Textos na Categoria 'Intenção'

Uma Mãe Para Todos

Dr. Michael LaitmanPergunta: Tudo depende da nossa solicitação ao superior. Porém, como eu posso ter certeza de que o superior tem o que estou pedindo e que Ele vai querer dar para mim se o meu pedido for correto?

Resposta: O pedido correto é chamado de MAN, uma oração. Se você pretende pedir algo que é muito importante para você, não basta apenas pedir por ele. Há tantas pessoas como você pedindo algo. Você precisa fazer algo para conquistar o superior, para que Ele esteja disposto a ajudá-lo, para ganhar Sua simpatia. Você tem que conhecê-Lo melhor e entender como se aproximar Dele, e verificar o que Ele gosta. Isso significa que você tem que executar diferentes ações, a fim de agradá-Lo e estar perto Dele.

O pedido tem que ser de tal forma que GE ou o Reshimo (gene espiritual) que sobe em direção ao superior esteja exatamente de acordo com Seu desejo, o AHP do superior.

One Mother For All

O inferior tem um Reshimo para a realização do novo estado. Portanto, como eu posso obter uma resposta do superior? O superior tem um sistema chamado “os seios de um animal”, que estão sempre prontos para preencher o inferior, mas você tem que preparar o vaso correto, a fim de receber um preenchimento nele.

Se você trouxer um saco de moedas, você não será capaz de receber leite. Você precisa de um vaso que se destine a receber a Luz e que seja perfeitamente adequado a ela em quantidade, qualidade e em seu objetivo. O objetivo é, principalmente, para que você precisa da Luz.

Este “animal” é a mãe de todos e não apenas a sua. Se você vir a ele em nome de todos os outros e desejar receber dela, ela vai lhe dar o que você quer, mas não o contrário. Mas você realmente não sente, entende ou aceita isso. Você não concorda! Você tem espera ser favorecido por ela, e esse é o problema.

Mas a mãe está explodindo de leite… e você só tem que pedir por todos, caso contrário, não receberá uma gota. Se você atinge o pedido certo, MAN, você promete transmitir tudo o que recebeu para a humanidade, a qual se torna seu AHP e junta-se ao seu GE. Uma vez que esta é a mãe de todos, ela não pode dar menos do que isso; esse é o jeito que ela é. Ela tem que dar 100% e você tem que receber 100%, 100% de um desejo de doar contra 100% do vaso e da deficiência.

Você tem que ser completo como 100% do que você pode dar de seu vaso, de seu Reshimo. Visto que “o todo se adere ao todo”. Se um bebê faz um som pedindo comida para sua mãe, ele pede 10 gramas de leite, a fim de passar a todos, e por isso ele receberá seus 10 gramas. Mas primeiro ele tem que prometer que faz isso para o benefício de todos. Caso contrário, o pedido não é completo e não vamos receber nada. Isto pode esfriar uma pessoa e soar decepcionante.

Pergunta: Mas como eu posso prometer que vou transmitir a todos o que recebo se sou um ladrão por natureza? E se, de repente, eu roubar um pouco disso?

Resposta: Isso é chamado de “uma oração antes de uma oração”. Peça um desejo antes do desejo, que você vai ter um bom desejo, peça ao superior para colocar a oração correta em seu coração. Você não pode alcançar isso por si mesmo, é claro.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/10/13, Talmud Eser Sefirot

A Chiadeira De Um Bebê Que Sacode Os Mundos

Dr. Michael LaitmanNós acreditamos que não obtemos uma resposta imediata aos nossos pedidos e nossas orações, mas isso não é verdade. Você obtém uma resposta imediata. Você está num sistema integral que está internamente conectado por bilhões de cordas. Portanto, não há como você executar uma determinada ação, seja em seus pensamentos, em seu discurso ou suas ações, que não afete o sistema. Cada pequena mudança que você passa internamente sacode todo o sistema. Ele responde a cada detalhe.

É como um corpo que responde a cada uma de suas células, a cada desejo. Você está conectado a todos e não pode executar uma única ação sem sacudir o sistema. Todo mundo começa a se mover graças a você e você constantemente muda o sistema. As ações mecânicas têm uma influência mínima no sistema e o discurso também tem um efeito muito pequeno. Mas sua intenção traz enormes mudanças em todo o sistema, mesmo agora, quando a sua intenção não é exatamente a correta, mas você ainda está tentando alcançá-la. Você é como um bebê tentando avançar.

Nós não vemos tal efeito no mundo físico, mas no mundo espiritual as pessoas que estão apenas começando o seu trabalho espiritual evocam uma resposta real e poderosa de todo o sistema através de suas ações. De acordo com o seu progresso, você gradualmente cresce de uma pessoa que realiza ações a uma pessoa que serve aqueles que executam ações, quando você sobe para o nível de Bina, Hafetz Hesed, ou até mais do que isso. Você só serve aos inferiores ao ajudá-los, mas eles são realmente os que provocam as maiores mudanças no sistema e, certamente, graças a você.

