Textos na Categoria 'Grupos de Dez'

Conexão Que Muda O Mundo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Em qual intenção nós precisamos estar para corrigir o mundo durante a próxima Convenção?

Resposta: Se nós estivermos conectados uns com os outros de forma boa e forte, com a intenção pela nossa meta, na doação mútua comum, isso vai certamente alcançar o mundo, e ele vai começar a mudar.

O fato é que estamos conectados juntos através do mesmo sistema interno. O que nós estudamos na Cabalá: Sefirot, Partzufim, os mundos, tudo isso são conexões entre nós. Eles não estão em algum lugar no espaço sideral: esta é a nossa verdadeira conexão.

Ao revelá-la nos grupos de dez, de repente vemos que existem os círculos dos mundos entre nós que nos conectam, como podemos influenciar essas conexões, e como elas nos afetam, e a Luz se manifesta entre elas: esta é a manifestação do Criador, a Sua revelação.

Da Lição Virtual 02/06/13

De “Nós” Para “Um”

Dr. Michael LaitmanPergunta: Parece-me que temos trabalhado como num grupo de dez em nosso pequeno grupo por um longo tempo, porque temos que nos anular perante o outro. Qual é a melhor maneira de fazer isso?

Resposta: Eu acredito que nós temos que nos anular sempre – um grupo tem que se sentir como um todo. Sem atingirmos o “um” em vez de “dez”, sem nos unirmos num todo, não vamos sentir mesmo a menor Luz espiritual, porque ela se manifesta na unidade. O grupo de dez deve se unir em “um”, de “nós” para “um”.

Da Lição Virtual 02/06/13

Acreditar “Acima Da Razão” Que A Doação Está Acima Da Recepção

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como nós podemos criar o ambiente certo no Grupo de Dez, para que cada um de nós sinta que tudo o que acontece na vida é apenas para seu próprio bem e que isso é o que o Criador quer?

Resposta: Nós precisamos do apoio da sociedade para aceitar tudo na “fé acima da razão”. Isso não significa que você deve apenas dizer que tudo é para o melhor, sem pensar, como as pessoas que sentem que é justo fazê-lo. Nós queremos aceitar tudo o que acontece como benéfico e ver tudo à Luz do Criador como um meio para a correção de nossos vasos. Nós tentamos chegar à correção para que possamos realmente ver que tudo é para o melhor, que isso vem do “não há outro além Dele”, do Bom e Benevolente.

Tudo o que eu tenho no momento é bom e eu tenho que subir para o próximo estado pelas ações que estão ocorrendo em mim. O ambiente tem que me ajudar a sentir as ações do Criador como boas e benéficas.

A fim de fazer isso, eu tenho que subir à “fé acima da razão”. Este é um conceito muito confuso, já que a pessoa pode dizer cegamente que tudo é para o melhor, mesmo que sinta como se estivesse em pedaços. Mas, “o juiz só sabe o que seus olhos podem ver”. Portanto, “fé cega” não é “fé acima da razão”, mesmo que a pessoa esteja confusa e tenha recebido do ambiente o poder para agir por certa ideia.

Nós temos que organizar corretamente todo o sistema para que ele opere em nós e nos ajude a ansiar pela doação. A “fé acima da razão”, que significa doação, deve ser mais importante para nós do que a recepção. Mas a pessoa não pode alcançar esse sentimento, já que não tem o poder de fazê-lo e, portanto, não deveria mentir para si mesma.

Nós temos que nos voltar ao grupo, para que ele nos dê um sentimento cada vez maior da importância da vantagem de doar em vez de receber. Eu sou impressionado pelo ambiente de como este atributo é importante, da mesma forma que copio todos os seus valores corporais. A sociedade é forte em quantidade e qualidade, e eu me submeto diante dela e absorvo dela o sentimento da grandeza da doação.

Depois que eu sou impressionado por ela, eu tenho que me conectar com os amigos, e com eles desenvolver uma grande deficiência pela aquisição de um novo atributo para a mudança pessoal. Isso já é um tipo diferente de submissão perante a sociedade.

