Comentário: Todos os anos, cerca de 700 toneladas de alimentos são descartadas na Dinamarca. Agora, pela primeira vez na história, um novo tipo de supermercado abriu na capital da Dinamarca que vende alimentos desperdiçados: alimentos com validade vencida ou embalagens danificadas por um preço 30% a 50% menor que o preço habitual. As pessoas dizem que esse é o futuro do mundo.

Resposta: Basicamente tudo o que consumimos hoje é tão sintético, feito de plástico, papel e madeira, não está claro como eles podem ter uma data de validade.

Você pode acrescentar algo a um produto, não colocar uma data de validade nele, abri-lo alguns anos depois, e é o mesmo. Não haverá sequer qualquer bactéria ou inseto nele porque o produto não é comestível para eles. É comestível para as pessoas, mas não para eles. Eu estou certo de que se déssemos aos animais o que comemos, eles não tocariam em metade do que comemos.

Pergunta: Você acredita que esses supermercados vão durar por um longo tempo? Afinal de contas, muito em breve todos estes produtos não terão data de validade.

Resposta: Eu não acredito que estes supermercados tenham futuro. Nós provavelmente chegaremos à “vitória” da mente humana e preservaremos tudo sem data de validade. Se tomarmos os tomates, por exemplo, que antes eram criados em condições normais, e os tomates que são criados sob as condições atuais, os tomates do passado sequer chegariam ao supermercado, enquanto que os tomates de hoje ficam nas prateleiras por um mês e nada acontece com eles. Você pode até mesmo jogar futebol com eles e depois comê-los. Portanto, toda essa ideia não é mais relevante hoje.

Pergunta: O sistema de uso desses excedentes é relevante?

Resposta: Claro, porque apesar de não existirem mais elementos naturais na nossa alimentação, e existam diferentes conservantes e aditivos, ainda estamos vivos. Portanto, que diferença faz o que o nosso alimento contém ou não. Nós vemos que as pessoas vivem com ele e isso é suficiente. No passado as pessoas viviam até os 40 anos e hoje vivem até os 80 anos.

Pergunta: O que você pode dizer sobre isso do ponto de vista de um Cabalista?

Resposta: Eu estou falando a partir dessa perspectiva, porque se o nosso corpo pode digerir tudo isso hoje e existe, não há necessidade de reclamar e exigir o que tínhamos há 40 anos. Há quarenta anos, não tínhamos os medicamentos que temos hoje e as pessoas viviam até os 40 anos. Hoje, por outro lado, elas engolem comprimidos e vivem até os 80 anos.

É o mesmo com a nossa comida. No passado, nós comíamos tomates frescos, diretamente do jardim para o nosso prato, porque eles poderiam começar a apodrecer no dia seguinte. Hoje os tomates parecem lindos, mesmo depois de um mês, e são transportados por aviões para países de todo o mundo. Não há nada que possamos fazer sobre isso; esse é o nosso desenvolvimento.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 28/02/16

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Comentário: Marios Droushiotis, um trabalhador num escritório do governo em Chipre, escreveu uma carta ao presidente do país expressando sua insatisfação com o seu alto salário para a sua atual falta de atividade. Ele escreveu: “Eu me sento. Não faço nada e ganho 5.000 euros. O Estado teria poupado mais dinheiro simplesmente me dizendo para ficar em casa e me pagando dessa forma. Pelo menos, eu não estaria criando custos como aquecimento, luz e água por estar no escritório!”.

Resposta: Ao que parece, ele quer ser Primeiro-Ministro.

Pergunta: Isso significa que você não acredita que ele tenha uma consciência?

Resposta: Isso me lembra de como uma pessoa pode roubar e corar. Há motivos obscuros aqui. Se isso viesse de um grito de consciência, ele teria se voltado de forma calma e suave, e escrito um memorando, “Reduza o meu salário pela metade”. A ideia é que, em última instância, nós não entendemos o desenvolvimento egoísta. O ego não se desenvolve quantitativamente apenas crescendo. Em vez disso, ele também se torna maior qualitativamente. Ele evolui na direção do aperfeiçoamento, da aquisição de novas formas, mais sutis e sofisticadas. Assim, ele pode não estar mais satisfeito com o dinheiro. As pessoas já não aspiram a honra, glória e poder. Tudo isso deixou de satisfaze-las.

Pergunta: Para onde vai isso?

