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O Casamento De Acordo Com Cálculos Espirituais

Dr. Michael LaitmanSe eu pudesse espiar para fora do meu pequeno envelope e ver onde estou neste mundo global, como eu trato toda a humanidade, que como uma alma única passa por diferentes mudanças ao se aproximar de seu estado perfeito, eu perceberia a minha vida um pouco diferente. Eu não olharia para minha vida pessoal, para uma vida que é tão pequena quanto a vida de uma formiga e que não deve ser levada em consideração.

Se você estiver incluído no grande processo global, juntamente com os outros, você vai sentir que está no fluxo infinito da vida. Entretanto, nós devemos aprender o que fazer para sentir a eternidade da natureza e ser incluído nela. Então, a partir desta altura você será capaz de resolver todos os seus problemas pessoais.

Mas se nós tentarmos corrigi-los no nível comum corpóreo, não seremos capazes de resolver nada. Prova disso são todas as tentativas fúteis de corrigir a situação atual, tomadas pelos governos. Não há outros meios de corrigir o nosso estado pessoal, exceto a educação e formação integral.

Portanto, uma mulher que se sente miserável hoje, já que não consegue encontrar um parceiro com quem construir uma família e ter filhos, deve compreender que é assim que a natureza quer obrigá-la a ser incluída em todo o mundo como mulher.

Como resultado de estar incluída no mundo, que é o resultado da educação integral, ela começa a entender as conexões que deve ter com os outros. Ela começa a sentir como é boa essa conexão em reciprocidade com o mundo inteiro.

Assim, ela vai encontrar o homem certo e eles vão começar a aprender como podem se apoiar mutuamente, a fim de subir ao nível espiritual e se tornar um, embora eles ainda possam ser diferentes e ficar cada um em seu próprio ego.

Quando a percepção pessoal mudar, tudo vai dar certo, imediatamente. Eles vão querer estar mais fortemente conectados e ter filhos, para que a conexão mútua possa ser implantada espiritualmente. Este espírito vai obrigá-los a construir uma família.

Da “Conversa sobre uma Vida Nova” # 19, 02/02/12

Batalha Do Egoísmo Com Crianças

Dr. Michael Laitman“José” representa um ponto dentro da pessoa que só pode crescer quando está posicionado no reino do Faraó (desejo egoísta). A pequena centelha de Luz é chamada de “vela fina” (Ner Dakik). A “vela fina” deliberadamente se posiciona dentro do ego, uma vez que cresce dentro dele e, finalmente, transforma-o em doação. Assim, José foi ao Egito, cresceu (expandiu-se) lá ​​(o que significa que seus irmãos se juntaram a ele). Ele representa uma centelha que se desenvolve somente dentro de um ego humano.

O egoísmo é construído de uma forma que só pode valorizar algo que ele considera como “lucrativo” (benéfico). Ele identifica “lucros” apenas no tipo de realização chamada de “trabalho das mulheres”, em oposição à esmagadora satisfação chamada de “trabalho dos homens”. É por isso que se diz que o Faraó ordenou que todos os meninos judeus fossem mortos e se deixasse as meninas vivas.

Nós damos nascimento a “filhos” e depois os matamos porque não temos idéia de como trabalhar com as intenções em prol da doação. Então, eles renascem através de nossas tentativas de doar, ao menos minimamente, mas o nosso ego mais uma vez mata esses esforços. Nosso intelecto reconhece aquilo que temos para doar, e que ao conseguirmos gerar tais intenções, novamente as anulamos com o nosso ego.

O nosso trabalho é reconhecer através dos nossos desejos que ao para dar à luz aos nossos “filhos” nós os destruímos novamente. Nós ficamos aterrorizados com o que fizemos, e pelo fato de não nos resta mais nada. Depois de passar pela tortura e perceber que somos incapazes de fazer qualquer coisa com relação ao estado das coisas, pouco a pouco nós adquirimos um novo desejo: uma nova Reshimo informativa chamada de “Moshe” (Moisés).

Moshe” começa a crescer e se desenvolver na casa do Faraó. É como se viesse do lado do Faraó. O Faraó o desenvolve e eleva, ensina-lhe sabedoria, capacita-o. Depois de 40 anos passados ​​no palácio do Faraó, Moshe tem tudo, exceto que não foi exposto ao conhecimento sobre o Criador.