Primeiro eu tive que receber a importância da meta, a importância do Criador, a importância do professor, a importância do estudo. Estas são coisas normais, do mesmo modo que se eu quero ser um alfaiate, eu tenho que estar numa sociedade de alfaiates, a fim de aprender a profissão deles e ser inspirado por sua importância. Mas se eu quiser alcançar a força de doação, eu tenho que ser incorporado num grupo e submeter-me de forma diferente. A autosubmissão é a conexão interna entre nós seguindo todas as condições que os Cabalistas criaram, submetendo-se aos amigos, ao professor, o estudo e a forma para atingir a meta. Eu não só tenho que ser incorporado nesta sociedade, mas realmente me sumeter a ela, e graças a isso receber a Luz que Corrige.

A Luz que Corrige me influencia, e assim o grupo, o professor, o estudo, a meta da criação, e a preocupação por toda a humanidade, tudo se torna mais caro para mim. Tudo se torna mais importante. Isso significa que eu já estou no processo de correção.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/05/13, Escritos do Rabash

Não Deixe Sua Centelha Ser Extinta

Dr. Michael LaitmanRabash, “A Pessoa Sempre Deve Vender As Vigas de Sua Casa”: Cada um deles tinha uma centelha de amor ao próximo, mas a centelha não podia acender a Luz do amor para brilhar em cada um, de modo que todos concordaram que, unindo-se, as centelhas se tornariam uma grande chama. Portanto, agora, também, quando ele está espionando-os, ele deve superar e dizer: “Como todos eles tinham a mesma opinão de que devem andar no caminho do amor ao próximo quando a sociedade foi criada, o mesmo deve ser agora”. E quando todos julgarem seus amigos favoravelmente, todas as centelhas vão acender mais uma vez e novamente haverá uma grande chama.

A meta da criação é alcançar a força de conexão, a força do amor em que todos sentem as deficiências do outro e as preenchem. Mas é impossível fazer isso sozinho, uma vez que a pessoa não tem o poder para isso. Há apenas uma pequena centelha nela que a empurra à meta e nem sequer entende para onde é atraída e por que.

É por isso que devemos nos conectar, de modo que todos receberão o poder da conexão espiritual: o poder do desejo coletivo, o poder de conectar o coração, o poder do amor. É por isso que viemos a este mundo em que nos conectamos fisicamente pelos nossos corpos, por diferentes ações externas. Estas ações físicas atraem a Luz que Reforma sobre nós que conecta nossas pequenas centelhas numa forte chama geral.

Cada um recebe esta força geral e só por isso pode senti-la e usá-la. Esta Luz nos obriga a unir todas as nossas centelhas espirituais e a estarmos inclinados à doação mútua. Então, pela força geral de doação que agora está em cada um de nós, já podemos começar a trabalhar e realizar ações espirituais de doação e ascender.

Acontece que ao utilizar nossos corpos físicos e o trabalho corporal que é o resultado de intenções egoístas, nós evocamos a Luz Circundante que conecta nossas centelhas numa centelha, numa chama, que se torna a força da doação, amor e conexão geral. Assim, cada um recebe esta força. Nós não a dividimos como num saque, mas sim a usamos em conjunto, permanecendo no meio, dentro dela como um todo, como um grupo de dez, por exemplo. Então cada um pode usar esta força e, portanto, começar a realizar ações espirituais e não ações corporais. A primeira etapa é chamada de fase de preparação, e a segunda etapa já é a fase de correção: primeiro “doar para doar”  e depois “receber para doar”.

A pessoa que não atua a fim de se conectar com os amigos num grupo de dez não usa realmente o único meio para alcançar a espiritualidade, o que significa que não está na fase de preparação. A fase de preparação é quando usamos todos os meios que nos foram dados neste mundo, no nível corporal, a fim de alcançar a força de doação, a força de conexão.

A fase de preparação não terminará enquanto o Grupo de Dez não preencher a si mesmo e se tornar como um só homem pela Luz que Reforma. No momento em que nos conectamos e adquirirmos a força geral de conexão que é suficiente para o cumprimento das ações de doação, isso significa que ultrapassamos a Machsom (barreira), a fronteira do mundo espiritual.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 29/05/13

Meu Coração Está Trancado E Há Alguém Batendo Do Lado De Fora

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quando é que a realidade corpórea se torna uma realidade espiritual para a pessoa?

Resposta: Isso acontece quando ela consegue se relacionar com o outro como consigo mesma, quando a fronteira entre os dois é apagada.

Na verdade, nós não podemos sequer dizer que adquirimos o atributo de doação, embora essa transição seja descrita dessa forma. Nós não podemos realmente adquirir novos atributos. Nossa essência, como um harware de informática, permanece inalterada.

