Michael Laitman, no Quora: “O Que Israel Deveria Fazer A Seguir À Luz Da Sua Declaração De Guerra?”

Em primeiro lugar, deveríamos refletir profundamente sobre a dolorosa divisão que se alastrou entre nós, causando o custo devastador de centenas de vidas perdidas e milhares de feridos. Precisamos ansiar por uma grande mudança e nos unir de todo o coração como um só. Só os laços da unidade podem nos proteger de futuras tragédias e tirar a nossa nação do abismo do desespero.

Não podemos nos dar ao luxo de alimentar a amargura ou adiar a ação, esperando pelo fim da guerra para refletir sobre o nosso estado fraturado. Agora é a hora da introspecção. Precisamos identificar as razões por trás das nossas circunstâncias atuais e agir em conformidade.

A nossa busca pela compreensão precisa se estender à própria fonte das nossas vidas: a força superior de amor, doação e conexão que atua sobre nós para além do nosso nível atual de consciência, que percebe através de uma lente egoísta e divisiva. Não se trata de religião, mas sim da compreensão de que a força governante da realidade é singular e, consequentemente, precisamos nos manter unidos perante ela como um só.

Precisamente em nossos tempos difíceis, precisamos de uma expansão de consciência para permitir que a força superior de amor e doação entre em nossas vidas. Precisamos elevar a dor e a angústia que irrompem em tantas pessoas nesses tempos à força superior e desejar que isso conserte as nossas relações dilaceradas e nos aproxime mais. Devemos procurar nos manter próximos dos nossos corações, não apenas em tempos de guerra, mas como um dever duradouro.

Somos uma nação estabelecida não sobre uma base biológica, mas sobre uma base espiritual-ideológica: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Ou seja, éramos pessoas de toda a antiga Babilônica que sentiam um problema em viver as nossas vidas apenas de acordo com ideais materialistas competitivos e procurávamos uma verdade mais elevada para a nossa existência, que revelamos como uma força superior de amor, doação e conexão que nos uniu acima de nossos impulsos divisivos. É por isso que não podemos permanecer divididos sem sofrer com a nossa separação.

A nossa missão de nos unirmos acima das nossas divisões é constante, porque desejos egoístas divisivos emergem constantemente dentro de nós, separando-nos. Portanto, assim como um estudante diligente que encontra novos deveres de casa esperando por ele a cada dia, não devemos acumular mais tarefas atrasadas que acabam explodindo na nossa cara, pressionando-nos para situações críticas como a que agora encontramos diante de nós. Em vez disso, devemos nos apressar e corrigir nossos corações para favorecer a unidade “como um homem com um coração” acima das nossas divisões.

Baseado na lição da tarde com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 9 de outubro de 2023. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman

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Se pudéssemos ver através da natureza, descobriríamos o quanto cada parte da natureza está em oposição e separação do resto das partes.

A mesma coisa acontece entre as pessoas; nenhuma é igual à outra. Mas é precisamente pelo fato de sermos tão diferentes que podemos correr um em direção ao outro e encontrar uma conexão que multiplicará nossos esforços.

O Criador nos quebrou propositalmente logo no início da criação e assim nos deu a oportunidade de superar essa separação e sentir nossa conexão no final da criação 620 vezes mais forte do que no início.

Da Lição Diária de Cabalá 27/09/23, “Preparação para Abrir o Coração na Convenção”

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Pergunta: “Por que estou fazendo isso? Quem me obriga?” Fazemos essas perguntas no início do trabalho e depois isso se torna nosso hábito. Qual é a diferença entre fé e hábito?

Resposta: O hábito é uma segunda natureza, como se você o tivesse recebido de cima e não estivesse em seu poder ir contra o hábito.

A fé é algo que você deve apoiar e fortalecer constantemente, dedicando força, paciência e treinamento para isso.

