“A Alegoria Das Quatro Velas: Paz, Fé, Amor E Esperança” (Times Of Israel)

Michael Laitman no Times of Israel: “A Alegoria Das Quatro Velas: Paz, Fé, Amor E Esperança

Quatro velas iluminam suavemente em uma sala. O primeiro sussurra: “Eu trago a paz, as pessoas não sabem como me proteger”, e se apaga. A segunda declara: “Eu sou a fé, as pessoas não precisam de mim” e apaga. A terceira lamenta: “Eu incorporo o amor, as pessoas não me apreciam”, antes de desaparecer.

De repente, entra uma criança pequena, assustada com a escuridão crescente, e começa a chorar. A quarta vela fala: “Não chore. Eu sou a esperança. Enquanto eu brilhar, você poderá reacender as outras velas através de mim”.

Enquanto a esperança persiste, a vida perdura. Ela orienta nosso caminho em direção ao crescimento. A esperança obriga as pessoas a atravessar vastos oceanos, procurar novas terras e fazer novas descobertas. Ela incorpora a essência dos sonhos e alimenta o espírito.

Mas como manter a esperança em meio à ausência de paz, fé e amor? Quando tudo parece perdido, nos rendemos à vida, à natureza ou a um poder superior, depositando neles total fé. Cada vela se apaga para permitir um momento crucial – pouco antes da escuridão completa – para agarrar o fio que nos liga à nossa fonte, ou seja, aquilo que nos liga à fonte das nossas vidas, a força de amor, de doação e conexão. Poderemos então continuar nossa jornada juntos com essa força.

A esperança serve como conexão entre a humanidade no reino físico e o mundo espiritual superior. Ela permanece eternamente iluminada, simbolizando a conexão eterna. Portanto, se a esperança desaparecer momentaneamente, é um sinal de que precisamos nos realinhar: reconhecer a harmonia, a felicidade e a paz que temos pela frente quando nos conectamos à força fonte de amor e doação das nossas vidas, e isto deve nos dar a força para avançar.