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O Caminho Para O Estado De Yom Kippur

Dr. Michael LaitmanM. Weisman, “Midrash Sefer“, “Acharei Mot“, “Santo Trabalho em Yom Kippur“: Que seja Tua vontade, oh Senhor, que este ano seja abençoado com muita chuva, sol, sombra e orvalho; que este será um ano de misericórdia do Céu, um ano abençoado, um ano de abundância, de sucesso no que fazemos, um ano em que Teu povo, a nação de Israel, não será dependente de nenhuma outra e não vai dominar nenhuma outra.

À primeira vista, esta oração parece uma oração comum: dá-me tudo o que eu preciso, que meu corpo material precisa, que toda a nação precisa; que haja paz e abundância. Mas as orações que pedem para que o nosso ego se sinta confortável não alcançam o Criador. Apenas orações em que elevamos nossa solicitação pela correção se elevam até Ele, e isso é o que queremos dizer em receber todos os benefícios que são especificados nesta oração. Afinal, a Luz é espalhada sobre nós e está pronta para nos preencher completamente. A vaca quer alimentar mais do que o bezerro quer mamar e explode com uma abundância de leite.

Mas acontece que não estamos prontos para receber a Luz abundante. Então, quando pedimos por uma coisa ou outra no mundo espiritual, no atributo interno, nos referimos à correção: “Dá-nos a oportunidade de construir um Masach (tela) para que sejamos capazes de receber a satisfação que vem pelas Luzes Superiores pelo bem Dele”.

Yom Kippur não é a revelação de doar a fim de doar, mas de receber a fim de doar. A satisfação de doar a fim de doar é simbolizada por Hanuka e receber a fim de doar é simbolizado por Purim. A fim de nos aproximarmos do estado de Yom Kippur, nós temos que manter todas as condições que nos foram dadas durante a entrega da Torá, o que significa esclarecer todos os nossos 613 desejos e ascender ao nível do sumo sacerdote.

Isto significa revelar dentro de nós os desejos mais baixos e receber a maior Luz neles e elevá-los ao nível do sumo sacerdote quando Malchut de Atzilut eleva seus desejos à GAR de Atzilut, a Arich Anpin. Este estado é chamado de Yom Kippur e simboliza a revelação de todos os desejos que mais tarde serão revelados e receberão seu preenchimento em Purim (Kippurim é o mesmo que “Purim”).

Este é um nível imenso; a grande Luz Superior começa a iluminar todos os nossos desejos e brilha na alma de cada um. Nós começamos a entender o que temos a ver com isso.

Tal trabalho sério é feito sob a influência da Luz Superior num grupo, durante o estudo que é focado corretamente pelo professor. Esta é a preparação para o nível espiritual.

Em geral, nós não devemos imaginar certo dia, um Templo, uma montanha ou Jerusalém. Estes são todos atributos internos de uma pessoa, que ela deve atingir internamente desta forma, revelar e dominá-los, e ascender ao nível do sumo sacerdote.

O mais importante é que todas estas correções levam ao ponto de unidade. Portanto, é dito: “… um ano em que Teu povo, a nação de Israel, não será dependente de nenhuma outra e não vai dominar nenhuma outra”. Neste ponto de unidade é que a conexão com o Criador é sentida. É só pela realização da unidade que vamos começar a sentir “um revela Um”.

Da KabTV “Segredos do Livro Eterno” 12/03/14

Estados Espirituais Pelas Imagens Deste Mundo

Dr. Michael LaitmanO Midrash diz: Capítulo “Acharei Mot“, O Sinédrio enviou sábios para o Sumo Sacerdote, para que eles o instruíssem sobre o serviço do Yom Kippur (Dia do Perdão). Eles leram para ele passagens de Acharei Mot (Após a Morte) que descreviam as leis e rituais do Yom Kippur

Que problema nós encontramos ao ler estas linhas? Nós podemos imaginar quadros que pertencem a este mundo material: visualizamos o “Grande Sacerdote” sentado num trono, há servos em torno dele, e eles balançam leques e leem sobre as leis e serviços do Yom Kippur.

O fato é que o último nível do mundo espiritual foi transformado em uma impressão que nós experimentamos como este mundo material. É por isso que a explicação dos estados espirituais é sempre feita através das imagens deste reino.

