas tentativa e erro?

Resposta: Tecnicamente posso estar errado, mas apenas tecnicamente. Quanto ao resto, procedo do meu sentimento espiritual, que não está errado. Não posso errar porque estou nisso e ele já existe, só que ainda não foi incorporado em nosso mundo.

Ou seja, se você me perguntar como trabalhar online ou o que fazer lá, posso estar errado. Eu sinto o espírito disso e a implementação técnica, possivelmente não posso aconselhar corretamente.

Se não agora, em seis meses, e não por este método, mas por outro, voltaremos a isso e o implementaremos.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Cálculos para o Futuro”, 30/04/11

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Pergunta: Ao se comunicar com as pessoas, você insere nelas informações que serão reveladas a elas no futuro, independentemente do desejo delas?

Resposta: Sim, todos nós fazemos isso inconscientemente, e eu faço isso conscientemente. E não apenas eu, mas todas as almas, todos os Cabalistas, que não estão manifestados em nosso mundo agora.

Nós estamos todos em um único sistema na Malchut do mundo do Infinito. E não podemos ir a lugar nenhum. Estamos na natureza!

Pergunta: E como, sem estar na realização espiritual, eu posso distribuir o material que o professor me dá?

Resposta: Não importa. Você apenas abre seu duto e o resto passa por você. É como se você estivesse falando com alguém, ligasse o contato por meio de alguma fiação e desse sua frequência por meio desse fio, e ainda há frequências mais altas que você não sente de jeito nenhum.

Pergunta: Em princípio, não poderei descrever nenhum estado espiritual com meu cérebro porque não os conheço. Mas, ao mesmo tempo, quando percebo algo, por meio disso deixo entrar a energia dos Cabalistas?

Resposta: Sim, você ainda está participando deste sistema.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Conexões Aleatórias”, 30/04/11

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Pergunta: Quando eu era criança, dos seis aos dezesseis anos, meus pais me levavam ao estádio para correr cinco quilômetros. Todo fim de semana íamos para as montanhas para uma corrida de 24 quilômetros. Depois disso, desenvolvi um ódio selvagem pelos esportes.

Quando você dá a uma criança uma educação que a ajudará no futuro, como você pode garantir que ela não se assuste e fuja disso?

Resposta: A educação deve ocorrer sob a influência do ambiente. Os pais são certamente bons. Mas, em princípio, em qualquer sociedade uma criança não é educada pelos pais. Ela é educada pelo ambiente, pela comunidade, por alguma grande família como um rebanho.

Já no útero, o bebê está sendo criado lá. Então ele nasce e é criado ao lado de sua mãe, perto de seu seio, e depois se afasta um pouco e sua educação se dá sob a influência da sociedade.

Ou seja, primeiro vem o desenvolvimento animalesco interno, depois, após o nascimento, o externo, preparatório, o período de amamentação. Até os três anos de idade, ele não é um ser socialmente desenvolvido, mas a partir dos três anos a sociedade passa a ser incluída em sua educação.

Aqui nenhuma influência dos pais como tal deve ser rastreada. É a influência da sociedade que mostra a uma pessoa que ela é importante, que a interação com ela é importante e que a integração nela é importante.

Esta é a educação correta, especialmente em nosso tempo, quando estamos entrando no período de uma sociedade integral global, que ainda está sendo formada e acontecerá de uma forma ou de outra. Portanto, quanto mais ensinarmos à criança a arte da comunicação e integração com a sociedade, melhor isso será para ela. Então a sociedade dirá se ela deve correr para o estádio.

Mas apenas junto com os outros. Então será mais simples, mais fácil, mais interessante e mais atraente para ela. Ela fará isso com prazer e não sob pressão de seus pais.

Veja quais impressões você tem. Se você fizesse isso com seus colegas, poderia ter feito um trabalho dez vezes mais difícil, mas teria se inspirado, como acontece com todos os jogos da infância.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Influência da Sociedade”, 30/04/11

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Pergunta: Acredita-se que os idosos e as crianças têm muito em comum, mas possuem diferentes níveis de consciência. Os idosos começam a ter problemas de memória. As crianças simplesmente não entendem algumas coisas e alguns idosos esquecem instantaneamente o que está acontecendo. Por que é assim?

Resposta: Em crianças e adultos, esta é uma reação do corpo que se protege de influências desnecessárias. O corpo das crianças apenas as protege de serem sobrecarregadas com informações desnecessárias que podem prejudicá-las. Para os idosos, é assim que a proteção se expressa, pois seu corpo não é mais capaz de implementar essa informação. Portanto, ocorre seu declínio gradual.

O fator ambiente é muito importante aqui; faz as pessoas trabalharem e gera constantemente novas sensações, qualidades e realizações.

Portanto, estudar Cabalá pode mudar radicalmente uma pessoa. Não estamos falando sobre o destino, nem sobre a duração da vida, quanto tempo uma pessoa tem para viver, mas, em princípio, “como viver” é de grande importância porque se as pessoas estivessem engajadas no desenvolvimento espiritual, sua qualidade de vida seria completamente diferente.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. O Que é a Infância e a Velhice?”, 16/04/11

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Michael Laitman no Quora: “Como Posso Parar De Me Irritar Com As Pessoas?”

Quando vemos coisas nos outros que nos incomodam, temos trabalho a fazer.

O que é esse trabalho?

As falhas que vemos nos outros, devemos tentar vê-las em nós mesmos. Ou seja, as falhas que vemos em outra pessoa são, na verdade, nossas próprias falhas.

Como é que isso funciona?

É porque, em nosso âmago, desejamos desfrutar apenas para benefício próprio e desejamos desfrutar dos outros. Quando acontece que algo sobre outra pessoa não nos traz prazer, nós desenvolvemos uma certa aversão por esse comportamento. Portanto, a falha está em nosso aparato de percepção, que desejamos usar os outros principalmente para nosso benefício pessoal.

Devemos, portanto, tentar ver que o que não gostamos nos outros são, na verdade, nossas próprias falhas, e se tivéssemos que nos corrigir, ou seja, mudar a maneira como nos relacionamos com os outros de egoísta – onde procuramos como usá-los para prazer pessoal – para uma atitude altruísta – onde buscamos como trazer prazer e benefício para eles – não veríamos falhas neles.

Este é um trabalho psicológico que também é muito realista e prático. Simplificando, se vemos algo ruim nos outros, é porque somos maus e, se fôssemos corrigidos, não veríamos falhas neles.

O que significa ser corrigido?

Ser corrigido significa perceber todas as falhas dentro de nós mesmos e que não vemos o mundo, mas nossa própria projeção – a projeção de nossos próprios desejos de desfrutar no fundo de uma luz branca, a força de amor e doação da natureza. Estamos rodeados por um oceano de amor e, se vemos algo além do amor, é porque projetamos qualidades opostas.

Baseado no vídeo “Como se relacionar com os outros que o incomodam” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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