O estado do superior, seja de pequenez ou grandeza, depende do inferior, de MAN, da oração que eles elevam. Mas são eles, os menores, que elevam MAN (a oração), e em resposta a isso, todo o sistema é sacudido ao responder aos seus esforços para serem incorporados no sistema em sua compreensão e sentimento.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 17/11/13

A Abertura Da Eclusa Para O Rio De Luz

O caminho para a revelação consiste em implementar todas as condições, de novo e de novo, em cada nível, até que a pessoa venha para a adesão perfeita, sem fim e ilimitada. Ela chega à adesão em cada nível. Cadal nível é semelhante ao próximo, a diferença está só na qualidade e quantidade dos detalhes que se acumulam lá, e fazem-nos perceber um nível como um mundo novo a cada vez.

Israel, a Torá e o Criador são um” deriva do fato de que, inicialmente, estamos no mundo do Infinito, totalmente fundidos com a força do Criador, a força da Luz. Lá, não há nenhuma diferença entre o vaso e a Luz e, portanto, não há Israel, ou seja, alguém que aspira ao Criador. O ser criado torna-se Israel apenas sob a condição de que ele é separado do Criador, mas, no entanto, aspira a aderir a Ele e alcançar a adesão, ainda permanecendo independente

São necessárias duas condições: De um lado, a separação do Criador, e do outro, adesão. Ou seja, é preciso manter-se independente, isto é todo o significado da criação. [Leia mais →]

Viver Em Intenção Em Vez De Desejo

A alma é o desejo que foi criado pela Luz, o Criador, que eventualmente deve alcançar similaridade com o Criador.

A Luz (representada pelo sinal de mais na imagem 1) cria um desejo igual (o sinal de menos). Contudo, assim que ela entra no desejo, eles anulam-se um ao outro. O desejo não percepciona a Luz como prazer porque eles são opostos.

Porém, à medida que o desejo adquire a qualidade da Luz, ele gradualmente começa a se transformar no seu oposto. Ele pretende fazer uma restrição (Tzimtzum) e trabalhar somente com a Luz Reflectida, por outras palavras, receber e desfrutar somente quando ele sente que doa a aquele que lhe dá prazer. Deste modo, ele alcança igualdade com o Criador.

Por outras palavras, a Luz vem até mim com o desejo de me dar prazer, mas eu aceito-a somente sob a condição de que me sinto equivalente ao Criador, como no exemplo com o Anfitrião e o convidado.

O Anfitrião deseja agradar ao convidado, dar-lhe tudo o que ha (seta marcada “a,”representando o prazer que viaja e entra no desejo). Contudo, o convidado só concorda aceitá-la sob a condição de que são iguais (seta marcada “b,” intenção ou Kavaná).

Se a intenção da minha acção é de regressar ao que recebo do Anfitrião, então enquanto convidado, posso aceitar o prazer. Por outras palavras. Em outras palavras, eu só faço acções que me tragam perto ao Anfitrião, o Criador, que me façam equivalentes a Ele.

No nosso mundo, vivemos na acção de receber para o nosso próprio bem. Desejamos receber tanto quanto o possível. Nada mais nos interessa.

É por isso que alcançamos um estado em que esgotamos as nossas possibilidades, por outras palavras, a correlação entre o mais (o que recebemos do Anfitrião) e o menos (que existe em nós) desaparece e deixamos de percepcionar prazer. Desta maneira, natureza, o Criador, empurra-nos para começar a trabalhar num segundo nível num estado de similaridade ao Criador.

Trabalhar num segundo nível torna-nos humanos, Adam (que vem da palavra Domeh, ou seja similares ao Criador).

Adam é uma estrutura puramente espiritual que só existe na intenção. Tornamo-nos humanos devido à intenção de doar, tornamo-nos similares ao Criador. Caso contrário, somos animais que trabalham somente com o nosso egoísmo como todas as outras partes da criação.

Tornar-nos iguais ao Criador significa alcançar o Seu nível de perfeição, o estado de eternidade, imortalidade, tudo o que está acima do nosso mundo. Há somente três tipos de matéria no nosso mundo: a inanimada, vegetativa e animada. Aqui, o homem também é um animal. Ele trabalha para a sua existência, vive para um certa quantidade de tempo e morre.

Em prol de ser possível para nós subirmos ao nível humano, o sistema de interação da Luz e desejo atravessa um grande número de estados que são referidos como a “criação do sistema dos mundos.”

Luz desce do mundo do infinito ao nosso mundo e atravessa uma variedade de estados. Estudamos-os na sabedoria da Cabala. Luz e desejo (representados pelo mais e menos na imagem 2) interajem como um dipolo.