Vamos interpretar esta história num quadro espiritual. Não se trata de pessoas, mas de propriedades que são construídas no núcleo da alma, no centro do grupo. Mais tarde, elas elevam o valor do grupo, na medida em que seu coração se torna capaz de entrar em contato com o Criador.

Os sábios que vieram até o sumo sacerdote representam as partes da alma, os desejos (Cohanim) que são corrigidos e depois elevados do ponto no coração central, chamado de grande Cohen, até o criador.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 12/03/14

Através Da Tela Do Nosso Mundo

Dr. Michael LaitmanNós temos que seguir uma regra para avançar pela vida de uma forma boa e maravilhosa: existe apenas uma força na natureza, e esta é a força da bondade. Nós temos que descobrir esta força. Nós não chamamos esta força de única e boa, mas nos referimos a ela como “não há outro além Dele”.

Por que dizemos que não há “outro além Dele” que nos maneja, em vez de “há uma única força que nos maneja”?

Porque parece que há muitos fatores, bons e maus, que operam em nós em qualquer momento. Primeiro, parece que eu faço algo para determina-lo por mim mesmo, como faz o meu ambiente, o mundo, os líderes mundiais e a natureza — tudo me afeta.

É realmente por isso se diz que “não há outro além Dele”. Isso significa que devemos prestar atenção e focar em uma só coisa a despeito do que parecem ser muitos fatores que causam a condição em que estamos, incluindo nossos sentimentos e pensamentos do mundo corporal e também em tudo em casa, na família, no nosso ambiente, na sociedade, no trabalho e em nossa visão de mundo. Você de repente pensa na história, no que está acontecendo hoje e, então, de repente quer certos prazeres, ou tem certos pensamentos e alguém confunde você; você tem que ver que por trás de todos estes efeitos que vêm de fora e o que é invocado em você internamente, não há outro além Dele. Você também deve ver que há apenas uma razão, uma fonte, da qual as ordens são emitidas para todas as partes da criação que não têm livre-arbítrio e que são geridas pela mesma força superior que, então, afeta você.

Podem ser seus amigos, seu chefe, sua esposa, seus filhos, sua saúde, a situação política, eventos diferentes no mundo, o tempo e seus sentimentos interiores. Tudo decorre de uma mesma força que opera em tudo através destes fatores e afeta você.

Se você focar o seu coração e sua mente e constantemente tentar ver que só Ele faz isso e não mil outras fontes diferentes que influenciam você — como sua esposa, seus filhos, seu chefe, o tempo, seu sentimento interior e tudo que afeta você externamente — e que Ele está por trás de tudo isso e que você quer constantemente estar encerrado Nele e conectado a Ele, então você gradualmente começará a sentir o sistema que o rodeia que existe entre Ele e você. Este sistema é chamado de “o mundo”, e a força superior que envolve o mundo.

Então você vai começar a sentir e entendê-Lo, porque isso é, na verdade, todos os diferentes fatores do mundo e como eles afetam você, que lhe ajudam a entender por que Ele lhe trata assim. É porque você tem que se relacionar com Ele como o bom que faz o bem não importa o que, acima da dúvida de maneira ideal.

Se uma pessoa tenta ver apenas uma força positiva através de tudo que aparece em sua mente e coração e em tudo o que acontece com ela, essas interferências na verdade lhe revelam a força superior única, o bom e que faz o bem. Assim, ela alcança a revelação do Criador.

Em geral, este é o nosso trabalho. Não há nada mais que isso. A sabedoria da Cabalá nos fala sobre as fases que passamos, como podemos revelar esta força superior e como temos que nos organizar para que seja mais fácil vê-Lo em todos os estados que se revelam a nós e como podemos apoiar os outros e ter consciência do apoio externo, assim como não esquecer este princípio.

Eu posso me encontrar em um estado em que foco a minha vontade e meu poder no Criador, mas, de repente, uma influência mais forte pode aparecer, que é mais forte que o meu poder de estar concentrado Nele, e então eu esqueço que tenho que revelá-Lo, que isso vem Dele, que só Ele é o bom que faz o bem.

De repente começo eu a relacionar todas as situações na vida como se elas fossem independentes e que vêm para mim por si só e não de acordo com o plano geral que é operado por uma força superior e que não há outro além Dele.

