Nosso sucesso depende da conexão. Portanto, devemos chegar ao Congresso com o coração aberto, prontos para nos conectar.

Imagine que o mundo está enfrentando uma catástrofe semelhante ao terremoto devastador que ocorreu recentemente na Turquia. Mas agora, a terra vai tremer em toda a superfície ao redor do globo. Os cientistas já alertaram várias vezes sobre esse perigo. E somos capazes de salvar todo o planeta deste desastre.

Vamos tentar colar todas as partes do globo para que não se movam e causem terremotos. Podemos colá-las com nosso desejo porque o desejo humano está em um nível muito mais alto do que a natureza inanimada, plantas e animais. E se quisermos nos unir um ao outro em nosso nível humano para nos tornarmos uma pessoa com um só coração, é claro que não deixaremos o globo rachar.

Caso contrário, ele ficará cada vez mais inquieto e a atividade sísmica aumentará drasticamente. Mas tudo depende de nós.

E nós eliminaremos não apenas terremotos, mas quaisquer fenômenos negativos que existam neste mundo. Digamos que queremos limpar todo o globo do lixo, de todos os resíduos que poluem as águas, a terra e o ar. Para fazer isso, precisamos purificar nossos corações. Afinal, é no mais alto grau, e se limparmos o coração de pensamentos e desejos sujos, todo o globo será limpo.

Estamos pensando: como podemos limpar o planeta? E tudo será muito simples, não haverá problemas. A natureza tem todas as forças para isso; tudo depende apenas de como as usamos. Vamos começar a purificar nossos corações e ver que o mundo inteiro se torna fresco, brilhante e limpo. Tudo depende apenas do nosso desejo.

Nos poucos dias que faltam para o congresso, todos devem tentar se corrigir para que cheguem de coração aberto. Então este Congresso se tornará um lugar de purificação do mundo.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 13/02/23, Zohar para Todos, “Introdução ao Livro do Zohar”, “Reforçando-nos com Não Há Outro Além Dele”

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Pergunta: De onde veio a palavra “Sião”?

Resposta: “Sião” vem da palavra “Etzia” (“saída”) – saída do exílio.

Se antes o sionismo atraía judeus para Sião, hoje não só não atrai como repele, porque está sendo substituído por uma nova forma de unir os povos, não em torno de alguns lugares chamados “Sião” ou “Jerusalém”, que se tornaram símbolos do judaísmo rígido.

O verdadeiro sionismo, que gradualmente se formou e ainda está se formando do passado, é “amar o próximo”, que é o próximo passo na conexão das pessoas, independentemente de sua terra ou mesmo de seus costumes.

O costume mais importante – “amar o próximo como a si mesmo” (a principal regra da Torá) – é o que ele está chamando para cumprir em primeiro lugar. Esse é o verdadeiro sionismo de hoje que surgiu sobre as ruínas do antigo, que simplesmente serviu ao seu propósito.

Antes havia uma aspiração à terra, a Sião, às pedras, ao Muro das Lamentações, a algo muito mais compreensível e de alguma forma atraente, como as pedras do cemitério ancestral. Mas, no final, tudo isso desaparece e se esvazia da grande plenitude que outrora existia, ainda no início do século XX.

No século XXI, deixou de ser algo atraente. Pelo contrário, a chamada ao sionismo é algo inibidor e se manifesta como uma falta de compreensão da situação atual e do movimento da história.

Agora o sionismo tomou o lugar de unir todas as pessoas, não apenas os judeus, embora os judeus devessem estar no centro. Esta conexão deve indicar o futuro para todas as nações do mundo.

De KabTV, “Sionismo”, 18/01/23

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Pergunta: Se eu adquirir a qualidade de doação, como funcionará o meu sistema de percepção?

Resposta: Na doação você começa a perceber tudo como um campo comum e nada mais! Você começará a ver tudo como um único todo que brilha com todos os tipos de ondas de influência sobre você para mudá-lo.