À medida que a Luz influencia o desejo, ela gradualmente ensina, constrói e muda-o. Inicialmente, Luz e desejo estão divididos em cinco partes entre eles chamadas cinco Partzufim.

O mundo de Adam Kadmon divide-se em Keter, Chochmá, Biná, Zeir Anpin e Malchut. As Luzes de Yechidá, Chayiá, Neshamá, Ruách e Néfesh correspondem a eles. Esta é a física exacta da divisão entre desejo e prazer.

Então uma coisa muito interessante acontece. O desejo deseja tornar-se igual à Luz, recebê-la completamente com a intenção de doar e ele fracassa. Isto toma lugar no mundo de Nekudim, que deixa de existir depois da quebra.

Qual é o significado da quebra? A principal condição da recepção é o desejo da criatura de se tornar similar ao Criador, para não sentir mais vergonha e receber prazer pelo Seu bem (ver imagem 1).

Quando no mundo de Nekudim, a criatura deseja realmente receber pelo bem do Criador. Por outras palavras, o desejo inteiro, enorme que foi criado deseja receber somente pelo bem da doação ao máximo 100%.

Assumamos que, quando faço uma restrição e não recebo nada, me coloco a mim mesmo num estado em que o Anfitrião depende de mim e eu não dependo d’Ele. Desejas tratar-me com algo que eu gosto realmente, desejo apaixonadamente e não consigo absolutamente viver sem, mas, se sou capaz de fazer uma restrição, então eu torno-me independente. Aparentemente, fizeste tudo para me preencher, mas, uma vez que sinto que dependo de ti, eu rejeito o preenchimento. Eu não desejo sentir vergonha. Ela queima-me, anula-me e torna-me dependente de ti.

É por isto que recuso os regalos até que o Anfitrião e eu sentimos que trocámos de papeis. O anfitrião tenta convencer-me a experimentar os Seus regalos. Ele diz, “Fiz isto para ti, sei que gostas disto, esforcei-me imenso,” e eu faço-lhe um favor ao concordar recebé-lo d’Ele. Por outras palavras, trocamos papeis. Em vez de me tornar um receptor, torno-me um dador ao Lhe fazer um favor.

Desta maneira, minha recusa, a restrição do meu desejo, permite-me alcançar o estado onde, em vez de depender do Anfitrião, Ele se torna dependente de mim e não importa mais que Ele tenha tudo e eu não tenha nada. Ele deseja preencher-me, mas eu estou em controlo do Seu desejo porque eu governo-o com a minha força de vontade, e assim, eu governo o Anfitrião uma vez que, inicialmente, Ele desejava preencher-me e eu não O permiti fazer isto.

Neste caso, o homem não é mais um animal, inversamente ao seu passado estado em que ele recebia do mais para o menos e sua vida inteira girava à volta de receber prazer pelo seu próprio bem. Agora, ele entra num estado diferente, um estado de intenção onde ele se torna o mais que doa ao Anfitrião e o Anfitrião é o menos porque Ele deseja que o convidado se torne preenchido.

Depois da Luz e o desejo se dividirem em cinco componentes (cinco pratos, por exemplo), uma acção simples toma lugar. O desejo recebe toda a Luz com a intenção de doar e agora há enormes desejos interiores neste desejo que ele não considerou anteriormente. Ele começa a sentir que deseja desfrutar do prazer tanto que não se preocupa mais se ele doa ao Criador.

Digamos que empurrei para longe uma sensação muito desejada e agradável uma quantidade de vezes. Contudo, assim que a recebi, o prazer que experimentei foi tão grande que não sou mais capaz de o recusar. Esqueço-me imediatamente que sou capaz de o recusar. O prazer começa a governar sobre mim. Isto é o que acontece e isto é algo que não pode ser tomado em consideração antes que o prazer seja na realidade recebido. Este prazer adicional aparece em mim quando me sinto igual ao Criador.

A questão é que, quando começo a receber prazer, sinto um sabor adicional no sabor que já senti deste regalo saboroso. Criei uma intenção de agradar ao Anfitrião, este prazer adicional agora desperta em mim e não há nada que eu possa fazer acerca disso. Um desejo adicional aparece, que o Criador não criou anteriormente sob a influência da Luz.

O desejo inicial simplesmente foi criado sob a influência dos regalos que Ele me ofereceu, e agora, um desejo adicional desperta em mim, um prazer adicional de ser como Ele, mas não tomei antecipadamente isto em consideração.

Agora, descubro que sou incapaz de aceitar os regalos do Anfitrião pelo Seu bem. Minha intenção inteira, todos os meus planos de me tornar independente, de me tornar como o Anfitrião, agora desapareceram e não os consigo realizar. Este estado é chamado o mundo de Nekudim.

Porque é que o mundo de Nekudim não existe? É porque o nosso Kli, vaso e tela criada, a intenção de doar ao Anfitrião, quebraram e se misturaram juntamente com a Luz (ver imagem 2).

