Textos arquivados em ''

Da Ignorância Absoluta À Outra Realidade

Dr. Michael LaitmanBaseado no conhecimento da quebra do desejo geral e através do método de sua correção posterior, nós construímos todo o nosso trabalho em grupo, em Convenções, em grupos de dez, e muito mais. Tudo é construído sobre o estudo do material, como foi quebrado durante a Shevira (quebra) e de que maneira está conectado sob a influência do poder da Luz.

Ao aceitar a orientação e conselho dos Cabalistas, que foram escritos numa forma psicológica que está mais próxima de nós, nós aprendemos como nos comportar, de que maneira de nos conectar num grupo, para apoiar os amigos e atingir estados nos quais prometemos apoiar uns aos outros na nossa aliança.

A existência desta aliança, a intenção precisa encontrada nela, é chamada de Arvut, onde cada um de nós está pronto para ser um fiador a um amigo.

Especificamente através deste trabalho, nós começamos a ver que não podemos corrigir a nós mesmos. Antes de nós está um mundo imenso, mas verifica-se que só parece como se fosse enorme para nós porque está fragmentado e ampliado pelo nosso ego, e no momento em que começamos a juntá-lo, vemos que se trata de uma massa única, uma força unificada.

Nós começamos a compreender que o mundo não é como descrevemos a nós mesmos. Tudo o que vemos ao nosso redor é um reflexo de nossas características internas. E mesmo que nos pareça que isso é completamente irrealista e até mesmo imaginário, todas as pessoas, edifícios, o universo, e tudo o que existe no universo é um reflexo das minhas características internas: inanimado, vegetal, animado e falante.

Os quatro níveis de minhas características internas (inanimado, vegetal, animal e falante) são quatro diferentes níveis de Aviut (espessura do desejo). Os desejos número um, dois, três e quatro trabalham dentro de mim de tal forma que eu os imagino sob a forma de imagens.

No entanto, quando uma pessoa trabalha não só com a força de separação, mas também com a força de conexão e unificação, ela imediatamente começa a entender que isso é realmente assim, que, basicamente, o nosso mundo é um universo ilusório (com que muitos físicos já estão inclinados a concordar), e que há uma infinidade de universos que se interpenetram entre si, e a totalidade da criação é apenas uma espécie de holograma ou matriz. O que a sabedoria da Cabalá escreveu cerca de 3000 a 4000 anos atrás – o que Adam HaRishon viu mais de 5700 anos atrás – os físicos finalmente estão falando hoje.

Portanto, nós precisamos chegar ao nosso primeiro nível de espiritualidade tão rapidamente quanto possível, e então não teremos mais problemas. Nós vamos começar a entender como tudo é organizado. A principal coisa é que o primeiro nível é realmente o mais difícil. E depois disso já teremos habilidades; haverá uma compreensão do que está acontecendo.

No entanto, agora, da ignorância absoluta, nós devemos entrar em outra realidade. Por isso, os Cabalistas reduzem tudo a ações simples. Eles não falam sobre questões elevadas, porque não há ninguém para conversar sobre isso. Eles não falam sobre algum tipo de ação inteligente com intenções internas, com esclarecimentos internos, porque não sentimos isso ainda.

Nenhum de nós sente que incluímos todos os mundos dentro de nós mesmos, de que o homem é como Olam Ein Sof (o Mundo do Infinito). Quando uma pessoa atinge Olam Ein Sof, alcança tudo. No final, um sistema multifacetado de mundos surge, no qual todos nós somos todo o sistema incluído um dentro do outro.

Assim, os Cabalistas não falam sobre isso porque tudo é muito confuso e não fornece nada. Eles simplesmente nos aconselham o que fazer, e com base nisso nós seguimos todas as leis e regras gerais de comportamento num grupo que estudamos, a fim de reunir e juntar o grupo. Esta é a coisa mais importante.

