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Apenas Para Frente E Não Para Atrás

Dr. Michael LaitmanPergunta: Existe uma diferença entre fazer uma aliança (pacto) com o Criador e com um amigo?

Resposta: Não há nenhuma diferença, mas com o Criador isso só é possível com a condição de que a aliança seja autêntica e eterna. No entanto, com um amigo isso pode ser apenas um jogo por enquanto. Esta é toda a dificuldade, que na espiritualidade apenas um desejo perfeito é aceito, ou seja, um que seja absoluto e eterno e que você realmente não queira voltar atrás.

Se uma pessoa sobe ao grau seguinte, isto significa que sua exigência ou pedido foi aceito como perfeito, o que significa que ela realmente quer isso.

Nós estamos continuamente renovando a nossa aliança, como se a fizéssemos de novo. Mas se a pessoa chega a certo grau de aliança, então ela não pode mais cair. Quando parece que eu caio, isso significa que estou recebendo condições mais difíceis para preservar a aliança, como um contrato renovado. E eu fico perdido sem saber onde buscar as forças para continuar esse contrato.

O Criador constantemente torna as condições mais duras, enquanto nós temos que nos adaptar a este contrato renovado sob novas condições. No entanto, se a pessoa usa corretamente o grupo, os estudos e a disseminação, ela também encontra os desejos e as forças adicionais, ela valoriza o novo estado como um mais elevado e, portanto, supera as dificuldades.

Nós temos que ver tudo o que acontece na vida deste ponto de vista. Todas as piores e mais estúpidas situações vêm até nós para uma finalidade: ensinar-nos alguma coisa e nos mover para frente.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/05/12, Escritos do Rabash

Centrando-Se No Mundo Da Verdade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como a pessoa deve usar o workshop, a fim de ver o mundo através do prisma do grupo?

Resposta: Isso vai acontecer quando você criar um ponto de conexão. Isto significa que a força que é criada entre nós chegará a tal intensidade que não nos deixará desconectar. Eu quero estar constantemente nisso. Eu vou entender que só a partir daí posso julgar tudo dentro da Luz da verdade e não ser enganado.

Só o que vejo através do foco comum do grupo, o ponto central do círculo, constitui o mundo real. Desta forma, eu posso julgar e nunca estar errado em meu julgamento.

Tudo isso será revelado à pessoa. Assim, ela não vai querer deixar essa conexão, mas constantemente aspirar apenas a fortalecer esse mesmo ponto de nossa unidade. Deste modo, nós começamos a subir os níveis.

Na medida em que nos unimos e intensificamos nossa conexão, tanto quantitativa como qualitativamente, nós subimos cada vez mais alto na escada espiritual, até descobrirmos o Criador e a conexão entre nós na forma dos Partzufim e Sefirot. Então, nós começamos a ver como tudo o que está descrito nas fontes ocorre entre nós.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/05/12, “Discussão sobre Convenções Passadas”

Não Há Nenhum Avanço Sem Conclusões

Dr. Michael LaitmanPergunta: Durante o workshop, devemos salientar o ponto que queremos alcançar no início e a conclusão que chegamos ao final?

Resposta: Em geral, devemos sempre tirar uma conclusão. O fato é que não temos tempo suficiente para pedir a todos que conclusão eles chegaram e dar-lhes a oportunidade de compartilhar suas impressões e o que alcançaram. De qualquer forma, todos devem estar tirando uma conclusão.

Seria bom se todo mundo escrevesse sobre suas impressões e desejos e os enviassem para o nosso e-mail geral. Não importa se você não recebe uma resposta. O fato de você escrever para o nosso e-mail geral e estar tentando adicioná-lo ao nosso banco comum, e reagir a isso de alguma forma, isso vai receber uma reação.

No final do workshop é desejável ouvir as impressões de cada grupo, mas se muitos grupos participam de um workshop nós precisamos ao menos ouvir as impressões de alguns deles.

O workshop termina com uma canção comum, uma melodia. Aqueles que têm a oportunidade podem anunciar o fim do workshop com uma pequena refeição festiva.