Resposta: Isso vai fazer com que as pessoas não queiram uma grande variedade de comida e sexo. Elas não vão querer criar uma família e ter filhos. Esse desejo simplesmente desaparecerá, e as pessoas não vão ter nada a ver com a ideia. Depois vem a depressão, o uso de antidepressivos, o abuso de drogas e o suicídio. A questão é, o que isso estará satisfazendo?

Pergunta: Se o espectro anterior de valores egoístas desaparece, qual será o resultado?

Resposta: Todos nós vamos chegar a um grande clamor universal, como um lobo uivando para a lua. É assim que as pessoas também vão sair e começar a uivar, gritando ao Criador, “Para que Você nos criou, em nome de quê e por quê?! O que você quer de nós?” Haverá um grande uivo como esse em toda a Terra rumo à fonte de nossa existência, mesmo inconscientemente. Isso vai nos levar a decidir que temos que encontrar o sentido da vida. A natureza não poderia ter sido criada com tal perfeição onde não há começo nem fim, e não haja nenhum propósito para ela. Nós apenas não o vemos.

O que estamos vendo hoje indica que, se um desejo aparece em nós, isso significa que a fonte de sua realização, que está oculta de nós, está nos iluminando e estimulando esse desejo em nós. Isto é, nós podemos alcançar essa satisfação. A natureza não apenas cria alguma coisa. Um estado de insatisfação aparece, que é basicamente egoísta, e nos dirige a procurar o poder superior, a fonte superior.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 04/03/16

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Opinião (Sergei Cherkasov): ” Os economistas afirmam ser cientistas. Mas se a economia fosse uma ciência, deveria ter um poder preditivo. O quão distantes estão as previsões de vida dos economistas, é bem conhecido….

“Se olharmos para a abundância de grandes escolas e pequenas seitas que não conseguem conciliar seus pontos de vista, então parece que a economia não é uma ciência, mas fé: cada seita com seus próprios mitos. …

“Particularmente ativa no mercado de ideias econômicas neoliberais, a Rússia não é exceção. Desde a época de Adam Smith, os liberais acreditam na “mão invisível do mercado”, que vai cuidar de tudo. …

” O primeiro mito. ‘A economia deve ser econômica!’ …

“Ele começa geralmente com o mantra de que é hora de apertar o cinto. Nós precisamos cortar custos. O que vamos cortar? Isso mesmo: os programas sociais e esferas orçamentais: medicina, educação, ciência e outros.

“Para onde isso vai levar?

“Obviamente para o mesmo lugar: ao empobrecimento da população, para reduzir seu poder de compra e a atividade económica.

“ O segundo mito. Como o liberalismo é a ideologia dos ricos, os economistas liberais estão muito nervosos em aumentar a carga fiscal sobre as camadas ricas. Eles acreditam que o imposto dos ricos dissuade os investidores e afeta o desempenho econômico. No entanto, sabe-se que nos países mais prósperos: Suécia, Noruega e Dinamarca, está a política fiscal mais rígida. …

“ O terceiro mito . … É um mito de que a propriedade privada torna o estado mais eficiente. …

“A experiência mundial mostra que a privatização raramente resultou num aumento na eficiência de produção. …

“Noam Chomsky diz a esse respeito:

As empresas estatais têm uma série de benefícios colaterais. Elas podem até funcionar com uma perda, especificamente para estes spin-offs (derivagens). Por exemplo, se a empresa siderúrgica estatal opera com perda, os outros setores obtêm aço mais barato. Em suma, os benefícios obtidos. Em tempos de crise e recessão todas as empresas privadas estão cortando pessoal e aumentando o desemprego. As empresas públicas podem salvar empregos nessa situação até que a crise não passe.

“Por que, então, os liberais insistem na privatização? Com a empresa nas mãos do Estado, é difícil ter lucros ….

“Quarto mito. De acordo com os liberais, qualquer tentativa de implementar a regulação do mercado financeiro e de restringir o volume das transações especulativas irá destruir o setor bancário comercial.

“No entanto, isso não acontece. Infelizmente, o famoso especulador financeiro George Soros sugere:

No século XIX, quando o estado não interferia no setor bancário, as crises financeiras ocorriam uma após a outra.

“Nos anos 50 e 60 do século XX, o nível de controle estatal sobre o setor bancário era grande o suficiente. Isso levou a um aumento geral da riqueza e à ausência de crises financeiras. Quando estava sob a influência das ideias liberais, o Estado diminuiu a intervenção neste setor, o que levou à crise financeira de 2008. E não se admire! Transações especulativas dos bancos nos mercados financeiros atingiam 40% do volume total.

