Michael Laitman, no The Times of Israel: “Carne Cultivada: Um Passo Sensato Para A Civilização”

Um artigo de jornal que me foi enviado na semana passada declarou: “A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) liberou seu primeiro produto de carne cultivada em laboratório como seguro para consumo humano… O produto é um frango ‘livre de abate’, cultivado a partir de células cultivadas, que podem ser lançadas ao público em questão de meses”. Se esse desenvolvimento for comercializado com sucesso, e se as condições adequadas para a produção de carne segura e saudável forem mantidas, e houver um grande “se” em torno dessa última condição, eu sou totalmente a favor.

Hoje a maioria das pessoas vive em cidades. Elas raramente veem a conexão entre a comida que compram no supermercado e sua origem. Se os vegetais que comem são cultivados sem solo, ou se a carne que compram vem de uma fábrica e não de um animal que foi abatido para produzi-la, acho que eles não se importam. Na verdade, muitas pessoas ficariam felizes em saber que a carne de frango que compraram não veio de uma galinha de verdade e nenhuma ave foi abatida para fazer o jantar.

Além disso, considerando o custo de criação de gado e aves, carne e frango criados em laboratório provavelmente serão mais baratos de produzir e mais baratos de comprar. Para muitas pessoas, comida saudável é um luxo, então talvez isso a torne um pouco mais acessível.

Além disso, há um claro benefício ambiental na produção de carne cultivada em laboratório em comparação com a carne proveniente de animais. Os animais precisam de áreas de pastagem, que não apenas esgotam a vegetação, mas também destroem o habitat da vida selvagem.

Em um futuro mais remoto, acho que os alimentos cultivados naturalmente desaparecerão completamente. Pode ser que as pessoas comprem caixas que contenham comida que não pode ser reconhecida como qualquer coisa que conhecemos hoje, que não será nem vegetais nem carne, mas algo completamente diferente. Não tenho nenhum problema com isso, especialmente porque eu mesmo não sou um grande fã de carne. Não sou vegetariano, mas também não sou fascinado por carne. Enquanto a humanidade fabricar alimentos adequados, não tenho nenhum problema em produzi-los em um laboratório ou em uma fábrica, e acho que não devemos pensar duas vezes nisso.

O que eu acho que devemos pensar é em nossa atitude em relação às coisas ao nosso redor. Precisamos aprender a tratar tudo com decência e gentileza, e entender que somos dependentes uns dos outros em todos os níveis, do mineral ao vegetal, ao animal e ao humano. Se entendermos o quanto somos vitais para o aperfeiçoamento do nosso planeta, como nos complementamos e como nosso bem-estar depende do bem-estar de todos os habitantes da Terra, nos comportaremos corretamente e haverá muito comida para todos.

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Com isso podemos saber por que a luz de Ein Sof partiu de Seu eu, no qual não podemos pronunciar nenhuma palavra, e tornou-se definida pelo nome “luz de Ein Sof” (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, Parte 1, “Restrição e linha”, “Observação interna”, Capítulo 1, Item 12).

Atzmuto é diretamente a parte interna do Criador que se relaciona apenas com Ele e que somos incapazes de alcançar. Essa é a essência do Criador.

Mas para nós, o Criador é o que se manifesta em relação a nós. Portanto, em hebraico, o Criador é chamado de Boreh, das duas palavras “Bo uRe”, venha, revele e veja.

Acontece que existe Atzmuto, que não alcançamos; refere-se à essência do Criador, e há Boreh, o Criador, ou seja, Seu pensamento em relação a nós, que alcançamos.

O propósito do Criador em relação aos seres criados é dar-lhes prazer. Mas eles podem receber esse prazer apenas de acordo com a equivalência de qualidades com Ele. O Criador é doação, amor e emanação, e devemos adquirir as mesmas qualidades. A sabedoria da Cabalá fala apenas sobre isso.

Pergunta: É por isso que tantas pessoas foram criadas para as quais podemos praticar a doação?

Resposta: Cabe a nós tentar alcançar as qualidades do Criador juntos.

Pergunta: Se isso é tão importante, por que essa informação é ocultada?

Resposta: Não está oculta; ninguém quer saber porque precisamos doar, desenvolver a qualidade de doação e amor pelo outro.

Pergunta: Por que o Criador fez isso para que ninguém O queira? Ele poderia ter feito diferente.

Resposta: Isso não é possível explicar no início do estudo da Cabalá, mas chegaremos a isso.

De KabTV “ O Estudo das Dez Sefirot (TES) ” 30/10/22

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Pergunta: Por que sentimos algum alívio depois de chorar?