Da Convenção em São Petersburgo 18/09/14, Lição Preparatória 2

Um Comprimento De Onda Comum

Dr. Michael LaitmanNo Estudo das Dez Sefirot ele explica de onde veio a Shevirah (quebra) do desejo coletivo e sua correção – isto é, unificação e conexão – por que elas são assim, embora, em princípio, estas leis sejam muito lógicas e, em geral, as entendamos com a nossa natureza física. Nós temos que tentar compreendê-las em nossos workshops pela imersão, ao sermos incluídos um no outro, concordando com o que o amigo diz. Concordar significa ir junto com o que ele diz. Eu navego em seu comprimento de onda e penso como ele. Eu não tento justificar ou julgar suas palavras, não!

Eu estou junto com ele em seus desejos e pensamentos. Ele diz uma frase e eu estou dentro esta frase como se fosse minha. Isto é tão importante que eu tento adivinhar o seu pensamento e desejo de tal forma que se ele parasse, eu poderia continuar e sair exatamente com o que ele diria. E assim é com cada um de nós.

Nós nos sentimos como completamente iguais, nem maiores e nem menores do que outros. Pois apenas iguais se conectam e são encontrados em comunicação mútua. Então é assim que nós nos dirigimos.

Nós tentamos ajudar tanto uns aos outros que desde o início do workshop até o seu final eu sigo a mim mesmo cada momento para que nenhum de meus pensamentos e nenhum dos meus desejos contradiga a discussão, de modo que não sejam supérfluos ou estranhos com o que estamos envolvidos agora. É preciso tentar estar afastado do mundo inteiro, tanto quanto possível, estar fervendo só entre nós, para discutir tudo o que está acontecendo conosco e o que mais podemos acrescentar para atrair a revelação da Luz Superior sobre nós.

No momento em que eu vejo que alguém não está envolvido no assunto, está desconectado, se afasta da direção – talvez ele tenha alguns problemas pessoais – eu me esforço em ajudá-lo a voltar ao nosso fluxo. Cada um que se afasta do comprimento de onda comum torna-se uma perturbação para todos. Isso afeta tanto homens quanto mulheres.

Alguém que sai do âmbito do workshop de alguma forma e está fora dos nossos desejos e pensamentos perturba todos. Mas ele se perturba muito mais. Isso porque ele está num sistema unificado e está criando uma perturbação dentro dele; é um órgão que não está funcionando corretamente e está atraindo sobre si uma influência negativa de todo o sistema. Portanto, nós temos que tentar ser componentes positivos de um Kli da alma coletiva.

Da Convenção em São Petersburgo 18/09/14, Lição Preparatória 2

Não Há Como Escapar De Nossa Missão

Nós lembramos que este último verão foi quente em todos os sentidos. A maior parte do ano que passou deu à nossa nação a operação militar mais longa em muitos anos. Sua singularidade está no fato de que, em última instância, ela marcou e enfatizou o beco sem saída que nós alcançamos. A batalha acabou, mas ainda há uma ameaça e não há para onde fugir.

No momento em que uma nova rodada termina, a sombra da próxima rodada paira sobre nossas cabeças. Cada vez nós paramos por motivos diferentes e adiamos qualquer tomada de decisão, na esperança de que as coisas vão de alguma forma funcionar por conta própria.

Mas as coisas não mudaram durante décadas. Pelo contrário, a conexão entre as contradições ao redor e dentro do nosso país está ficando crescendo cada vez mais estreita. É um sinal claro de que nós temos que fazer algum auto esclarecimento, antes de podermos esclarecer e enfrentar os nossos problemas.

O profeta Jonas se viu numa situação semelhante há milhares de anos e é o herói do livro que estamos acostumados a ler em Yom Kippur. Estranhamente, essa história continua a se repetir regularmente, e embora a atmosfera ou o ambiente possam mudar, é sempre relevante. Nossos tempos não são exceção.

O enredo parece um romance de aventura, na medida em Jonas recebe uma missão de Deus para ajudar o povo de Nínive a superar o ódio mútuo que sentem e para cumprir o princípio do “ama ao próximo como a ti mesmo”.

Foi Abraão que primeiro cumpriu esta ideia e fundou a nação judaica nesta base. Não faz diferença hoje como ele a alcançou, mas o importante é que a nação judaica conseguiu fazer o que é basicamente impossível.

“O que teria acontecido com a humanidade, se Abraão não tivesse sido um homem de percepção afiada e se ele tivesse ficado em Ur e mantivesse suas ideias para si mesmo e não fundasse nenhuma nação judaica original? O mundo sem judeus seria sem dúvida muito diferente do que é hoje”, (Paul Johnson, cientista e historiador britânico).