Anteriormente, não tivemos uma intenção, mas agora foi activada entre o desejo e a Luz.

Começando deste momento, os três componentes, desejo, intenção, e Luz (prazer), existem na natureza totalmente dependentes um do outro. Eles foram misturados e transportam informação sobre a sua interdependência.

O próximo mundo aparece após a quebra: o mundo de Atzilut, o mundo da correcção. Todos os desejos que conseguem corresponder à intenção e assim à Luz, são corrigidos nele.

Os remanescentes desejos por corrigir dividem-se em três partes: os mundos de Beriá, Yetzirá e Assiyá. Estes desejos só podem ser corrigidos por uma estrutura especial referida como “homem” no nosso mundo.

Esta é uma estrutura muito complicada que contém uma multidão de dependências possíveis. Ela é criada com um único propósito: permitir-nos corrigir a nós mesmos e nos tornarmos como o Criador.

Contudo, a parte mais interessante é que este sistema consiste de uma multidão de pequenos desejos onde cada um contém duas partes.

Além disso, a primeira parte do meu desejo está em contato com uma parte de um desejo adjacente e minha outra parte está em contato com uma parte de um outro desejo adjacente, e desta forma, tornamo-nos mutuamente incluídos um no outro.

Mesmo que cada um de nós represente um desejo independente, ambas as suas partes dependem de alguém perto dele.

Desta forma, eu dependo de quem está perto de mim e é o mesmo com todos os outros. É como se fossemos constituídos um pelo outro. Isso é uma coisa muito importante!

Isto também pode ser visualizado na forma de etapas, onde cada passo é composta por duas metades de degraus adjacentes.

Há um passo maior que está sempre em mim e eu recebo a Luz a partir daí e é por isso que a minha parte superior depende dele.

Minha parte inferior está dentro do próximo passo e é por isso que eu também dependo dele.

Assim, verifica-se que, mesmo eu estando no meio, eu não dependo de mim. Eu dependo do superior que está dentro de mim, e eu dependo do inferior que me tem dentro dele.

Por mim próprio, eu não sou nada. Dessa forma, cada um de nós depende de todos aqueles que, hierarquicamente, estão acima e abaixo de si. No entanto, existe uma peça especial para esta estrutura: a parte central. Ela é muito especial, e é chamada de “a terceira da parte do meio da Tiferet, ” Sefira Tiferet . É o nosso livre arbítrio.

O que se passa é que, por estarmos em um sistema fechado e absolutamente completo, que contém os níveis inanimado, vegetal, animado e humano, não temos liberdade quando se trata da nossa escolha. Tudo neste sistema já está estabelecido – ditado, determinado e nada depende de nós. Todos os nossos pensamentos e desejos, tudo o que nos acontece, é determinado de antemão: onde vamos nascer e o que vamos ser, com quem vamos nos relacionar e quando vamos viver e morrer. Tudo é pré-determinado, exceto para uma coisa: a possibilidade de usar a parte do meio da Tiferet para controlar a conexão entre os degraus superiores e os inferiores em relação a mim. Esta parte da Sefira Tiferet não depende nem dos passos superiores nem dos inferiores.

Em outras palavras, se eu fosse separado em dez Sefirot , dez partes, viria que eu tenho uma parte central, neutra e que eu posso controlar essa parte neutra.

Basicamente, se queremos estar no controle de nós mesmos, então todo o nosso futuro depende da nossa capacidade para controlar essa parte neutra.

A ação de controlar é o meu desejo de ter um tipo de conexão com o superior e o inferior Partzufim que me permita construir um único todo com eles. Desejo me neutralizar em relação a eles, a fazer tudo para o bem deles. Dessa forma, eu conecto-os através de mim.

Se agirmos assim, vamos ficar completamente como a Luz. Ela vai encher-nos e circular através de nós sem qualquer interferência da nossa parte. É sobre isto que se trata todo o nosso trabalho.

Isto é muito fácil de realizar. O desenvolvimento gradual da humanidade leva-nos à pergunta sobre o significado de governança, o sentido da vida, o significado do nosso estado. O mundo começa a entender que está a chegar a um beco sem saída, e, em seguida, a Cabala se revela: a ciência em transformar o seu desenvolvimento na direção correta, desejável que explica como podemos participar neste, evitando o sofrimento, e como podemos alcançar a estado mais elevado, acima da morte, acima de nossa inferioridade, acima de nossas sensações atuais.

A Cabala revela-se quando começamos a nos perguntar acerca disto. Ela explica que há apenas uma maneira de sair deste beco sem saída, neutralizando-nos a nós mesmos e existindo por causa da conexão com os outros elementos. Só então começamos a possuir o controlo como o convidado e o Anfitrião. Em geral, o convidado depende totalmente do Anfitrião, mas quando ele diz ao Anfitrião que ele não deseja receber d´Ele – por outras palavras, ele não quer usar o seu desejo na sua forma natural, ele se torna o governante e não o governado.