Na verdade, essas ondas também não existem. Então você chegará à conclusão de que é assim que sua sensibilidade muda dentro de você em termos de qualidade e quantidade de seus 613 desejos e, portanto, sente essas ondas, esses brilhos, essas imagens no campo. Você começará a sentir que, além do campo de sua percepção, existe um campo constante de doação, amor e emanação.

Pergunta: Como vou perceber vários objetos corpóreos?

Resposta: De nenhuma maneira especial. Como todos os tipos de objetos inanimados, ou seja, impressões de seus desejos, aqueles que não possuem ações próprias, como tudo mais. Você olha para tudo e todos ao seu redor e os percebe porque vê suas qualidades voltadas para fora.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. O Outro Mundo”, 27/04/12

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Pergunta: Qual é o significado do período de nossa existência na Terra como se estivéssemos em um sonho?

Resposta: Este estágio é semelhante aos períodos pelos quais a natureza passou no desenvolvimento da Terra. Tudo começou com períodos de desenvolvimento geológico quando não havia plantas ou animais e apenas matéria inanimada estava se desenvolvendo. Por milhões de anos, a Terra gradualmente explodiu e esfriou, explodiu e esfriou.

O Baal HaSulam escreve que tais períodos se alternavam a cada 30 milhões de anos, quando a Terra se inflamava como uma bola de fogo e então esfriava, e novamente se inflamava por 30 milhões de anos – lava e correntes quentes subiam de baixo, a crosta terrestre explodia novamente e esfriava novamente.

Isso continuou até que surgissem as condições para o desenvolvimento da vida. Esta fase durou vários bilhões de anos.

Então, por milhões de anos, nasceu a vida vegetativa. Então, por centenas de milhares de anos, a vida animal e depois o homem.

Naturalmente, todos esses períodos diminuíram sucessivamente, à medida que passavam ao longo do eixo do logaritmo natural. Por volta do período de 2,67, essa redução no tempo começou a ocorrer.

A mesma correspondência entre o primeiro (inanimado), o segundo (vegetativo), o terceiro (animado) e o quarto (humano) desenvolvimento existe em qualquer segmento. Se pegarmos algum deles, será semelhante ao geral, como em uma imagem holográfica.

Agora estamos no estágio de consciência apenas preliminar do mal de nossa natureza. Mas vemos até que ponto o tempo se comprime, como se comprime cada vez mais de ano para ano.

Acho que nos próximos anos vamos chegar perto da necessidade de uma transição singular – um salto na nossa compreensão, consciência, sensação, e na reestruturação interna de cada um de nós e todos nós juntos, na necessidade de fazer uma revolução interna e sentir, ver e perceber onde realmente estamos.

Então revelaremos um mundo diferente, que nos será revelado como eterno, perfeito e infinito. Afinal, quando uma nova visão do mundo é revelada a você, tudo é reconstruído em você.

Imagine que a partir deste momento você começa a sentir que existe eternamente, infinitamente e até que ponto sua atitude em relação a si mesmo, ao mundo, à vida, às pessoas, a tudo mudaria. Não podemos deixar de imaginar, mas tal reestruturação da consciência ocorrerá e mudará a todos.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Um Sonho de 400 Anos”, 07/04/12

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Pergunta: Quando alguém cai espiritualmente, temos que apoiar uns aos outros ao longo do caminho. Você diz que uma pessoa deve passar por esses estados. Qual é o limite da nossa intervenção?

Resposta: Não há limite. Se você está fazendo com amor, não há proibições. Apoiar significa ajudar com amor. Se você pensa no benefício de um amigo e não pensa que ele está sendo punido em benefício dele, tudo ficará bem.

Pergunta: Suponha que uma pessoa não consiga acordar para uma aula. Onde está a linha tênue entre o fato de que tenho que trazê-la para a aula e o fato de que vou prejudicá-la fazendo isso?

Resposta: É necessário tratar tais situações com muita delicadeza, tentar ser gentil com seus amigos.

