Michael Laitman, no The Times of Israel: “O Novo Antissemitismo Precisa De Uma Solução Antiga”

Em uma tentativa de conter o crescente antissemitismo no país, o governo francês atualizou seu plano de combate ao antissemitismo para incluir o treinamento de professores e exigir que os alunos visitem locais de incidentes antissemitas ou racistas.

O problema do crescente antissemitismo dificilmente é exclusivo da França. Vemos esse ódio direcionado crescendo dramaticamente em muitos lugares. Pode-se questionar por que esse ódio milenar não desaparece, apesar de iniciativas como a Delegação Interministerial de Luta contra o Racismo e o Antissemitismo da França (DILCRAH), adotada em 2015 e atualizada a cada três anos, e os múltiplos esforços em outros lugares do mundo onde os judeus são perseguidos.

O ódio ao povo judeu tem sido um fenômeno regularmente recorrente ao longo da história que começou na antiga Babilônia e assumiu muitas formas até o momento atual, quando vemos que o que chamamos de “novo antissemitismo” é o mesmo velho ódio vestido de novas roupagens.

A antiga Babilônia foi uma época de grande turbulência social marcada pela destruição da Torre de Babel, quando os babilônios sentiram uma explosão do ego humano e perderam a capacidade de se entender.

Em resposta às demandas da época, cerca de 4.000 anos atrás, um sacerdote babilônico chamado Abraão descobriu um método para superar as inclinações divisivas da humanidade e revelar a única força unificadora da natureza.

Essencialmente, Abraão liderou seus seguidores no caminho para a descoberta dessa força unificadora da natureza por meio do trabalho na atualização prática nas relações entre as pessoas que aplicaram o princípio “ame o seu próximo como a si mesmo”.

A singularidade dos seguidores de Abraão era que eles não compartilhavam raízes biológicas. Eles vieram de todos os povos, clãs e tribos da região. Eles se fundiram como um grupo formado por pessoas de diferentes nações da região, reunidas com base em uma ideologia unificadora e unidas pelo compromisso de trabalhar em si mesmas para alcançar a qualidade do amor ao próximo acima da pressão pela divisão social que existia naquela época.

O povo judeu tornou-se uma nação por meio de uma promessa de ser “como um homem com um coração”. Essa conexão ideológica comum entre o povo de Abraão foi formalizada em uma aliança obrigatória no momento da recepção da Torá aos pés do Monte Sinai.

Desde então, é nosso dever manter essa ligação entre nós e transmiti-la a outros povos, papel que não envolve titularidade, mas sim serviço aos outros. Portanto, é dever do povo judeu cumprir a lei do amor entre nós e dar o exemplo desse amor fraterno aos outros.

Infelizmente, desde o momento em que esta aliança foi feita, perdemos completamente a consciência de nossa unidade judaica e, em seu lugar, prevalecem atritos e separações. No entanto, essa experiência compartilhada de conquista causou uma impressão indelével na alma judaica, tão profunda que nunca poderia ser apagada.

Assim, não devemos desperdiçar energia pensando em como fazer pequenos reparos aqui e ali. Em vez disso, precisamos colocar todo o nosso esforço para alcançar a unidade. Tenho certeza de que se os poucos milhões de judeus do planeta hoje pensassem em como se unir para fazer o bem a toda a humanidade, a tendência unificadora se expandiria por todo o mundo e todos se uniriam.

Em suma, a humanidade poderá se conectar com a condição de que o povo de Israel se una. Hoje, porém, os judeus estão mais divididos do que qualquer outro povo. Portanto, o antissemitismo gradualmente ganhará força e adquirirá formas que nos obrigarão desagradavelmente a nos unirmos. No final, uma percepção interna se formará dentro dos judeus de que precisamos estar mais próximos uns dos outros. Ao fazer isso, salvaremos a nós mesmos e a toda a humanidade de todo ódio, divisão e crise.

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Pergunta: Por que Bina e Malchut são representadas pela mesma letra?

Resposta: É consequência da distribuição da luz no desejo. Bina é o desejo mais elevado, Malchut é o desejo mais baixo. Mas do lado do Criador, é quase o mesmo.

Pergunta: Mas Bina e Malchut têm qualidades diferentes: Bina está dando, Malchut está recebendo. Por que elas têm a mesma forma?

Resposta: Mas não do lado do Criador. Do lado do Criador elas são as mesmas, mas do lado da criação são diferentes.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)“, 15/01/23

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Pergunta: Igor escreve: “Caro Michael Laitman, você disse muitas vezes que sempre há uma resposta do Criador, mas não a ouvimos. Por outro lado, você diz que todo esse horror que está acontecendo hoje é para chegarmos a um impasse em nossas brigas e fazermos uma oração. Por favor, explique-me, o Criador ainda nos responde o tempo todo, ou Ele não responde e espera por nossa oração para respondê-la?”

