Quando a pessoa lê sobre os desastres que acontecem conosco nos jornais, tais como uma pessoa que cai do quinto andar ou um botijão de gás que explode na casa de alguém, ela não lê sobre as leis que as pessoas falham em seguir, mas sobre suas consequências. Ela não consegue entender de onde tudo está vindo.

Os cientistas aprendem que cair do quinto andar ocorre conforme a lei da gravidade e, além disso, a força do golpe no chão é suficiente para matar uma pessoa. Quando você coloca algo inflamável ao lado de um tanque de gás, ele pode explodir porque contém certo gás, determinado sistema, e assim por diante. Em outras palavras, se nós estudarmos as leis, seremos capazes de prevenir desastres.

Portanto, sobre o que os jornais estão escrevendo? Eles estão escrevendo sobre as conseqüências da minha falta de conhecimento das leis da natureza. As pessoas precisam de educação, formação. Então, tudo ficará bem. Não apenas eu deixo de pular do quinto andar, de tocar em fios elétricos desencapados ou explodir botijões de gás, mas verei como eu causo furacões, tsunamis e assim por diante. Eu vou parar de cortar as árvores só para fazer brinquedos totalmente desnecessários e vou parar de destruir os recifes de corais que são essenciais para microflora do oceano.

Se você explicar a todos que devemos estar em equilíbrio com a natureza, em vez de ir contra suas leis, e que este é o único caminho para triunfarmos, você se tornará um meio prático de educação em massa.

Da discussão sobre a Garantia Mútua 25/09/11

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Os meios de comunicação de massa são meios de “lavagem cerebral”, para criar uma pessoa totalmente programada. Estudos psicológicos, sociológicos e psiquiátricos confirmam que os meios de comunicação de massa influenciam o comportamento das pessoas. Não são meios de comunicação de massa, mas meios de “manipulação de massas”.

O que nós estamos fazendo é chamado de “meios de educação de massa”. Educação! Ela deve ser capaz de dar às pessoas um sentimento de comunidade e de dependência. Nós estamos nos baseando no egoísmo saudável regular, que mostrará às pessoas que elas são completamente dependentes entre si. Além disso, nós não estamos enganando elas. Nós estamos simplesmente mostrando-lhes a imagem real que o egoísmo esconde delas.

Se eu realmente dependo de todas as outras pessoas no mundo, mas não consigo levar isso em consideração e não tenho nenhum desejo de fazê-lo, isso ocorre somente porque o meu egoísmo me engana de propósito. Ele fica no caminho e me obriga a me sentir mal, o que me faz sofrer.

Os meios de educação de massa aumentam a sensibilidade da minha dependência aos demais, e eu começo a sentir que dependo deles. Assim como explicamos a uma criança o que ela deve ou não jogar, e como ela deve ser, eu também, ao receber esta influência, torno-me mais sensível em relação às minhas conexões com os outros e começo a construí-las de acordo com um sistema totalmente diferente.

Então, eu serei capaz de entrar num sistema econômico completamente diferente e superar a crise. Nós conseguiremos realmente facilitar a unificação da Europa, em vez de uma situação em que alguém dá alguma coisa para outro, para que este possa sobreviver, embora no final, o colapso seja inevitável.

Eu preciso sentir uma maior dependência do outro, não uma dependência formal ou imaginária, mas a dependência real que existe na natureza e se manifesta a nós como uma conexão cada vez maior, dia a dia. Há uma grande diferença entre a maneira que estávamos conectados cem, cinqüenta, ou mesmo cinco anos atrás. Nós estamos em constante movimento em direção a uma dependência ainda maior.

Eu preciso receber informações necessárias, influências de todos os lados, através de todos os meus sentidos. Na verdade, em vez de informação e de influência, deve ser sensação e percepção. Nós precisamos aumentar a nossa sensibilidade à dependência mútua. Assim, nós construiremos relações sociais completamente diferentes.

Da discussão sobre a Garantia Mútua 25/09/11

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A interconexão entre as pessoas baseia-se primeiro em atingir uma homeostase comum, um equilíbrio. Que tipo de equilíbrio? Todos nós não consumiremos mais do que precisamos. Então, metade do tempo que você gasta agora no trabalho ficará livre. Você realmente trabalhará no que as pessoas realmente precisam.