Moshe continuou a crescer dentro de seus desejos, que foram submetidos à correção, e sentiu que apesar de todos os seus esforços, ele não pode convertê-los em doação. Neste ponto seus desejos gradualmente adquiriram o “ponto de Moshe“, ou seja, a centelha que a princípio estava oculta na medida em que era totalmente ilusória. No entanto, a centelha continuou a crescer. Por causa disso, nós continuamos dando à luz a nossos “filhos”, ou seja, às intenções de doar. Nós acreditamos que somos capazes de dar e, repetidamente, “matamos” os nossos esforços.

A pessoa continua a exterminar seus “filhos” até que, com um enorme pesar, ela começa a perceber que todas as tentativas de doar não levam a lugar algum. Nós damos nascimento a um “filho” (intenção de doar), que é de fato o nosso próximo nível que nos leva a “partir” do Egito. Este passo é resultado do nosso esforço no trabalho em grupo, que decorre de nossas ações reais. Em algum ponto, nós realmente adquirimos um desejo de doar, mas depois que esfriamos e agimos egoisticamente, mais uma vez. Isso significa que o Faraó “engoliu” os nossos filhos recém-nascidos.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 09/04/12, Escritos do Rabash

Verificando A Conexão Com O Grupo

Dr. Michael LaitmanNós temos que entender que existem apenas dois estados na nossa vida, em nossa realidade: um estado de escuridão, uma sombra, ou um estado de Luz, conexão, a revelação do bom e benevolente. Não há nada entre eles. Se ao ouvir sobre ele a pessoa constantemente tenta esclarecer o estado que atravessa, se é uma sombra ou a revelação do Criador, ela avançará pela linha do meio.

Baal HaSulam, Shamati, artigo 8: ” Qual é a diferença entre a Sombra Kedusha e a sombra de Sitra Achra“: “Em vez disso, todas as mudanças são nos receptores. Devemos observar dois discernimentos nesta sombra…”.

A primeira é quando a pessoa ainda consegue se unir com os amigos, superando os pensamentos sobre a separação e a “confusão” dos sentidos. Ela ainda consegue superar a escuridão e a ocultação; ela ainda entende que perdeu a meta, o caminho para o Criador.

Mas, no geral, ninguém realiza uma verdadeira autocrítica: “Por que me sinto assim? De onde vem este sentimento?”. Eu não sou o meu próprio psicólogo, eu simplesmente me sinto bem ou mal, como uma criança. Eu não calculo quem me envia esses pensamentos e sentimentos. Eu os “cozinho”, e afundo em meu corpo, como uma criança pequena.

No entanto, a pessoa deve conhecer e examinar a si mesma: “O que atraiu meus sentimentos e pensamentos? Como posso subir acima de mim mesma, do estado atual? Como posso sair deste pântano puxando-me pelo cabelo?”. A pessoa sempre olha para si mesma de lado: “Sim, estou no fundo do meu desejo egoísta. Sim, ele me controla. É verdade, ele não me permite conectar, não me deixa me levantar para a lição, me obriga a desconectar, torna a vida diária, com todas as suas relações, parecer mais importante. Mas eu vejo que estou neste estado e que ele é oposto ao objetivo”.

Como eu posso compreender e reconhecer isso? Quando eu ainda estou conectado a algo externo, ao grupo. Aí vem o momento da verdade, eu posso verificar se estava realmente conectado ao grupo ou não. Se eu não estou conectado, eu só sinto a mim mesmo: eu me sinto mal, não quero nada, etc. Além disso, eu nem dou satisfação e simplesmente sigo o fluxo, sem quaisquer pensamentos especiais ou desejos.

Mas se eu estivesse ligado ao grupo, se eu tivesse uma aliança com os amigos, segundo a qual eles devessem me ajudar, mesmo se eu caísse e me virasse para outra direção, as conexões internas seriam mantidas, eu me importaria com a forma que eles me veem, e eu não esqueceria do meu compromisso. Eles me apoiariam e eu seria capaz de me ver de lado e esclarecer meus sentimentos.