Então, o que podemos controlar? A única coisa que temos é o nosso amor e ódio, atração e rejeição, o mais e o menos.

Todos os elementos na natureza existem no estado de interação e harmonia adequada, porque não têm liberdade de escolha. No entanto, desde que o homem é o último estádio de desenvolvimento egoísta de toda a matéria, ele tem essa liberdade de escolha presente especificamente na parte do meio, a terceira parte da Tiferet. É por isso que o homem sente vergonha diante do Anfitrião ou dos outros. Este sentimento de vergonha, o sentimento de rejeição ou de atração, dá-lhe a oportunidade de elevar-se acima dos seus desejos. Dessa forma, ele se torna o governante e não o governado. Esta é a essência de toda a sabedoria da Cabala

Então, quando começamos a conectarmo-nos, num primeiro momento, a rejeição absoluta aparece entre nós, infinitamente entre nós.

De acordo com a nossa natureza, não há nenhuma maneira para que possamos incluir-nos um no outro. Somos todos egoístas absolutos.

Se eu executar a primeira restrição, TA (Tzimtzum Aleph); por outras palavras, se eu não quero usar os meus desejos egoisticamente, então desta forma, eu me tornar neutro em relação ao outro.

É depois que eu começo a agir como um convidado em relação ao Anfitrião, por causa de um outro, incorporando os seus desejos em mim. Ao mesmo tempo, é como se eu estivesse acima Dele. Eu sou como o Criador para ele, porque eu gostaria de doar a Ele, preenchê-Lo.

Desta forma, eu me torno semelhante ao Criador até um certo ponto. Quando eu ajo desta forma, a Luz Superior vem para cima de mim, e aparece uma ligação especial entre mim e o Criador, a Luz. Ela começa a circular em nós.

Isto acontece depois de realizarmos a primeira restrição, e isso é o suficiente para superar o nosso nível corporal egoísta.

A característica da próxima fase é que eu incluo os desejos do outro em mim. Um duplo desejo é formado em mim, e é como se eu ficasse “grávida”- eu e o embrião, o objeto por quem eu ajo – ambos existem em mim. Eu começo a entender e a senti-lo. Ele se torna parte de mim. Desta forma, agora tenho dois desejos, o meu e o dele.

Eu começo a receber Luz adicional do Criador, porque eu me tornei duas vezes maior.

Na verdade, eu me tornei mais do que duas vezes maior, porque eu quero doar, e eu desenvolvo um enorme desejo adicional, força.

Agora, uma intenção de doar ao meu parceiro, ao meu amigo, está sendo formada em mim.

Eu já tenho uma tela, e eu começo a trabalhar assim como se eu estivesse trabalhando para doar. Desta forma, a enorme Luz Superior não vem apenas para mim. Ela começa a circular entre mim e tudo isto.

Esta Luz nunca se desvanece, pois está em constante circulação entre nós. Essa sensação de Luz dentro de nós é chamada a sensação da existência eterna.

Geralmente, quando não há nenhuma intenção de doar, quando a Luz entra no desejo, extingue-o. Assim como com qualquer outro dos nossos desejos: eu como, bebo e quando o meu prazer atinge um certo grau de satisfação, este desaparece. Isto aplica-se a todos os prazeres corporais (alimento, o sexo, a família, as interações agradáveis) porque o prazer entra diretamente no desejo e anulam-se um ao outro na medida em que eles são opostos um ao outro. Prazer enche o desejo. O desejo diminui e desaparece completamente.

Como posso tornar o prazer constante? A sensação de prazer é chamado a percepção de vida. Isto é a Luz.

Sem a Luz refletida, chegamos ao estado do vazio. Prazer entra no desejo. Eles anulam-se um ao outro, e no final você recebe um zero.

No entanto, quando atuamos de acordo com o princípio da doação, eu fico no meio, entre o Partzuf superior (aquele acima de mim) e o inferior (aquele abaixo de mim), e, por sua vez, ele está entre mim ( eu estou acima dele) e o abaixo dele, e assim por diante. Estamos todos interligados através de uma cadeia. Dessa forma, cada um de nós dá ao inferior, ao que está abaixo dele, e assim por diante, e ninguém perde nada, mas todos ganham.

É porque uma parte do superior e uma parte do inferior existem em mim que começo a sentir como se eu fosse infinito, já que tudo o que existe em cima de mim (a parte superior – 1) e tudo o que existe abaixo de mim (a parte inferior – 2) estão ambos incluídos em mim.

No final, todo o universo se torna conectado a mim através de todos estes elementos, e eu sinto que estou consumindo totalmente o universo inteiro, o mundo do Infinito. Isto é o que obtemos quando estamos conectados corretamente uns aos outros. Esta é a revelação da nossa alma.

