Pergunta: O exército [em Israel] está totalmente mobilizado. Ninguém foge de servir; há 100% de participação. Além disso, aqueles que saíram do país e moram no exterior há muito tempo estão voltando. Eles estão voltando para lutar. Uma operação séria está sendo preparada e pode haver muitas vítimas.

Que oração deveria haver pelos nossos soldados hoje?

Resposta: Para eles vencerem! Vencer! Este é um inimigo que deve ser destruído. O que quer que eles queiram fazer conosco, deve ser feito com eles.

Pergunta: É isso que deve ser colocado na oração?

Resposta: Sim.

Pergunta: Diga-me, qual é a sua oração pessoal?

Resposta: Para eles voltarem para casa com vitória. É isso. Para que todos retornem!

Pergunta: Seria possível que todos nós fizéssemos esta oração juntos?

Resposta: Sim. Se todos quisermos que isso aconteça, é possível.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 16/10/23

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Michael Laitman, no The Times of Israel: “Israel Antes Vs. Durante A Guerra”

Protestos, conflitos políticos, tumulto nas ruas e divisão entre o povo de Israel marcaram a situação antes da guerra.

Precisamos combater a nossa falta de unidade. A questão não são as diferentes filiações partidárias, os diferentes pontos de vista ou manifestações, mas o fato de querermos negar-nos uns aos outros, o que enfraquece a todos. É perfeitamente normal discordar e discutir, mas precisamos respeitar os outros e reconhecer o seu direito à sua própria opinião.

Atualmente, durante a guerra, a animosidade parece ter praticamente desaparecido entre o povo de Israel e as pessoas unem-se para prestar apoio mútuo. As emoções confusas da guerra fizeram-nos esquecer em grande parte o nosso ódio uns pelos outros. Mas estamos longe de nos distanciar do estado anterior à guerra e poderemos regressar a ele numa questão de apenas alguns dias.

Uma tristeza compartilhada nos une por enquanto, mas o ódio não levou a lugar nenhum. Vemos vários exemplos emocionantes de ajuda mútua e altruísmo, mas são apenas o resultado do golpe que sofremos. Assim que a ameaça externa diminuir, a animosidade interna ressurgirá.

Para alcançarmos uma unidade genuína, precisamos estar dispostos a pôr de lado os nossos próprios interesses e opiniões em favor da união mútua. Não estamos lá ainda. Em vez disso, estamos num estado que o Cabalista Yehuda Ashlag (Baal HaSulam) descreve como “irmãos no infortúnio”.

Vemos vários exemplos de autossacrifício, apoio mútuo e contribuição para a sociedade em prol da defesa do país. No entanto, não devemos nos enganar e pensar que alcançamos alguma forma especial de unidade, pois tudo acontece devido à pressão de uma tragédia partilhada. Não podemos levar essa unidade a um nível de desenvolvimento da nossa unidade de uma forma correta, positiva e genuína.

Para alcançar a verdadeira unidade, precisamos começar do zero, livres de influências externas que nos obrigam a nos unir. Precisamos nós mesmos iniciar a unidade, com o objetivo de viver de forma harmoniosa, pacífica e feliz, conectados uns com os outros, ficando mais próximos e amando uns aos outros. Isto requer uma mudança de consciência em vez de coerção externa.

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É um fato bem conhecido que “Israel é forte quando nos tratamos bem”. Desde o início da guerra, vemos exemplos de coragem, autossacrifício, apoio mútuo e assistência no povo de Israel. Então por que recebemos um golpe tão terrível que é comparável ao Holocaus?

O fato é que não existe uma conexão real de coração para coração. Agora, depois deste golpe, as pessoas estão fazendo coisas maravilhosas para o benefício da nação. Mas vai passar algum tempo, duas semanas, dois meses, e tudo voltará a ser como era antes, e o confronto voltará às ruas.

Ficamos impressionados com a crueldade selvagem do que aconteceu. Mas esta não é a primeira vez na história do povo judeu que tal catástrofe ocorre, e ainda não tiramos quaisquer conclusões.

Devemos compreender que a crueldade é inerente à natureza humana, especialmente para com o povo de Israel. Afinal, está escrito na nossa Torá que devemos ser os melhores. O Criador pretendeu que devêssemos dar um bom exemplo para todos e, se não, outras nações nos tratarão pior do que todos os outros.

Em que devemos ser os melhores? Na verdade, em tudo! E acima de tudo, nas relações uns com os outros. Somos obrigados a ajudar uns aos outros, a amar e a nos sentir próximos.