Da Lição Virtual 20/05/12, “Fundamentos da Cabalá”

O Casamento Está Associado A Um Maior Bem-Estar

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do GALLUP): “Nos EUA, o estado civil da pessoa parece ter um impacto sobre o bem-estar. Os americanos que são casados ​​têm maior bem-estar do que aqueles que não são casados, ficando para trás aqueles que atualmente estão separados ou divorciados. …

“Certamente, o casamento tem benefícios econômicos e terminar um casamento pode ter graves consequências econômicas, o que ajuda a explicar parte da diferença no bem-estar por estado civil. …

“O casamento também traz companheirismo, apoio emocional e parceria para lidar com altos e baixos da vida que podem promover um maior nível de bem-estar pessoal. A interação social é parte inerente do casamento, e as análises do Gallup têm mostrado claramente que o tempo gasto socialmente e as próprias redes sociais estão positivamente associados ao bem-estar elevado”.

Meu comentário: De acordo com a Cabalá, a instituição do casamento é a base para o desenvolvimento sustentável e a existência de uma pessoa, protegendo-a do stress e criando um tipo especial de estabilidade interna. Por muito tempo, os Cabalistas não aceitavam alunos solteiros, considerando subdesenvolvido o homem que não tinha família, pelo menos socialmente, e isso não permitia que ele se realizasse plenamente neste mundo, para o que a Cabalá se destina.

As Catástrofes Unificam?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Pode o método da educação integral ser aplicado a casos de catástrofes naturais ou humanas? Por exemplo, se uma catástrofe acontece e as pessoas ficam desorientadas, todo o país participa no restabelecimento da região afetada, mas o processo é difícil e demorado.

Exigem-se enormes recursos, e as pessoas rapidamente se acostumam a ser dependentes. Por outro lado, elas estão tão desorientadas psicologicamente que estão prontas para mudar suas vidas. Esta situação pode ser usada para mudar os problemas de determinada região?

Resposta: Eu tenho pensado muito sobre isso, porque a crise traz esta reflexão à mente. Digamos que 50% dos jovens estão desempregados na Espanha, ou que Detroit se tornou uma cidade fantasma. Uma catástrofe é a situação mais adequada para explicar a causa de nossos problemas locais e todos os outros problemas globais.

As pessoas percebem imediatamente o método integral, que as ajuda a se “esquentar”, se unir e sentir a comunidade. Naturalmente, as pessoas começam a se ajudar e todas as pressões diminuem: famíliar, criminal, etc.

A atmosfera imediatamente torna-se completamente diferente. As pessoas estão dispostas a viver em tendas, e ainda percebem isso como uma espécie de aventura. Sua psicologia muda tanto que param de ver os lados negativos da vida, pois não se concentram neles. O interessante é que a sua percepção de vida muda. É por isso que eu acho que a educação integral é um apoio psicológico, bem como grande apoio social, nesses casos.

Pergunta: Muitas vezes acontece que os construtores profissionais vêm para restaurar uma região enquanto os residentes locais sentam e esperam por suas casas serem construídas e que alimentos sejam trazidos para eles. O método integral prevê uma organização diferente – brigadas mistas de construtores visitantes e populações locais?

Resposta: Ambos começam imediatamente a participar do trabalho e aprender. Desta forma, os próprios construtores também serão tocados pela aprendizagem integral.

Pergunta: Então, os construtores que visitam também terão de ser ensinados?

Resposta: Durante o tempo em que eles estão livres. Pelo menos os construtores serão providos com a ajuda sincera e voluntária da população local. As pessoas terão prazer em participar da restauração de sua cidade.

Da “Discussão sobre Educação Integral” #23, 03/03/12

A União Do Positivo E Negativo

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que devo fazer se durante o seminário estou pensando muito sobre a unidade, mas é difícil para eu sentir isso?