Hoje, mais do que nunca, o mundo inteiro – não apenas os judeus, árabes, russos e ucranianos – necessita de amor, ou pelo menos de uma compreensão mútua elementar.

Ao mesmo tempo, tal como no passado, ideias semelhantes são percebidas como totalmente irrealistas. Não é de se admirar que Jonas decidisse fugir para o exterior, pensando que poderia escapar da missão que havia recebido.

Assim como Jonas, nós também estamos tentando nos esconder dos grandes problemas “inexpugnáveis​​” em nossa rotina diária, e deixamos que os outros lidem com eles, enquanto nós lidamos com nossos problemas pessoais. Embora nossos problemas pessoais não estejam numa escala global, pelo menos eles podem ser resolvidos. Toda a nossa vida é um ciclo de problemas diários que às vezes conseguimos flutuar acima.

Não é por acaso que a história de Jonas é lida no Yom Kippur. Dos tempos antigos vem à lembrança que é impossível escapar da missão que nos foi dada.

Do folheto russo: “O Principal Segredo do Ano Novo Judaico”

Evolução Do Método Desde Adão Até Os Nossos Dias

Dr. Michael LaitmanA sabedoria da Cabalá trabalha apenas no reino das leis físicas. Não há nenhuma complexidade, misticismo ou religião nela. Nós estudamos a lei mais essencial da criação, que é a descoberta da força superior, a energia mais elevada. É mais elevada porque, de acordo com a sua categoria, inclui dentro dela todo o resto das forças.

Assim como todas as ciências estão empenhadas em descobrir as características da natureza, a sabedoria da Cabalá também está envolvida na descoberta, mas apenas de sua característica essencial, que é essa força universal.

Nós estudamos de que maneira ela é revelada em nosso mundo e como os Cabalistas conseguiram descobri-la através de seu desejo de compreender que o mundo é fragmentado e deve estar conectado em completa harmonia. Através de seu anseio pela harmonia do mundo, eles começaram a entender que o poder de unificação está faltando em nosso mundo.

A primeira pessoa que descobriu esta força 5774 anos atrás, foi Adão, que entendeu que o mundo existe graças a uma força única e singular que une todos os componentes da criação.

O próximo grande Cabalista foi Abraão. Ele não descobriu apenas A Força Superior e sua revelação, como Adão e dez gerações de estudantes que vieram depois dele, mas o movimento, a evolução da natureza. Abraão compreendeu a razão para a evolução que necessariamente levou Adão a descobrir a força superior, a revelação da força dentro dele de se transformar para se tornar como ela, ou seja, para subir ao mais alto nível de realização e desenvolvimento.

Todos os níveis, inanimado, vegetal, animal, e especialmente humano, que existe dentro das três categorias anteriores, são direcionados para isso, a fim de levar a humanidade à necessidade de se unir sob a influência de duas forças opostas.

Uma delas é a força egoísta, negativa, que afasta as pessoas umas das outras. A segunda é a força positiva, altruísta, que pode ser revelada para ajudar a unir todos.

Quando estas duas forças são gradualmente reveladas cada vez mais, a pessoa começa a trabalhar. Ela as encerra em si mesma, muda, e compreende a sua reciprocidade. Ao estar entre elas, ele as manipula como duas rédeas ao construir a si mesmo, e, assim, sobe cada vez mais até a realização completa das duas forças dentro dele.

Este é todo o desenvolvimento do homem, a sua evolução. Isso é especificamente o que Abraão descobriu, e por isso seu método é evolutivo. Ele foi descoberto durante a crise que a humanidade experimentou na antiga Babilônia.

As próximas gerações de Cabalistas descobriram mais profundamente a espiritualidade. Primeiro de tudo, a Shevirah (quebra) de um desejo humano num número imenso de desejos particulares que existem em cada um de nós, e como conectá-los, foi descoberta.

Nós ainda não sentimos isso, não vemos o desejo interior de cada um, de que forma é possível usá-lo, em que tipo de combinação, nem como ver esse padrão dentro do qual estamos conectados ao completar um ao outro. Cada um de nós é versátil, e em cada aspecto de nossa natureza multifacetada e suas características, seus gostos, deve-se conviver com os outros de forma muito precisa.

