Está escrito no Zohar (Ki Tissa, Item 2): “Venha e veja: Foi estabelecido que não há bênção acima daquilo que é contado. E se você disser: ‘Como Israel foi contado?’ Ele tirou deles o resgate por suas almas, e eles estabeleceram que não calculariam até que todo o resgate fosse coletado e atingisse o número. Segue-se que no início Israel é abençoado ao receber o resgate. Depois, contam o resgate e abençoam Israel mais uma vez. Acontece que Israel foi abençoado no começo e no fim, e não houve praga neles. Ele pergunta: ‘Por que aparece uma praga por causa da contagem?’ Ele responde: ‘É porque não há bênção naquilo que é contado. E uma vez que a bênção partiu, a Sitra Achra [outro lado] está nele e pode causar danos’” . (Rabash , “O que é, ‘Não há bênção naquilo que é contado’, no Trabalho?”). 

Pergunta: O que o autor chama de bênção no início e no final, e como isso se relaciona com a estrutura da oração?

Resposta: Abençoamos o Criador por revelar gradualmente todos os nossos erros e deficiências e depois O agradecemos por corrigir esses erros. É assim que passamos por todos os nossos desejos e todas as correções.

Agradecemos ao Criador pelas deficiências que Ele inicialmente criou em nós e pelos passos que tomamos para corrigir essas deficiências. Assim seguimos em frente.

Quando abençoamos o Criador, nós O elevamos cada vez mais acima de nós mesmos e, assim, podemos invocar sobre nós mesmos uma luz ainda maior.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 29/10/23, Escritos do Rabash, “O que é, ‘Não há bênção naquilo que é contado’, no trabalho?”

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