Quando estamos em um estado de doação mútua, em seguida, à medida que gradualmente nos aproximamos um do outro, começamos a atingir o que chamamos de mundos superiores.

Eu começo a aproximar-se do meu amigo do mundo da Assiya, Beria, Atzilut e Adam Kadmon, e assim que eu estou completamente perto dele, eu entro no estado chamado o mundo do infinito.

Todos os mundos são definidos pela superação do nosso desejo egoísta, da distância entre nós, pela transformação do ódio em amor, do sinal de menos em mais.

Assim, quando eu supero os meus atuais egoístas e enormes menos, é onde eu percebo o mundo do Infinito, da eternidade, perfeição. Este é o nosso trabalho real.

Quando nos reunimos e interagimos adequadamente uns com os outros, desejamos criar um grupo.

Um grupo é algo que não existe em nenhum de nós. É o estado que queremos alcançar.

Quando nos separamos de nós mesmos, fazendo uma restrição para o bem do grupo e não para o nosso próprio bem, chegamos a uma soma de desejos, a soma das intenções, uma soma de aspirações, e fazemos isso por causa do estado chamado de “grupo” e não por um indivíduo. Assim, o sistema da nossa conexão na intenção e não no desejo é o grupo.

. Todos os desejos que restringimos jogam-se fora e apenas as nossas intenções permanecem no grupo.

Desta forma, podemos subir para a próxima etapa onde não existimos mais nos desejos criados pela Luz, mas apenas nas intenções.

Este estado de “viver nas intenções em vez de desejos ” é o estado de existência no mundo superior.

Na verdade, no nosso mundo, nós também julgamos uma pessoa de acordo com a maneira como ele trata os outros. Isto é na sua intenção. No entanto, quando queremos elevarmo-nos acima da nossa atual vida corpórea, primeiro nós temos que fazer uma restrição sobre nós, o que significa parar de usar o nosso desejo do modo como foi criado inicialmente, mas apenas forçando-o em direção ao centro do grupo.

É por isso que toda a sabedoria se resume a ensinar a maneira certa de nos unirmos, separados do nosso egoísmo e só direcionando as nossas intenções para a frente..

O objetivo do nosso trabalho é conectar as nossas intenções. A parte superior do mundo, a próxima etapa do desenvolvimento da humanidade , consiste em elas. Desejos e prazeres não são a matéria do mundo superior. Intenções sim.

Da Convenção de Estocolmo 30/08/13, Lição 2

E Mais Uma Vez Sobre A Intenção

Dr. Michael LaitmanPergunta: Durante uma das lições matinais você disse que a pessoa que frequenta as lições, participa nas tarefas de grupo e trabalha na disseminação não necessariamente existeno sistema. Por outro lado, você disse que enquanto nós crescemos, temos que assistir às lições, trabalhar na disseminação, participar nas tarefas de grupo e assumir a responsabilidade por eles. Como podemos alinhar estas declarações?

Resposta: O sistema da natureza é corrigido por si mesmo. Nós estamos falando apenas da minha participação consciente e do meu desejo de seguir suas leis. Esta é a essência de todo o nosso trabalho: conhecer as leis da natureza e segui-las. Portanto, se uma pessoa está fisicamente entre nós, isso ainda não significa que ela participa do sistema. Talvez ela execute todas as ações, mas um “mandamento sem intenção é como um corpo sem alma”. A principal coisa é o desejo de realizá-lo, ou seja, a intenção. No entanto, não basta apenas ter uma intenção para uma pessoa que tem a oportunidade de realizar fisicamente uma ação? Se ela não executar uma ação que é capaz de executar, não. Isso só indica que ela não tem a intenção.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 15/10/10, Escritos do Baal HaSulam

O Círculo De Amor

Dr. Michael LaitmanNa sabedoria da Cabalá o conceito de “amor” é comum e muito importante. Desde os dias de Abraão, que escreveu O Livro da Criação, o amor acompanhou o ensinamento que foi dado como a Torá para Moisés. Secretamente, ele acompanhou as eras posteriores dos profetas e das escrituras, foi refletido no Livro do Zohar, e continuou por todo o caminho. Mais tarde, o conceito migrou para o Hassidismo a partir da Cabalá antes mesmo dela começar a ser revelada ao mundo como ciência.

No entanto, isso ainda não está claro para nós, porque está completamente relacionado à doação ou melhor, à inclusão mútua, à unidade. Desta forma, o desejo de receber se anula, obtém a capacidade de sentir o desejo do outro, e pode funcionar de uma maneira nova: satisfazer os desejos do outro.