Em geral, este é o princípio fundamental do nosso trabalho.

Da Convenção na Colômbia 26/07/14, Lição 1

O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 53

Do livro: O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein

Relacionamentos Animais

As plantas não têm liberdade individual. Portanto, as relações sociais das plantas são limitadas. Nós estendemos nosso estudo para a próxima fase natural de desenvolvimento: animal.

Os animais são organismos que compõem um dos reinos da natureza; em contraste com as plantas, eles consomem os compostos orgânicos prontos, são ativos, móveis. (Sbio. Informação, Projeto “Biologia)

Como se segue da definição, os animais são móveis e ativos. Isto não pode afetar o relacionamento entre os membros individuais e entre grupos inteiros do reino animal.

Vamos olhar para a unidade social principal dos animais selvagens: um bando, um rebanho ou um cardume.

Um bando, um rebanho, ou um cardume, são grupos estruturados, sistemáticos, de aves, mamíferos ou peixes, geralmente do mesmo tipo, que estão numa condição biológica semelhante, mantendo ativamente um contato mútuo e coordenando suas ações.

Um bando consiste de indivíduos que executam um número de funções importantes e vitais, sendo membros do bando por muito tempo em suas vidas.

Há uma opinião de que foi um bando (não manada) de humanos primitivos que serviu de base para a criação da sociedade humana. (Wikipédia)

Um bando – isto é sério. Por exemplo, as relações numa matilha de lobos em muitos aspectos são semelhantes às relações na sociedade humana e, por algumas medidas, inclusive as ultrapassa, em particular, em relação aos lobos-veteranos. Lobos tomam conta dos mais velhos e lhes dão o suficiente para comer. Para ser honesto, isso nem sempre é observado entre os humanos.

Ainda assim, qual é a principal diferença entre animais e plantas? No que eles têm de mais “avançado”? Novamente, a resposta é encontrada na Cabalá.

“Nós vemos que cada animal tem sua própria característica; eles não se limitam ao ambiente, mas cada um deles tem sua própria sensação e característica. …Pelo contrário, eles têm suas próprias vidas, e sua vitalidade não depende da vida dos seus amigos”. (Baal HaSulam, Shamati #115)

Qual é a diferença entre um animal e um ser humano?

“No entanto, eles não podem sentir mais do que seu próprio ser. Em outras palavras, eles não têm nenhuma sensação do outro. E naturalmente não podem cuidar do outro”. (Baal HaSulam, Shamati #115)

Esta definição requer alguma explicação. À primeira vista, parece que isso não está certo. Todos nós sabemos que os animais sentem o humor do seu mestre, seus estados e atitudes. Além disso, é sabido que os animais se preocupam com seus parentes, como no exemplo dos lobos. Há até mesmo casos de autossacrifício. Tudo isso é verdade, mas são instintos.

Um cão sente quando uma pessoa não se sente bem, mas o animal não entende o que é vergonha. Um cão não cora quando pega comida do chão, e não tem vergonha de andar sem roupas. O animal nunca vai se deitar sob a faca voluntariamente para perder a perna afetada pela gangrena. O animal não entende que hoje é possível dar a alguém um pedaço para amanhã tomar dois. É ainda mais impossível de imaginar que o animal entenda o que significa “a cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo suas necessidades,” etc.

Há uma ilustração perfeita de sentir o companheiro que é característica do ser humano e não é típica dos animais de forma alguma.

Tente alcançar qualquer transeunte na rua e continuar a mover-se ao lado dele. Depois de algum tempo, a seguinte coisa vai acontecer. O transeunte vai começar a olhar para os lados, olhar por cima do ombro, verificar os seus bolsos, vai ficar nervoso e preocupado. Mas você pode se aproximar de um estranho na praia, sentar ao lado no teatro e falar com ele em uma fila, ou em qualquer outro lugar. Um paradoxo.

A propósito, esta observação adequada não pertence ao autor. Esta observação é do satirista Mikhail Zhvanetsky.

Não Se Coma!

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como eu devo percorrer corretamente os estados de trabalho no meu ego para que eu não prejudique o grupo? Um imenso sentimento de vergonha aparece de que, através de meus estados, eu estou “fazendo um buraco no barco” porque é impossível superá-los constantemente durante uma subida.