Nem sempre tive sucesso com isso. Lembro que fiquei muito irritado, não conseguia me conter. “Como é possível não se levantar para a aula?” Um dia, outro dia, e sempre a mesma coisa. Você acorda o amigo. “É isso, é isso, estou me levantando”, grita da varanda e, dez minutos depois, descobre que adormeceu ainda mais profundamente. E como acordá-lo? Você não sabe mais o que fazer. Eu tentei de tudo. Claro que estava errado, eu ainda era iniciante na época. Mas tudo isso não era simples.

Todo o nosso caminho não é fácil. Agora é muito mais fácil porque as massas criam o campo correspondente, e já é fácil para todo iniciante, ele sente que existe tal ação no mundo, tal opinião, tal desejo, tal relacionamento. Já se fala sobre isso: algo se eleva em algum lugar.

Hoje é tão fácil comparado ao que costumava ser! Antes, parecia exatamente o contrário. Era muito dificil! Acho que o suporte está melhorando a cada dia.

Pergunta: Como não ceder ao equívoco de que estou fazendo o bem a outra pessoa para dominar o que não vale a pena fazer?

Resposta: Nada vai ajudar! Até que uma pessoa seja corrigida, nada ajudará.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Arranque o Amigo”, 11/03/12

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Pergunta: O que acontece no estado intermediário, quando uma pessoa não sentiu plenamente o poder de doação e não completou totalmente o trabalho com seu egoísmo? Ela não está nem aqui nem lá.

Resposta: Nem aqui nem lá é o estado suspenso mais complicado. É necessário fazer tudo o mais rápido possível para passar; não há mais nada a fazer.

Pergunta: Mas todo esse caminho ainda é uma transição entre os dois mundos?

Resposta: Eu entendo que esse caminho é desagradável, mas você não pode fugir dele.

Esse é o caminho onde você descobre simultaneamente descidas e subidas, mas não consegue equilibrá-las, complementar uma com a outra ou justificá-las. É por isso que os anos de luta interna e adaptação a novas condições espirituais são muito difíceis. Vejo isso em meus alunos, mas infelizmente não posso ajudá-los mais do que estou fazendo.

Assim como um professor na escola, ele pode fazer algo no lugar do aluno? O aluno é obrigado a passar por seus anos escolares, absorver todo o material sozinho e completar o número necessário de tarefas, testes e exames, porque, caso contrário, ele não saberá nada e não poderá sair para a vida.

Ele deve fazer alguma coisa. Caso contrário, ele terá que lidar com enormes lacunas. Pelo menos ele se formou na escola e tem uma ideia do que são biologia, zoologia, botânica, geografia, história e matemática, pelo menos alguma coisa, de alguma forma.

Você pode terminar a escola e a universidade e, em geral, não saber nada. Talvez você não precise de tudo isso em sua vida, exceto para uma compreensão geral do que está acontecendo.

Mas na espiritualidade é diferente. Se você não conhece as leis do universo, se falha em aplicá-las a si mesmo, o mundo superior não lhe será revelado. Afinal, você o alcança conforme o seu entendimento, o seu poder de adaptação. Você só revela com o que pode trabalhar na prática.

Como uma criança, a quem apenas uma pequena parte do mundo circundante se abre. Ela não entende o que existe acima dela. Ela está interessada em seus brinquedos e em sua mãe; aqui está o carro dela, algo grande que se move, e este é o mundo dela. O resto, algo muito maior, principalmente em termos de qualidade, como conexões entre pessoas e afins, ela não entende nada. Ela sabe que esta é sua babá, esta é sua mãe, esta é sua avó, e o fato de que existe algum tipo de conexão entre elas, que existe algum tipo de vida acontecendo por trás delas, tudo isso ainda não é para ela.