A questão é até que ponto eu “tomo” o outro como se fosse eu mesmo. Eu opero acima do meu ego crescente, pois caso contrário haveria uma proximidade natural entre eu e o outro, assim como entre um casal ou entre parceiros que se preocupam com o outro por causa de interesses comuns ou interdependência. Esta é a razão pela qual a resistência do ego deve ser construída, acima da qual eu ainda trago o outro para perto de mim, até que ele, na verdade, se torne como eu, de acordo com os princípios de “não faça aos outros o que é odioso para você”, e “ama teu amigo como a ti mesmo”.

Isso não signfica que eu saio de mim mesmo. Mais precisamente, eu “engulo” os atributos do outro, o que parece externo a mim. Então, o mundo inteiro é meu.

Comentário: O problema é que quando eu olho para o meu Grupo de dez, eu não quero “engoli-lo”…

Resposta: Isso ocorrerá, e você vai sentir que os amigos são as pessoas mais próximas a você, e que ninguém está mais perto do que eles. Até mesmo seus parentes, sua família, vão parecer muito mais distante do que os amigos. Afinal, os amigos estão perto de sua alma e a família está mais perto do seu corpo. A família é como um contrato que temos que manter, e a garantia mútua entre os amigos é muito dinâmica, em constante mutação, ao se juntar, aproximar-se cada vez mais de você…

Por fim, eu repito: você não vai sair, mas vai realmente deixar todos os amigos entrar em você.

Pergunta: Como eu posso acelerar este processo? Uma vez que ele volta e bate em mim repetidamente…

Resposta: É isso mesmo, o futuro está batendo em sua porta, e você não o deixa entrar e, assim, sente dor. Você tem que abrir a porta com antecedência, antes que batam nela, antes que seja tarde demais.

Diz-se no “Cântico dos Cânticos”: “Abra a porta para mim, minha amada”. Mas sua amada não está pronta, ela não quer receber o seu amado, e sua porta está trancada. Quando ela abre, o amado já se foi, e está escondido: “Eu procurei por ele, mas não o encontrei, eu o chamei, mas ele não me respondeu”.

Portanto, você deve abrir a porta com antecedência, abrir-se ao Criador juntamente com os amigos.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/06/13, Escritos do Baal HaSulam

Toda A Convenção É Um Grupo De Dez

Não poderá existir diferença entre nós durante a convenção: o jovem grupo, o velho grupo, ou um indivíduo que estuda virtualmente por si só. A convenção é um estado especial para que nós tenhamos que quebrar todas as barreiras entre nós – as fronteiras dos grupos de dez e outras formas de barreiras – e tornar-nos um grupo coeso.

Devem sentir a proximidade que sentiram no vosso grupo de dez com vista a todos os que participam na convenção. Devem ter a mesma atitude uma vez que não se libertam do enquadramento dos dez, mas na realidade todas as milhares de pessoas se devem tornar no vosso grupo de dez. Tentem-se relacionar com eles desta forma e vejam se conseguem fazer isso ou não! Se não conseguirem significa que o vosso grupo de dez está ainda longe do estado espiritual.

Se uma pessoa dilui-se e desaparece no grupo de dez, então não fará diferença se são dez pessoas, cem, ou sete biliões. O importante é perderem-se de forma a encontrar a força de dádiva e encontrar o Criador.

“A glória do rei está nas multidões,” então isto mostra que se somos um grupo separado de dez, parecerá que estaremos a perder algo uma vez que podemos ser mais fortemente impressionados por um cada vez maior número de pessoas. Se todos numa multidão de mil disser metade de uma palavra fará uma grande impressão, mas um grupo de dez é importante uma vez que nele posso seguir as reacções, a conexão entre nós, e minha auto-crítica.

O grupo de dez é muito dinâmico e eu posso responder a ele bastante rápido. Mas eu espero sentir que somos todos um grupo de dez durante a convenção para que toda a gente me influencie e que eu sinta as suas vibrações. Eu espero que abane o meu “jumento” e o force a seguir o seu dono por submissão a uma nova mente e coração.