Agora sentimos esta proximidade, mas apenas porque temos medo que isso aconteça novamente. Mas assim que os medos se dissiparem, voltaremos a ficar indiferentes uns aos outros.

Uma pessoa recebe força para atos heroicos pela sensação de que está fazendo o bem e a coisa certa. Isso lhe permite ir até mesmo contra o instinto de autopreservação. Por isso é chamado de homem e não de animal, que age apenas segundo os instintos.

Devemos ver exemplos de como todos deveríamos ser uns com os outros nestas ações altruístas e perceber a nossa responsabilidade de salvar os nossos vizinhos. É assim que devemos agir não apenas na hora do desastre, mas todos os dias. Afinal, devemos entender que estaremos sempre em situação de emergência até que alcancemos o amor ao próximo e a nós mesmos, até que a atenção, a união, o cuidado e a assistência mútua se tornem para nós algo comum, e não uma façanha.

De KabTV, “Uma Olhada Interna”, 15/10/23

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Pergunta: O que determina a altura constante do nível espiritual?

Resposta: A altura do degrau não é constante. Somos nós que subimos os degraus, e a altura do degrau em si depende de qual desejo egoísta podemos nos elevar e superar, para que isso não nos afete.

Da 2^a parte da Lição Diária de Cabalá 10/10/23, Escritos do Baal HaSulam “Introdução ao Livro do Zohar”

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Pergunta: Baal HaSulam escreve que a oração surge somente quando as forças se esgotam. Não deveríamos acompanhar cada ação que realizamos com oração?

Resposta: Quando uma pessoa não tem absolutamente nenhuma força para se voltar ao Criador, e parece não haver oportunidade para ela agir, a sua oração é verdadeiramente completa porque ela se volta ao Criador a partir do seu próprio vazio. Desta forma ela avança. O Criador a ajuda.

Mas isso não nega o fato de que você deve tentar acrescentar oração a cada ação.

Você precisa descobrir o que realmente deseja. Admita para si mesmo que ajuda do Criador você precisa, e apenas peça por ela, aborde-a por todos os lados.

Pergunta: O que significa abordá-la de diferentes lados?

Resposta: Cada um de vocês tem seus próprios desejos, seu próprio entendimento. É assim que devemos nos aproximar do Criador.

Da 2^a parte da Lição Diária de Cabalá 18/10/23, “Tudo é Obtido pelo Poder da Oração”

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Pergunta: Você disse que deveríamos verificar se as nossas orações são dirigidas ao Criador. O que é essa verificação quando compomos a oração da dezena?

Resposta: Devemos verificar constantemente se somos dirigidos de coração a coração e se todos os nossos corações estão juntos em um grande coração dirigido ao Criador. Esse é o nosso trabalho.

Devemos tentar imaginar isto num grupo, em qualquer uma das nossas conexões, e a partir desta unidade, nos voltar ao Criador.

Então, quando começarmos a sentir o Criador em nossa conexão, já O sentiremos e iniciaremos um trabalho diferente – o espiritual. Portanto, com a ajuda dos problemas que Ele causa em nós, Ele tenta nos elevar ao próximo nível e nos dirigir a Ele.

Da Lição Diária de Cabalá 09/10/23, “Reforçando-nos com Não Há Outro Além Dele”

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Pergunta: O que um justo faz com a montanha do mal que ele ou vê à sua frente?

Resposta: Ele está tentando superar esse mal e transformá-lo em bem.

O fato é que o ímpio e o justo existem em uma pessoa e, portanto, ela quer matar esse ímpio dentro de si, ou pelo menos rebaixá-lo, e, ao contrário, elevar o justo, exaltá-lo acima dos ímpios. Desta forma, estaremos nos aproximando do Criador. Os justos e os ímpios existem em cada um de nós, e a forma como os tratamos depende de nós.

Eles não podem existir sozinhos; eles sempre parecem se complementar. Portanto, uma pessoa, sentindo-se má, corrige algo em si mesma e contra essas propriedades corrigidas ela se sente justa.

Mas, em princípio, eles sempre se substituem, maus num momento, justos no seguinte, e novamente, maus num momento, justos no seguinte, e é assim que uma pessoa sobe: um passo com o pé esquerdo, um passo com o direito, depois novamente, um passo com o pé esquerdo, um passo com o direito. Assim avançamos.

Pergunta: Como a propriedade dos justos é substituída pela propriedade dos ímpios?

Resposta: Novos desejos egoístas surgem em uma pessoa e acontece que ela se torna perversa.