Resposta: O nosso trabalho está acontecendo entre os sentimentos e a mente, na linha média. A pessoa precisa manter esta linha média em seus pensamentos, desejos, intenções e relacionamentos, em tudo. Um viés unilateral em qualquer direção é inaceitável. Uma vez que tudo isso está sendo revelado na criação em oposição ao Criador, ele deve ser revelado na linha média.

Toda a natureza existe apenas graças ao fato dela estar em certo meio, os estados intermediários entre o mais e menos absoluto, num equilíbrio entre estados extremos.

No entanto, no nível humano, o equilíbrio não é alcançado pela média, como é nos níveis inanimado, vegetal ou animal, mas pelos meios onde o menos e o mais se unem! As linhas esquerda e direita não se equilibrar no meio, mas são unidas no centro, e é por isso que esta linha do meio acaba sendo em um nível mais elevado que a soma simples. Esta é a diferença entre a linha média em nosso mundo e no mundo espiritual.

Deve-se entender que todos estes conceitos, que nós estamos estudando em nós mesmos, vão chegar a um equilíbrio e proporcionarão a abordagem certa para nós em relação à solução de qualquer tipo de problema.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/05/12, “Discussão sobre Convenções Passadas”

Eu Me Conduzo Com A Ajuda De Duas Rédeas

Dr. Michael LaitmanA pessoa precisa se ver como um ponto que recebe tudo de fora. Os amigos e o mundo em geral, e até mesmo o inanimado, vegetal e animal, são todos partes da minha alma. Tudo isso é uma Malchut (reino), um Kli (desejo/vaso), um homem que fica diante do Criador.

Portanto, na medida em que tento conectar o entusiasmo e as impressões que chegam agora até mim a partir dos amigos, não anulá-los, nessa medida eles se tornam reais, pois eu junto partes de minha alma a mim. Então, eu adquiro um novo intelecto e emoções, como resultado da conexão do Kli quebrado.

É proibido extinguir qualquer estado. Nós precisamos nos elevar acima e examiná-lo de um nível superior; esta é a abordagem correta. Portanto, não importa como eu me sinto durante o workshop: bem ou mal, pois de qualquer forma devo me elevar acima de tudo, e esclarecer de onde os sentimentos vêm e porque, e em seguida continuar. Nós precisamos reunir e acumular as impressões mais positivas e negativas, a fim de avançar acima deles.

Eu devo, de antemão, concordar com todos os estados que chegam, já que a minha autoanulação será construída acima de todos esses estados. Tudo o que eu atravesso é necessário para me ensinar a assumir o controle de todos os meus estados, e acima deles para me conectar com os amigos, apesar da minha rejeição. A coisa mais importante para mim deve ser a conexão que vou conduzir aparentemente através de duas rédeas, e todos os meus sentimentos e experiências estarão em segundo plano. O final de um ato está no pensamento inicial. Se a pessoa se comporta desta maneira, ela utiliza corretamente todos os seus discernimentos.

É proibido dexiar que o seu cavalo fuja, seja para a esquerda ou direita. Há um objetivo na frente de você e você precisa constantemente examinar a si mesmo de acordo com ele: se você se desviar para a esquerda, você precisa adicionar da linha certa, e se você se desviar para a direita, você precisa adicionar da esquerda linha. Tudo é determinado apenas pela direção do objetivo, e o objetivo é a unidade. Nós não vemos nenhum outro objetivo na espiritualidade que não seja o ponto de unidade, Arvut (garantia mútua).

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/05/12, “Discussão sobre Convenções Passadas”

Dar E Receber

Dr. Michael LaitmanPergunta: De que forma a entrega da Torá difere do recebimento da Torá em relação ao feriado de Shavuot (Pentecostes)?

Resposta: A Torá foi dada de Cima, e a questão é se vamos recebê-la abaixo. Portanto, o feriado de Shavuot é chamado de “feriado da entrega da Torá”, ou seja, que se você passou pelos estágios iniciais da preparação, é-lhe dada uma oportunidade e você recebe a Torá sob determinadas condições.