Resposta: A coisa mais importante na vida é não repreender a si mesmo, não assumir que você é o culpado.

Eu sou como eu sou: nocivo, insensível, sem compreender, sem ouvir, um egoísta que é insensível aos outros. Os outros podem ser tão atenciosos, tão sensíveis. Quando me encontro entre uma centena de pessoas, elas sempre estão prestando atenção em algo sobre seus amigos. Elas respondem claramente a tudo, e isto é tão vivo nelas. Quanto a mim, é como se eu me encontrasse no meio de um campo vazio: fechado, não afetado pelas pessoas. Assim é como eu fui criado.

Eu devo entender que este é o meu papel no Kli geral (o Kli espiritual), e não tenho que reclamar. Eu não preciso ser como alguém mais, e o mais importante é que não devo esquecer de agradecer ao Criador a cada momento, mesmo que, junto com isso, eu esteja em situações muito deploráveis.

Ele me faz passar por estas situações. Se eu me envergonho com elas, é sinal que não me corrigi ainda. Não cheguei ao estado de adesão com Ele; não subi a este nível. No entanto, já estou me movendo em direção a Ele e entendo o que devo fazer. O próximo estado será um pouco melhor, mais corrigido, e isso é assim até que eu alcance a possibilidade que, com toda minha alma, eu abençoe o Criador pelo que Ele está fazendo comigo.

Mas é necessário deixar muito rapidamente o estado de comer-se a si mesmo. Nós frequentemente nos culpamos, “Eu sou um nada! Eles são tão grandes! Então, quanto a mim?” Para mim, todos os amigos parecem perfeitos e cuidados. Eles se entendem, enquanto eu não entendo nada. Eu nunca penso em alguém. Por que eu devo me preocupar com alguém de repente? Nada disso é meu. Eu sou um egoísta! Eu só presto atenção no que eles têm mais e eu tenho menos.

Estes são estados muito bons. A partir deles, nós aprendemos sobre a nossa natureza, e a partir da nossa oposição, alcançamos o Criador. No entanto, é necessário entender corretamente esta natureza. Nós aprendemos gradualmente.

Às vezes a distância física do grupo ajuda, estar envolvido em algum tipo de trabalho exclusivo que irá tirar todos os estados anteriores de mim. É preciso fazer alguma coisa, pois às vezes nós combatemos fogo com fogo, que é exatamente o mesmo, mas seu oposto, já que o fogo apaga o fogo.

Da Convenção em Sochi 14/07/14, Lição 4

Um Herói Entre Heróis

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se eu vejo algo negativo em um amigo, é melhor não dar atenção a isso, concentrar-se apenas no positivo, de modo que isso será considerado como uma ascensão espiritual?

Resposta: O Rabash explica em seus artigos que não precisamos prestar atenção às características negativas numa pessoa, tal como uma mãe não presta atenção às características negativas em seu filho, como se, para ela, ele fosse ideal. Eu olho para esse filho e não encontro nada de especial nele, mas para ela, tudo nele é bom, agradável e bonito. Esta é a base para nossa visão de mundo. É assim que você deve olhar para seus amigos.

Quando nos erguemos acima do ego, há condições que devemos realizar para alterar características negativas em positivas. Como resultado dessas ações, nós podemos distinguir dois tipos: um “herói” e um “herói entre heróis,” que é o próximo nível quando você muda o seu inimigo não numa pessoa neutra, mas num amigo, alguém amado. Este é o nível mais alto.

Em outras palavras, quando nós superamos o ego, somos chamados de heróis, e quando nós mudamos o ego em doação e amor, nos tornamos heróis entre heróis, e aqui não temos que ser inteligentes. A Luz faz tudo. Se tentarmos realizar as ações mais simples de conexão e unidade entre nós, então tudo será Luz.

Da Convenção em Sochi 14/07/14, Lição 4

Aproximação Interna

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa a anulação de si mesmo no que se refere ao outro?