Este deve ser o nosso trabalho durante a convenção comparado a trabalhar num grupo de dez. Toda a convenção deve-se tornar num grupo de dez. Os grupos recentes têm que ser incorporados em todos e todas as barreiras devem desaparecer. Eles devem chegar a conhecer os outros o máximo que conseguirem e confraternizar com pessoas que não conhecem. O mais importante é ser impressionado por outros o quanto for possível.

De repente eu começo a reconhecer e a sentir a grandeza dos amigos sobre os quais antes não tinha pensado. É mais simples ser impressionado por pessoas que está mais distantes, uma vez que as impressões são duplicadas pela distância e criam uma excepcional poderosa impressão.

Portanto os grupos recentes têm que perder totalmente a sua concentração sobre a massa geral, dispersar em diferentes direcções e manterem-se fisicamente longe uns dos outros. Este é o ponto fulcral da convenção, alcançar tal miscelânia que ninguém permaneça com pessoas que são já próximas e serão incorporadas em toda a gente por aceitar qualquer pessoa como do seu grupo de dez. Esperemos que consigamos e atinjamos uma grande e poderosa conexão.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 28/5/13, Escritos do Rabash

Eu Vivo Num Mundo Que Vive Em Mim

Baal HaSulam, “A Arvut (Garantia Mútua)”, item 25: … sobre a razão pela qual a Torá não foi dada aos nossos pais, porque a Mitzva, “Ama teu próximo como a ti mesmo”, o eixo de toda a Torá e em torno do qual giram todas as Mitzvot, de modo a esclarecer e interpretá-la, não pode ser observada por um indivíduo, mas apenas através do consentimento de uma nação inteira.

E é por isso que demorou até que eles saíram do Egito, quando se tornaram dignos de observá-la. E então eles foram convidados primeiro, se cada uma das nações concordou em assumir essa Mitzva sobre si mesmo. E uma vez que eles concordaram com isso, eles receberam a Torá.

Eu não posso chegar a qualquer coisa em um grupo de dez, se todos os outros amigos não me apoiam e não cooperam comigo. Na verdade, devemos ser “como um homem em um só coração.” Meus esforços pessoais serão ineficazes se os outros não participam nos esforços.

Isto pode parecer um grande obstáculo, mas, na verdade, não é um obstáculo. Se eu não posso incorporar em um quadro chamado “grupo de dez corrigido”, isso significa que eu não tenha alcançado a minha correção pessoal e ainda não me tornei aquele que doa, aderido ao Criador, pelo menos até certo ponto.

A percepção da realidade espiritual já opera aqui. Eu não preciso ver nada do lado de fora como um fator externo. O padrão dos dez está dentro de mim como uma réplica do meu mundo interior, que é destinado apenas para que eu possa trabalhar com meus atributos que parecem ser do lado de fora, nos amigos. Isto ajuda a aproximar-me à correcção de uma forma mais prática.

O Criador não é revelado para ser criado individual, mas apenas num grupo de dez. Isso corresponde à estrutura da nação e do mundo inteiro. Portanto, eu preciso trabalhar em toda a ampla dimensão da realidade.

É porque tudo isso sou realmente eu. Eu vejo meus atributos internos do lado de fora, como uma radiografia, na natureza inanimada, vegetativa e animal e nos seres humanos. É como se tudo o que é, é transmitido para fora. De mim.

Então, eu preciso ver como todos os outros estão avançando para correção e até que ponto eu posso ajudar a avançar cada parte que é externa a mim. Num lugar, eu introduzo a educação integral, e em outro lugar, eu apresento material introdutório para a educação integral. No entanto, de uma forma ou de outra, ela se origina apenas de mim, da mesma fonte, e destina-se apenas numa direção, para a educação integral e na direção aos círculos mais internos, o que significa os desejos que estão mais perto do meu ponto no coração. Aqui, eu posso participar na sabedoria da Cabala e trabalhar em um grupo de dez, o que significa num ambiente que está mais próximo da centelha espiritual no meu ponto no coração.

Esta é a forma como eu deveria ver o quadro geral. Através dessa percepção, eu entendo que se eu restrinjo a minha percepção e não me preocupo com o mundo inteiro, isto vai levar a nada.