Da Lição Diária de Cabalá 27/08/23, “Criticar a Si Mesmo”

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Pergunta: Esta citação do WhatsApp se tornou viral: “Quando a TV entrou na minha casa, esqueci como ler livros. Quando o carro parou na minha porta, esqueci como andar. Quando peguei meu celular, esqueci como escrever cartas. Quando o computador chegou em minha casa, parei de valorizar o tempo. Quando o ar-condicionado chegou em minha casa, parei de procurar uma brisa fresca sob as árvores. Ao lidar com bancos e cartões de crédito, esqueci o valor do dinheiro. Com o cheiro do perfume, esqueci o cheiro das flores frescas. Por estar sempre correndo, esqueci como parar. E finalmente, quando ganhei o WhatsApp, esqueci como falar e me comunicar com pessoas reais”.

Por favor, diga-me por que todo progresso leva a isso. Afinal, o objetivo é alcançar algo diferente: ajudar uma pessoa e tornar nossa vida mais fácil.

Resposta: O progresso não faz nada por si só. Isso abre oportunidades para nós. Mas quando começamos a usá-lo, nós o usamos de forma egoísta para nós mesmos. Este é o resultado.

Comentário: Então você está dizendo que esse progresso tecnológico poderia ter sido usado de forma diferente?

Resposta: Não poderia ter sido usado de forma diferente. Nosso egoísmo não nos teria permitido fazer nada diferente. Nada! Isto é, a razão é dada a nós para desenvolvermos este progresso tecnológico, mas depois tudo é roubado pelo nosso egoísmo.

Pergunta: Isso também é feito pelo ego? Este é algum tipo de círculo fechado?

Resposta: Isso é chamado de “reconhecimento do mal”. Somos levados ao fato de que essas oportunidades crescerão e se tornarão infinitas. No final, nos tornaremos seus escravos.

Pergunta: É por isso que gostamos do que foi escrito? Muita coisa é encontrada na Internet que nos faz dizer “De fato, isso é verdade”. Gostamos desta citação porque entendemos que isso é verdade, que é assim que as coisas são, que nossas vidas foram de fato prejudicadas?

Resposta: Claro. Este é um trem que não pode ser parado. É com isso que nos deparamos.

Pergunta: Estamos nos prejudicando?

Resposta: Sim.

Pergunta: Existe uma maneira de reverter isso?

Resposta: Não há como. Nossa natureza egoísta não permitirá isso, não permitirá.

Pergunta: Então, qual é a sua conclusão? Deveríamos parar o progresso tecnológico ou fazer algo a respeito?

Resposta: Temos que equilibrar isso com o progresso moral interno. Então tudo ficará bem.

Pergunta: Então deveríamos receber armas apenas na medida em que pudermos usá-las?

Resposta: Na medida em que possamos usá-las para o bem de todos.

Pergunta: Depois, uma última questão vital: por que nos são dadas armas se não podemos usá-las para o benefício de todos?

Resposta: Para perceber o mal da nossa natureza e exigir a força oposta, a força de bem. Então tudo será corrigido.

Pergunta: Então você está dizendo que receberemos armas de destruição, as mais terríveis e vis. Continuaremos a obtê-las e não seremos detidos até que nos detenhamos?

Resposta: Certo.

Comentário: Isso não parece muito otimista.

Resposta: Tudo está à nossa frente.

Pergunta: Entendo. Mas o Criador, a força superior, não pode dizer: “Basta! Não posso mais lhe dar esses brinquedos. Você os usa para autodestruição”?

Resposta: Então por que Ele começou a dá-los?!

Vamos aprender como viver corretamente antes que seja tarde demais. Caso contrário, a nossa aprendizagem ocorrerá em estados muito desagradáveis.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 30/03/23

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A humanidade está num grande engano porque não quer explorar a natureza. Não quer explorar cientificamente a si mesma e ao mundo ao seu redor e apenas confiar nisso.

Se o nosso desejo e a nossa perseverança fossem mais longe na natureza, isso nos levaria ao nível dos Cabalistas e abriria todos os mundos.

E como os Cabalistas os compreenderam? Apenas a partir da vontade de conhecer o mundo como ele realmente é: “Quero revelar tudo! Existe um Criador? Revele-O! Existe um mundo superior? Revele-o! Anjos, feras, demônios, ghouls, revele-os!