“Como resultado, eles mesmos haviam sofrido, perdendo todo esse lucro fabuloso e fácil. E nós os salvamos, entre outras coisas, devido aos fundos gerais do orçamento nacional”

Meu Comentário: A iniciativa privada é benéfica nos estágios iniciais de desenvolvimento das relações de produção e comércio. Mas depois ela não cria um desenvolvimento, mas inventa truques de como se enriquecer através de jogos bancários e monopólios.

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Nas Notícias (mybudget360): “Os Millennials (Geração Y ou Geração do Milênio) continuam se formando com uma montanha de dívidas de empréstimo estudantil, saindo com uma média de US$ 30.000 por graduação. Os Millennials estão lutando para encontrar empregos bem pagos num mar de empregos com baixos salários que, em muitos casos, são incompatíveis com sua formação. Há também um grande número de Millennials que vivem com seus pais, incapazes de alugar um imóvel ou comprar uma casa nova. Parte disso vem dos rendimentos mais baixos, mas também do custo inflacionado dos imóveis causado por um ambiente de taxas artificialmente baixas e grandes investidores desencorajando compradores principiantes regulares. De muitas maneiras, ainda há muita recessão aqui para os Millennials e essa é a próxima grande coorte a se mover através do sistema econômico. …

“Vinte e oito milhões Millennials [norte-americanos] não estão matriculados na escola e estão ganhando menos de US$ 10.000 por ano em seus trabalhos. Em outras palavras, eles estão na pobreza. …. No entanto, a situação da habitação para os Millennials é preocupante porque significa problemas econômicos mais profundos. …

“Ter metade dos Millennials vivendo em casa não é exatamente um voto de confiança para a economia atual”.

Meu Comentário: A crise leva a uma avaria de todos os antigos modos de vida, esmagando todos até o “chão”, e isso vai continuar até que a resistência e a teimosia se esgotem, as quais resistem em ouvir os apelos da sabedoria da Cabalá: “Vamos começar a corrigir a nossa natureza antes que o nosso fim chegue”.

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Opinião (socialeurope.eu): “Nós estamos vivendo no âmbito de um sistema financeiro que proporciona estabilidade ao dólar americano. Isto pode ser benéfico se os interesses do sistema financeiro mundial não entrarem em conflito com os interesses da economia e o sistema financeiro dos Estados Unidos.

“Mas a parte Americana da economia mundial diminuiu de 50% para menos de 20%. Em condições de uma ausência de rendimentos de emissão de títulos, o sistema financeiro mundial viu-se em uma perda e o crescimento econômico parou. A crise é tão grande que a vitória de uma dessas forças vai, inevitavelmente, aniquilar a outra. A paz não pode existir aqui, pois o conflito só pode ser encerrado com o colapso de um dos lados, pois não há recursos para o sustento de ambos. Portanto, a luta só vai se tornar mais forte e mais profunda.

“A questão é se a economia Americana será salva à custa do sistema financeiro mundial ou se a economia mundial será salva à custa dos Estados Unidos”.

Meu Comentário: A salvação da humanidade deve ser através da unidade. A solução não está no nível financeiro, mas em se assemelhar a todo o sistema da natureza, com o qual a humanidade está em oposição.

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Pergunta: Há uma enorme demanda por ouro no mundo. Ninguém mais tem fé em vales (vouchers) e notas de dinheiro. Porque isso está acontecendo?

Resposta: A economia está se movendo numa nova direção e nos obrigando a se mover em direção a ela também. As fábricas estão produzindo produtos desnecessários e as pessoas estão sendo pagas por um trabalho desnecessário. Não há motivação para o comércio; as taxas dos bancos são completamente irrealistas. A velha era acabou. Ela continuou por 500 anos e, de acordo com a lei dialética do desenvolvimento, parou de funcionar.

Portanto, há um dinheiro equivalente ao ouro, prata, metais preciosos e diamantes. Suponha que você os compra, e daí? O ouro pode ser usado como um valor equivalente ao dinheiro, se houver uma ordem no mundo. Mas se não há nenhuma ordem, e não haverá ordem, nada vai ajudar. Pode ser que uma pessoa feliz seja aquela que vive de seu jardim e não tenha necessidade de quaisquer metais.

Pergunta: Para onde esse movimento econômico está nos levando?