Isso acontece para que ela corrija todas as suas propriedades, para que todo o mal, sobre o qual o Criador disse no início da criação: “Eu criei a inclinação ao mal”, seja corrigido por Ele para o bem, mas no pedido urgente de uma pessoa.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 15/10/23, Escritos do Rabash, “O que é, ‘A calamidade que sobrevém aos ímpios começa com os justos’, na Obra?”

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Para desdobrar a história mundial ao longo de um eixo, seria necessário pegar aproximadamente 200 eixos em paralelo e, em cada um deles, desenhar o que aconteceu em 200 regiões diferentes do mundo, e explicar isso se concentrando na progressão do egoísmo, que se transformou em tal maneira nessas partes do mundo, no meio ambiente e nas próprias pessoas.

Mas para descrever toda a nossa história desta forma, imagine-a em si mesmo, mas é impossível sequer começar a expressar verbalmente todo esse enorme quadro. Precisamos pegar alguns fragmentos e descrevê-los. Mas para quê? Não aprenderemos nada com eles! Não precisamos disso de jeito nenhum!

Agora só precisamos de uma coisa: compreender que estamos num mundo diferente, numa conexão diferente uns com os outros, onde todos estes eixos regionais e de desenvolvimento egoísta se uniram num círculo, num esquema e em completa dependência uns dos outros!

Não temos ideia do que este sistema de completa dependência mútua está nos dizendo – que somos incapazes de fazer qualquer coisa! Nem ele, ela, você ou eu; ninguém!

O que podemos fazer então? A única coisa que devemos fazer é nos conectarmos uns com os outros, como este sistema, que agora está se manifestando diante de nós e dentro de nós.

Conectar-se um com o outro?! Mas será que podemos?! Não, não podemos fazer isso sozinhos. Devemos apenas fazer tentativas e então a natureza, que na linguagem da Cabalá é chamada de luz que reforma, começará a nos unir. Isso é tudo que fará.

E o resto, não importa o que façamos, é completamente em vão!

Devemos ter cuidado em nos alimentar. Afinal, nós, humanos, somos constituídos por uma parte animalesca (corpo, carne e ossos) e pela nossa parte interior, uma parte espiritual, que deve ser desenvolvida em conexão com os outros.

Portanto, a parte animalesca precisa ser alimentada e bem cuidada por todos. Nisto somos absolutamente iguais. E na parte espiritual devemos nos conectar uns com os outros.

Hoje não temos praticamente nenhuma outra tarefa e nenhuma outra oportunidade. É isso; esse mundo egoísta e individual acabou!

Precisamos entender que o problema está em nós; devemos mudar a nós mesmos para sermos como a natureza. Assim como tudo está interconectado, também devemos entrar nele conscientemente interconectados com todas as suas outras partes.

Toda a história anterior foi a história do desenvolvimento egoísta. Agora começa a história do nosso desenvolvimento mútuo – concessões mútuas, apoio mútuo e atenção mútua, até o amor mútuo.

De KabTV, “Recebi uma Chamada. A História do Desenvolvimento Humano”, 31/10/11

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Todas as doenças são consequência do afastamento do Criador, e toda cura, da aproximação Dele. Portanto, se o Criador mostra uma nova distância que nos separa, é apenas para nos mostrar um novo local de trabalho para nos aproximarmos Dele.

Todos os estados devem ser considerados como afastamento do Criador porque Ele nos dá uma nova lacuna que precisa ser curada e corrigida, primeiro entre nós, e depois entre nós e o Criador. Nós a curamos pedindo ao Criador que nos aproxime para que cheguemos a um estado corrigido, isto é, saudável.

O Criador nos distancia propositalmente para que nos aproximemos Dele. Então, a cada vez, nos afastamos um pouco mais e depois nos aproximamos ainda mais até atingirmos a adesão total e final.

O médico é o Criador a quem recorremos e pedimos para nos curar, para curar nossos corações de pensamentos estranhos, desejos egoístas e da separação uns dos outros. Esta é a origem da doença. Pedimos ao Criador que cure todo o espaço entre nós até que estejamos completamente unidos em um só coração.

Se uma pessoa concorda com a distância do Criador, o Criador não tem outra escolha senão aumentar a distância entre ela e o Criador, para que finalmente a pessoa sinta onde está.

Afinal, se uma pessoa está doente, mas ainda não sente que está doente, ela não pode ser curada. É por isso que o Criador realiza diversas ações para que sintamos a distância entre nós e queiramos curar essa separação, ou seja, chegar mais perto, acima dela.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 13/10/23, “Reforçando-nos com Não Há Outro Além Dele”

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