Acontece que um sistema n-dimensional foi criado onde cada um preenche a todos de forma absoluta e ninguém pode estar fora deste sistema. Só então, quando todos os fragmentos egoístas separados começam a ansiar pelo outro e a se conectar, eles vão começar a procurar por si mesmos dentro deste sistema.

Ao se mover em direção um do outro, com dificuldade, eles se encontram, usando a força superior geral. Nós nos voltamos a ela para que ela execute estes movimentos em nós. Nós queremos nos aproximar, mas não sabemos como. Sob a influência da força superior, nós começamos a perceber e entender isso. E o que é exigido de nós, em suma, é um desejo de que podemos criar juntos um no outro ao mostrar um exemplo do quanto queremos essa proximidade e unidade.

À exceção de um desejo e anseio de unificação, nós não precisamos de nada. A força superior executa a segunda metade do trabalho, razão pela qual isso é chamado de meio-shekel. Isso significa que eu tenho que dar a primeira metade, e o Criador dá a segunda metade. Do meu lado, só anseio e desejo são necessários, e que esse desejo vai ser certo num determinado grau. E será certo se eu mantiver as regras de comunicação no grupo. Então nós vamos atrair a força de unificação e ela vai terminar o trabalho, nos infectar e ser descoberta dentro de nós.

Da Convenção em São Petersburgo 18/09/14, Lição Preparatória 2

Uma Incubadora Para Jovens Casais

Dr. Michael LaitmanÉ impossível ignorar os fundamentos ocultos para as tendências modernas, o componente ideológico do grande mal humano que se recusa a voltar para o caminho certo da natureza. Os líderes mundiais não precisam de famílias ou procriação. Eles não estão interessados ​​no crescimento da população e não precisam de bilhões de pessoas “extras”.

Assim, a política de restrição da população mundial na próxima geração está sendo implementada. As elites de todo o mundo não veem o declínio da população mundial como um problema, mesmo se ela for cortada em 50 por cento ou mesmo em 80 a 90 por cento. Os dez por cento que restam serão suficientes para fornecer tudo o que precisam para viver.

O ego humano está pronto para desintegrar a instituição do casamento, e eles estão nos levando a isso pelos meios de comunicação, educação, cultura, e assim por diante. Estes métodos são bem sucedidos em disseminar amplamente uma nova ordem mundial.

Portanto, não é de estranhar que vamos encontrar forte oposição se começarmos a falar sobre a correção do homem, que começa com a reconstrução da família, incluindo o seu papel na procriação. Muitos vão tentar nos impedir.

Ainda assim, eu espero que a abordagem hostil que tem levado a uma atitude desrespeitosa para com a família e tudo o que ela envolve seja um fenômeno passageiro. Afinal, a crise crescente também fere as elites que realmente gerem esta tendência nos bastidores. Então, elas vão sentir que devem mudar sua abordagem.

Hoje, elas acham que é benéfico apoiar esta tendência de modo que haverá tão poucas famílias e tão poucas crianças quanto possíveis, de modo que a população mundial será reduzida o mais rapidamente possível. No entanto, com o tempo, quando a crise chegar até elas, isso vai fazê-las ver as coisas de forma diferente.

Se nós falamos sobre o estado de Israel, no entanto, nada se interpõe no nosso caminho aqui. Não há obstáculos, nem atitudes negativas abertas. É claro, nós devemos agir onde nos é dada a chance.

É em relação a este problema que não vamos enfrentar nenhuma resistência. Parte da nação acredita em valores familiares que resultam de hábitos ou de uma abordagem tradicional. Nós nos lembramos e apreciamos a casa de nosso pai, onde todos os parentes se reuniam sob o mesmo teto. Nós nos lembramos do bairro, de nossos amigos de infância, e tudo isso é uma boa base para este assunto.

Nós temos que reabilitar essa tradição, que ainda não foi esquecida, e torná-la novamente parte da nossa cultura. Usem essa tradição na arte e tragam o conceito de família de volta à vida. Eu suponho que deva ser uma espécie de missão nacional que leva a uma variedade de maneiras para apoiá-la, seja na arte, filmes, livros ou histórias que enfatizam o valor da união, amor e bons pais. Nós temos que mostrar às pessoas a beleza nas relações familiares que fornecem a todos um forte apoio.