Se não sairmos desse estado, não revelaremos nada. No mundo espiritual, se você não desenvolveu o poder de entender, perceber e interagir dentro de si mesmo, você permanece no mesmo nível. Você não pode crescer automaticamente. Você cresce apenas na medida em que abre o mundo com seus conhecimentos e habilidades.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Todo Sofrimento Tem um Propósito”, 11/02/12

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Michael Laitman, no Quora: “Existe Amor Incondicional Entre Dois Parceiros?”

O amor incondicional pode existir entre dois parceiros se eles trabalharem nele e o alcançarem.

O amor é baseado em concessões mútuas, entregando-se um ao outro e encontrando alegria em fazê-lo. Quando amamos nosso parceiro, não exigimos dele nenhuma atenção ou cuidado especial. Em vez disso, desfrutamos do prazer que recebemos ao nos sacrificarmos por eles.

Tal prazer é semelhante ao sentimento de satisfação que sentimos quando damos algo aos nossos filhos. No entanto, nossos filhos estão naturalmente mais próximos de nós porque os sentimos como partes de nós. Com nossos parceiros, porém, somos separados em nossos desejos e opiniões, mas corrigindo o amor entre nós, podemos superar essa separação.

Por natureza, nos concentramos principalmente em nossos próprios desejos, com pouca consideração pelos de nosso parceiro. Em outras palavras, nos relacionamos com nossos próprios desejos com um nível de importância maior do que com os desejos de nosso parceiro. Para mudar desse estado egocêntrico dado pela natureza para um estado de amor, precisamos fundir nossos desejos para que eles se unam como um único desejo. Na sabedoria da Cabalá, essa condição para alcançar o amor é descrita com a frase: “Faça seu desejo como o Dele, para que Ele faça o desejo Dele como o seu”.

Tal amor discute o amor que alcançamos entre a criação, que é um desejo de desfrutar, e o Criador – a fonte de força de amor, doação e conexão. Ao unir nossos desejos em um único desejo, quando priorizamos a realização dos desejos dos outros sobre nossos próprios desejos, alcançamos um estado que a Cabalá descreve como “marido e mulher, e a Divindade entre eles”. Ou seja, exigimos que a própria força do amor entre em nossas conexões para que possamos amar verdadeiramente os outros, visando beneficiar os outros externamente sem desejar receber nada em troca.

Alcançar tal amor requer uma educação que enriqueça a conexão. Ou seja, precisamos nos colocar sob a influência de aprendizado, orientação, exercícios, bem como influências sociais, culturais e da mídia que descrevem a natureza, necessidade e importância de alcançar um estado de amor.

Precisamos entender que o uso de nossos entes queridos e famílias para beneficiar a nós mesmos, em última análise, não traz alegria nem amor. A única maneira de encontrar satisfação verdadeira e duradoura é aprender a amar corretamente – onde priorizamos beneficiar os outros em detrimento do benefício próprio e onde nos tornamos dispostos a conceder nossos próprios desejos para satisfazer os desejos dos outros.

Podemos trazer alegria para os outros e para nós mesmos, dando infinitamente. Esse modus operandi altruísta atuaria como uma fonte de satisfação eterna. Ou seja, ao nos direcionarmos na direção da realização do outro, nos colocamos em um ciclo que positivamente nos retorna como um bumerangue com sentimentos de amor absoluto e eterno, bem como de vida eterna. Em vez de tentar consumir tudo para nós mesmos, podemos trazer vida a todos ao nosso redor com nosso amor. Fazer isso nos permitiria ascender a uma dimensão superior onde experimentaríamos o Céu na Terra – uma vida eterna e perfeita.

Em relação aos nossos parceiros, devemos mudar nosso foco da busca pelo amor para a construção do amor. Precisamos parar de esperar que as pessoas ajam de maneira extraordinária em relação a nós e, em vez disso, encontrar parceiros que compartilhem um objetivo comum e compreendam o que é o amor verdadeiro. Podemos então entrar no processo de aprender e exercitar a conquista do amor verdadeiro junto com nossos parceiros.

Baseado em “Uma Nova Vida” com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 30 de julho de 2015. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.
Foto de Nicola Fioravanti no Unsplash.

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