Resposta: Anular-se uns aos outros e mutuamente entrar um no outro, de acordo com o princípio do “ama o teu próximo como a ti mesmo”, deve nos levar a uma conexão com o Criador. Assim, eu não só me anulo e me torno ninguém, um zero, mas realmente executo ações que me ajudam a conectar ao amigo para que ele seja capaz de entrar em contato comigo mais facilmente. Eu faço o que é bom para ele ao anular o meu ego e permitindo-lhe estabelecer contato comigo naturalmente.

Não faz diferença se ele é um egoísta, ou não. Eu não o julgo e não tento entender nada sobre ele, mas eu simplesmente me anulo para que ele seja capaz de entrar em contato comigo. Se ele atinge o mesmo estado, eu estou feliz que minhas ações de auto anulação em relação a ele no aproximaram, e é o mesmo com as outras pessoas.

Mas quando o amigo entra em contato comigo, eu sinto uma necessidade de cooperar mutuamente com ele, sinto como ele se aproxima de mim, e como ele é incorporado, entra em contato comigo, e até se veste de alguma forma em mim. Agora eu posso começar a cooperar mais ativamente com ele. Aqui eu tenho que ligar meu anti-ego, não suprimir o ego, mas operá-lo na direção oposta: o que o meu amigo quer de mim? Não é que eu simplesmente me torne mais fácil para entrar em contato, mas fácil e conveniente para ser usado, para que ele deva me usar. Então eu começo a crescer.

Em outras palavras, eu não apenas opero de acordo com o princípio de não faça mais a seu amigo o que é odioso a você, mas eu trabalho para o outro como ele gostaria, o que significa que eu uso meu ego a fim de doar. Eu entro em contato com o amigo, trabalho para seus desejos, e faço o meu melhor para realizá-los. Estas são altas acrobacias.

Da Convenção em Sochi 14/07/14, Lição 4

O Grupo Que Vai Salvar O Mundo

A Group that will Save the WorldPergunta: Diga-me uma coisa, Laitman, como você vê o povo judeu como um grupo destinado a salvar o mundo? De onde você leu esse conceito ou viu uma citação assim. Sim, você pode citar a Bíblia e outros tratados religiosos ou escritos de outras pessoas religiosas que também acreditam como você, mas, além disso, como você chegou a essa ideia?

Eu também sou judeu, mas não tenho uma visão arrogante deste grupo de pessoas. Eles são um povo bom e talentoso, mas, certamente, não um povo melhor, com um maior grau de moralidade do que qualquer outro grupo que acredita no que faz.

Eu não digo que o povo judeu não seja melhor do que os jihadistas! Claro que são. Eu não digo que o povo judeu não seja melhor do que os neonazistas. Claro que são. Mas eu também não digo que o povo judeu seja melhor do que outros grupos de pessoas que também acreditam que jihadistas e neonazistas não são seres humanos, nem agem como seres humanos.

Todas as coisas são iguais. Por que você possui uma visão arrogante e falsa do povo judeu? É exatamente essa visão que tem causado problemas muitas vezes e que eu não posso tolerar.

Resposta: Infelizmente, é bem possível [que você esteja certo]. No entanto, é simplesmente isso, nós somos um grupo especial entre todas as nações. Eu enfatizo – um grupo, e não uma nação. Uma nação é um grupo de pessoas que se formou de maneira natural (terrestre). Nós, no entanto, nos tornamos uma nação por ter assumido a ideia de unidade acima do egoísmo que nos separa. Até nos reunirmos na “tenda de Abraão” de diferentes moradores da Babilônia, éramos egoístas, como todos os outros babilônios.

A humanidade deve alcançar a unidade e atingir equivalência (equilíbrio, homeostase) com a natureza. Caso contrário, somos um tumor canceroso que destrói seu ambiente, e, como resultado, se mata.

O antissemitismo é o reconhecimento da dependência das nações com relação aos judeus, a suposição de que algum tipo de segredo existe dentro de nós. É exatamente isso que eu gostaria de revelar, tanto para o povo judeu e as nações do mundo. Afinal de contas, os judeus também não sabem por que estão sendo odiados. A propósito, o artigo no The New York Times tornou-se tão popular que eu espero iluminar gradualmente toda a humanidade dessa maneira!

Mais de dois milhões de estudantes não judeus estão estudando na universidade de Cabalá, e eles percebem esse fato como o programa da natureza. É aconselhável que você simplesmente leia um pouco mais sobre este tema. Boa sorte!