Resposta: Essa é uma pergunta complicada. Eu diria que o Criador, em geral, espera que façamos a Ele a pergunta correta, que desejemos a resposta correta. Ou seja, vamos supor que Ele queira que perguntemos claramente: “O que precisamos fazer para viver em paz?”

Pergunta: De uma forma ou de outra, isso acontecerá se sentirmos que estamos em um impasse e não podemos viver em paz? É daí que surge a pergunta?

Resposta: Sim. Como podemos viver em paz?

Comentário: Mas já vai ser um grito.

Minha Resposta: Não, a humanidade não está gritando. Não vejo ninguém gritando. A humanidade está apenas esperando que todos pareçam certos, para suprimir o outro.

Pergunta: Então, quando ela vai começar a perguntar? Quando se voltará ao Criador corretamente?

Resposta: Quando sentir que é necessário viver pelas regras, pelas leis da natureza. As pessoas ainda não querem isso.

Pergunta: O que precisa acontecer para isso?

Resposta: Eu quero que a visão cósmica correta do mundo se manifeste dentro de mim. Quero que minha mente, meus sentimentos, minha força, tudo esteja direcionado para sentir a natureza e querer estar de acordo com ela.

Pergunta: Isso significa que você quer que este meu mundinho se expanda até o universo?

Resposta: Caso contrário, nada acontecerá. Justamente porque concordo apenas com o meu mundinho, e todo o resto não me importa, e mesmo deixando tudo piorar é que não vejo solução.

Pergunta: Então, se eu tiver um pensamento como: “Eu só quero me sentir bem, e para isso eu vivo”, esse pensamento é falho?

Resposta: Já se esgotou. Vemos o que está acontecendo. O mundo pode mergulhar em uma disputa tão selvagem que haverá, como dizem, uma guerra pela paz.

Pergunta: Mas tudo isso está nas mãos do Criador. Por que Ele não nos fará pedir agora, agora mesmo? Todas as condições parecem já estar lá.

Resposta: Ele está fazendo isso para que possamos pedir, mas não queremos.

Pergunta: Estamos resistindo mesmo neste momento?

Resposta: Não queremos. Estamos prontos para fazer de tudo para pressionar todos.

Pergunta: Então me diga, como você vê esse ponto de virada dentro de nós quando de repente começamos a querer?

Resposta: Ele aparecerá gradualmente. Afinal, surge de toda essa desesperança.

Pergunta: Você acha que o sofrimento se acumula na humanidade e na pessoa? Ou simplesmente desaparece, como na areia?

Resposta: Precisamos olhar principalmente para a humanidade e ver como ela lentamente, gradualmente, entende que este não é o caminho.

Pergunta: Então eu ainda volto a esta questão. O Criador nos responde o tempo todo, mas não ouvimos? Ao mesmo tempo, precisamos ser pressionados contra a parede para que façamos uma oração e Ele nos responda?

Resposta: O Criador nos empurra para que reconheçamos que deve haver uma resposta correta, e deve ser mesmo contra a nossa natureza. Mas temos que querer tomar uma decisão que está acima de nós.

Pergunta: Acontece que ainda não crescemos para isso?

Resposta: Não. Ninguém cresceu para isso!

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 05/01/23

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Pergunta: Nós somos as consequências do programa do Criador; Ele nos criou com o desejo de receber. Está programado na própria luz. Somos culpados por isso?

Resposta: Ninguém te culpa. Você está apenas dentro da natureza.

Pergunta: O que a natureza quer de nós?

Resposta: A natureza não quer nada. Ela oferece a você uma vida correta, normal, equilibrada, pode-se dizer ideal, uma existência ideal. Mas somente se você seguir sua lei integral.

Pergunta: Eu sigo a lei. Fui criado com o desejo de receber, então recebo para meu próprio bem, certo?

Resposta: Não! Isso não é o bastante. Você deve pensar nos outros porque está no mesmo sistema que eles.

Comentário: Mas fui criado assim, não consigo pensar nos outros.

Minha Resposta: Aqui você deve adicionar sua própria consciência. Isso o elevará ao nível do Criador.

Em algum estágio de desenvolvimento, você terá a oportunidade de se elevar e perceber em que sistema você está. Se você cumprir as condições de equilíbrio desse sistema, recepção e doação, começará a sentir seu caráter geral, isto é, o Criador.

Pergunta: Isso significa que fui criado em oposição à luz apenas para perceber isso e querer mudar a mim mesmo?

Resposta: Sim. Essa oportunidade existe para cada criatura.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)”, 15/01/23

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Pergunta: Há uma parábola sobre um homem rico que viajava em uma luxuosa carruagem puxada por seis cavalos puro-sangue. Eles alcançaram a lama, ficaram presos nela e não conseguiram sair. De repente, chega uma carroça com um camponês e dois cavalos sem pedigree, e eles saltitam calmamente por essa lama.