Por exemplo, se você produz geladeiras ou máquinas de lavar roupa, isso é algo necessário, bom e normal. Se amanhã nós inventarmos outro sistema que consuma menos energia, nós substituiremos o velho modelo de geladeira por uma novo. Em outras palavras, tudo deve ser voltado para economia de energia elétrica e materiais.

Todas essas coisas só podem ser calculadas com base no equilíbrio. Nós eliminamos de nossas vidas qualquer coisa que perturbe o equilíbrio e seja desnecessária. Deste modo, 50-60% das pessoas ficarão desempregadas, e isso é ótimo! Afinal, elas não estão fazendo nada de bom, e beneficiam o resto da população por não trabalhar.

Então, como é que elas se sustentarão? Da mesma forma como todas as outras. Nós só vamos adquirir as coisas que todos precisam. Hoje, nós adquirimos vinte vezes mais do que precisamos. Ao mesmo tempo, metade da humanidade está morrendo de fome. Desta forma, vamos adquirir a quantidade exata que todos precisam para nos certificar que ninguém passe fome.

Você diz que isso não é possível? Bem, mas é! O que todos terão? Metade de sua jornada de trabalho ficará livre. Então, o que nós faremos com este tempo? Acabaremos nos matando uns aos outros? Não. Nós estaremos fazendo uma coisa muito simples: nós estudaremos uma maneira de criar um equilíbrio entre nós e a natureza. Este é o lugar onde os métodos de educação em massa serão úteis.

Da Discussão sobre a Garantia Mútua 25/09/11

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Nas Notícias (do Latin Daily Financial News): “De acordo com um relatório publicado no The Lancet, na Grécia há indicadores que sugerem que o acesso aos serviços de saúde piorou, especialmente em grupos vulneráveis. Mas também aumentou o número de pessoas que acreditam que sua saúde é “ruim”. As razões, ainda a serem analisadas, podem estar nos cortes no orçamento, entre outros.

“Outro dado alarmante é o aumento no número de suicídios, 17% em 2009 comparado a 2007, e dados não oficiais elevam o aumento para 25% entre 2009 e 2010. Outros dados do ministério grego da Saúde falam de um aumento de 40% no primeiro semestre de 2011, em comparação ao mesmo período de 2010.

“Houve também um aumento no número de infecções por HIV no final de 2010. Dados recentes sugerem que novas infecções pelo HIV aumentarão 52% em 2011 (922 novos casos em comparação com 605 em 2010). Metade destes casos é atribuível a infecção entre usuários de drogas intravenosas, embora tenha havido um aumento da prostituição e do número de mulheres com HIV. De acordo com Observatório grego sobre Drogas , a prevalência de consumo de heroína aumentou 20% em 2009”.

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Opinião: (Rachel Ziemba, Diretora para questões macroeconômicas da Europa Central e Oriental, Oriente Médio e África (CEEMEA), Roubini Global Economics, EUA, do voanews.com): “‘A recessão, que afundou a economia dos EUA, não é problema de um país’.

“‘Este processo irá continuar ao longo dos próximos cinco anos e afetará todos os países ao redor do mundo. China, Índia, Turquia e Rússia não podem escapar da recessão nos EUA e UE. …O mundo poderia ter problemas com o fornecimento de petróleo dos países do Médio Oriente, tomado por tumultos’.

“‘A receita para a salvação econômica é simples: apostar em tecnologias, desenvolver intensamente o setor agrícola e a cooperação inter-regional’. …‘Isso já soa como um mantra constante: desenvolver a cooperação entre os países…’”.

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Nas Notícias (da Euronews): “Os ministros da economia do G20 disseram que o FMI deve ter recursos adequados, mas enfatizaram que estão dispostos a uma reunião de cúpula da União Européia (UE) na próxima semana para tomarem uma ação decisiva.

“A chefe do FMI, Christine Lagarde, destacou os temores de uma reação em cadeia que possa atingir as economias emergentes.

“O ministro da economia francês, Francois Baroin, prometeu que a reunião de cúpula da UE em 23 de outubro será decisiva. Agora, ações, bem como palavras, são necessárias com a pressão e o tempo se esgotando”.

Meu comentário: Não há outro tratamento para a Europa doente, exceto criar um ambiente que nos treinará para nos tornar integrais e prontos para ações conjuntas, como um bando de pássaros ou um cardume de peixes. Os animais só agem por instinto, obedecendo a mente e desejo coletivos que controlam todo o grupo, mas nós temos que subir ao nível onde agimos conscientemente, de bom grado.