No entanto, uma pessoa avança ao longo deste caminho pela luz que reforma que, gradualmente, o ajuda a perceber as coisas corretamente. Então, devemos fazer apenas o que somos obrigados a fazer, e eventualmente vamos mudar. A luz virá iluminar, e depois vou ver e entender que a minha abordagem e minha percepção deve ser geral. A Luz vai me deixar sentir e entender o que o atributo de doação é, e eu vou aceitá-lo e continuar.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabala 5/23/13, “A Garantia Mútua”

Feixe De Frequência Da Luz Superior

Todas as mudanças são feitas pela Luz que Reforma, mas o desejo de mudar vem do ambiente. O Criador mantém o pacto entre nós, mas nós a isso O obrigamos, como é dito: “Meus filhos derrotaram-me.”

Nós temos que estabelecer o ambiente certo abaixo que se tornará “Knesset Israel, ou reunião de Israel, clamando pelo Criador,” uma reunião é Minyan, um grupo de dez.

Se cada um de nós se anular totalmente perante os outros nós obrigamos a Luz Superior a revelar-se entre nós. É revelado o momento que estabelecemos um contacto sistemático, quando conectamos este modo a um circuito eléctrico como se de fios que se assemelham à Sua natureza.

Isto acontece de acordo às leis de indução espiritual, a equalização de frequências e a equalização de atributos. Não é você quem muda e não é você que muda algo, mas é você que realiza as acções que trarão a mudança em si. Isto é como acontece em cada passo: você tem que realizar as acções e o Criador faz as mudanças. Se as suas acções não têm sucesso ainda, significa que ainda não teve sucesso em alcançar uma adaptação para a Luz nas suas conexões com os outros. Você não alcançou o feixe de frequência certa ainda.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/05/13, O Zohar

Um Amigo Que É O Chefe

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como eu posso, de forma prática, me anular perante o Grupo de Dez ou perante o Grupo?

Resposta: É exatamente como você faz no trabalho, sem ter qualquer escolha quando se anular perante o chefe e cumpre suas ordens, embora por dentro o amaldiçoe e ache que ele é burro. Ainda assim, você faz o que ele diz. É o mesmo com os amigos. Embora você pense que é mais importante do que todos os outros e que entende melhor do que o amigo, você ainda se anular diante dele como se ele fosse seu chefe. Experimente a sensação de que você quer que ele o controle!

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 28/05/13, Escritos do Rabash

Vamos Nos Derreter Um No Outro

Dr. Michael LaitmanPergunta: Que tipo de anulação é necessário do Grupo de Dez na próxima Convenção dos homens?

Resposta: Nós devemos alcançar a autoanulação total em relação ao Grupo de Dez. Isso não irá ocorrer imediatamente, mas sim de forma gradual. Por fim, eu devo desaparecer, derreter-me no grupo como um líquido que é derramado em outro líquido e é misturado até que haja uma fusão total. Eu quero me derreter em todo mundo, penetrar todos. Esta é a autoanulação que eu deveria alcançar com relação ao meu Grupo de Dez.

No momento em que eu alcanço o desaparecimento completo nele, no momento exato em que eu desapareço, eu começo a sentir o Criador. É o buraco por onde eu entro no mundo espiritual, que é chamado de “o buraco da agulha”.

É um trabalho duro, mas pode se tornar muito mais fácil se cada um apoiar a todos, e todos se ajudarem. Todo mundo deveria dar o exemplo aos outros com respeito a quanto ele mesmo se anula, e como se rebaixa e se submete. Você deve mostrar isso, porque isso também vai ajudá-lo e despertará os outros. Então, eles vão impressioná-lo por sua vez. Isto é muito importante.

Um grupo é um útero, e, no momento em que uma pessoa desaparece, ela é concebida na espiritualidade, como uma gota de sêmen, e começa a crescer como uma formação espiritual. Só a centelha inicial permanece com ela, e em torno dela, o seu novo vaso espiritual é formado, criado com todas as suas futuras concessões.

Depois da primeira autoanulação total, esta lhe transforma num embrião espiritual, novos desejos egoístas são evocados em você, sobre os quais você continuar a se anular perante o ambiente e o Criador. Você já sente a Sua Luz Circundante que não é apenas a Luz que Reforma, mas você sente o Criador na Luz Circundante, como um pilar de fumaça ou uma nuvem.

Você já começa a identificar a Sua presença, até certo ponto, o que significa o atributo de doação. É porque você já se anulou e continua a ceder. Você ainda não consegue ver formações claras no vaso que é formado por sua autoanulação e concessão, mas já pode senti-las. É por isso que é chamado de nuvem ou fumaça.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 28/05/13, Escritos do Rabash