Pergunta: Baal HaSulam em seus artigos nos alerta sobre estarmos sob o controle de influências externas. Mas, por outro lado, precisamos disseminar para transmitir o nosso conhecimento ao mundo.

Qual a proporção necessária para estar conectado com pessoas externas e doar-lhes, por um lado, e por outro lado, não estar sob seu poder?

Resposta: Não estamos sob o poder de ninguém, exceto do nosso desejo de receber não corrigido. Somente o nosso egoísmo corrompido está acima de nós.

Estamos tentando difundir nossos valores na sociedade, e não receber os valores deles para nós mesmos. Portanto, estamos empenhados em disseminar o conhecimento Cabalístico entre todas as nações do mundo.

Pergunta: Como podemos manter esta proporção corretamente?

Resposta: Somente continuando a praticar nosso método juntos é que começaremos a sentir como fazer isso.

Da 3^a parte da Lição Diária de Cabalá 23/11/23, Escritos do Baal HaSulam, “Um Discurso para a Conclusão do Zohar”

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“Deus fez isso para temê-Lo”. É assim porque não pode haver despertar de baixo e elevação de MAN sem temor (Introdução do Livro do Zohar, “Laila de Kalah [A Noite da Noiva]”, Item 129).

Nós somos criados pelo Criador no desejo de receber, de ser preenchido, de desfrutar. E só é possível nos fazer tremer diante do Criador por meio de influências negativas, de modo que sintamos que precisamos de algo sem o qual não podemos viver. E ntão despertamos para uma fusão com o Criador.

E sem temor não poderemos nos voltar a Ele. Nós fomos criados tão egoístas que, a princípio, apenas o temor pode nos guiar. E depois existem outras qualidades.

De KabTV, “Introdução do Livro do Zohar”, 12/11/23

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Pergunta: O artigo “A Noite da Noiva”, na “Introdução ao Livro do Zohar”, começa com o fato de que o Rabi Shimon estudou a Torá à noite, quando a noiva se une ao seu marido. Quem são o marido e a noiva? Sobre o que é isso?

Resposta: “A Noite da Noiva” é um estado pelo qual a humanidade passa antes de alcançar o Criador, quando o Criador ainda não revela os desejos das pessoas para despertar seus corações.

Em outras palavras, “noite” é um estado de ocultação, “noiva” é toda a humanidade, nossa alma, nossos desejos, e “marido” é o Criador.

Pergunta: Por que então não poderia ser escrito: “A humanidade se une ao Criador”? Por que especificamente “noiva” e “seu marido”?

Resposta: Acho que o Rabino Shimon decidiu expressar o que sentia desta forma. Além disso, ele expressou seus sentimentos desta forma porque sentiu a espiritualidade muito profundamente, e não porque viu uma imagem artística segundo a qual tudo o que a humanidade vivencia antes da revelação do Criador é chamado de “noite”, e a conexão da humanidade com o O Criador é chamada de “cerimônia de casamento”.

De KabTV, “Introdução ao Livro do Zohar”, 12/11/23

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Pergunta: Como ler O Livro do Zohar corretamente?

Resposta: Para começar, basta ler em um idioma que você entenda. Talvez a princípio este livro seja percebido por você como uma espécie de lenda ou algo parecido, mas, ainda assim, irá influenciá-lo e você mudará. Então aconselho a todos que leiam.

Pergunta: Preciso de alguma preparação preliminar antes de ler? É melhor ler sozinho ou em grupo?

Resposta: Não, é muito difícil ler em grupo. Basta ler sozinho por enquanto. Todos podem começar a ler O Livro do Zohar e mergulhar nele. Não leia todos os tipos de introduções, mas o próprio Livro do Zohar, os artigos “As Cartas do Rav Hamnuna Saba”, “A Visão do Rabino Hiya” e outros.

Da 3^a parte da Lição Diária de Cabalá 12/11/23, Escritos do Baal HaSulam, “O Shofar do Messias”

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No artigo “O Condutor de Burros”, um sábio chamado Elazar fala sobre os seis dias da criação do mundo: cada dia é uma revelação do poder especial do Criador.

O poder do Criador vem das três primeiras Sefirot superiores – Keter, Hochma e Binah, e então se desenvolve dentro de uma pessoa nas seis Sefirot inferiores – Hesed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod, e na Sefira final Malchut, que reúne todas as propriedades das seis Sefirot anteriores, e assim revela o Criador dentro de si.

Existem cinco níveis de desejos, que simbolizam os cinco dias da criação do mundo. O sexto dia é Yesod, uma ação coletiva que mistura todas as propriedades anteriores. O sétimo dia já é o preenchimento do Kli corrigido com luz; portanto, não é costume fazer trabalho no sábado, ou seja, correção.

De KabTV, “Prefácio ao Livro do Zohar”, 03/09/23

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Rabino Elazar e Rabino Aba se alegraram, choraram e disseram: “Vá, monte no burro e nós o cutucaremos atrás de você (Zohar para Todos, “O Condutor de Burros”).

Ou seja, os sábios reconheceram que a força que existe no burro (“burro” em hebraico é Homero, a matéria de toda a criação) é a morada do Criador. Por isso, passaram a tratar de forma diferenciada aquele que os conduz, os acompanha e os conduz até a meta.

