Assim é a Torá: sendo inteiramente os pensamentos do Criador, é como uma corda que o Criador lança às pessoas para salvá-las e puxá-las para fora das Klipot [conchas] (Baal HaSulam, Um Discurso para a Conclusão do Zohar).

É como uma pessoa se afogando no rio. Para podermos usar esta ajuda do Criador, precisamos nos unir e agarrarmos juntos esta corda. É impossível fazer isso sozinho.

Agarrar-se à ponta da corda significa alcançar pelo menos uma equivalência mínima de forma com o Criador. A Torá reflete os pensamentos do Criador, e o Criador pensa em dar, doar e conectar todos juntos. Nisto podemos nos tornar como o Criador.

Agarrar a corda significa estarmos juntos o tempo todo em um pensamento enquanto tentamos sentir uns aos outros e, a partir da nossa conexão, nos agarrarmos ao Criador, para que, a partir da nossa doação mútua, cheguemos à doação ao Criador.

Se formos capazes de uma boa conexão uns com os outros, isso é suficiente para nos agarrarmos à ponta da corda que nos liga ao Criador. Aqui tudo depende de nós, de quanto agarramos a ponta inferior da corda mais próxima de nós e queremos segurar a corda para não perdê-la.

Da 3^a parte da Lição Diária de Cabalá 20/11/23, Escritos do Baal HaSulam, “Um Discurso para a Conclusão do Zohar”

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