Assim, eu serei dividido em dois: o meu próprio eu e a minha atitude para com o grupo. Só então, ao me agarrar à conexão com os amigos, eu serei capaz de esclarecer e verificar a mim mesmo, e com isso iniciar a subida que se segue à descida. Caso contrário, eu não tenho chance, eu simplesmente caio e saio. Assim, a pessoa pode superar o primeiro tipo de sombra, justificando o estado atual e a compreensão de que ele foi enviado a ela pelo Criador. Então, ela pode pedir ajuda ao Criador.

Por que eu me volto a Ele? Não para me sentir melhor, porque aí eu estaria pedindo para anular a minha inclinação ao mal, que Ele criou, adicionando a Torá como tempero para ele. Então, eu deveria pedir o tempero, para que o poder do amor e doação, o poder de conexão, venha de Cima e me permita avançar em direção à outra linha.

“Quando alguém ainda tem a capacidade de superar as trevas e a ocultação que sente, justifica o Criador e ora ao Criador, para que Ele abra seus os olhos para que ele veja que todas as ocultações que sente vêm do Criador”.

Quando a pessoa fica impotente e não vê saída, quando ela amaldiçoa o Criador, os amigos e a vida, ela ainda está olhando para si mesma de lado e, de repente, vê uma chance para um grande avanço, e pode exigir que o Criador a salve. Por quê? Porque ela não aceita o estado quando a providência do Criador parece ruim, e não pode justificá-lo. A pessoa se sente mal porque pensa coisas ruins do bem e benevolente, por estar oposta à Ele. Se a vida parece ruim, é um sinal de que sou oposto ao Criador.

Nós temos que construir uma Masach (tela) e a Luz de Retorno (Ohr Hozer) acima de todas as situações difíceis. Mesmo nas piores situações eu preciso ver o Criador como fonte, como a Luz que está cheia de toda a abundância infinita, mas que está quebrada dentro de mim e se transforma num sentimento ruim, numa sombra, na escuridão, já que meus atributos são opostos ao bom e benevolente, oposto ao atributo de doação e amor.

Assim, nós podemos avançar cada vez que esclarecemos as coisas corretamente. O principal é descobrir constantemente este ponto: “O que eu sinto? Quem está me enviando esse sentimento? Por que estou enfrentando esse sentimento?”. Este é o princípio geral do nosso trabalho e isso é o que divide a humanidade em 1% e 99%.

Da Lição do Brasil 03/05/12 , Shamati # 8

O Que Precisa Ser Feito Para Garantir A Sobrevivência Da Civilização Humana?

Dr. Michael LaitmanOpinião (Evgeny Abramyan, cientista russo e futurólogo): “A fim de sobreviver e preservar a civilização não há praticamente nenhuma opção para a humanidade, exceto interromper a cadeia interminável de guerras destrutivas e aprender a resolver as contradições por meio de negociações e compromisso. Para começar, reformas radicais precisam ser implementadas no sistema de educação e nos meios de comunicação, à medida que eles influenciam fortemente as atitudes das pessoas e os padrões comportamentais. …

“A propaganda e a educação voltadas à promoção da paz, tolerância e igualdade, a supressão da agressividade, do ódio étnico e religioso, e a imposição de limites sobre o consumo onde ele for excessivo. A utilização das tecnologias de informação que rapidamente se desenvolvem, redes globais de informação e educação à distância, com a finalidade de transformação da mentalidade”.

Meu comentário: Os políticos e líderes militares sempre usaram cientistas para seus propósitos, atirando-os restos da mesa e conseguindo o que precisavam. Uma vez, Platão e Aristóteles alertaram os cientistas contra divulgação da ciência aos políticos, egoístas. Mas os cientistas não podiam resistir; eles queriam poder e dinheiro para si. Assim, eles se venderam e serviram os governantes até hoje. Na realidade, a ciência deve ser ocultada, como a ciência da Cabalá, e tornar-se revelada apenas na medida do seu uso correto.