Nós temos que apresentar esta questão de forma assertiva ao governo que não oferece apoio suficiente para casais jovens no que diz respeito à habitação, licença maternidade, creche, benefícios financeiros, e assim por diante. Esta questão tem que se tornar uma questão de interesse nacional e deve ser considerada como um problema nacional geral. Nós devemos incentivar cada homem e mulher a assumir esta missão.

Nós devemos trazer exemplos de casais bem-sucedidos e produzir programas de TV que levantem o assunto e forneçam informações sobre esta questão. Nós devemos abrir clubes onde pais e filhos possam passar o tempo juntos e incentivá-los a passar o fim de semana na natureza. É especialmente importante ajudar as mães, sobre as quais recai a maioria da carga de cuidar de crianças pequenas nos primeiros anos.

A sociedade, o Estado e o governo devem ver a questão do apoio geral como um projeto nacional, levando em conta todas as implicações que isso possa ter. Assim, nós vamos definir um bom exemplo para o mundo inteiro, onde a tendência oposta é agora evidente.

Eu não só vejo a correção da família nisso, mas a correção de todo o mundo. Afinal de contas, nós podemos implementar boas relações familiares através das quais vamos ensinar os jovens em todos os aspectos da vida. O embrião é cercado por sua mãe. O bebê encontra-se num berço. A criança encontra-se rodeada por parentes. A criança também tem o ambiente de apoio do jardim de infância e da escola. Assim, um jovem casal deve ser cercado por uma atmosfera de apoio que os capacita e auxilia com cuidado dedicado, ainda mais do que durante a infância. Afinal de contas, esta é uma situação difícil, e cada família tem seus próprios problemas particulares.

Em primeiro lugar, é preciso estabelecer um ambiente especial, educando e cuidando dos jovens e dos casais jovens. Se não seguirmos nesta direção, a situação continuará a se deteriorar até que restarão tão poucas pessoas que não vamos ser capazes de sustentar a nação e manter a conexão entre elas.

Em outras palavras, a questão da família é uma questão de grande preocupação no que diz respeito à segurança do Estado. Por isso não devemos adotar as novas tendências mundiais sobre o tema. Nós temos que entender que estamos numa situação especial, de modo que a indiferença, o desrespeito e atos intencionais de destruição por parte do governo são simplesmente inaceitáveis e uma situação muito perigosa.

De KabTV “Uma Nova Vida” 22/07/14

Exílio: À Beira Da Luz E Da Escuridão, Parte 3

laitman_749_01Pergunta: Será que os judeus permanecem como um só povo no sentido espiritual da palavra após a destruição do Primeiro Templo?

Resposta: Eles estavam conscientes de sua incapacidade de resistir ao egoísmo que os controlava. Este fato está documentado em livros históricos e crônicas.

Há muitos materiais que cobrem o assunto. Eles foram escritos no passado remoto pelos participantes imediatos dos eventos, não por pesquisadores contemporâneos.

Os judeus eram uma nação altamente alfabetizada. Eles passavam seus conhecimentos de geração em geração. Seus escritos foram preservados, sistematizados e classificados. Assim, eles foram bem conservados por séculos.

Por isso, o povo percebeu claramente: “Não existe um Criador entre nós!”.

Pergunta: Ainda assim, o que eles levaram para o exílio? O que eles carregam com eles? Anteriormente, eles observavam os princípios de Abraão, mas o que eles levaram depois que ocorreu o colapso?

Resposta: Eles se lembravam de sua história muito bem. Não é que eles eram totalmente inconscientes, como se tivessem sido atingidos na cabeça. Além disso, a queda nunca acontece de imediato; ela se desdobra gradualmente, as pessoas lentamente esfriam, deixam seus estados anteriores para trás, e continuam a fazer tentativas frustradas de voltar para seus estados anteriores.

Nós nos esforçamos nos agarrando ao nosso passado, mas somos incapazes de fazer isso. Ao mesmo tempo, fazendo tentativas de voltar a ele, mesmo que não alcancemos resultados, continuamos a explorar e rever nossos estados anteriores, mantendo-os em nossa memória.