O rico pergunta ao camponês: “Como você conseguiu fazer isso?” Ele diz: “Veja bem, seus cavalos, senhor, embora sejam fortes individualmente, não há conexão entre eles, cada um se considera mais puro-sangue que o outro e puxa em sua própria direção. Você chicoteia um e o outro só fica feliz com isso. Meus cavalos, porém, são simples, da mesma raça, você ameaça um pouco com um chicote, e o outro coloca todas as suas forças para ajudar o próximo”.

Hoje em dia a humanidade é toda de cavalos puro-sangue. Países com suas bandeiras, com seus hinos, com seu orgulho. Estamos presos na lama, em geral, e não podemos sair dela.

Como podemos todos nos tornar cavalos tão simples que pulam nessa lama e não puros-sangues?

Resposta: Isso requer o reconhecimento do mal.

Em primeiro lugar, somos simples cavalos. Em segundo lugar, não podemos sair da lama, do pântano de nossas vidas, se não pensarmos uns nos outros. Só juntos conseguiremos passar por todo esse pântano.

Pergunta: Então é possível ser um cavalo que sente que o outro está prestes a ser ameaçado com um chicote e já está acelerando?

Resposta: Sim, claro. Essa conexão é mútua. É necessária para superar quaisquer obstáculos.

Pergunta: Podemos dizer que estaremos na lama de qualquer maneira se formos cavalos puro-sangue?

Resposta: Não, podemos ser cavalos puro-sangue. Mas não para nos vangloriarmos um do outro e pensarmos apenas em nós mesmos.

Pergunta: Isso se aplica a toda a humanidade e a cada pessoa individualmente?

Resposta: Sim. Em princípio, é assim que cada pessoa se julga.

Pergunta: Existe um “eu” em cada um de nós que diz: “Sou melhor que o outro, sou superior ao outro”?

Resposta: Isso está em cada um de nós, somos egoístas de acordo com nosso material original. Portanto, devemos pensar sobre a maneira como podemos nos mover para o amor universal.

Pergunta: Em que caso isso é possível? Quando esse clique, esse estalido, acontece?

Resposta: Quando vemos que nossa natureza é má. Foi especialmente criada pelo Criador para que pudéssemos mudá-la no oposto.

Pergunta: Foi por isso que Ele a criou?

Resposta: Sim, especificamente para isso, porque só percebemos o que o bem significa se passarmos do mal absoluto para ele.

Pergunta: Quando a compreensão do pensamento do Criador vem a mim? Em que ponto?

Resposta: Em primeiro lugar, não vem para todos. Em segundo lugar, ocorre quando uma pessoa realmente tenta encontrar o sentido da vida. É quando chega.

Pergunta: Em que ponto esta busca é colocada em mim? Quando isso se manifesta em mim? É assim que eu nasci?

Resposta: Não, não é simples e não é para qualquer pessoa. Existem pessoas para quem isso ocorre gradualmente ao longo da vida. E há pessoas para quem isso não acontece. Essa ainda é a maioria das pessoas.

Portanto, devemos disseminar o pensamento de criação e correção no mundo para que todos entendam que ele foi criado para corrigir seu mal em bem.

Pergunta: Todo mundo tem que chegar a isso?

Resposta: Em princípio, todos, porque o propósito é a correção universal.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 15/12/22

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Pergunta: Se, de acordo com a Cabalá, tempo, espaço e movimento não existem, o que realmente acontece quando parece a uma pessoa que ela está andando pela cidade ou indo a algum lugar? Afinal, ela está se movendo.

Digamos que um Cabalista parta para Londres para visitar seus alunos. Isso realmente muda o estado dele? O que está acontecendo com relação a eles e a ele?

Resposta: Movimento físico significa movimento vetorial interno em qualidades. Portanto, vindo para Londres, uma pessoa se sente diferente, percebe tudo um pouco diferente e trata tudo diferente. Isso se chama “mudança para Londres”. Não há movimento, exceto dentro, em seus sentimentos.

Comentário: Mas quando você vai para outro país, você voa de avião.

Minha Resposta: E daí? Quem se importa? Um avião é uma manifestação de nossos desejos egoístas, que se desenvolveram e se manifestaram dessa maneira.

Pergunta: Existe algum lugar que afaste ou aproxime a pessoa de sua essência? Onde ela deveria estar? Por exemplo, alguém mora em Chicago, outra pessoa na China.

Resposta: Claro, há uma diferença de onde uma pessoa vive. Vemos que em nosso mundo há uma enorme diferença.

Pergunta: Qual é a diferença entre eu estar lá e aqui? O que está mudando? Digamos que eu vá para o aeroporto, entre em um avião e voe para algum lugar.