“Nível Global Do Mar Deve Subir Até 22 Metros”

Dr. Michael LaitmanNas notícias (de Rutgers): “Mesmo que a humanidade consiga limitar o aquecimento global a 2o C (3,6 º F), como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas recomenda, as gerações futuras terão de lidar com os níveis do mar de 12 a 22 metros (40 a 70 pés) mais elevados do que no presente, de acordo com a pesquisa publicada na revista Geology. …

“‘A diferença no volume de água liberada é o equivalente à fusão de toda a Groenlândia e lençóis de gelo da Antártida Ocidental, bem como alguns da margem marinha da camada de gelo do leste da Antártida’”, disse H. Richard Lane, diretor de programa da National Science Foundation’s Division of Earth Sciences, que financiou o trabalho. ‘Tal elevação dos oceanos modernos inundaria as costas do mundo e afetaria até quanto 70 por cento da população mundial…’

“Esta pesquisa destaca a sensibilidade das grandes camadas de gelo da terra à mudança de temperatura, sugerindo que, mesmo um modesto aumento na temperatura resulta num grande aumento no nível do mar. ‘O estado natural da terra com os atuais níveis de dióxido de carbono é um com o nível do mar cerca de 20 metros mais alto do que hoje”.

Meu comentário: O Dilúvio não vai acontecer de novo (como Deus prometeu na Bíblia); no entanto, a natureza vai pressionar o egoísmo e de todas as formas pressioná-lo a se corrigir, até que as pessoas tomem o seu lugar em seu sistema.

O Homem Do Universo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Suponha que tenhamos um grupo de estudo integral, que precisa de alguma orientação, para que possamos dizer com o que ele deve lidar, qual processo vai passar. Com o que devemos começar?

Resposta: Para os novos membros deve haver conversas sobre o mundo, sobre a nova tendência, sobre a evolução baseada no ego, etc. Primeiro nós temos que preparar uma base teórica séria do ponto de vista prático da história humana, da sociedade e de nós mesmos. A pessoa é gradualmente trazida à pergunta “o que é o próximo?”. Suponha que tenhamos explorado o mundo moderno, o nosso desenvolvimento, o desenvolvimento do homem e de toda a natureza, e para onde está nos levando. Nós nem sequer percebemos a falta de livre escolha, a dinâmica do nosso desenvolvimento, e o colapso do ego como o motor, a fonte de nossa vida e do nosso progresso. Chegamos a uma crise, e agora?

Agora, é claro, existem diferentes objetivos na natureza. Nós estamos agora num desses cruzamentos em que temos que mudar totalmente a nossa atitude para com o mundo, porque o ego com o qual crescemos antes, de repente parou de funcionar.

Então, para onde isso está nos levando? Para a sua negação. Nós vemos isso em todos os problemas: depressão, drogas, terrorismo, e até mesmo crise na família e na sociedade. A coisa que mais nos machuca é a crise econômica, porque nós, como animais, nós precisamos comer e suprir nossas necessidades básicas. Aqui, nos encontramos num estado onde não seremos capazes de suprir as necessidades básicas, sobretudo no mundo que criamos ao nosso redor, um mundo que é uma imensa selva urbana, na qual todos nós temos que fazer algo a fim de conseguir o que precisamos.

É muito fácil destruir tal mundo. Ele é tão sensível à mínima incapacidade de se adaptar, que milhões de pessoas podem se encontrar privadas de alimentos, água e fornecimento de energia e outros recursos. Não podemos sequer imaginar quão delicado e frágil é o mundo que criamos, e se algo der errado, só um pouco, isso vai cair como um castelo de cartas. Tudo isso vai entrar em colapso e o que será de nós?

Como resultado do nosso desenvolvimento, nós chegamos a este estado muito instável. Você pode imaginar cidades ao redor do mundo com uma população de 20 milhões de pessoas, mas mesmo em cidades com uma população de dois milhões de pessoas, o que vai acontecer quando essas pessoas são privadas de alimentos, eletricidade, água ou sistema de esgoto? Este é o fim!

Há uma necessidade de cooperação mútua entre os países, sem a qual não podemos lidar. Nenhum país sozinho pode prover suas próprias necessidades. Assim, podemos ver que o mundo é realmente muito frágil e inseguro. Nós estamos mostrando às pessoas tudo isso, explicando a tendência geral e porque a natureza e o ego nos trouxeram a este ponto, para que possamos superar o ego, porque no estado atual não somos capazes de nos adaptar à natureza global integral. Como podemos estar mutuamente conectados a ela, ou seja, ser incluídos na sua integralidade, na sua esfera, em harmonia, com o nosso ego?