Resposta: Para o entendimento de que não precisamos viver em nosso corpo bestial, mas num corpo espiritual e que o mínimo que seja benéfico e bom para o corpo físico basta.

Pergunta: Será que isso significa que o corpo bestial está vivendo para se transformar num corpo espiritual?

Resposta: Certamente, a natureza vai nos levar a isso num bom caminho ou num mau caminho, de qualquer forma. Nós esgotamos nosso desenvolvimento material, e agora temos que começar a penetrar na próxima esfera, no nível da próxima existência supra-material; a sabedoria da Cabalá fala sobre isso.

Comentário: Mas isso não é realmente compreendido pela pessoa comum.

Resposta: Não é compreendido porque a pessoa comum não tem absolutamente nenhum contato com ela. A sabedoria da Cabalá leva a pessoa ao seu próximo nível de desenvolvimento, explicando-lhe o que deve ser feito. Ela a ajuda a subir suavemente. Nós não temos como escapar; essa é a dialética, está registrada no programa da natureza e nós temos que aprender rapidamente a preparar tudo para isso.

O próximo nível é através da desistência de tudo em nosso mundo, exceto das coisas racionais e lógicas que são necessárias para uma existência mínima, enquanto que todos os nossos esforços devem ser transformados somente para a ascensão espiritual, alcançada através de uma boa conexão entre as pessoas que anseiam por “E amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18). O próximo nível começa a ser atingido a partir desse estado.

A humanidade está num período muito interessante de desenvolvimento. Eu estou muito feliz que tenhamos chegado a essa época e espero que ainda possam existir muitos incentivos afiados e eficazes a nossa frente que empurrarão a humanidade ao desenvolvimento continuado.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 18/02/16

Categoria: Crise, Economia, Globalização, Notícias por souzapin - Comentários desativados em O Aumento Do Preço Do Ouro

Pergunta: O governo suíço está prestes a votar o pagamento mensal para os cidadãos da nação, no montante de 2.500 francos suíços, que é cerca de 2.500 Euros. Se a proposta for aprovada, a Suíça será o primeiro país no mundo a proporcionar aos seus cidadãos uma renda mensal, sem quaisquer condições. Além disso, há a intenção de alocar 625 francos para cada criança.

Essa nação tem a oportunidade de assegurar o bem-estar dos seus cidadãos. Agora eles podem trabalhar, não trabalhar, ou trabalhar menos. Será essa uma boa decisão?

Resposta: A decisão é boa quando todos, sem exceção, têm um rendimento idêntico, e todos vão trabalhar de acordo com sua capacidade, sem preocupação com a sua posição, investindo tudo no desenvolvimento da sociedade e da nação. Por exemplo, é possível trabalhar, digamos, por meia hora na parte da manhã em seu local de trabalho, se eles não são mais necessários lá, e eles podem se oferecer em algum lugar por mais duas horas. A ideia não é sobre como ocupar uma pessoa, mas em sua aspiração de dar o que pode à sociedade.

Depois de instituir pagamentos mensais, os suíços não terão tais aspirações como essas. Eles vão lucrar com títulos bancários e juros. Seus bancos têm acumulado uma fortuna desde os dias da Segunda Guerra Mundial e todos esses investimentos nunca foram abertos ou devolvidos a ninguém. A nação se tornou fabulosamente rica e é assim que ela existe, na melhor imagem no mundo da existência egoísta.

Comentário: No entanto, eles vão distribuir dinheiro aos seus moradores; eles estão preocupados com o bem-estar dos cidadãos.

Resposta: Eu não posso dizer que isso seja ruim, mas no mundo de hoje tal situação em num país como a Suíça não pode ser usada como exemplo porque eles têm algo para distribuir enquanto outros não têm. Portanto, não há nada para falar; nós devemos nos esforçar por todas as pessoas na face da Terra a ter o mesmo nível normal de bem-estar, e educar as pessoas para que cada um no mundo entenda que deve dar ao máximo à sociedade.

Pergunta: No entanto, todos têm necessidades diferentes. O que significa igual ao nível necessário médio?

Resposta: Não há diferentes níveis de necessidades. Suponha que eles escolheram um padrão de 2.500 francos na Suíça, possibilitando que uma pessoa seja contratada de forma normal e relaxada com a economia doméstica, ela mesmo, sua família, filhos, e assim por diante. Mas junto com isso, o principal é que ela dê à sociedade. A principal coisa é não apenas receber minimamente, mas dar ao máximo também.