Resposta: Você pousa e imediatamente fica completamente diferente. Ocorre uma mudança no estado interno de uma pessoa.

Há pessoas que não sentem esses movimentos, porque para elas não importa onde estão. E tem gente que não aceita bem. O Cabalista move tudo dentro de si.

Se vou a algum lugar com um grupo de alunos, quase não sinto onde estou. Claro que tem idiomas diferentes e tudo mais, mas praticamente não muda nada. Sento-me com meus alunos em Roma, em Madri, na América do Sul, não importa onde, e não sinto a diferença. Mas no país onde moro, se dou palestras para um público de fora, me sinto diferente.

É melhor para eu dar aulas para nossos grupos de italiano ou espanhol enquanto estiver lá do que dar uma palestra para estranhos em Israel. Afinal, meus alunos, italianos, espanhóis e outros, estão muito mais próximos de mim. Estando entre eles, é como se eu não fosse a lugar nenhum. Eles me entendem, mas os locais, os forasteiros não.

Pergunta: Mas quando você voa para algum lugar, você é completamente diferente?

Resposta: Não. Cada vez parece menos, que ao abordá-los, falo de forma diferente. Agora isso está desaparecendo gradualmente porque processos sociais, econômicos e de grupo muito semelhantes estão ocorrendo em todos os lugares, estamos todos estudando a mesma coisa.

Antes eu era um pouco diferente com eles porque seus grupos eram jovens e novos, e falava com eles como se fossem pessoas que ainda não conheciam nosso método.

Agora posso falar com eles exatamente na mesma língua. Afinal, eles estão presentes em todas as nossas aulas e refeições. Eles leem meu blog traduzido em seu próprio idioma, o que significa que estão em comunicação contínua conosco e comigo. Portanto, sou o mesmo com eles como sou com meus alunos em Israel.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Espaço, Não Existe!”

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Comentário: Você disse uma vez que não estamos nos corrigindo, mas estamos corrigindo a conexão entre nós.

Minha Resposta: Sim, claro. Uma pessoa corrige não a si mesma, mas sua atitude para com os outros e sua conexão com eles.

Pergunta: Mas todo mundo tem suas próprias qualidades. Como nossa conexão está sendo corrigida?

Resposta: Ao se fundir com a natureza. Você só pode se conectar adequadamente com os outros se quiser subir para o próximo grau de desenvolvimento, para a força comum da natureza.

Você não pode se conectar com alguém a menos que adquira a força que mantém todo o universo, une todas as suas partes e leis e contém todas as forças opostas.

Essa força é a lei global do universo, o equilíbrio e a conexão de todas as forças. Einstein estava tão ansioso para encontrar sua fórmula, sua manifestação. Naturalmente, ele não poderia fazer isso, porque estava envolvido em pesquisas no nível da matéria inanimada. Porém para isso é necessário o nível vegetativo, animal e, principalmente, humano.

Portanto, os físicos de hoje também não conseguem, embora existam muitas teorias próximas a isso. Eles sentem a necessidade disso.

Mas o mais importante é a necessidade, em qualquer nível de nossa correção, de perseguir um objetivo comum: chegar à unidade, conectar, para que a força comum da natureza nos apoie, se manifeste entre nós e nos conecte.

Então realmente alcançaremos a unidade porque a natureza tem essa qualidade. Ela controla tudo o que existe: o que vemos e o que ainda não descobrimos.

O fato é que essa força única é de alguma forma relativamente manifesta nos níveis inanimado, vegetativo e animado, mas não no nível humano porque nós mesmos devemos invocá-la, nós mesmos devemos desejar e entender onde ela nos falta, e ela irá preencher todos os vazios entre nós.

Quando eu descubrir que o relacionamento certo é necessário entre você e eu, na medida em que determinarmos o quanto precisamos dele, a força da natureza que nos une gradualmente se abrirá e realizará essa conexão.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Laços Viciosos”, 04/02/12

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Michael Laitman, no Quora: “Qual É A(s) Definição(ões) Bíblica(s) De Sacrifício?”

O sacrifício é um estado interior experimentado por todos os que estão em desenvolvimento espiritual.

O que sacrificamos?

Sacrificamos nosso egoísmo, ou seja, nosso desejo de desfrutar apenas para o benefício próprio, ou em outras palavras, sacrificamos nossa natureza nos níveis inanimado, vegetativo e animado, que deseja experimentar prazer próprio, sucesso e uma vida fácil.

Tais desejos são a natureza inata do egoísmo. Se desejamos limitar nossa abordagem egoísta da vida e alcançar outro estado em que não desejamos usar nosso egoísmo, mas, ao contrário, nos distanciar dele, essa ação interior é chamada de “sacrifício”.

Baseado em KabTV, “Estados Espirituais”, com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Michael Sanilevich em 8 de janeiro de 2023. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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