Por isso, farei um esforço para dar a cada palavra sua identidade espiritual, desvinculada do espaço, do tempo e da mudança.

Cabe aos leitores memorizar completamente o significado dessas palavras, pois é impossível repeti-las todas as vezes (Baal HaSulam, O Estudo das Dez Sefirot, Capítulo 1, Parte 1, Restrição e Linha).

Comentário: Baal HaSulam também escreveu um dicionário de definições de termos Cabalísticos. Ele recomendou que os memorizemos para que não precisem ser repetidos todas as vezes.

Minha Resposta: O fato é que não podemos pegar qualquer pessoa sábia e pura, não importa o critério de seleção que usemos, e explicar a ela o que é o mundo superior, o mundo do infinito, a luz e o ser cheio de luz. É impossível. Uma pessoa deve chegar a essas explicações por conta própria no processo de trabalho de longo prazo em si mesma.

Portanto, os livros Cabalísticos parecem tão incompreensíveis no início que não há nada a que se agarrar.

Mas, como resultado de lê-los, uma pessoa que estuda Cabalá começa a ser influenciada pela luz superior, localizada no local criado (praticamente, isso é um desejo). Sob a influência dessa luz, ela gradualmente começa a sentir do que se trata tudo isso.

Assim, gradualmente ela se aproxima do estado em que pode, em geral, começar a imaginar e muito corretamente o que é este lugar, o que é o preenchimento do lugar com a luz superior, sobre o qual o grande Cabalista Ari realmente quer nos falar.

De KabTV, “O Estudo das Dez Sefirot (TES)”, 14/08/22

Categoria: Estudo Cabalístico, Trabalho Espiritual |