Pergunta: Qual é o significado do Livro do Zohar no processo de educação global e integral? A revelação do Zohar  na nossa geração é o remédio para a crise ou será que ele acelera esse processo? O que o antecede?

Resposta: Em primeiro lugar, é muito importante lermos O Zohar por meia hora em nossas lições diárias. Assim era com o Rabash, razão pela qual eu mantenho a mesma “dose”. Com exceção que nós lemos O Zohar nas primeiras horas da manhã, em vez da noite, que é ainda mais eficaz.

Nós também estamos preparando um livro chamado Zohar para Todos, isto é, para aqueles que desejam se juntar a nós, que entendem que ao ler este livro atraímos a Luz que nos ajuda a unir, e que somente em virtude desta Luz podemos alcançar a verdadeira união entre as pessoas.

É por isso que todos devem ler este livro. Afinal, O Zohar fala apenas da nossa conexão corrigida, do sistema interno corrigido de toda a humanidade, no qual todos nos uniremos em pensamento e sentimento, alcançaremos um desejo, um pensamento e, assim, descobriremos a nós mesmos no nível Humano, semelhante ao Criador, o mundo superior, a vida superior.

É por isso que eu estou confiante de que nossos esforços em preparar o Zohar para Todos não serão em vão, que chegará o momento em que ele será lido e usado pelas massas. Assim como estamos lendo O Zohar hoje, este livro será lido por pessoas externas de várias formas, como na Internet ou através de sites sociais. De fato, o Zohar é a fonte da Luz que retorna à bondade, e ela pode ser atraída em todos os níveis. E retornar à fonte ou bondade significa retornar ao estado anterior à quebra, ou seja, ao estado de união entre nós.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 11/10/10, O Zohar

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Pergunta: As mudanças internas do homem dependem da Reshimo (o gene informativo). É isso que a nova economia deve levar em consideração?

Resposta: Reshimo é uma imagem completa de toda a realidade que ainda não nos foi revelada. Naturalmente, tudo está contido nela e, à medida que ela se revela, eu começo a sentir com intensidade crescente como se vivesse num mundo novo e em novas condições. No entanto, “novas condições” referem-se principalmente a novas forças e fórmulas. Há uma mudança na conexão entre as Luzes Direta e Refletida, entre dois vasos: um interno e outro externo, bem como na tela entre eles.

Pergunta: Manuel Castells, famoso sociólogo, acredita que nós perdemos o controle sobre a rede de interconexões que nós mesmos criamos, e agora não há nada a fazer senão sentar e esperar o melhor. Os cientistas não têm parâmetros que definam mudanças internas nas pessoas. É possível encontrar esse parâmetro e usá-lo para prever como serão as pessoas na fase seguinte?

Resposta: Claro que é. Nós difundimos incerteza com a força da nossa união. Nós podemos fazer cálculos mais precisos quando avançamos em qualidade em vez de quantidade. Nossos cálculos de Gematria se tornam cada vez mais detalhados, complicados e confiáveis, até que revelamos toda a realidade e construímos uma economia ideal.

Nós completamos um ao outro neste tipo de sistema econômico, e cada pessoa, estando em seu lugar, recebe a satisfação absoluta, bem como satisfaz outros. Tal é o sistema ideal, onde todos estão equilibrados, como as células de um corpo. A fórmula que descreve este sistema é Malchut do mundo do Infinito, o princípio do “ama ao próximo como a si mesmo”. Cada pessoa dá tudo que pode, ajuda a todos de todas as formas possíveis, e recebe de acordo com suas necessidades de todos os outros com amor.

Pergunta: Isto significa que os grandes fatores do sistema, como um todo, vêm à tona na nova economia, e não as relações entre as pessoas?

Resposta: O quadro geral já está se tornando claro, mas seus traços individuais ainda não são aparentes. Naturalmente, as relações entre as pessoas representam um problema no caminho para a meta durante o período de correção. Eu acho que é aqui que as pessoas precisam ser estimuladas. Se antes o ganho monetário era o estímulo, agora um novo critério de avanço precisa ser encontrado. Nós devemos recompensar as pessoas, honrá-las publicamente, fazer as crianças se orgulharem de ter pais tão maravilhosos, e assim por diante.

Pergunta: Isso significa que a medida do sucesso será honra e respeito sociais em vez de dinheiro?

Resposta: É difícil dizer. Há a possibilidade de uma crise muito grave que nos forçará a construir toda a sociedade a partir do zero. Então, não haverá outra escolha senão dar às pessoas certa quantia por mês para apoiar a produção necessária nas condições de uma indústria quebrada.

Basicamente, isso não vai ser tanto uma crise mas uma renovação, uma transição sem derramamento de sangue. Mas as pessoas realmente precisam ser sacudidas, a fim de se sentir em perigo e ser capaz de mudar sua visão das coisas, fazer uma mudança, concordar com novas estruturas, e entrar numa nova vida.