Para tornar o desejo do amigo meu, eu preciso ser purificado, ou seja, transferir parte do meu desejo para o estado de Hafetz Hesed (HH) e sujeitar tudo o resto à autoanulação, a primeira restrição (Tzimtzum Aleph – TA). Neste caso, eu realmente incluo o desejo do amigo em mim e posso corrigi-lo. Para fazer isso, eu elevo o nosso desejo coletivo e solicito que tal força me permita satisfazer as suas necessidades.

Nesta situação, eu sou chamado de o “primogênito que recebe o dobro”. Depois de tudo, eu tenho um pedido duplo (x2). Eu peço a força de realização, o suficiente para também satisfazê-lo.

É possível imaginar que este esquema de forma diferente, sob a forma de três passos. Estando no meio, eu desço (1), adoto os desejos do amigo (2), elevo os seus desejos e os meus (1 + 2) (3), e obtenho uma resposta (4), a força produz um Zivug, e eu dou ao amigo o que é necessário (5).

Esta é a “revolução” que estamos percebendo hoje: nós abordar um público amplo, assimilamos os desejos das pessoas, os elevamos no centro do grupo, e de lá para o superior do superior e, então, obtemos uma resposta que usamos para doação.

The Circle Of Love

Portanto, essas ações de inclusão mútua são chamadas de “amor”.

Como isso difere do estado de Hafetz Hesed? Neste estado, eu não “interfiro” com o outro; deixe-o permanecer do jeito que ele é. Eu não faço o menor movimento em direção a ele. Como um cavalheiro, eu só sigo o princípio: “Não faça aos outros o que é odiado por você”.

Por outro lado, o amor significa que eu quero dar-lhe satisfação. Ao ser incluído nele, eu quero beneficiá-lo. Com todo o meu coração, eu quero doar a ele, para que ele se sinta bem.

The Circle Of Love

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/10/13, Escritos do Baal HaSulam

A Oração É O Mais Importante

Dr. Michael LaitmanMAN é uma oração, um ato, que vem do desejo e não da mente. Ela nasce pelos desejos de Bina e Malchut atuando juntos. Nós precisamos elevar esta oração, isto é, decidir que isso é o mais importante para nós. Isto é chamado de “elevar”.

Afinal de contas, toda a escala de medição está dentro de mim. A abundância de várias demandas – desejos que de alguma maneira eu ordeno por prioridades, considerando alguns um pouco mais importante e outros menos importante – vivem dentro de mim. No entanto, acima de tudo, deve estar a força da unidade, na qual eu quero revelar o Criador para dar alegria a Ele.

Se eu organizo todas as minhas ações, desejos e impulsos para que esta unidade se torne a coisa mais importante, isso significa que eu elevo MAN. Isto é, eu coloquei a necessidade de unidade, correção e revelação do Criador (para Seu prazer) como o mais importante, acima de tudo. Isso é chamado de “ascensão”.

Eu não envio esta exigência por e-mail ou via SMS para uma estrela distante. Todos os mundos estão dentro de uma pessoa. Lá, tudo começa, é realizado e termina na sua consciência. É por isso que eu preciso me organizar, de forma a organizar todos os meus desejos ao longo de uma linha, de acordo com uma escala clara de prioridades estritamente materiais: comida, sexo, família, riqueza, honra e conhecimento, e aquelas que estão um pouco desconectadas deste mundo. No topo desta escada de prioridades, deve haver o meu desejo de dar prazer ao Criador através de nossa conexão, dando-Lhe a oportunidade de ser revelado em nós agora.

MAN é “Mei Nukvin” (águas femininas). Agua é Bina, e a mulher é Nukva, Malchut. Assim, eu junto Bina e Malchut numa oração; em outras palavras, eu colo os desejos juntos, partes de Malchut, com a água, a misericórdia (Hesed), a propriedade de Bina. Eu quero que existam nesta forma juntos. Eu elevo esse pedido e quero me tornar conectado com os outros através da propriedade da misericórdia, Bina, a propriedade de doação.

É por isso que o meu pedido é chamado de águas femininas, MAN. Eu o elevo, ou seja, eu o considero acima de tudo em importância, e, se tento manter este desejo em meu coração, por todos os meios, para despertá-lo em sua própria profundidade, então ele é chamado de oração, elevar MAN.

Conforme os meus esforços para conseguir isso, a Luz que Corrige me afeta e desperta vários estados em mim: pensamentos e sentimentos em favor da conexão e contra ela, a favor da doação e contra ela. Desta forma, eles tentam me abalar e me enviar através de vários estados, para que eu entenda, sinta mais, ganhe experiência. Assim, eu me torno gradualmente ciente do que é a verdadeira oração, MAN.

Neste caminho, eu devo passar por frustração, impaciência, medo de não ter sucesso, e incapacidade de compreender que tipo de sucesso estou esperando: para mim ou para agradar o Criador. Isso ajuda a imaginar todo o universo – toda natureza inanimada, vegetal e animal, e as pessoas – como meus próprios desejos que se separaram de mim devido à quebra e caíram de minha consciência.