Quero ver tudo, descobrir! Tudo até as menores leis! Quero consistir em tudo, absorver todo o universo, todos os mundos!”

Se não fôssemos limitados pelos nossos desejos egoístas, fraquezas mesquinhas e religiões, estaríamos todos num nível interplanetário e interestelar completamente diferente! Não estaríamos de forma alguma conectados com esta terra, com este mundo. Tudo estaria em algum lugar em nossos sentimentos e percepções mais baixos. Estaríamos completamente fora de todas essas restrições!

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. A Evolução das Descobertas”, 31/10/11

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Pergunta: Como colocamos nosso coração em ordem para que ele possa se unir aos outros? O que nos ajuda a sintonizar corretamente?

Resposta: Abra seu coração e não o feche para seus amigos do grupo. Tente fazer isso.

Estamos agora às vésperas da Convenção. Procure preparar seu coração para estar aberto a outros amigos que você conhecerá pessoalmente ou virtualmente durante a Convenção.

Neste caso, na sua conexão comum, você sentirá que até o silêncio pode ser muito poderoso. Afinal, quando vocês se aproximam e se conectam, há um contato dos corações. Não precisamos de mais nada.

Da Lição Diária de Cabalá 18/09/23, “Sobre os Méritos do Silêncio”

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Pergunta: As pessoas choram de alegria. As pessoas choram de tristeza. O que é chorar?

Resposta: Chorar é um estado pequeno quando meus desejos, que são chamados de Kelim (vasos), não conseguem acomodar a impressão que tenho. Causa uma erupção de estresse excessivo que não consigo controlar internamente na forma de lágrimas.

Pergunta: Para entender o que é, é preciso conhecer a Cabalá. Você espera que as pessoas cheguem a um estágio em que ouvirão suas explicações e entenderão claramente do que se trata?

Resposta: Claro! Sem dúvida! Nós nos comunicaremos uns com os outros não verbalmente, mas em um nível interno, e nos sentiremos plenamente, nos integraremos uns aos outros com nossos corações, mentes, sentimentos e pensamentos – absolutamente tudo!

Parece-nos que nossos corpos nos limitam. Na verdade, estamos amarrados a uma teia comum, a uma rede comum, mas não podemos revelá-la de forma alguma.

Agora isso nos é revelado como uma crise. “Crise” em grego significa o nascimento de algo novo, não de algo negativo. Este é o próximo grau de conexão entre nós.

Mas ainda não estamos prontos para estar neste nível de conexão, por isso não sabemos o que fazer. Queremos permanecer no nível egoísta anterior, como costumava ser. No entanto, precisamos alcançar o próximo nível da nossa unidade, onde estamos conectados não por palavras, mas por corações e mentes.

Então nossos corpos, nosso mundo, desaparecerão gradualmente de nossos sentidos. A sua importância desaparecerá, eles simplesmente desaparecerão e permaneceremos conectados apenas a esta rede única entre nós.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Transmitindo Informações Através dos Sentidos”, 31/10/11

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Michael Laitman, no Quora: “O Que Significa Plenitude?”

Podemos compreender e apreciar a plenitude quando sentimos a força superior do amor, da doação e da conexão entrar em nossas vidas, porque somente essa força é verdadeiramente plena.

Na sabedoria da Cabalá, essa força superior é chamada de “o Criador” e também de “Natureza”, ou seja, o Criador e a Natureza são tratados como sinônimos como a força de amor e doação que tem a capacidade de nos mudar para que experimentemos a plenitude ao atingir a mesma trajetória em nossa intenção que a força superior.

É por isso que o propósito do estudo da Cabalá, no início, é atingir a sensação da força superior. De antemão, não conseguimos compreender o que é a plenitude, e a força superior escolhe revelar-se a nós precisamente nas nossas qualidades mais incompletas.

Baseado no capítulo 11 de “A Experiência Cabalística” do Cabalista Dr. Michael Laitman. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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