Quando chegaram à casa do Rabino Yosi, filho do Rabino Shimon, filho de Lakunia, eles viram o Rabino Shimon lá e ficaram felizes. Rabino Shimon ficou feliz. Ele lhes disse: “Vocês devem ter passado por um caminho de milagres e grandes sinais, pois eu estava dormindo agora e vi você e Benayahu Ben Yehoyada enviando-lhes duas coroas através de um homem velho, para coroá-los. Deve ser que o Criador estava naquele caminho, pois vejo que seus rostos mudaram”. Rabino Yosi disse: “Você disse bem – que um sábio é preferível a um profeta”. O rabino Elazar veio e colocou a cabeça entre os joelhos de seu pai, o rabino Shimon, e contou-lhe a façanha.

Ou seja, eles não entenderam tudo completamente, mas agora que terminaram sua jornada, estão começando a revelar que, de fato, passaram por graus que nunca presumiram ou sabiam que passariam. Eles falam mais sobre isso no Livro do Zohar.

Isso significa que este é apenas o começo, o primeiro capítulo, e então todo o Livro do Zohar conta sobre o que eles encontraram lá, nestes graus.

Pergunta: É claro que há algum significado alegórico aqui. Porque é dito que Rabi Elazar, filho de Rabi Shimon, que escreveu O Zohar, veio e colocou a cabeça entre os joelhos de seu pai, o rabino Shimon, e contou-lhe a façanha, sobre o que havia acontecido com este condutor de burros. O que significa “veio, colocou a cabeça entre os joelhos do pai”?

Resposta: Colocou a cabeça entre os joelhos de seu pai significa que o Rabino Elazar se curvou diante da sabedoria de seu pai e, como aquele que o segue ao longo dos graus espirituais, pediu ajuda para ascender ao próximo grau.

De KabTV, “Introdução do Livro do Zohar”, 03/09/23

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Rabino Elazar e Rabino Aba desceram de seus burros e beijaram o condutor de burros. Eles disseram: “O que é toda essa sabedoria que você tem nas mãos enquanto conduz nossos burros? Quem é você?” Ele lhes disse: “Não perguntem quem eu sou, mas eu e vocês caminharemos e nos engajaremos na Torá, e cada um dirá palavras de sabedoria para iluminar o caminho” (Zohar para Todos, “O Condutor de Burros”) .

“Burro” (“Hamor” em hebraico) significa matéria (Homero). Os sábios curvaram-se diante do motorista e pediram-lhe que os conduzisse pelo caminho da realização do Criador.

Em outras palavras, você descobre uma força superior interior, que aparentemente o impulsiona e o conduz para frente, porque você ainda se associa ao seu burro.

De repente você percebe que essa força é gentil e faz o bem e só o leva às realizações mais elevadas.

De KabTV, “Introdução do Livro do Zohar”, 03/09/23

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Pergunta: Qual é a ideia principal do artigo “O Condutor de Burros”? Como você pode usar de forma prática o que está escrito ali para o seu desenvolvimento espiritual?

Resposta: Tente encontrar guias em sua vida que o guiem passo a passo, de grau em grau, para que você finalmente os sinta, reconheça-os e por si mesmo comece a pedir a revelação desses graus.

Em princípio, este artigo é uma instrução para aqueles que já estão em realização espiritual.

Mas lê-lo afeta uma pessoa que ainda não encontrou todas as propriedades e forças internas em si mesma e não pode operá-las. Afinal, ao lê-lo, ela evoca sobre si a iluminação da luz superior, que gradativamente lhe revela suas propriedades interiores e a aproxima da realização espiritual.

Portanto, mesmo sem entender nada deste texto, uma pessoa evoca algumas forças positivas que a mudam. Se ela já alcançou a realização, ela usa conscientemente essas forças.

De KabTV, “Introdução do Livro do Zohar”, 03/09/23

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No Livro do Zohar está escrito que um condutor de burros é uma ajuda para as almas, enviadas a elas do nível mais elevado para elevá-las de grau em grau. Isto é chamado de “Ibur” (impregnação, concepção). Ibur é a impregnação da alma de um justo.

Se quisermos seguir o caminho do Criador, talvez resistamos no início, e depois concordamos um pouco e investimos todas as nossas forças e capacidades para seguir em frente. No final, caímos sob a influência do Criador, que nos educa nos golpeando com uma vara, picando-nos com um “estímulo”, uma vara afiada, para que avancemos.

É assim que avançamos até começarmos a discernir que estamos lidando com uma grande força superior, que desta forma nos educa e nos conduz ao objetivo desejado.

De KabTV, “Introdução ao Livro do Zohar”, 03/09/23

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O artigo “O Condutor de Burros” no Livro do Zohar fala sobre um homem conduzindo burros.

Um condutor não é uma figura simples. Esta é uma força que impulsiona nossa besta, isto é, o homem, e causa nele certas propriedades, pensamentos, sentimentos e reações. Então, esse condutor é muito complicado.

“Burro” em hebraico é Homero, e Homero na Cabalá é nosso desejo de receber. É chamado de animal que desenvolvemos e impulsionamos. Em princípio, o condutor do burro é o próprio Criador.

De KabTV, “Introdução ao Livro do Zohar”, 03/09/23

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