De acordo com a forma como isso é descrito, vemos que não basta apenas chegar ao Monte Sinai; nós também temos que descobrir que ele é a montanha do ódio. Isso significa que voltamos da “linha direita” para a “linha esquerda”. Por que eu preciso disso após a fuga do Egito, quando já me separei do ego? Mas a Torá não é dada apenas desse jeito, eu tenho que evocar novamente o “Egito” em mim, a minha inclinação ao mal, enquanto estou diante desta montanha, e conectá-la ao Criador, à Luz que pode me corrigir.

Então, estando diante da Luz, eu vejo as condições que são reveladas no meu ego, vejo que relações eu tenho que estabelecer entre elas, de modo que “a escuridão brilhará como a Luz”, de modo que o ego se assemelhará a Luz vestindo-se totalmente em doação.

Para fazer isso, eu realmente preciso de muitas forças externas de doação, porque não tenho essas forças e nunca as terei. Então, onde posso encontrá-las? Estou pronto para me conectar com todos os amigos nas condições da garantia mútua, e isso me permite conectar com o poder geral de doação, ou seja, a Luz superior, com o Criador. Assim, a condição principal é revelada: se nós a recebermos, vamos avançar em direção à Luz, à vida, e se não, “aqui será o seu local de sepultamento”. Esta é a condição da garantia mútua: eu me anulo somente para me conectar.

Se eu aceito esse meio, ou seja, a garantia mútua, o objetivo da criação, que é a correção mútua de todos os vasos de doação, até a adesão num todo de acordo com o princípio de “Israel, a Torá e o Criador são Um”, então eu aceito o método, a instrução, chamada “Torá”. Então, eu entro no deserto e começo a me corrigir. Cada vez novas partes do Egito, da “linha de esquerda”, são reveladas a mim; cada vez eu encontro pecados, erros e mal dentro de mim e os corrijos, subindo ao nível de Bina.

Quando eu chegar a este nível depois de “quarenta anos no deserto”, eu serei digno de trabalhar com o desejo de receber em “receber a fim de doar”. Este já é o trabalho na Terra de Israel, ou seja, no desejo de que é voltado diretamente ao Criador (Yashar El). Ao cumprir estas correções, eu construo o Templo, um vaso especial para o qual atraio a Luz que Reforma e a Luz da satisfação. Assim eu chego ao meu Gmar Tikkun (o fim da correção).

Então, novos vasos, que não pertencem a Israel, são imediatamente evocados. De onde é que eles vêm? A questão é que eu não levo em conta todos os vasos, porque escolhi e corrigi apenas parte deles, a fim de incluir Malchut em Bina, e não mais do que isso. Agora, quando os desejos da própria Malchut são evocados, eu percebo que o meu Templo está na Terra de Israel, ou seja, em Malchut que juntou à Bina. Mas isso não é suficiente. Nós temos que chegar ao estado em que a Terra de Israel vai se espalhar por todo o mundo, para trazer de volta Malchut do nível de Bina para o seu lugar.

Assim, o Terceiro Templo será construído a partir dos desejos de todo o mundo, que passará pela correção completa. Portanto, é claro que toda a nossa história foi apenas uma preparação para a correção final, que estamos realizando hoje.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/05/12, Escritos do Rabash

Meu Eu Na Verdade Não É Meu

Dr. Michael LaitmanPergunta: Diz-se na Torá: “Eu sou o teu Senhor”, o que isso realmente significa?

Resposta: Significa que o Criador controla tudo. Se você considerar todos os pensamentos ou desejos que você tem, ou ações que você executa como suas, isso só ocorre porque você está confuso e tem a ilusão de que é você. Na verdade “você” não existe de todo.

Pergunta: Então, quando posso ser eu mesmo?

Resposta: Se eu me tornar igual a Ele, então, Ele e eu “soamos” em uníssono. Meu eu realmente não existe. Meu livre arbítrio, a minha independência, é apenas para realizar de forma consciente e voluntária o que o Criador faz comigo.