É por isso que precisamos de orientação; através dela nós podemos mostrar às pessoas que existe outra forma de se desenvolver. Quando mudarmos psicologicamente a nós mesmos e as pessoas, veremos que o mundo não de uma perspectiva egoísta, mas de uma perspectiva altruísta integral. Seremos capazes de formar uma sociedade totalmente diferente que vai estar em harmonia com todas as leis naturais. Depois, sem ter escolha, a pessoa, a família, a sociedade, o Estado, a civilização, e toda a humanidade, alcançarão tal harmonia com a natureza que nós vamos recuperar todo o frágil equilíbrio na terra, interna e externamente, com o resto da natureza. Isso só é possível quando a pessoa muda de individualista para uma pessoa do universo. É para esse estado que nós temos que levar para as pessoas.

Agora, vamos ver como isso pode ser feito: nós podemos deixar a perspectiva individualista e egoísta do mundo? Podemos mudar os óculos egoístas e ver tudo através das lentes integrais? O que vou ganhar com isso? Em outras palavras, eu tenho que cuidar de todos. Isso é possível? Eu não deveria cuidar de mim; isso é possível? Eu tenho que “sair” totalmente de mim mesmo? E quanto a mim, a minha família e meus parentes? Como podemos visar à cooperação mútua com os outros para que possamos formar uma sociedade unificada?

O que significa unificada? É quando cada um de nós não sente a si mesmo, mas só a sociedade, como as formigas, que só entendem a sua cooperação. Nenhum deles tem um papel separado, um objetivo separado, tamanho ou prioridade, mas todos são operados por uma mente coletiva, um programa, e meticulosamente realizam todos os pedidos do programa. Isso é possível? É para esse lugar que a natureza está nos levando. Em tal nível nós atingiremos total harmonia com ela.

O que ganhamos com isso? Embora soe um pouco como uma fantasia, nós estamos ganhando a sensação de eternidade, de infinito, porque todos os nossos sentimentos hoje estão dentro do ego limitado, enquanto que aqui vamos passar para um sentimento diferente, fora de nós mesmos. Então, a pessoa não sente mais seu próprio corpo bestial, subindo ao próximo nível, à próxima dimensão chamada de “humano”, que não se sentia antes. Ela não está mais em seu “animal”, mas sobe para um nível superior. Até hoje éramos realmente os animais mais desenvolvidos.

Da “Discussão sobre a Educação Integral” # 17, 28/02/12

Sem Transgressão, Sem Mandamento

Dr. Michael LaitmanNas Mitzvot (mandamentos) e transgressões, apenas a intenção é que doa em nosso sistema geral, na revelação da Luz superior, na capacidade de se parecer com o Criador. Claro, isso também inclui as relações simples do mundo corpóreo relativas aos outros, a humanidade, o mundo, a natureza e a ecologia, uma vez que a sua atitude inclui todos os seus sentimentos. Mas as Mitzvot e as transgressões existem apenas em relação à conexão e à semelhança ou não com o Criador.

Isto é assim em cada nível, inanimado, vegetal e animal, enquanto que o último nível, o falante ou humano, é aquele que realiza todas as transgressões. Se o desejo de receber no nível falante, o qual vai se conectar e se assemelhar com o Criador, fizer algo que se oponha à conexão, isso se chama uma transgressão.

“Israel” que anseia pelo Criador, é aquele que faz as transgressões, ao passo que as “nações do mundo” não fazem transgressões. Com elas existem apenas sete Mitzvot dos filhos de Noé. O homem que não entra no caminho da ascensão direta ao Criador, caminho este chamado de “Israel” (direto com o Criador), também precisa se relacionar gentilmente com os outros: manter a natureza, seu equilíbrio e ecologia, ter casas judiciais, prover justiça no nível da humanidade, não comer carne de um animal ainda vivo, etc.

Mas as Mitzvot espirituais e as transgressões pertencem apenas à escada dos níveis espirituais, às linhas direita e esquerda. Sem qualquer sentimento de uma transgressão, você não será capaz de descobrir a sua inclinação ao mal e não vai sentir a sua necessidade da Luz que Reforma. Assim, você chega à linha média.

Assim, é dito, “Não há justo na terra que não tenha pecado”. Nós precisamos descobrir todas as transgressões do nosso ego, uma vez que sem isso não teremos a necessidade da correção. Se está escrito que “o justo está tão cheio de Mitzvot como uma romã”, isto significa que no início ele descobriu dentro dele o mesmo número de transgressões.

Da 3a parte da Lição Diária de Cabalá 04/02/12, Estudo das Dez Sefirot