É semelhante à distribuição da Luz num Partzuf e sua posterior saída dele: TANTA. No último estágio, quando tudo o resto já se foi, tudo o que resta são lembranças (Reshimot). No entanto, nesta fase, elas são bastante frescas e são chamadas de vasos (Kelim). Estes tipos de vasos estão corretos. Eles refletem as sensações certas, as definições do que está acontecendo dentro de nós; só neste momento, a pessoa percebe que estado se encontrava antes. Na época que estávamos naquele estado, nós não entendíamos o que isso realmente significava para nós.

Isso acontece na vida cotidiana também. Muitas vezes, nós dizemos a alguém: “Você vai se lembrar dessa situação e a compreenderá de forma diferente depois” Portanto, alguma coisa sempre fica quando perdemos nossas situações passadas e quando não está em nosso poder interromper a tendência das perdas.

De KabTV “Babilônia Ontem e Hoje”, 03/09/14

O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 57

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein

O Posfácio ao Capítulo

Uma vez que revisamos o processo de unificação, o qual abrange toda a natureza em todos os seus níveis, nós gostaríamos de perguntar: “E o que dizer dos judeus, e o que isto tem a ver com o antissemitismo?”.

Vamos consultar as fontes:

Israel ocupa um lugar central em toda a Criação, e as outras criaturas dependem dele. (Ramchal, Da’at Tevunot)

É isso aí. Nada mais, nada menos. Além disso, o autor diz o seguinte:

O Todo-Poderoso conectou a correção de toda a Criação e sua ascensão às ações de Israel. (Ramchal, Da’at Tevunot)

Sim, o comentário é supérfluo.

A Sabedoria Da Cabalá É Uma Investigação Científica Numa Base Experimental

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam fala sobre a sabedoria da Cabalá como sendo “uma pesquisa científica numa base experimental” (no artigo, “A Paz”), por isso é correto, é realmente assim. A sabedoria da Cabalá tem a mesma abordagem que toda ciência neste mundo. O que difere é o objeto que eu investigo e as ferramentas que uso. Mas as regras e os princípios gerais são idênticos, sendo o principal deles: “Um juiz só tem o que seus olhos veem” (Baba Batra 131a).

Alguém poderia vir e me convencer de que vermelho é preto. Mas eu vejo que isso é vermelho, e por isso eu escrevo em minha pesquisa que é vermelho. Isso significa que eu acredito só no que eu vejo. Um pesquisador diz uma coisa, um segundo diz outra coisa, e, por fim, isso é compilado em algum tipo de conhecimento que todos aceitam. Em princípio, todas as ciências se baseiam em dados estatísticos. Esta abordagem demonstra as conclusões numa base experimental, tornando possível reunir todos os dados e chegar a algum tipo de regra geral.

Porém, na sabedoria da Cabalá, não há métodos estatísticos onde um cientista faça muitas experiências e, por fim, decida que este parece ser o resultado. Se algum dos dados é descoberto por um Cabalista, isso já é um fato absoluto, de acordo com seus Kelim e seu nível.

Isto é assim, mesmo que o próximo nível e os próximos Kelim revelem isso como tendo sido um erro e a verdade seja revelada. Então, no próximo Kli e nível isso será revelado como um erro, e no próximo como verdade. Isso é sempre o que acontece durante a transição de um nível para outro.

Portanto, não há verdade absoluta, a não ser o que você está investigando atualmente. Você investiga o Criador como um absoluto, até que Ele é revelado.

Pergunta: Você diz que a sabedoria da Cabalá é baseada na experiência pessoal. Então, o que a “fé nos sábios” significa em sua realização?

Resposta: Isto é o que é aceito em qualquer ciência regular. Se você é aluno de um grande cientista, eles o respeitam também. Você já pertence à sua escola. Isso significa que está claro quem você é, ou seja, quem o formatou, quem o transformou num cientista. Isso é chamado de professor.

E na sabedoria da Cabalá isso é ainda mais importante, pois o aluno recebe toda a Luz, todo o poder de cima para baixo através do professor, e é sempre assim que isso continua.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/08/14, Escritos do Baal HaSulam