Resposta: No mundo corpóreo, esse é o alívio psicológico da tensão nervosa do nosso organismo animal. Na espiritualidade, quando uma pessoa chora, ela encontra nisso a simpatia do Criador. Seu choro é como elevar MAN (oração). Então ela recebe ajuda de cima e pode revestir seus pedidos de alguma forma correta específica.

Pergunta: Dizem que na espiritualidade chorar é purificação. O que precisamos purificar?

Resposta: Através do choro a pessoa começa a adquirir a tela e a luz refletida. Ela pode entender e aceitar corretamente a atitude do Criador para com ela.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 06/11/22

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Existem dois caminhos no desenvolvimento da humanidade. Um caminho é terrível e cheia de sofrimento. Há um crescimento constante do egoísmo sem algo para se opor a ele, quando o sofrimento gradualmente nos espanca até a morte vez após vez, geração após geração, nos leva à guerra, fome, doenças, todos os tipos de desastres climáticos, a todos os tipos de problemas!

Qualquer problema pode surgir aqui! De repente, tal desastre pode varrer o mundo que metade da população morrerá de algum tipo de infecção. Temos muitos tipos de problemas infecciosos e genéticos pela frente, qualquer coisa. Portanto, recebemos a sabedoria da Cabalá para que não passemos por tudo isso e testemos gradualmente nosso egoísmo, que nos empurraria para frente.

Afinal, temos que revelar o egoísmo desde o menor nível egoísta de nosso mundo até o grande egoísmo do mais alto grau espiritual. Se sairmos do nosso estado atual, o mais baixo desta escala, então, até chegarmos ao grau 125 , teremos que experimentar um sofrimento enorme e incrível. Ao mesmo tempo, as pessoas não poderão morrer, porque a morte para elas é uma salvação, nem mesmo poderão se ajudar cometendo suicídio.

Vemos com que facilidade o nosso mundo se transforma em pessoas devorando umas às outras. Não temos ideia de como as forças superiores estão brincando conosco, como nossa civilização é instável.

Precisamos mostrar ao mundo como podemos avançar no bom caminho e estabelecer gradativamente nossas interações com a ajuda da força superior. As pessoas não acreditam que isso seja possível porque não há como atrair a força superior para seu arsenal. Só nós temos. Estamos estabelecendo esse contato porque estamos estudando Cabala, que passa por nós, por mim.

O grupo recebe e receberá através de mim, mesmo que eu não esteja presente fisicamente. Essa conexão não desaparece em lugar nenhum, ela permanece, aconteça o que acontecer. Da mesma forma, todos os outros Cabalistas são os elos, a corrente, para a luz superior.

Portanto, precisamos dar essa oportunidade às pessoas. É como se estivéssemos dizendo para uma pessoa: “Toma! Veja, eu tenho um tubo através do qual desce a força superior, a luz superior. Você pode pegar, se corrigir e se comportar da melhor forma nesta vida, neste mundo. Isso lhe dará energia espiritual, uma noção de onde você mora, por que, como e para quê. Você será capaz de ajustar sua vida corretamente.

Agora, a partir deste momento, você estará se desenvolvendo em nosso mundo sem sofrimento, na obtenção dos eternos bons prazeres do mundo superior. Você alcançará todo o universo, o Criador, tais níveis e dimensões que você nem pode imaginar. Isso não é Hollywood com suas fotos fantásticas. Você será uma pessoa parada no meio do universo, no meio de todos os mundos”.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Duas Vias de Desenvolvimento da Humanidade”, 19/10/13

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Pergunta: Com o que um Cabalista sonha quando dorme?

Resposta: Um gato sonha com ratos, Don Juan sonha com mulheres, um homem faminto sonha com um pão. O que uma pessoa quer, o que a machuca, o que ela tem medo ou a que aspira, é o que ela sonha.

Com o que um Cabalista sonha? Depende com o que você vai para a cama: problemas no grupo, os alunos ou, inversamente, uma preparação séria para os próximos eventos. De acordo com isso, todos os tipos de pensamentos escapam. Faz muito tempo que não vejo sonhos na forma de imagens, são na forma de pensamentos.

Uma vez foi na forma de todos os tipos de cenas onde as pessoas discutiam, debatiam e simpatizavam em meus sonhos. Mas nos últimos 20 anos ou mais, acordei com pensamentos sobre o que estava pensando em meu sonho – pensamentos, veja bem, não cenas visuais. Eu não sei por quê.