Agora, eles aparecem na minha frente e eu devo anexá-los a mim através dos meus próprios esforços, embora pareça-me como se eles estivessem fora. Eu tenho que tentar me relacionar com eles como se eles existissem dentro de mim. Então, meus esforços também serão chamados de oração, MAN.

Assim, trabalhando na minha correta percepção da realidade e conectando todas as suas partes entre si por meio da propriedade de misericórdia, eu devolvo cada vez mais o vaso comum à sua forma original; em outras palavras, ao estado corrigido como um todo.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/10/13, O Zohar

Nossa Unidade É Mais Forte Do Que Todos Os Inimigos

Dr. Michael LaitmanUm trecho do livro A Luz do Sol: …além disso, quando Israel está unido e se ocupa com a Torá, com isso eles superam todos aqueles que se levantam contra eles.

Nós conquistamos e neutralizamos todas as forças do mal, mantendo a unidade entre nós. Elas não são mais necessárias, porque todas as forças pertencem a uma única força: “não há outro além Dele”, “o Bom que faz o bem”. Mas ela só é sentida como boa se a pessoa anseia pelo bem de acordo com seu nível e habilidade.

Se ela não anseia por isso, a mesma força atua de forma oposta. Sua ação ainda é boa e benevolente para com os pecadores e os justos, é claro, mas a pessoa que está inclinada em oposição ao bom e benevolente sente essa força como má. Esse mal é revelado de várias maneiras de acordo com os atributos e desejos que ela deve corrigir pela mesma Luz que Reforma. Por isso, é nesta perspectiva que ela sente a escuridão, como um morcego que está cego pela luz solar, em contraste com um galo que recebe de bom grado a madrugada.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 13/10/13

Por Que Você Não Pediu Ainda?…

Dr. Michael LaitmanAssim que você é conduzido ao grupo desde cima, ele imediatamente começa a aumentar o valor da meta, a fim de melhorar o que é dado a você como sua primeira centelha. Na verdade, apenas por meio deste valor você supera mentiras e compra a verdade. E se você não receber este valor do grupo, você vai voltar às mentiras ou ficar ocioso, incapaz de não devorar a si mesmo.

Porém, avançar no caminho da verdade só é possível quando se recebe uma inspiração da importância da meta e do ambiente. Conforme o grau dessa importância, você vai estar disposto a sofrer, o seu ego sofre e aumenta a verdade. Afinal de contas, é muito doloroso.

Além disso, o grupo me ajuda a entender que só conseguimos alcançar algo através da oração. A oração é um apelo para transformar o desejo de receber em doação, de separação e ódio em unidade e amor. Eu me lembro que quando eu estava dando um passeio com Rabash no bosque perto de Beit Shemen e estava dizendo a ele sobre todos os meus problemas, reclamando e gritando por cerca de dez minutos, ele silenciosamente ouvia, até que de repente disse: “Mas por que você não pede (a Ele)”?

Nós não temos o pedido suficiente: “Por que você não pediu”? Francamente, a nossa natureza não nos permite chegar a isso, para apenas pedir. Nem a mente ou o coração compreendem que nós só precisamos preparar um apelo pela correção. E as pessoas sofrem meses e anos incapazes de pedir, de elevar MAN.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/12/10, Escritos do Baal HaSulam

Vivendo Em Dois Mundos Paralelos

Pergunta: Por que é tão difícil para nós pedirmos a correção, se sabemos que tudo depende dela? Parece que é tão natural uma pessoa pedir.

Resposta: Sim, é natural pedir, mas aqui é preciso descobrir exatamente: o que nós precisamos pedir, como é que vamos pedir, e quem é aquele que nos dará a resposta? A oração não é apenas um grito, e se isto é colocado em palavras, isto deve nascer no coração, não lido em um livro.

Se uma pessoa se sente mal, ela não escolhe palavras bonitas. Nosso problema é que a oração não vem do fundo dos nossos corações.

Só o ambiente pode nos levar a tal oração. Se realmente quiser, você vai pedir. Por que nos parece que todos queremos isto e estamos tentando influenciar o próximo, mas algo não funciona? A principal coisa que nos falta é a profundidade do desejo, a verdade que está nele. Faltam-nos esclarecimentos sobre o que é importante para mim, e que é secundário parar de ser confundido entre os dois desejos: material e o espiritual.

Temos que aprender a lançar duas visões completamente diferentes para o material e o espiritual, sem misturá-los! Aqui está este mundo, egoísta, eu sou forçado a viver nele, ao mesmo tempo. E lá é o mundo da doação e eu gostaria de poder começar a viver nele. Isto determina a minha oração.

Nós ainda somos incapazes de distinguir um do outro, embora possamos ver um monte de progresso desde o último congresso.

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Da 4ª Parte da Lição Diária de Cabala de 21/12/2010, Escritos do Baal HaSulam