A solução para a crise não está nas atividades financeiras, mas na transformação do ser humano: ele deve se tornar um membro integral, ativo e inteligente da humanidade, como um pássaro num bando ou um peixe num cardume. A única maneira de mudar uma pessoa está no ambiente especial, assim como nós moldamos uma criança sob a influência do ambiente.

Porém, neste caso, nós temos que criar nosso ambiente. Somente esta ação, juntamente com algumas atividades financeiras destinadas a equilibrar a sociedade, nos permitirá sair da crise e começar a adquirir uma nova forma de sociedade de consumo razoável.

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Opinião: (Jose Manuel Barroso, Presidente da Comissão Européia): “‘Nesta quinta-feira eu vou propor que a responsabilidade penal individual para agentes financeiros seja reconhecida na lei Européia’, disse Barroso em comentários dirigidos ao jornal Le Parisien, no domingo.

“‘Nós temos visto o comportamento abusivo nos mercados, alguns dos quais provocaram a atual crise. Nós vamos regulamentar estas práticas’, disse Barroso.

“‘Aqueles que as violarem sofrerão sanções criminais. Essa seria a primeira vez na legislação européia e enviaria um forte sinal’, insistiu ele”.

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Pergunta: O que falta para atingirmos a revelação? Por que estamos deixando de inserir a chave na porta do mundo espiritual?

Resposta: Há um ponto no coração envolto na casca do ego (Klipa) em cada um de nós. Esta casca só pode ser quebrada e destruída através da ajuda mútua. Ninguém é capaz de trabalhar sozinho. Todos devem certificar-se que isso aconteça com os outros também.

Nenhum de nós tem a força para quebrar sua própria casca ou libertar seu próprio ponto no coração. Os esforços mútuos não precisam ser grandes, mas certa qualidade é necessária. Até agora você tem sido incapaz de alcançar esta qualidade.

Nós continuamos tropeçando no limiar: chegamos à casca referida como “Klipat Emori“, tentamos tocá-la e ela nos afasta. Nós não podemos ver, tocar, ou quebrá-la, porque isso só é possível através de uma conexão geral, unindo todas as nossas forças, dado que somos incapazes de fazê-lo. Nós pensamos sobre coisas completamente diferentes, ainda sem perceber que o sucesso só depende da nossa união contra o nosso egoísmo mútuo. Nós precisamos conectar nossos pontos no coração, nossos desejos e quebrar esse ego.

Uma vez que comecemos a nos conectar diante deste inimigo comum, a nossa conexão nos levará ao entendimento de que nos falta a força superior para quebrar esse ego. Em outras palavras, falta-nos o terceiro fator na equação: “Israel, a Torá e o Criador são um”. Então, vamos pedir a Ele e atrair a Luz da correção (de AB SAG), que quebrará esta casca e iluminará tanto os desejos maus quanto os bons para nós. A Luz esclarecerá tanta coisa para nós, que já não seremos capazes de continuar concordando com o nosso ego, e desejaremos sair dele a qualquer custo.

Então, seremos capazes de trabalhar com a fé acima da razão, porque não mais desejaremos permanecer com esta mente egoísta. Mas tudo isso acontecerá sob a condição de que tentemos unir nossas forças para romper esse egoísmo geral.

O Monte Sinai é a montanha do nosso ódio mútuo, nosso enorme egoísmo. Nós sempre revelamos nosso egoísmo mútuo com a exceção de alguns casos especiais descritos na Torá. Um bezerro de ouro é feito com o ouro que cada pessoa extrai do seu coração. As mulheres estão felizes por dar-lhe todas as suas jóias de ouro para fazer um ídolo. E a força que pode quebrar esse egoísmo também deve ser conjunta.

Por enquanto, nós somos incapazes de tomar essa decisão final, de que somente juntos podemos quebrar esta Klipa e incluir-nos no superior. Falta-nos a seriedade interior, embora tudo dependa da qualidade do nosso esforço.

O mundo já está gritando e tem avançado através de muitos estados ameçadores, e o nosso objetivo é ir à frente deles, para levá-los para baixo do mar final (Yam Suf, Mar Vermelho em hebraico).

Da Lição Diária de Cabalá 09/10/11, Escritos do Rabash

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