Acho que é porque não presto atenção nas cenas visuais da vida: nem na aparência nem no mundo. Praticamente não estou interessado nisso. Não dou importância a isso. Que diferença faz como você está vestido, quais acessórios você está usando, etc. Percebo que tudo isso é apenas para aumentar nosso egoísmo, para de alguma forma encantar alguém ou mostrar quem eu sou comparado a ele para colocá-lo em seu lugar.

Pergunta: O Rabash lhe contava seus sonhos? Ele sonhava com alguma coisa?

Resposta: Não. Acho que ele também não.

Acho que os sonhos visuais na forma de imagens param de acontecer nos estágios iniciais do trabalho de um Cabalista sobre si mesmo. Tudo passa muito rapidamente porque você se eleva acima desse aparente teatro que está sendo representado aqui e entra no mundo das forças.

Por exemplo, se houver algum tipo de problema na tela do computador, quem conserta não olha para a tela, o principal para ele é consertar por dentro. A tela para ele é apenas um indicador.

O Cabalista também. Ele passa muito rapidamente do estágio em que a tela é um indicador para ele e entra diretamente no mundo das forças. Não há imagens ali, incluindo sonhos.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Com o que um Cabalista sonha?”, 12/10/13

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Pergunta: É necessário desenvolver a responsabilidade de uma pessoa pelo que ela faz?

Resposta: Não! E para que você pode vencê-la ou recompensá-la? Para a sociedade em que ela está. Então, a sociedade ignorou isso.

Pergunta: Mas ela ainda precisa entender sua responsabilidade. Ou ela é como uma criança que quebrou um copo e disse: “Caiu sozinho!”? Mas nunca cai, uma pessoa sã deveria entender isso de alguma forma?

Resposta: Não existe bom senso! Qualquer pessoa, incluindo um Cabalista, entende tudo apenas dentro dos limites de seu nível e não mais do que isso.

Todos nós estamos, na melhor das hipóteses, na “escada” e, às vezes, embaixo dela. Assim, todos, na medida de sua correção espiritual, podem entender, conhecer e ser responsáveis por suas ações até este estágio. E acima disso, não. Ela sempre estará errada.

Essa é a única maneira de avaliar uma pessoa. Se eu souber exatamente minha medida ou a medida de outra pessoa, posso carregar a mim ou a ela com qualquer ação até um certo nível, e isso será feito corretamente de acordo com o programa da natureza.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Punição Ideal”, 05/10/13

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Os graus espirituais sobre os quais o Baal HaSulam fala são construídos em um princípio digital. Estas são leis totalmente claras: a influência da luz, a reação do desejo e o surgimento entre eles de um meio de equilibrá-los chamado tela.

Tudo isso é construído sobre princípios muito claros: cinco graus no desejo (zero, um, dois, três, quatro), cinco graus na luz (Nefesh, Ruach, Neshama, Haya, Yechida) e a tela que os une. É assim que o sistema da nossa alma é construído.

Mas seus sentimentos são analógicos, não digitais. Eles não são digitalizados por quadrados ou cubos, embora tudo cresça dessa forma, mas sensoriais e infinitos. Afinal, quando a luz preenche o vaso, não deixa nenhum lugar vazio nele e produz esse integral completo.

Uma integral é sempre uma limitação. Em vez de calcular a área de alguma figura, nós a preenchemos com quadrados e depois os somamos. A soma dos quadrados supostamente nos dá a área de toda essa figura problemática. Na verdade, não, mas é mais ou menos assim que a usamos, dependendo da precisão com que a dividimos em quadrados.

Aqui, no entanto, temos uma integral perfeita. Perfeita! Porque a luz preenche todos os espaços vazios do Kli (vaso). Portanto, os sentimentos que recebemos são analógicos, perfeitos, apesar de que a gradação da transmissão da informação, sua percepção, reprodução e, em geral, tudo, exceto os sentimentos (a sensação de luz no vaso), ocorre gradualmente, ou seja, é claramente determinado.

Pergunta: Por que o sistema analógico não foi criado da maneira correta? Por que deveria haver exatamente dois sistemas: digital e analógico?

Resposta: Porque desta forma o sistema digital dá a precisão da medição, análise e síntese, e o sistema analógico dá a altura e a perfeição da sensação.

Desta forma, ocorre a conexão de ambos os sistemas, mas apenas porque estamos lidando com a luz, que preenche o Kli e absolutamente todos os seus espaços vazios. Ou seja, não restam pequenas caudas em nossas sensações que ainda não tenham sido preenchidas, ainda não incluídas na integral.
De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A diferença entre sistemas analógicos e digitais”, 15/10/13

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