Comentário: Mas a pessoa pode estar envolvida com dar por 12-14 horas ao dia; eles não teriam energia depois disso.

Resposta: Tudo depende da educação. Cada um vai querer dar ao máximo porque quando for pago pela doação máxima, vai sentir a sua conexão com a eternidade, com a totalidade. Então o mundo vai realmente se tornar diferente.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 02/02/16

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Opinião (de cont.ws): “O dinheiro pode ser transferido de bolso para bolso, mas isso não vai produzir o que é mais importante – bens que garantam uma existência humana normal. E bens são formados pela verdadeira produção.

“A dívida atingiu uma dimensão tal que nenhum lucro do setor real do mundo pode manter a estabilidade do inflado mercado de dívida. Mas em vez de falir indivíduos não viáveis ​​e limitar a produção de nova dívida, o golpe está sendo feito no setor real.

“Hoje todo mundo está gritando sobre a queda dos preços do petróleo. Mas não é por causa do petróleo. Ao longo do último ano, o índice combinado de todas as matérias-primas caiu 34%. O Índice Baltic Dry, que avalia o preço de mover as principais matérias-primas por mar, caiu três anos consecutivos, caindo quase seis vezes.

“A fabricação real está encolhendo, seguido por uma diminuição no comércio internacional. Todo o dinheiro ocioso fica acumulado nos bancos, o que cria o perigo de inflação.

“A luta por dinheiro agora se desenrola entre os Estados: os EUA e a Europa. O fluxo de dinheiro da Europa para os Estados Unidos deveria ter sido refletido na queda do valor do euro em relação ao dólar, mas a Europa não deseja se tornar um cordeiro sacrificial para adiar a queda dos EUA, e prefere afundar em seu próprio mercado da dívida, não americano.

“Parece que a emissão poderia resolver o problema: imprimir mais dólares ou euros e manter assim a estabilidade aparente. No entanto, qualquer país que arrisque iniciar primeiro a emissão em seus próprios interesses sem considerar os interesses de seus “parceiros” a ser o primeiro a cair no ciclo de hiperinflação.

“Mas os EUA são capazes de influenciar o problema dos refugiados: os eventos do Ano Novo em Colônia são, possivelmente, um ensaio, um prelúdio para o caos que pode acontecer na Europa.

“Nós vamos testemunhar uma primavera quente na Europa contra a política das autoridades oficiais. Bem como os confrontos com os refugiados que podem vir a ser muito mais organizados do que parece hoje. Pode-se adivinhar o que vai acontecer com as finanças europeias”.

Meu Comentário: No entanto, o caminho para sair da situação é possível, mas num plano completamente diferente: direcionando a ordem social à equivalência com o sistema unificado da natureza. Afinal de contas, por sermos contrários ao sistema unificado da natureza com a “distorcida” sociedade egoísta, nós criamos a razão para a crise geral.

A solução não é viável em qualquer outro plano, só na correção dos laços sociais: nós temos que começar a construí-los não no egoísmo, mas no altruísmo que é oposto a ele. Com as nossas conexões egoístas, o nosso desenvolvimento, nós colocamos o sistema que rege nosso mundo fora de equilíbrio, de modo que o sistema de governo força a nossa destruição. A correção imediata da natureza do homem é a única solução realista. Se não tomarmos o ponto de vista da Cabalá, seremos forçados à conclusão da Guerra Mundial.

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Pergunta: O sistema econômico atual não atende às necessidades das pessoas. Mais da metade da população mundial vive em condições econômicas terríveis e apenas cerca de um bilhão de pessoas aprecia a abundância e a riqueza do mundo.

Além disso, o desenvolvimento econômico, que é a base das civilizações capitalistas, deixou praticamente de funcionar.

Ao mesmo tempo, há um outro tipo de economia, como a robótica, inteligência artificial, etc. Nós podemos dizer que a economia alternativa será a base da nova economia? E como será após a transformação da humanidade na nova humanidade?

Resposta: Eu acho que vai ser uma transição a partir de uma perspectiva qualitativa. Não se trata da economia, e nem da ecologia, mas da humanidade existente de acordo com diferentes princípios, em outro nível.

Ela vai viver na realização de outra dimensão externa. A nova percepção não será revelada em nossos cinco sentidos corporais egoístas, como sentimos o mundo que nos rodeia agora.

Quando nos unirmos no novo nível, vamos começar a desenvolver sentimentos que nos retratam a imagem do mundo externo, mas não vai ser através de nossos sentidos corporais que nos fazem sentir este mundo da forma estreita, turva e limitada.