Naturalmente, haverá uma discussão antes que isso aconteça. Primeiro de tudo, nós precisamos provar que isso é necessário e inevitável, que não seremos capazes de viver como antes, que a tendência universal tornou-se clara e que todo o problema reside na transição real para o novo estado. As pessoas se reunirão a partir dos extremos da escala econômica em direção a um meio termo, de forma gradual, conforme um programa escolhido. No entanto, hoje é a economia que revela os detalhes para nós, os quais estão mais próximos da rede interna da nossa interconexão.

Da Lição Diária de Cabalá 02/10/11,  Shamati # 219

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Pergunta: Anteriormente, considerava-se que a economia era impulsionada pelo “egoísmo racional”. Mais tarde, este modelo provou-se errado. Descobriu-se que o homem é irracional e representa uma dimensão desconhecida na ciência econômica.

Resposta: Ou seja, este “elemento humano” específico, que não pode ser medido, impede a economia de ser uma ciência exata. Nós não podemos pesar, classificar e ordená-lo de acordo com um critério específico.

No futuro, este elemento nos trará uma infinidade de problemas. Ele invalidará até mesmo cálculos mecânicos simples, uma vez que nós também percebemos a mecânica em nossa mente e desejos. Ela não existe por si só. De repente, um mais um não será igual a dois. Você poderia pensar, como pode ser isso? Afinal de contas, é apenas uma máquina que opera de acordo com leis precisas. Ainda assim, os cálculos não corresponderão à realidade.

Por que isso? Porque eu mudei internamente, e agora eu descubro que já não posso continuar fazendo cálculos de acordo com a mecânica newtoniana usual ou a teoria de Einstein. Como um exemplo da vida, recentemente os cientistas descobriram que as micropartículas se movem mais rápido que a velocidade da luz. Da mesma maneira, não só a economia será vítima do elemento humano, mas também as disciplinas que, à primeira vista, não têm nada a ver com o nosso mundo interior.

De repente,os axiomas perderão a sua imutabilidade. Isso porque nós revelamos o mundo dentro das qualidades da nossa própria natureza, e quando ela muda, o mundo muda com ela.

Nós faremos um cálculo rotineiro mais uma vez e, de repente, ele não corresponderá aos fatos. Um motor de carro não estará à altura de seus cavalos de força. De repente, a verdaeira matéria perderá suas qualidades inatas.

Da Lição Diária de Cabalá 02/10/11, Shamati # 219

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Pergunta: Ao falar sobre a crise econômica, talvez tenhamos que explicar o novo objetivo às pessoas. Afinal, o objetivo da economia moderna é gerar lucros.

Resposta: Nós também queremos lucros. Além disso, nós queremos lucros sem fim. O objetivo da criação é dar prazer às criaturas, orientá-las para o bem e a tranqüilidade.

Na realidade, o sucesso econômico hoje em dia não é determinado tanto pelo dinheiro, mas mais por uma variedade de fatores e valores que têm um equivalente monetário, como poder, saúde, desemprego, aposentadorias, crianças, taxas de natalidade e mortalidade, conflitos e bem-estar . Há uma série de cálculos. Em resumo, a economia envolve toda a natureza humana.

No entanto, existem coisas nela que não podemos medir. É por isso que a crise veio: para nos fazer querer, para exigir uma mudança correta. Para que isso aconteça, nós precisamos avançar para a nova economia. Usando telas, eu considerarei toda a realidade e a incluirei no sistema econômico.

Pergunta: O que será considerado lucro na nova economia?

Resposta: Será a satisfação (realização). O quanto eu tenho no meu bolso e na minha alma, o quanto meus parentes, minha nação e todos no mundo têm, tudo isso junto constitui a satisfação. É como se eu estivesse esticado sobre todo o mundo, e o mundo inteiro fosse importante para mim.

Hoje, é mais prazeroso para mim, digamos, ganhar um salário de dez mil dólares trabalhando com você, do que ganhar vinte mil trabalhando com outra pessoa. Como os meus lucros podem ser medidos? Neste caso, o dinheiro não reflete a situação real.

Outro exemplo: eu prefiro trabalhar com aqueles que ganham dez mil, se eu ganho onze mil. Isso é incomparavelmente melhor para mim do que ganhar vinte mil, mas cercado por colegas com salários de trinta mil. Portanto, qual é o meu lucro? Vai entender.

Essas questões são levantadas pela economia comportamental, que mostra que as pessoas não são guiadas por critérios racionais. Por exemplo, uma pessoa está pronta para recusar uma grande soma de dinheiro se souber que alguém receberá o dobro desse montante. Os cientistas sabem disso, mas eles não sabem o que fazer em relação a isso. O artigo do Baal HaSulam “Paz no Mundo” pode nos ajudar aqui.

Pergunta: O verdadeiro objetivo da economia é a sensação de bem-estar e segurança material. O bem-estar do país e do indivíduo depende do grau com que os cidadãos se sentem felizes. Será que as tentativas da humanidade nessa direção terão êxito?

Resposta: Deixe-os tentar. Quanto mais rápido eles tentarem tudo, melhor. De todos os modos, as pessoas não têm muitas soluções.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 02/10/11, Shamati # 219

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Nós alcançamos o Criador dependendo do quanto O exaltamos e quão importante consideremos que Ele seja. O que significa “Ele”? A qualidade universal de doação.

Da 6^a Lição na Convenção de Toronto 18/09/11

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