Eu sou apenas um “zumbi”, mas me foi dada a chance de desenvolver uma “cabeça”, um mecanismo, uma compreensão e um reconhecimento para que eu entenda onde estou, quem me criou e quem realiza todas essas ações. Eu recebo isso para que eu possa concordar ou discordar de Suas ações, para que eu possa aceitá-Lo e senti-Lo como bom, identifique-me com Ele e só queira seu controle total. Então, eu vou ver que Ele se retira e não quer me controlar, porque agora eu quero me controlar exatamente como que Ele me controlava e não de outra maneira.

Isso significa que estou aderido a Ele. Ele abre espaço para mim na medida em que concordo com Ele. Ele me criou, eu estou totalmente sob Seu controle, e Ele só quer construir essa “cabeça” a partir de mim, a compreensão e o reconhecimento, para que eu possa me assemelhar a Ele, ser como Ele.

Com este objetivo eu posso entrar no jogo: eu sempre concordo ou discordo Dele, alternadamente, a fim de compreendê-Lo através destas mudanças e, no final, querer apenas o controle Dele sobre mim com meu coração e alma.

De qualquer forma, nós nunca estamos separados do Criador – Ele é o primeiro e Ele é o último, e não há outro além Dele. A única coisa que falta é o nosso reconhecimento da força que nos controla.

Pergunta: Mas o pai não quer o seu filho seja independente? Será que ele não solta a sua mão para deixá-lo sozinho por um momento? Será que não podemos agir por conta própria, mesmo em doação?

Resposta: Se o Criador nos deixasse, nós desapareceríamos de HaVaYaH, deixaríamos de existir. Ele cria a ilusão de eu concordar ou discordar de Suas ações, a fim de permitir o crescimento de uma “cabeça” além do “estômago”. Primeiro você se preocupava com a satisfação de seus desejos, e agora você tem  dúvidas, e um espaço é aberto, a partir do qual Ele parece estar ausente. Assim, o Criador lhe forma em pequenas porções de independência imaginária, embora você possa estar satisfeito ou insatisfeito com o Seu controle.

Assim, em contraste com as religiões, nós chegamos a um esclarecimento e análise crítica, e finalmente chegamos a um acordo, do qual alcançamos a equivalência quando o controle do Criador sobre nós é sentido como indivisivelmente bom e absoluto. Este fato decorre do desacordo inicial e da minha rejeição de Suas ações. “Como o benefício da Luz a partir da escuridão” – eu sempre tento esclarecer as coisas, tenho dúvidas e me ofendo com o Criador, discordo Dele e o amaldiçoo, até chegar à adesão com Ele.

É por isso que se diz que “a opinião da Torá é o oposto da opinião dos latifundiários”. Uma pessoa que se desenvolve com a sabedoria da Cabalá parece ser um verdadeiro “transgressor”, já que passa por tais dúvidas e questões graves, mas sem isso ela não pode chegar a adesão.

Da 3a parte da Lição Diária de Cabalá 25/05/12, Escritos do Rabash

Escassez De Tempo: Bom Ou Ruim?

Dr. Michael LaitmanPergunta: A psique humana é projetada de modo a permitir que a pessoa estime com precisão o tempo de falar: se ela recebe três minutos, vai falar por três minutos, se recebe uma hora, vai falar durante uma hora.

Qual a melhor distribuição do tempo: um pouco de falta de tempo, ou ele deve ser suficiente para que todos falem?

Resposta: Certamente deve haver um pouco de falta de tempo, mas deve ser só um pouco. Não é bom quando as pessoas sentem que só agora começaram a conversar.

Geralmente, cada questão gira em uma espiral: cada vez mais profunda, melhor, e muito mais. Portanto, nunca há tempo suficiente.

No entanto, nós temos que entender que, em geral, isso nos é dado apenas com a finalidade de “darmos o pontapé inicial” na união entre nós, mas tudo deve ser passado na lição diária. Lá nós nos damos conta de tudo o que criamos, que geramos durante o workshop.

Da Lição Virtual 20/05/12, “Fundamentos da Cabalá”