O novo mundo será totalmente diferente: um mundo de forças e propriedades, e não objetos e fenômenos que são representados na nossa imaginação egoísta. Então, a nossa economia, a nossa cultura, e toda a nossa vida terão um significado totalmente diferente, um significado “extracorpóreo”.

Nós vamos nos transformar em criaturas que não vão precisar de coisas, propriedades, atributos e ambiente materiais, etc. Nós seremos alimentados pela energia baseada em sinergias, em cooperação mútua, no equilíbrio entre as forças positivas e negativas da natureza e existiremos entre elas.

O próximo nível da humanidade não será um nível corpóreo, mas um nível de pensamentos, intenções e energias. Portanto, eu não acho que restará algo da nossa economia, ecologia ou sociedade. Nós precisamos renascer, e esse renascimento será expresso na saída de nós mesmos para a nova percepção do mundo externo a nós.

Comentário: Se for assim, não há razão de falar sobre os futuros avanços tecnológicos.

Resposta: Não. Tudo vai morrer e se tornar inútil. Ainda hoje não estamos particularmente limitados em nossas habilidades. E o que nos dizem? A única coisa que a humanidade consegue é sofrer.

Portanto, todas as coisas boas que poderíamos ganhar com recursos econômicos ou tecnológicos não nos fazem felizes. Nós não sentimos necessidade deles. As pessoas hoje usam drogas, principalmente para se distrair; elas não querem se casar ou ter filhos; é como se uma pessoa gritasse dentro de si: “Deixe-me em paz com todas as suas tecnologias. Eu não estou interessada nessa vida!”

Eu espero que possamos proporcionar às pessoas a resposta para a questão do que essa vida realmente é. Primeiro a humanidade tem que ouvir e entender isso e depois pensar em como reorganizar a vida; caso contrário, as pessoas não vão querer viver.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 29/11/15

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Nas Notícias (fondsk.ru/news): “Desde que Lenin deu como uma das marcas da fase contemporânea do desenvolvimento do capitalismo, o domínio da exportação de capitais através da exportação de mercadorias, uma centena de anos se passou. A tendência continuou todo esse tempo. A exportação de capital foi transportada dos países capitalistas desenvolvidos para a periferia do capitalismo mundial. No início do século XX – nas colônias e semicolônias, na última década – desde a área do ‘bilhão dourado’ nos chamados países em desenvolvimento, que estão ao lado das ‘economias em transição’ ou ex-socialistas.

“A exportação de capital para a ‘periferia’ pode ​​resolver o problema da relativa acumulação excessiva nos países economicamente mais desenvolvidos e manter um nível satisfatório de retorno. O ‘bilhão dourado’ de um país, obtido com a exportação de ingresso de investimento de capital (dividendos e juros), se transformou num estado rentista.

“A primeira onda de globalização econômica e financeira (a ‘internacionalização da vida económica’) varreu o mundo no início do século XX. Foi uma acumulação inédita da exportação de capitais a partir de um pequeno grupo de … Estados (Reino Unido, França, Bélgica, Alemanha, EUA, Holanda, e dois ou três outros países) para as colônias, semicolônias e países dependentes, incluindo a Rússia.

“A segunda onda de globalização econômica e financeira… começou nos anos 80 e 90 do século XX. …Hoje a segunda globalização acabou, e a pressão ‘na panela’ do capitalismo mundial está crescendo rapidamente. A característica mais importante dessa – primeiro a desaceleração e, depois, a paralisação do movimento de capital para fora da zona do ‘bilhão dourado’ para a periferia, e até mesmo uma reversão do fluxo de capitais em direção oposta. …

“O processo de globalização foi concluído. O capital dominou todo o planeta. Há um nivelamento de rentabilidade e investimentos. No contexto do crescente excesso de investimento de capital no mundo, esse rendimento tende a zero. As taxas de juros em alguns países do ‘bilhão dourado’ caíram para zero e tornaram-se até mesmo negativas. Algo semelhante já ocorreu no início do século XX. … a explosão resultante, … recebeu o nome da Grande Guerra … ”

Meu Comentário: Para que aquilo que aconteceu na primeira metade do século XX não volte a acontecer, só há uma saída, deter as relações capitalistas mútuas, substituí-las por relações espirituais mútuas e subir ao próximo nível de desenvolvimento, e o que permanecerá será apenas o fornecimento de necessidades materiais e o máximo crescimento espiritual.

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